Governo Lula propõe ampliação da isenção do Imposto de Renda, mas especialistas alertam para riscos fiscais

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Governo Federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está articulando a ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) para salários de até R$ 5 mil.

Segundo Ítalo Franca, chefe de políticas fiscais e estudos especiais do Santander, essa mudança pode impactar as contas públicas em até R$ 45 bilhões por ano. Em entrevista à CNN, Franca destacou que essa proposta, que foi uma promessa de campanha, gera novas incertezas no cenário fiscal do Brasil.

Atualmente, a isenção é aplicada a rendas de até dois salários mínimos, equivalentes a R$ 2.824 mensais. Em maio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que a faixa poderia ser ampliada para R$ 4 mil em 2025. Contudo, o especialista alertou que a compensação das medidas é um desafio crucial, e o impacto total poderia atingir R$ 100 bilhões caso a isenção fosse ainda mais abrangente. “Precisamos compensar as medidas, e esse é o principal risco”, afirmou Franca.

Haddad revelou que apresentou quatro cenários ao presidente para a reforma do IR, sem pressa para entrega do projeto. Uma das alternativas para compensar a isenção é a taxação de milionários, que poderia arrecadar cerca de R$ 40 bilhões com uma alíquota de 12% sobre a renda, conforme Franca.

O especialista também mencionou a complexidade da discussão, citando que a atual isenção sobre lucros e dividendos deve ser considerada em um contexto mais amplo. “Uma reforma fragmentada gera mais incertezas”, enfatizou.

A proposta de reforma no Imposto de Renda surge em meio a discussões mais amplas sobre a reforma tributária do consumo, aprovada pela Câmara dos Deputados em julho. No entanto, segundo Haddad, o envio dos projetos pode ser adiado para os próximos anos. A equipe econômica busca assegurar compensações adequadas para evitar impactos negativos na economia, especialmente em um ano eleitoral.

Leia mais: Morador de Osasco é o novo milionário da Nota Fiscal Paulista


Fonte: TV Cultura – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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Presidente Lula vota em São Bernardo do Campo e defende cuidado com a população

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Na manhã deste domingo (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou em São Bernardo do Campo, cidade que simboliza sua trajetória política. Após registrar seu voto, Lula fez declarações sobre a importância das eleições e o cuidado com a população.

O presidente enfatizou a necessidade de um processo eleitoral que seja benéfico para milhões de brasileiros, destacando que “a população não precisa ser governada, mas sim cuidada”. Em sua fala, Lula também reforçou a importância de uma votação consciente: “Não podemos permitir que o povo vote desinformado”, afirmou, ressaltando a relevância de eleitores terem pleno conhecimento das propostas dos candidatos.

Lula segue acompanhando o desenrolar das eleições em todo o país, reforçando seu compromisso com a democracia e o bem-estar do povo brasileiro.

Leia também: Eleições municipais: horário de Brasília será adotado pela primeira vez em todo o Brasil


Foto: Reprodução CNN Brasil

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Líder religioso e defensor dos direitos da população negra recebe homenagem na Alesp

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O líder religioso Taata Katuvanjesi (Walmir Damasceno) foi homenageado, na última quinta-feira (26), em um ato solene na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Neste ano, ele completa 50 anos de iniciação no Candomblé Congo-Angola e tem sido uma das vozes mais influentes na luta pelos direitos das populações de matriz africana no Brasil. A homenagem foi promovida pela deputada Mônica Seixas do Movimento Pretas (Psol).

“É uma figura muito importante para a articulação das comunidades negras. É um articulador religioso, mas também um intelectual que milita há muito tempo pela memória e pela ressignificação da contribuição dos povos em diáspora de África no Brasil. Ele é uma entidade da cultura Bantu e uma inspiração para a luta antirracista e para o orgulho negro. É uma inspiração para todos nós”, comentou a parlamentar.

Na mesma linha, Ana Laura Cardoso, integrante do Movimento Pretas, afirmou que a representatividade de Taata Katuvanjesi faz com que outras lideranças possam enxergar que é possível estar presente nos espaços acadêmicos, políticos e de importância na sociedade.

