São Paulo decreta emergência em saúde pública por causa da dengue

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A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo decretou, nesta quarta-feira (19), a situação de emergência em saúde pública no estado devido à persistência e agravamento da epidemia por dengue. O anúncio foi feito no Instituto Butantan pelo secretário Eleuses Paiva.

A principal justificativa para a mudança de patamar está no reconhecimento da alta incidência da doença no estado – 300 casos para cada 100 mil habitantes –, atingindo 225 municípios. Sessenta destes já instituíram decretos municipais de emergência em razão da doença. Dados estaduais confirmam 124 mil casos da doença este ano, com 113 óbitos, segundo o painel do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies), estadual. Ainda estão em investigação 233 óbitos. 

De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, já foram registradas no país 131 mortes pela doença. No ano passado, a dengue causou a morte de 6.216 pessoas no Brasil, das quais 2.174 no estado de São Paulo. Normalmente, o período de maior incidência da doença ocorre entre abril e junho, como ocorreu no ano passado.

O diretor do Butantan, Ésper Kallas, acompanha o desenvolvimento da vacina de dose única contra a dengue desde os seus estágios iniciais, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O imunizante está em fase final de aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda não foram divulgados planos ou prazos para produção e disponibilização em massa. Tanto Kallas quanto Paiva têm assento no Centro de Operações de Emergências para as Arboviroses (COE), colegiado que recomendou o decreto.

Medidas de apoio

Na reunião do COE foram anunciadas medidas de reforço para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, e para o atendimento aos pacientes. Está previsto aumento de 20% no que a Secretaria de Saúde chama de Teto MAC (Média e Alta Complexidade), ou seja, um pagamento maior para custear o atendimento de pacientes graves da doença em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

A pasta também liberará mais R$ 3 milhões em equipamentos de nebulização para combater o vetor (mosquito) e um valor ainda não informado de medicamentos e itens de saúde, como sais de reidratação oral e soro fisiológico, que serão repassados a municípios onde o abastecimento dos insumos esteja prejudicado.

A área de Comunicação anunciou reforço nas campanhas de conscientização, como o portal Dengue 100 Dúvidas e a campanha multimídia São Paulo: Somos Todos Contra O Mosquito da Dengue, como meios de manter a população em alerta para a importância de vigiar o aparecimento de criadouros.

Febre amarela em alta

O estado de São Paulo também atualizou números da febre amarela, que se mantêm altos entre as pessoas não vacinadas e que estiveram em áreas rurais. São 15 casos e 9 mortes este ano, no estado.

Leia também: Em Santana de Parnaíba, violência contra a mulher não tem desculpa, tem cadeia


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Pixabay

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Governo de São Paulo convoca população para a imunização contra febre amarela

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O Governo de São Paulo convoca toda a população do Estado para a imunização contra febre amarela após confirmar doze casos, tendo oito evoluído para óbito, todos com histórico de não vacinação. A imunização é a medida mais eficaz de proteção contra a doença.

Desde o ano passado, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou 30 casos em primatas nas regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos e Osasco.

“É importante que toda a população que nunca se vacinou contra a febre amarela o faça neste momento. A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde nos 645 municípios do estado. A febre amarela é uma doença imunoprevenível, ou seja, há vacina para nos proteger”, afirma Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde.

Aqueles que ainda não fizeram a imunização contra febre amarela, que não possuem a carteira de vacinação ou têm dúvidas se foram vacinados, devem buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. A pessoa apresenta os sintomas iniciais da febre amarela de 3 a 6 dias após ter sido infectada.

O vírus da febre amarela apresenta um ciclo silvestre no qual os principais vetores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata quando não vacinado. Os primatas também atuam como hospedeiros amplificadores do vírus que, nesse ciclo, são considerados hospedeiros acidentais.

