Deputada Bruna Furlan destaca eficiência das Organizações Sociais de Saúde em audiência pública na Alesp

0 0
Read Time:2 Minute, 11 Second

Gestores públicos, representantes do terceiro setor e especialistas se reuniram na úlitma quinta-feira (5), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), para discutir o papel das Organizações Sociais de Saúde (OSS) na gestão da saúde pública do estado. A deputada estadual Bruna Furlan (PSDB), que preside a Comissão de Saúde da Casa, teve papel de destaque no debate, reforçando a importância do modelo para ampliar o atendimento à população e otimizar recursos públicos.

A deputada enfatizou a necessidade de manter o foco no controle social e na transparência, reconhecendo que o modelo permite ganhos significativos em eficiência no uso do orçamento público.

O encontro destacou que o modelo de gestão por OSS consome atualmente R$ 7 bilhões do orçamento estadual, equivalente a 20% dos recursos destinados à Saúde. O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Dimas Ramalho, elogiou os avanços proporcionados pelas OSS, mas alertou para a necessidade de ajustes que assegurem maior transparência e controle.

Reestruturação e regionalização

Durante a audiência, a secretária-executiva da Saúde, Priscilla Perdicaris, anunciou iniciativas do Governo para aprimorar o modelo, como a reestruturação dos contratos, maior controle técnico e critérios mais rigorosos na seleção de organizações. Priscilla destacou que a regionalização das metas é uma das estratégias para alinhar as necessidades locais ao orçamento disponível.

Parcerias fundamentais para os municípios

Representantes de entidades como o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems/SP) e o Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross) reforçaram a relevância das OSS, especialmente para municípios com recursos limitados. Carmem Silvia Guariente, do Cosems/SP, destacou que muitas cidades enfrentam dificuldades para monitorar e avaliar contratos de saúde.

Pietro Sidoti, do Ibross, afirmou que o modelo deve continuar evoluindo, mantendo flexibilidade, qualidade e comprometimento com o controle social.

Presenças marcantes

Além de Bruna Furlan, participaram da audiência os deputados Luiz Claudio Marcolino (PT) e Oseias de Madureira (PSD), ambos membros da Comissão de Saúde, e o procurador do Ministério Público de Contas, Thiago Pinheiro Lima. A sessão foi aberta pelo presidente da Alesp, André do Prado, que destacou a importância de modernizar o controle desse modelo de prestação de serviço.

Leia também: Pedágios da Rodovia Castello Branco terão redução de 28% com fim do contrato da CCR ViaOeste em 2025


Foto: Bruna Sampaio/Alesp

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Governador Tarcísio de Freitas sanciona lei que proíbe uso de celulares em escolas públicas e particulares de SP

1 0
Read Time:2 Minute, 23 Second

O governador Tarcísio de Freitas sancionou nesta quinta-feira (5) o projeto de lei (PL) que proíbe a utilização de aparelhos de celular por estudantes em escolas públicas e particulares do estado de São Paulo. O PL 293/2024 foi aprovado por unanimidade, por 42 deputados, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) durante sessão em novembro. As novas regras para o uso de dispositivos eletrônicos com acesso à internet em unidades escolares passam a valer a partir do ano letivo de 2025.

Com a sanção, São Paulo é o primeiro estado brasileiro a adotar medidas de uso mais consciente de dispositivos eletrônicos no ambiente escolar com objetivo de melhorar o aprendizado e a convivência entre estudantes, professores e instituições.

Para o secretário da Educação Renato Feder, o momento exige escuta e diálogo com a comunidade escolar e com a sociedade civil. “Vamos desenvolver um amplo trabalho de conscientização com objetivo de preparar nossos alunos para essa nova realidade, muito bem-vinda mas que exige adaptação”, afirma.

O texto de autoria da deputada Marina Helou é substitutivo ao de 2007 e amplia os tipos de aparelhos vetados nas escolas. Além de celular, não será permitido o uso de tablets, relógios inteligentes e outros dispositivos similares. Outra novidade do PL é a determinação das escolas e secretarias de educação (estadual e municipais) de estabelecer protocolos para o armazenamento durante o período escolar.

A utilização dos dispositivos será permitida para fins pedagógicos, no acesso a conteúdos digitais ou a ferramentas educacionais, e quando houver necessidade de auxílio tecnológico para alunos com deficiência. Os eletrônicos serão suspensos no intervalo entre as aulas, recreios e atividades extracurriculares.

Para a comunicação dos estudantes durante esse período, a orientação é de que as escolas estabeleçam canais acessíveis entre pais e/ou responsáveis e a instituição de ensino.