Por vídeo, a deputada Leci Brandão (PCdoB) destacou que o líder religioso é uma pessoa que está na luta pela preservação e pelo reconhecimento das culturas de matriz africana no nosso país. “Em defesa dos direitos humanos e da democracia, ele nunca se negou a defender as pessoas”, ressaltou.

Também por vídeo, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, parabenizou Taata Katuvanjesi pelos 50 anos de articulação nacional e internacional e completou: “é uma grande inspiração para todos nós. A homenagem da Assembleia Legislativa é justa e merecida”.

O ato solene ainda contou com a presença de lideranças religiosas, políticas e acadêmicas. Entre elas, o deputado federal Alfredinho (PT-SP), a vereadora paulistana Luana Alves (Psol), a vice-reitora da Unifesp, Lia Rita Azeredo Bittencourt, e Deivison Mendes Faustino (Tata Mwendexi).

50 anos de história

Taata Katuvanjesi é atualmente dirigente do Terreiro de Candomblé Nzo Tumbasi, localizado em Itapecerica da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, e também diretor do Instituto Latino-Americano de Tradições Afro Bantu (Ilabantu). O líder religioso é defensor da ‘reafricanização’ do candomblé, trabalhando pela revisão linguística e litúrgica visando a uma maior aproximação das raízes Congo-Angola. Taata Katuvanjesi também foi nomeado diretor para o Brasil e América Latina do Centro Internacional de Civilizações Bantu, com sede no Gabão.

Nascido em Barra do Rocha, Bahia, e filho de trabalhadores rurais, Taata Katuvanjesi tem sido reconhecido por universidades brasileiras pela trajetória de luta pelos direitos das populações de matriz africana no Brasil, com destaque à preservação da cultura e dos saberes Bantu. O homenageado também é formado em Jornalismo e Direito e doutor honoris causa pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Eu nasci nos porões da Fazenda Liberdade, na Bahia. Quando nasci, não andava. Tinha sequelas que a medicina tradicional classificava como poliomielite. Mas, a partir do meu processo de incorporação, eu encontrei a cura e foi aí que comecei a andar. E somente no candomblé eu encontrei a cura e me proporcionou estar aqui para celebrar os 50 anos”, afirmou Taata Katuvanjesi.

Leia também: “Dinheiro esquecido”: prazo para saques termina em 20 dias; saiba como resgatar


Fonte: Alesp – Foto: Rodrigo Costa/Alesp

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Alesp cria rotas de cicloturismo, incentiva competições e estimula mobilidade urbana

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A prática do ciclismo, além de benéfica para a saúde dos praticantes, pode ser adotada como esporte, alternativa de mobilidade urbana, lazer e até mesmo turismo por meio de cicloviagens.

Desde 2015, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo reconhece o dia 22 de setembro como “Dia Estadual do Ciclista”, em incentivo à prática e como símbolo da busca para melhorar o transporte e promover a saúde dos cidadãos.

O ciclismo atua ainda como grande aliado no combate à poluição nos centros urbanos quando é praticado para deslocamentos. E as pessoas têm optado pelas bikes pensando ainda em outros benefícios.

“Inserir o ciclismo no dia a dia pode ser difícil inicialmente, por conta do custo das bicicletas que giram em torno de R$ 1.200. Mas, quando colocamos na ponta do lápis, compensa muito, até mesmo para quem não gasta com gasolina e usa só transporte público, como era meu caso”, afirma o contador Rodrigo Rosa, que usa a bicicleta para ir ao trabalho há quatro anos.

Além da economia de dinheiro, Rosa revela que a bike economiza em outro importante recurso: o tempo. “Para fazer o trajeto até o trabalho, que antes eu levava uma hora e meia no horário de pico, de bicicleta levo em média trinta minutos”, descreve o ciclista.

Em apoio a ciclistas como Rosa, a Alesp instituiu a política de incentivo ao uso da bicicleta no Estado de São Paulo. A medida fomenta o desenvolvimento de ciclovias e a promoção de ações e projetos de caráter esportivo para melhorar a qualidade de vida e o deslocamento dos cidadãos.