Recomendação da imunização contra febre amarela

O Ministério da Saúde (MS) atualizou em 2020 a recomendação de imunização contra febre amarela da seguinte forma:

  • Para crianças menores de 5 anos de idade são duas doses, a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.
  • Para crianças a partir dos 5 anos, a vacina é dose única.

Caso a pessoa tenha recebido apenas uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade, deverá receber uma dose adicional, independentemente da idade em que o indivíduo procure o serviço de vacinação.

A imunização contra febre amarela faz parte do calendário de vacinação e está disponível em todas as UBS do Estado. Além da imunização, é fundamental adotar medidas de proteção individual, como:

  • Uso de calças e camisas de manga longa;
  • Sapatos fechados;
  • Aplicação de repelente nas áreas expostas do corpo;
  • Uso de mosquiteiro nos berços e carrinhos de crianças menores de 6 meses de idade.

Doses da vacina

Neste ano, o estado recebeu 600 mil doses de doses para a vacinação de rotina e mais 1,3 milhão de doses para a intensificação da imunização contra febre amarela por parte do MS. Em janeiro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) solicitou 6 milhões de doses da vacina contra a doença ao órgão federal para distribuição aos 645 municípios para atender à população não vacinada do estado.

Os sintomas iniciais da febre amarela são:

  • Início súbito de febre;
  • Calafrios;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Dores musculares;
  • Dores no corpo em geral;
  • Náuseas e vômitos;
  • Fadiga;
  • Fraqueza.

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Fonte: Governo de SP – Foto: Paulo Pinto/Ag. Brasil

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Volta às aulas: especialistas reforçam importância da vacinação

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No retorno dos estudantes às salas de aula é importante que os responsáveis confiram se a carteira de vacinação está em dia. “Toda vez que você tiver um grupo grande de crianças ou de adolescentes convivendo, tem um aumento de risco de transmissão de doenças. Então, é por isso que vacinar significa se proteger daquela doença e também proteger a coletividade”, explica a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Balallai.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 16 vacinas para crianças e adolescentes que protegem contra mais de 20 doenças, além das vacinas contra dengue, que é aplicada em regiões do país com maior risco de contágio, contra a influenza, que tem campanha anual, e de alguns imunizantes especiais para públicos específicos. Algumas delas têm esquema de duas ou três doses, outras exigem dose de reforço algum tempo depois do esquema inicial para que a proteção permaneça alta. Ou seja: a proteção efetiva depende de muitas idas ao posto de saúde e não apenas para os bebês.

Para a imunologista e gerente médica de vacinas da farmacêutica GSK,  Ana Medina, isso mostra como o calendário vacinal do Brasil é robusto, mas pode confundir os responsáveis. Por isso, momentos de preparação para novos ciclos, como a volta às aulas, são uma boa oportunidade de conferir a carteira de vacinação.

“A gente fica num período de férias, naquele ambiente mais familiar, com possibilidade menor de contágio e depois passa para aquele ambiente escolar que, por mais seguro que seja, tem aglomeração, muitas vezes é uma sala fechada, com ar condicionado e tudo isso favorece transmissão de doenças infecciosas de uma forma geral. E a gente tem ainda o compartilhamento de objetos: a criança pequena pega o brinquedo, coloca na boca, outra criança pega e coloca na boca também, um adolescente empresta um batom, um copo. E eles voltam com aquela saudade né? Então querem abraçar, beijar”, alerta a especialista.

A diretora da SBIm, Isabella Ballalai, destaca algumas doenças infeciosas que podem ter desfechos graves em crianças, mas são preveníveis por vacinas: “30% dos infectados por meningite pneumocócica morrem e 20% dos que tem meningite meningocócica morrem. E dos que sobrevivem, um em cada cinco vai ter sequela grave como amputação dos membros, entre outras, para o resto da vida”. Essas doenças são causadas por bactérias do tipo pneumococo e meningococo, mas o SUS oferece as vacinas Pneumo-10, Meningo C e Meningo ACWY que protegem contra os sorotipos mais prevalentes.