“A lei não significa a extinção da tecnologia da educação, sabemos que aliada a bons materiais didáticos e um corpo docente bem formado e informado, ela pode potencializar a aprendizagem, a partir do desenvolvimento de novas habilidades e ampliação do conhecimento”, conclui o secretário.

Rede estadual de São Paulo

Desde 2023, a Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc-SP) mantém regras para o uso de celular em salas de aulas da rede estadual de ensino. Os aparelhos são permitidos exclusivamente para fins pedagógicos. Estão restritos ainda o acesso a aplicativos e plataformas sem fins educativos em salas de aula por meio da rede de internet cabeada e Wi-Fi nas escolas.

Leia também: Prefeito Marcos Tonho inaugura novo colégio no bairro Colinas da Anhanguera, em Santana de Parnaíba


Fonte: Governo de SP – Foto: Rawpixel

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

STF começa a julgar recurso de Bolsonaro contra Alexandre de Moraes em inquérito

1 0
Read Time:1 Minute, 59 Second

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta sexta-feira (6) o recurso no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro pretende afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do inquérito do golpe.

O julgamento virtual do caso começou às 11h e já conta com quatro contrários ao pleito de Bolsonaro. A votação eletrônica ficará aberta até 13 de dezembro.

Até o momento, prevalece o voto do relator, do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Edson Fachin e Gilmar Mendes. Moraes está impedido de votar por ser alvo do pedido de afastamento.

No entendimento de Barroso, Alexandre de Moraes não configura como vítima nas investigações do golpe, como alega a defesa de Bolsonaro. 

“A simples alegação de que o ministro Alexandre de Moraes seria vítima dos delitos em apuração não conduz ao automático impedimento de sua excelência para a relatoria da causa, até mesmo porque os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de tentativa de golpe de Estado têm como sujeito passivo toda a coletividade, e não uma vítima individualizada”, justificou o relator.

A defesa do ex-presidente recorreu ao plenário da Corte para derrubar a decisão individual de Barroso, que, em fevereiro deste ano, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para que Moraes seja impedido de atuar no processo.

Após a decisão, os advogados recorreram ao plenário para reafirmar que Alexandre de Moraes figura como vítima nas investigações. Segundo a defesa, pelas regras do Código de Processo Penal (CPP), o juiz não pode atuar no processo em que ele próprio for parte o diretamente interessado.

No mês passado, Bolsonaro e mais 36 aliados foram indiciados pela Polícia Federal (PF) pela tentativa de golpe. De acordo com as investigações, Bolsonaro tinha conhecimento do plano para matar Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin. 

Leia também: Beto Piteri assumirá Prefeitura de Barueri com três novas UBSs prontas para atender a população


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Gabriela Biló/Arquivo/Folhapress

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Pablo Marçal afirma filiação ao União Brasil e mira candidatura presidencial em 2026

1 0
Read Time:1 Minute, 44 Second

O ex-coach Pablo Marçal, que disputou a prefeitura de São Paulo em 2024 pelo PRTB, afirmou em reuniões fechadas com aliados que sua filiação ao União Brasil está praticamente definida. Segundo Marçal, a estrutura nacional do partido será fundamental para viabilizar sua candidatura à Presidência da República em 2026.

A informação foi publicada pela coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, que revelou que as negociações entre Marçal e o União Brasil ocorrem desde abril. O empresário vê no partido uma plataforma mais robusta, já que o União é a segunda maior sigla de direita na Câmara dos Deputados, atrás apenas do PL.

Limitações do PRTB e estratégia no União Brasil

A candidatura de Marçal em 2024 foi prejudicada por sua associação ao PRTB, um partido com recursos limitados, ausência de tempo de TV e acusações de ligação de dirigentes com o PCC (Primeiro Comando da Capital). No União Brasil, Marçal vê a oportunidade de ocupar um espaço de protagonismo, já que o partido não possui líderes nacionais hegemônicos, ao contrário do PL, de Jair Bolsonaro, e do Republicanos, de Tarcísio de Freitas.

Por outro lado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), também se posiciona como possível candidato à Presidência em 2026, o que pode levar a negociações internas no partido.

Inelegibilidade e controvérsias

Apesar dos planos ambiciosos, a trajetória de Marçal ainda enfrenta obstáculos. Ele é alvo de um processo judicial que pode torná-lo inelegível, relacionado à divulgação de um laudo médico falso associando o ex-candidato Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de drogas, às vésperas do primeiro turno das eleições municipais.