Cicloturismo

Outra área que conta com o apoio do Parlamento Paulista é o cicloturismo, casamento entre o ciclismo de lazer e de estrada. Até hoje, a Alesp já instituiu 270 quilômetros de rotas no estado. Pela rota Costa Mata Atlântica, o ciclista percorre os municípios do Litoral Sul. A Márcia Prado, liga a capital à Baixada Santista, pela Serra do Mar. E pela rota Costa Oeste, o ciclista segue pelo Interior.

As rotas criadas pela Assembleia ligam 113 municípios e impulsionam atividades turísticas e a economia local. Os percursos abrangem áreas no litoral e no interior. “Eu pratico ciclismo de estrada todos os dias. De manhã faço academia, depois pego a bicicleta e rodo por volta de 60 quilômetros antes de trabalhar”, afirma o atleta amador e empresário, Renato Bernardin.

Parceria

A Federação Paulista de Ciclismo (FPC) é a mais antiga do Brasil, com 99 anos de história e 7 mil federados, sendo responsável por regulamentar atividades com o uso da bicicleta no Estado. A parceria da instituição com o Parlamento se dá por meio da Frente Parlamentar em Defesa da Mobilidade Cicloviária, que possibilita o diálogo em busca de melhorias e ações nas áreas de segurança e infraestrutura para o uso de bicicletas em todo o território estadual.

“O parlamento nos auxilia em diversas ações, não só em questões práticas mas também de reconhecimento, como por exemplo, a recente inclusão da Volta Ciclística do Grande ABC no Calendário Turístico do Estado”, aponta o presidente da FPC e ex-atleta profissional, Cláudio Facex, ressaltando a importância da Lei n° 17.781/2023 no reconhecimento do caráter cidadão, solidário e social da competição.

Desde passeios ciclísticos até competições de alto rendimento, a entidade regulamenta e promove eventos em todo o estado, atuando em todas as frentes e modais do ciclismo. “Nossa federação tem um papel social de fazer com que a bicicleta seja um veículo acessível. Nós temos um projeto de ?Ciclismo para todos?, que promove a prática tanto para esportes, lazer, mobilidade e até turismo, para que todas as pessoas tenham acesso a qualquer finalidade do ciclismo”, explica Facex.

“Mais do que um projeto, é uma ideia que deve ser incorporada pelas federações ao redor do mundo, reforçando a inclusão de não atletas e de pessoas com deficiência no ciclismo”, completa o presidente da Federação.

Pan-Americano

“A relevância do Brasil no cenário do ciclismo mundial tem aumentado, e a importância do Estado de São Paulo fica evidente”, comenta o presidente da FPC sobre o campeonato Pan-Americano de Ciclismo de Estrada, sediado no município de São José dos Campos, entre os dias 20 e 26 de maio. Organizado pela Federação, o campeonato contou com a participação de 44 nações.

A prova não teve ligação direta com os Jogos Olímpicos de Paris, porém, foi como um teste para as delegações identificarem seus melhores atletas para competirem em Olimpíadas, devido ao alto nível da competição sediada no estado.

Na ocasião, o Brasil conquistou cinco medalhas em todas as modalidades, sendo duas de ouro. No quadro geral o país ficou apenas atrás da Colômbia.

Um dos parlamentares a apoiar a iniciativa é o deputado Sebastião Santos (Republicanos), que coordena a Frente Parlamentar em Defesa da Mobilidade Cicloviária da Alesp. Ele foi um dos principais articuladores para viabilizar o Pan-Americano.

“A etapa do Pan-Americano de Ciclismo de Estrada realizada em São José dos Campos ficará na história por ser uma das principais provas com vaga diretamente aos Jogos Olímpicos de Paris. Fizemos todo o trabalho de articulação juntamente ao Governador Tarcísio de Freitas, com indicação dos recursos das nossas emendas, para que a realização do campeonato fosse concretizada, podendo atender os principais atletas das 34 nacionalidades internacional”, afirmou o parlamentar.