Ela também cita a coqueluche, infecção respiratória causada por bactéria, que atinge principalmente os bebês e têm causado surtos em diversos locais. Em 2024, o Brasil registrou mais de 6.700 casos da doença, 31 vezes mais do que em 2023, e 28 mortes. A vacina Penta, aplicada nas crianças, protege contra a coqueluche e também contra difteria, tétano, hepatite B e infecções por Haemophilus influenzae B, mas é essencial que as mulheres grávidas recebam o imunizante dTpa em todas as gestações, para que o bebê já nasça com anticorpos.

Isabela lembra a covid-19: “A pandemia está numa situação muitíssimo melhor, mas a gente ainda tem muitos casos e muitas mortes. E o segundo grupo que mais morre de covid-19 no Brasil é de crianças menores de 1 ano que não estão vacinadas”. Desde o ano passado, a vacina contra a covid-19 faz parte do calendário básico do SUS e todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos devem receber duas ou três doses, dependendo do imunizante. Mas, de acordo com o painel de cobertura vacinal do Ministério da Saúde, só 32,4% do público-alvo de até 4 anos tomaram pelo menos duas doses.

A diretora da SBIm também ressalta que a vacinação de crianças e adolescentes ajuda a prevenir o adoecimento da população em geral, porque eles são grandes vetores de agentes infecciosos:  “A literatura mostra que a primeira onda de casos de influenza na sazonalidade ocorre entre as crianças. Então, no ambiente coletivo como a escola, os surtos são mais do que comuns: essas crianças se infectam, adoecem e transmitem a influenza“. É também por essa razão que as crianças de seis meses até menores de 6 anos devem ser imunizadas nas campanhas anuais. Crianças e adolescente também são os maiores transmissores de pneumococos e meningococos.

Para que essa cadeia de transmissão seja interrompida, ela recomenda que estudantes com sintomas como febre, tosse e coriza fiquem em casa enquanto estiverem doentes e pelo menos mais 24 horas, depois que os sintomas cessarem. Outra medida essencial é a vacinação dos profissionais das escolas, para que eles não se contaminem e não transmitam doenças aos alunos.

A imunologista Ana Medina complementa que as escolas precisam ser aliadas da vacinação, promovendo educação em saúde, mas ressalta: “Tem que buscar fontes corretas de informação. A gente tem o site do Ministério da Saúde, com uma série de informações adequadas sobre atualização de carteira de vacinação, tem o site da Sociedade Brasileira de Imunizações, que inclusive tem uma parte voltada para o público leigo falando sobre as diferentes doenças. Educação com fontes confiáveis: esse é o primeiro ponto.”

Ela também reforça que os responsáveis não devem ter medo de vacinar seus filhos, porque todos os imunizantes autorizados para uso na rede pública ou privada passam por rigorosos testes de segurança: “E os estudos de segurança nunca param. Depois que a vacina é lançada no mercado, a gente tem o que chama de estudo de fase 4, que são os estudos de farmacovigilância. Essa segurança é acompanhada ao longo da utilização da vacina. E quando você olha todos os estudos, as principais reações adversas geralmente são locais, aquela dor no local da aplicação, um inchaço, um avermelhamento. Isso é esperado de boa parte das vacinas, mas são reações aceitáveis, especialmente quando a gente compara com a gravidade das doenças que elas previnem.”

Leia mais: Prefeito de Santana de Parnaíba reduz próprio salário em 20% e corta 5% dos secretários


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Tomaz Silva/Ag. Brasil

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 Jandira promove Primeiro Simpósio de Hanseníase para ampliar acesso a informações sobre diagnóstico e tratamento

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A Secretaria Municipal de Saúde de Jandira realizou, nesta quinta-feira (30), o primeiro Simpósio sobre Hanseníase, um evento inovador com o objetivo de promover o acesso à informação sobre a doença, incluindo seus sintomas, causas, diagnóstico e formas de tratamento. O evento aconteceu no auditório do Paço Municipal, reunindo profissionais de saúde, autoridades e a comunidade para debater e esclarecer pontos essenciais sobre a hanseníase, uma doença de pele crônica e ainda cercada de estigma.