A definição sobre a candidatura de Marçal, assim como seu papel no União Brasil, deve depender da resolução dessas questões judiciais e do desfecho das disputas internas no partido.

Leia também: Nova totalização altera lista de deputados estaduais eleitos e de suplentes da eleição de 2022


Foto: Reprodução/Instagram

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

MBL alcança meta de assinaturas e avança na criação de novo partido político no Brasil

1 0
Read Time:2 Minute, 6 Second

O Movimento Brasil Livre (MBL) anunciou que atingiu a meta de assinaturas necessárias para a criação de um novo partido, o Missão. De acordo com informações divulgadas pelo grupo, foram coletadas 809.357 fichas até o momento, superando o número exigido pela Justiça Eleitoral de 547.042.

O coordenador do MBL, Renan Santos, revelou que 200 mil dessas assinaturas já foram validadas em cartórios. As fichas, coletadas manualmente, são enviadas aos poucos para a conferência do órgão eleitoral.

A expectativa do movimento é conseguir registrar o partido até, no máximo, outubro de 2025, para que ele esteja formalmente constituído a tempo de disputar as eleições de 2026. Durante convenção realizada neste sábado (23) na zona leste de São Paulo, as lideranças do MBL reafirmaram a intenção de lançar uma candidatura própria à Presidência nas próximas eleições.

A convenção também destacou que o partido realizará prévias para definir seu candidato à Presidência. Entre os nomes mencionados para a disputa estão o ex-deputado estadual Arthur do Val (atualmente no União Brasil), conhecido como Mamãe Falei, e o empresário e comentarista Cristiano Beraldo, da Jovem Pan. Arthur do Val, que teve seu mandato cassado pela Assembleia Legislativa de São Paulo em 2022 após declarações polêmicas sobre refugiadas ucranianas, é um dos principais nomes do MBL.

Renan Santos, coordenador do movimento, afirmou que o grupo não aceitará pressões externas e que não apoiará nenhum outro candidato em 2026. “Não vai ter Milton Leite, União Brasil que nos fará desistir. Essa é uma decisão política”, declarou.

Ainda no evento, Renan Santos anunciou que o partido defenderá uma nova Constituição para o Brasil, criticando a antiga Constituição e as leis trabalhistas. “Não podemos viver sob a égide daquela gente velha do PMDB, da Arena”, disse ele.

O evento contou com a presença de cerca de 3.000 pessoas. Os ingressos para o encontro foram vendidos a partir de R$ 396, com uma opção VIP de R$ 1.197, que oferecia open bar. Durante os debates, os participantes foram incentivados a se inscrever na “Academia MBL” e adquirir os livros produzidos pelo movimento.

Leia também: Transição de governo de Santana de Parnaíba trabalha para implantação de bilhete único


*Com informações jornal Folha de S. Paulo. – Foto: Arquivo/Alesp

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

PF deve indiciar Bolsonaro, militares e ex-ministros por plano de golpe, diz jornal

1 0
Read Time:57 Second

A Polícia Federal deve indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado no Brasil após o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Segundo a CNN Brasil, além do ex-presidente, o ex-ministros como o general Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Defesa), além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, também devem aparecer no relatório final das investigações.

A expectativa é de que o relatório final das investigações seja enviado ainda hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda segundo reportagem da CNN, a PF já considerava ter elementos para o indiciamento do ex-presidente desde de junho.

O analista da CNN Caio Junqueira antecipou que a conclusão do relatório da PF deve acontecer nesta semana.

Leia também: Em 10 meses, SP supera número de empresas abertas em 2023 e alcança oitavo recorde do ano


Fonte: CNN Brasil – Foto: Valter Campanato/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

0 0
Read Time:1 Minute, 47 Second

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu neste sábado (16) que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda (18) e terça-feira (19), acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

Leia também: 89% querem comprar ou trocar de carro até 2025, aponta estudo da Webmotors


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Beth Santos/Pref. Rio de Janeiro

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Irmão de autor de atentado diz que ele se “deixou levar pelo ódio”

1 0
Read Time:2 Minute, 36 Second

Um dos cinco irmãos de Francisco Wanderley Luiz, homem que explodiu bombas perto do Supremo Tribunal Federal (STF) e morreu, disse que Francisco, conhecido como Tiü França, estava obcecado por política nos últimos anos, participou de acampamentos em rodovias contra a eleição de Lula e estava com comportamento irreconhecível. Ele concedeu entrevista à TV Brasil

“A pessoa com a cabeça fraca, se não está bem centrada, acaba se deixando levar pelo ódio”, disse em entrevista à equipe da TV Brasil, por telefone. 