Bicicletário da Alesp

Para facilitar a vida dos ciclistas, principalmente os que frequentam o Parque Ibirapuera, vizinho da Alesp, o Palácio 9 de Julho disponibiliza um bicicletário aberto a toda a população. O espaço é equipado com ferramentas de manutenção, carregadores para patinetes elétricos, armários, vestiário, segurança, câmeras de vigilância e painel solar para geração de energia elétrica.

O bicicletário está localizado na rua Abílio Soares (portão A06), em frente à praça Túlio de Fontoura. O espaço tem capacidade para até 88 bicicletas e funciona de segunda a domingo, inclusive feriados, das 7h às 22h. O pernoite de bicicletas não é permitido.

Para utilizar o bicicletário da Alesp, os visitantes têm que fazer um cadastro prévio no local e apresentar um documento de identificação com foto. As bicicletas devem contar com corrente/cadeado.

Leia também: Ipec: em setembro, 35% avaliam a administração de Lula como ótima, enquanto 34% acham ruim


Fonte/Fotos: Divulgação/Alesp

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Deputada defende leis mais claras para inibir violência política de gênero

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A deputada estadual Ana Perugini, vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres da Assembleia Legislativa, participou, na manhã de terça-feira (17), do seminário ILP+MPSP: Violência Política de Gênero, promovido pelo ILP (Instituto do Legislativo Paulista) em parceria com o Ministério Público.

O seminário contou também a com a participação de Vanessa Therezinha Souza de Almeida, promotora de justiça e coordenadora do Núcleo de Gênero MP paulista, Vivian Corrêa de Castro Pompermayer Ayres, 1ª promotora de justiça de São Manuel, e Carlos Eduardo Pozzi, 4º promotor de Justiça de Tatuí.

As falas dos participantes trouxeram à tona conflitos ainda vividos pelas mulheres nos cargos de mandato, sobretudo no Poder Legislativo, e técnicas de ataque ao direito político das mulheres com base na descredibilização do gênero feminino. Os palestrantes expuseram dados que reforçam a ainda frágil participação feminina na política.

A deputada Ana Perugini jogou luz ao fato de que as mulheres ainda enfrentam dilemas machistas em seus lares, o que cerceia a evolução feminina na classe política.

Como exemplo, lembrou seu tempo de vereadora, entre 2005 e 2006, quando dividia os afazeres de casa e o cuidado com as filhas com o mandato no legislativo municipal.

“Esse tema vem à baila no momento em que recebemos relatos, aqui no gabinete na Alesp, sobre violência política. Um dos casos aconteceu no Legislativo de Santa Bárbara d’Oeste , onde uma vereadora teve retirado o seu direito de falar sem nenhuma premissa, e ainda teve que lidar com comentários de seus colegas parlamentares menosprezando a sua condição de gênero”, destacou a parlamentar.

Para a deputada, há necessidade de criação de leis mais claras para inibir esse tipo de violência. “Estamos pensando em um código dos direitos da mulher e dos direitos reprodutivos. Olhando para trás, é muito recente a nossa situação de colocação ao lado de crianças, como incapazes de ocupar espaços historicamente masculinos. Até a década de 70, por exemplo, não podíamos nem ter cartão de crédito. Ainda que nós estudemos mais, tenhamos mais prática e a experiência, ainda somos alvo do julgamento vigente na sociedade sobre onde é o nosso lugar”, complementou a deputada.

Por fim, a deputada reforçou que dois de seus projetos na atual legislatura compõem uma lista de reforços à busca pela igualdade feminina.

Um deles foi sancionado em abril pelo governador. Trata-se da Lei da Paternidade Responsável, que obriga os cartórios de registro civil a notificarem a Defensoria Pública os registros de crianças recém nascidas sem a identificação do pai.

Outro projeto, ainda em fase de tramitação nas comissões da Alesp, prevê a inclusão do trabalho de cuidado, majoritariamente realizado por mulheres, na contabilização do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

“Precisamos saber o preço desse trabalho não remunerado que a sociedade justifica como feito por amor, mas que na verdade é uma forma de nos aprisionar”, disse a deputada.

Atualmente, a deputada Ana Perugini estuda também a questão da mulher no âmbito da pesquisa acadêmica, buscando alternativas para garantir o direito à manutenção da bolsa de pesquisa para mulheres que venham a engravidar durante o processo de pesquisa.