Durante o simpósio, especialistas abordaram a importância do diagnóstico precoce, que é fundamental para evitar sequelas irreversíveis. Entre os sintomas mais comuns, destacam-se manchas na pele, perda de sensibilidade e lesões nervosas. A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele, os nervos periféricos e as vias respiratórias superiores.

O diagnóstico da doença é clínico, sendo confirmado por meio de exames laboratoriais específicos. A Secretaria de Saúde ressaltou também a eficácia do tratamento, que é gratuito e disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O evento, que contou com palestras e debates, também teve a presença de profissionais de saúde para esclarecer dúvidas e orientar os participantes sobre como se prevenir e buscar atendimento médico em caso de suspeita de hanseníase. A Prefeitura de Jandira reforçou seu compromisso com a promoção da saúde pública e a luta contra o preconceito relacionado à doença.

Com este simpósio, a Secretaria Municipal de Saúde de Jandira espera desmistificar a hanseníase e incentivar a população a buscar o diagnóstico precoce, essencial para o controle e erradicação da doença na cidade.

Leia também: Polícia Militar recupera carro furtado após perseguição em Osasco


Fonte/foto: PMJ

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Ações contra a dengue são intensificadas em Barueri

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O aumento do número de casos de dengue, que ocorrem em todo o país principalmente durante o verão, mais precisamente de dezembro a março, sempre preocupam as autoridades de saúde. 

Em Barueri, a Divisão Técnica de Controle de Vetores/ DTCV – Combate à Dengue, que é o setor especializado no assunto, pertencente a Secretaria de Saúde, intensifica as ações neste período do ano, realizando visitas domiciliares em dias de semana para orientar os moradores no combate ao mosquito.

Os Agentes de Combate às Endemias, responsáveis pelas visitas, além de informar a população sobre a doença, também vistoriam as residências para identificar possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e vetor de outras enfermidades como, febre amarela, zika e chikungunya. Para reforçar ainda mais o trabalho dos agentes, são realizados mutirões aos sábados, principalmente em locais onde há casos. Só no mês de janeiro foram realizados mutirões nos dias 11, 18 e 25, em diferentes ruas do Parque Imperial, Engenho Novo e Jardin Tupan.

Municipalidade discute o combate ao mosquito

Em reunião do prefeito José Roberto Piteri com os secretários das pastas municipais, realizada recentemente em janeiro, o combate à dengue foi o tema principal.  A notificação de óbitos pela doença em outras cidades próximas foi o alerta para que Barueri, que já vinha trabalhando no combate ao vetor, adotasse posturas e buscasse ações efetivas.

Muitas foram as soluções apontadas, a exemplo da sugestão vinda da Secretaria de Educação de Barueri, que chamou a atenção dos presentes: multiplicar as informações sobre a dengue entre os baruerienses. A intenção é trabalhar os dados sobre a doença e o combate ao mosquito com alunos das escolas municipais, visando incentivá-los a replicar os conhecimentos obtidos em sala de aula em sua casa e na comunidade onde residem. O bônus para esses alunos seria obter pontos em matérias específicas ou na nota final do ano letivo.

Vacinação

Importante lembrar que a vacinação contra a dengue está liberada para o público-alvo, de 10 até 14 anos, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). Para se vacinar, é preciso procurar a sala de vacina de cada unidade e estar em posse da caderneta de vacinação para o controle efetivo da aplicação dos imunizantes.

Leia também: Câmara de Barueri retoma sessões com nova liderança no dia 4 de fevereiro


Fonte: PMB – Foto: Ana Guice/PMB

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Defesa Civil intensifica combate à dengue e mobiliza ação na Grande São Paulo

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Nesta quarta-feira (29), a partir das 7h30, a cidade de Osasco será palco da ação “Defesa Civil nas Cidades no Combate à Dengue”, que visa reforçar as estratégias de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A ação integra o Centro de Operações de Emergências (COE) e faz parte dos esforços do Governo estadual em combater a doença.