Emocionado, o irmão contou que não mantinha contato com Francisco Wanderley, de 59 anos, nos últimos meses. Francisco, que era chaveiro, era uma pessoa tranquila, disse. Porém, após as últimas eleições presidenciais em 2022, só falava de política, o que dificultava o convívio. Essa situação se agravou no ano passado. 

O irmão disse ainda que estava com comportamento irreconhecível. 

Acampamentos e grupos extremistas

O irmão relatou que Francisco participou de acampamentos em estradas de Santa Catarina contrários à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, no pleito de 2022. 

Para ele, o chaveiro interagia com grupos extremistas na internet, o que o levaram ao “ódio”. 

Alexandre de Moraes 

O irmão não acredita que o homem tinha a intenção de matar o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O autor do atentado a bomba à sede do Supremo, segundo investigações, tinha como alvo Moraes, relator dos inquéritos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.

Perplexa

Ele afirmou que a família está perplexa com o ato e a morte de Francisco Wanderley. 

Investigação

O familiar disse também que ele vivia da renda de casas alugadas em Rio do Sul, cidade catarinense do Alto Vale do Itajaí onde morava e chegou a disputar as eleições municipais de 2020, concorrendo ao cargo de vereador pelo PL.

A Polícia Federal vai investigar como o homem obtinha o dinheiro necessário para se manter na capital federal e se agiu sozinho ou recebeu algum tipo de apoio para cometer um ato terrorista com o propósito de abolir o Estado de Direito por meio da ação violenta.

O chaveiro passou os últimos quatro meses vivendo em uma casa alugada em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, a cerca de 30 quilômetros da Praça dos Três Poderes, na área central de Brasília.

Além da casa, onde preparou ao menos parte dos artefatos explosivos, ele alugou um trailer que estava estacionado próximo à Praça dos Três Poderes, junto a outros veículos adaptados para permitir a venda de alimentos.

Leia também: Governo reduz imposto de medicamentos para tratar câncer de próstata


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Fabio R. Pozzebom/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

TRE-SP rejeita recursos e prefeito eleito de Jundiaí pode ficar sem posse se decisão não for revertida

0 0
Read Time:3 Minute, 26 Second

Gustavo Martinelli teve o registro indeferido por ter tido as contas rejeitadas quando era presidente da Câmara Municipal; se ele não conseguir reverter a decisão até o final do ano, quem toma posse na prefeitura é o presidente da Câmara.

Em sessão plenária nesta quinta (14), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) rejeitou (4X3) os embargos de declaração apresentados pelo candidato a prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli, contra a decisão do tribunal paulista que indeferiu o seu registro de candidatura. Caso não consiga reverter essa situação até 1º de janeiro, o candidato, que ficou em primeiro lugar no segundo turno, não poderá tomar posse — nesse caso, quem assume é o presidente da Câmara Municipal. 

Em primeiro grau, o candidato Gustavo Martinelli, da coligação “O Trabalho Vai Continuar” (União Brasil, Agir, Novo e PMB), teve o registro de candidatura impugnado pelo Ministério Público Eleitoral e pela candidata a vereadora Ana Amalia Bretas (Federação PSDB/Cidadania), por ter tido as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo quando foi presidente da Câmara Municipal de Jundiaí em 2018.

No entanto, a sentença de 30 de agosto, da 281ª Zona Eleitoral — Jundiai, rejeitou as impugnações e aprovou o registro do candidato por entender que não ficou comprovado dolo específico, de acordo com o que determina a Lei de Inelegibilidade.

O Ministério Público e a candidata recorreram ao TRE-SP e, em 24 de setembro, a Corte acolheu as impugnações e indeferiu o registro por votação unânime, acompanhando o voto do relator, juiz Claudio Langroiva, que considerou que o dolo específico ficou demonstrado nas condutas do candidato.

“O descumprimento de norma legal e constitucional se caracteriza como irregularidade insanável que, em evidência, constitui ato doloso de improbidade administrativa, não podendo ser confundido com uma mera impropriedade contábil. Desconsiderar este entendimento seria prestigiar o ato intencionalmente desviante, consubstanciado na intenção de assim livremente agir, com consciência da ilicitude do resultado pretendido”, fundamentou o relator.

Gustavo Martinelli opôs embargos de declaração, que começaram a ser julgados na sessão do dia 25 de outubro. Após o voto do relator, rejeitando os embargos, houve pedido de vista do juiz Rogério Cury. Na sessão do dia 5 de novembro, o magistrado também votou pela rejeição dos embargos, mas houve novo pedido de vista do juiz Regis de Castilho.