Representatividade

O promotor Carlos Eduardo Pozzi destacou que os índices de candidatura para os cargos eletivos deste ano (prefeituras e vereanças) ainda exprimem uma ampla desigualdade. “Apenas 34% das candidaturas são de mulheres, enquanto 64% são masculinas”, afirmou, amparado por dados do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Pozzi reforçou também que as mulheres, embora constituam 51% da população brasileira, representam apenas 18% dos servidores lotados em cargos públicos.

Na Alesp, embora representem apenas 25 dos 94 mandatos, as mulheres foram autoras de 150 projetos no ano de 2023, ante 120 propostos por deputados homens.

“Devemos lembrar que a violência política e de gênero é constituída por agressões físicas, psicológicas, morais e similares, com intuito de cercear o direito político das mulheres, ainda que ocupem cargos na política”, pontuou Pozzi.

Leia também: Mãe e filha condenadas por homicídio violam ‘saidinha’ e são presas em Osasco


Fonte: Alesp – Foto: Divulgação/Alesp

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Ipec: em setembro, 35% avaliam a administração de Lula como ótima, enquanto 34% acham ruim

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35% dos brasileiros ouvidos pela pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) avaliam a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como positiva.

Por outro lado, os dados divulgados nesta quinta-feira (12) apontam que o governo é considerado ruim ou péssimo por 34%. Enquanto 28% acham regular e 2% não sabem ou preferem não opinar.

Realizado entre os dias 5 e 9 de setembro com a participação de 2 mil brasileiros e brasileiras com 16 anos ou mais, o levantamento revela que a avaliação ótima/boa da gestão do é mais acentuada entre:

  • quem declara ter votado em Lula em 2022 (67%);
  • quem tem renda familiar de até um salário mínimo (50%);
  • os menos escolarizados (48%);
  • moradores da região Nordeste (47%).

Já a avaliação ruim/péssima é mais expressiva entre:

  • quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (66%);
  • brasileiros com renda mensal familiar superior a cinco salários mínimos (52%);
  • moradores da região Sul (43%);
  • quem tem o ensino superior (42%);
  • evangélicos (42%);
  • quem se autodeclara branco (41%).

A forma como Lula governa o país no momento é aprovada por 49% da população e desaprovada por 45%. Entre a parcela que não sabe ou não respondeu, o índice se manteve em 6%.

Em setembro, 45% depositam confiança no petista, enquanto 52% afirmam não confiar nele. A proporção dos que preferem não opinar sobre o tema totaliza 3%. Em todas, a margem de erro é de dois pontos percentuais.

Leia também: Espaço Motoboy de Barueri se torna referência para candidatos da região


Fonte: TV Cultura – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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MP denuncia 7 por rachadinha no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro

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A 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), ofereceu denúncia, no dia 5 deste mês, contra sete pessoas, entre elas funcionários e ex-funcionários da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A acusação envolve um esquema de corrupção, conhecido como “rachadinha”, no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PL), entre os anos de 2005 e 2021.

Segundo o Ministério Público do Rio, Jorge Luiz Fernandes, que exercia o cargo de chefe de gabinete do vereador, com apoio de outros seis denunciados, teria criado a “rachadinha”, prática na qual parte dos salários dos assessores é desviada para o líder do esquema.

De acordo com a investigação do procedimento investigatório criminal (PIC), o grupo era composto por Juciara da Conceição Raimundo da Cunha, Alexander Florindo Baptista Junior, Thiago Medeiros da Silva, José Francisco dos Santos, Andrea Cristina da Cruz Martins e Regina Célia Sobral Fernandes, além de Jorge Fernandes. Todos os envolvidos foram nomeados para cargos de assessoria no gabinete de Carlos Bolsonaro durante o período investigado.

O MPRJ informou que o denunciado Jorge Fernandes, utilizando sua influência e proximidade com a “família Bolsonaro”, conseguiu a nomeação dos demais acusados, que repassavam parte de seus vencimentos a ele. O esquema teria resultado em um desvio de pelo menos R$ 1,7 milhão. A denúncia destaca que Jorge Fernandes era o líder do grupo e que utilizava uma conta bancária específica para gerenciar os valores desviados. O caso segue agora para apreciação na 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, onde os acusados serão ouvidos para apresentar defesa.

Vereador não foi acusado

A 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada da Capital concluiu que não há indícios suficientes para sustentar a acusação de prática criminosa contra o vereador Carlos Bolsonaro no suposto esquema de “rachadinha” em seu gabinete. De acordo com o documento, a decisão de arquivar o procedimento investigatório criminal, neste caso, foi baseada na falta de provas que indicassem movimentações financeiras irregulares para as contas do parlamentar ou pagamentos relacionados.

No pedido de arquivamento, a Promotoria de Justiça esclareceu que a atuação criminal só é possível quando a conduta se enquadra em uma infração penal prevista na legislação especial ou no Código Penal. “Embora existam indícios de que os assessores não cumpriam corretamente a jornada de trabalho, sem a devida prestação de serviços, não foi possível identificar nenhum indício de crime, apenas uma infração administrativa, o que torna os fatos atípicos do ponto de vista penal.”

Leia também: Mansão do ex-jogador Cafu vai a leilão por dívidas milionárias no dia 16


Fonte: Agência Brasil – Foto: Arquivo/Palácio do Planalto

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Audiência pública na Alesp debate sobre doenças raras e possibilidades de acesso a tratamentos

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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, nesta terça-feira (27), uma audiência pública para debater doenças raras. A reunião da Comissão de Saúde, presidida pela deputada Bruna Furlan (PSDB), reuniu especialistas para discutir os desafios no diagnóstico e tratamento de doenças raras através do sistema público de Saúde.

No Brasil, são consideradas doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil.

A alta taxa de mortalidade entre crianças com enfermidades pouco conhecidas também foi abordada. “Não é mais aceitável que, com tantas tecnologias de diagnósticos, com tanto entendimento sobre tratamento, que o paciente morra antes dos 5 anos de idade e sem diagnóstico”, pontuou Antoine Daher, presidente da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras.

De acordo com Daher, o diagnóstico rápido é essencial para retardar sequelas e é também uma forma de otimizar recursos públicos destinados à Saúde.

Teste do pezinho

A importância da realização do exame de triagem neonatal, conhecido como “teste do pezinho”, foi enfatizada durante a reunião. A análise de gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido possibilita o diagnóstico de doenças genéticas, metabólicas, imunológicas e infecciosas.

A coleta, que deve ocorrer após 48 horas do nascimento até o 5° dia de vida do bebê, é assegurada em todo o Estado pela Lei nº 10.889, de 20 de setembro de 2001. Apesar disso, a proposição que amplia a detecção de doenças raras por meio do teste, é a Lei Federal nº 14.154, de 26 de meio de 2021.

A deputada Bruna Furlan reuniu especialistas para discutir os desafios no diagnóstico e tratamento de doenças raras. – Foto: Carol Jacob/Alesp

No entanto, de acordo com a coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal do Estado de São Paulo, Carmela Maggiuzzo Grindler, o Poder Público deve ofertar para todos, de forma gratuita, o exame completo. “Nós temos a capacidade técnica-operacional de fazer o diagnóstico precoce e incluir o paciente na lista dos serviços de atenção especializada”, considerou.

1º hospital do mundo

A deputada Maria Lucia Amary (PSDB) tratou sobre as movimentações para viabilizar a construção do primeiro Hospital de Doenças Raras do mundo. “A última conquista que tivemos foi a área para a construção do primeiro hospital de doenças raras, na Vila Mariana”, disse ela.

A parlamentar explicou que existe uma integração entre os governos federal, estadual e municipal junto à Organização Casa Hunter e outras instituições para o desenvolvimento do projeto.

Ao final do evento, pessoas com doenças consideradas raras puderam explanar necessidades e tirar dúvidas.

O deputado Luís Claudio Marcolino (PT) também esteve presente.