Na sessão do dia 8, o juiz Regis de Castilho abriu divergência, votando pelo acolhimento dos embargos com efeito modificativo, por considerar que não houve imputação de débito pelo Tribunal de Contas a Martinelli, o que está previsto no § 4º-A da Lei de Inelegibilidade: “A inelegibilidade prevista na alínea ‘g’ do inciso I do caput deste artigo não se aplica aos responsáveis que tenham tido suas contas julgadas irregulares sem imputação de débito (…)”.

Acompanharam a divergência a juíza Cláudia Bedotti e o desembargador Encinas Manfré. O desembargador federal Cotrim Guimarães votou com o relator, rejeitando os embargos, por entender que não é cabível efeito modificativo em embargos de declaração. Com a votação empatada em 3 a 3, o presidente do TRE-SP, desembargador Silmar Fernandes, pediu vista. O julgamento foi concluído nesta quinta, com o seu voto de desempate pela rejeição dos embargos.

“Em que pesem o esforço do embargante e a compreensão adotada pela douta divergência, não me parece que seja possível a modificação do acórdão pela via dos embargos de declaração. É certo que essa espécie recursal pode, eventualmente, ensejar a alteração da decisão embargada, mas a existência de vício de fundamentação é pressuposto indispensável para que isso ocorra e, no caso, ao contrário do alegado, não se verifica omissão, contradição ou obscuridade no acórdão proferido em 24/09/2024”, afirmou o presidente do TRE-SP em seu voto.

Leia também: Nova totalização altera lista de deputados estaduais eleitos e de suplentes da eleição de 2022


Fonte: TRE-SP – Foto: reprodução/Redes Sociais

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Nova totalização altera lista de deputados estaduais eleitos e de suplentes da eleição de 2022

1 0
Read Time:2 Minute, 27 Second

O  Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) retotalizou, nesta terça (12), os resultados das Eleições 2022 para o cargo de deputado estadual. Com a nova totalização e a alteração do quociente eleitoral, Camila Godoi da Silva Rodrigues (PSB) passou à condição de “eleita”. Já o atual deputado estadual Simão Pedro Chivetti (PT) perdeu a vaga, ficando na condição de 1º suplente.

A alteração das vagas ocorreu após o julgamento de Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes), que resultaram na cassação dos registros de candidaturas para o cargo de deputado estadual do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). As candidaturas tiveram os votos anulados por fraude à cota de gênero. Os dois partidos não tinham elegido nenhum representante para a Assembleia Legislativa paulista.

Em duas ações, a Corte Eleitoral paulista julgou procedentes pedidos feitos pela Procuradoria Regional Eleitoral para reconhecer a prática de abuso de poder político em decorrência de fraude à cota de gênero, decidindo pela cassação do Demonstrativo de Regularidade dos Atos Partidários do PTB (processo nº 0608591-98.2022.6.26.0000) e do Pros (processo nº 0608598-90.2022.6.26.0000) em relação a candidaturas a deputado estadual, bem como pela nulidade de todos os votos conferidos às legendas para o cargo nas eleições de 2022.

Na decisão sobre as candidaturas do PTB, o desembargador José Antonio Encinas Manfré, relator do processo, informou que “a fraude à política de isonomia de gênero na candidatura a cargos públicos eletivos, motivo do parágrafo 3º do artigo 10 da Lei 9.504/1997, configura abuso de poder político para efeito de investigação judicial eleitoral, em conformidade ao artigo 22 da Lei Complementar 64/1990”.

O magistrado ainda acrescentou que, ao promoverem candidaturas a cargos públicos eletivos, os partidos devem observar os preceitos legais. “Ao excederem limites mediante atos fraudulentos, agem com abuso passível da incidência desse diploma”, frisou.

No voto sobre as candidaturas do Pros, o juiz também assinalou que as agremiações partidárias devem respeitar as regras da disputa eleitoral, que buscam equalizar disparidades de oportunidade e representatividade entre os gêneros na política.

O resultado ainda será homologado pelo plenário do TRE-SP.

Como funciona a retotalização

Candidaturas indeferidas ou cassadas têm os votos considerados nulos pela Justiça Eleitoral. Eles são excluídos do cálculo para a distribuição das vagas, por isso é necessária uma nova totalização. Não se trata de uma recontagem, situação na qual os resultados apurados nas urnas são novamente contados, voto a voto. A retotalização não interfere na apuração das urnas, mas sim no total de votos válidos.

Leia também: PM localiza grande quantidade de drogas em imóvel abandonado em Cajamar


Fonte: TRE-SP

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %
1 3 4 5 6 7 71