Leia também: Dupla é presa com mais de 600 kg de maconha em Carapicuíba


Fonte: Alesp – Foto: Carol Jacob/Alesp

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Beto Piteri e o Governador Tarcísio de Freitas participam da inauguração da 2ª fase do maior campus de data center da América Latina

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O governador Tarcísio de Freitas e Beto Piteri, vice-prefeito de Barueri, estiveram presentes na inauguração da 2ª fase do maior campus de data center da América Latina.

O Governador Tarcísio salientou as oportunidades que a tecnologia e a economia baseada em gerenciamento de dados trazem para o estado durante a inauguração da segunda fase do Tamboré, o maior campus de data centers da América Latina, em Barueri. O estado já atraiu R$ 50 bilhões em investimentos privados para expansão ou instalação de novos data centers.

“Além de movimentarmos 6 mil postos de trabalho na construção civil durante esta fase, teremos depois a mão de obra que vai trabalhar na gestão de dados. Estamos falando de quem vai trabalhar em programação, energia, computação em nuvem e inteligência artificial”, afirmou o governador. “No passado, a riqueza das nações estava nos metais, no ouro, na cana-de-açúcar, na indústria e serviços. Hoje, a riqueza está nos dados, na economia do conhecimento”, acrescentou Tarcísio.

O vice-prefeito Beto Piteri destacou que “Barueri é uma cidade que acolhe as empresas, as indústrias, os empresários, o que faz da cidade de Barueri uma das mais importantes do estado de São Paulo e do Brasil”, disse.

“A gente fica muito feliz quando recebemos o Governador Tarcísio de Freitas aqui, que é um gestor atuante, um governador que está atento a tudo o que acontece em nosso estado. A cidade de Barueri tem a honra de contar com o seu governo e com a sua presença”, completou Beto Piteri.

A inauguração desta fase do Campus Tamboré contou ainda com a presença do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jorge Lima, e executivos da empresa responsável, a Scala Data Centers. O investimento comprometido nesta etapa do empreendimento foi R$ 6,2 bilhões.

O Tamboré contará com 17 edifícios de data centers e três subestações com capacidade de 600MW de energia, o que posicionará o campus entre os top 10 do mundo. A Scala tem atualmente outros seis data centers no estado de São Paulo.

Leia também: Moraes usou TSE de maneira extra-oficial para investigar bolsonaristas, diz jornal


Foto: Francisco Cepeda/Governo do Estado de SP

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Moraes usou TSE de maneira extra-oficial para investigar bolsonaristas, diz jornal

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De acordo com matéria da Folha de S.Paulo publicada nesta terça-feira (13), o gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teria ordenado, de forma extra-oficial, a produção de relatórios que embasassem as determinações do próprio ministro na corte.

A reportagem afirma que teve acesso a mais de seis gigabytes de mensagens e arquivos de Whatsapp compartilhados entre Moraes e seus assessores. No material, o juiz instrutor Airton Vieira, membro da equipe do ministro, teria pedido de maneira informal a funcionários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relatórios sobre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a matéria, as informações eram encaminhadas ao “inquérito das fake news” no STF.

Os arquivos obtidos pela Folha abrangem o período de agosto de 2022 a maio de 2023. O jornal afirma que obteve o conteúdo de um telefone que continha as mensagens, sem uso de hackers ou interceptações irregulares.

A reportagem destaca pedidos de monitoramento de Moraes sobre publicações do jornalista Rodrigo Constantino. Em um deles, em dezembro de 2022, Constantino se tornou alvo por causa de postagens atacando o processo eleitoral vencido pelo presidente Lula (PT), ministros do STF e incitando militares contra o resultado da eleição presidencial.

As informações obtidas pelos relatórios feitos por Eduardo Tagliaferro, então chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, baseiam decisões sigilosas de Moraes tomadas dentro do inquérito das fake news.

As determinações foram a quebra de sigilo bancário, cancelamento de passaportes, bloqueio de perfis em redes sociais e intimações para oitivas na Polícia Federal de Constantino e do apresentador Paulo Figueiredo.

O que diz o gabinete de Moraes?

Em nota, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes afirmou que “nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à Democracia e às Instituições”.

“Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais. Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria Geral da República. Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República”, completa o comunicado.


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/TSE

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