O ponto de encontro será na Praça Antônio Menck s/n – Centro – Osasco, em frente à estação da Linha 9-Esmeralda, da Via Mobilidade, com ação de panfletagem no interior da estação. A partir do local, as equipes especializadas darão início às atividades de conscientização com os moradores, vistorias nas residências, limpeza urbana nos espaços públicos, inspeção e eliminação de criadouros do mosquito nos arredores da região.

A ação contará com o apoio de agentes do Controle de Zoonoses, agentes da Via Mobilidade, das Defesas Civis do Estado e do Município de Osasco com apoio dos municípios da região.

O objetivo é reduzir os focos do Aedes Aegypti, exterminar mosquitos adultos e conscientizar a população sobre a importância da prevenção. Para isso, serão realizadas visitas aos imóveis com inspeções em quintais, calhas, vasos e caixas d’água, onde criadouros serão eliminados imediatamente e os imóveis em condições críticas registrados para futuras fiscalizações. Além disso, a limpeza de espaços públicos como praças, terrenos baldios e áreas de convivência será realizada para remover entulhos e objetos que possam acumular água.

A nebulização, mais conhecida como fumacê, também será aplicada nas áreas com maior risco de proliferação, e os moradores serão previamente avisados para que mantenham portas e janelas abertas durante o procedimento. Paralelamente, agentes estarão em pontos estratégicos, como semáforos e entradas de comércios, distribuindo panfletos educativos e orientando a população sobre medidas de prevenção, como evitar o acúmulo de água parada.

O combate ao Aedes aegypti é fundamental, especialmente em períodos de chuva, quando os índices de proliferação do mosquito aumentam. A Defesa Civil destaca que mais de 80% dos criadouros estão localizados dentro das residências, reforçando a importância da colaboração dos moradores. “A participação de cada cidadão é essencial para reduzir os casos de dengue e garantir a saúde da comunidade”, ressalta Tenente Coronel Claudia Bemi, Diretora da Defesa Civil estadual.

Serviço

  • Defesa Civil intensifica Combate à Dengue na Grande SP
  • Local: Praça Antônio Menck s/n – Centro – Osasco, em frente à estação da Linha 9-Esmeralda, da Via Mobilidade.
  • Horário: 7h30

Leia também: SP contra a dengue: Governo anuncia Centro de Operações de Emergências e repasse de R$ 228 mi a municípios


Fonte: Governo de SP – Foto: Divulgação/Governo de SP

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SP contra a dengue: Governo anuncia Centro de Operações de Emergências e repasse de R$ 228 mi a municípios

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O governador Tarcísio de Freitas anunciou nesta quinta-feira (23), no Palácio dos Bandeirantes, a criação do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e Zika. O governador também anunciou o repasse de R$ 228 milhões para apoiar os municípios paulistas no enfrentamento das arboviroses, sendo metade equivalente à cota fixa do incentivo de gestão municipal e a outra metade proveniente dos recursos de enfrentamento à dengue.

“O primeiro desafio do ano de 2025 é o enfrentamento à dengue. Só teremos sucesso se fizermos juntos o que tem que ser feito. Temos em desenvolvimento a vacina do Butantan, que está indo muito bem, mas só teremos escala em 2026”, afirmou o governador. “Nós temos o desafio de agora, com questões como o clima que favorece a proliferação dos vetores. O segundo problema é que muitas pessoas tiveram dengue no ano passado e a repetição favorece o desenvolvimento de uma dengue grave. Por fim, temos um sorotipo diferente que está circulando. Com o que nós temos de ferramenta agora, temos que combater o vetor e nos estruturar. Cada um precisa fazer a sua parte: o cidadão, as prefeituras, já que a zeladoria terá muito efeito e o estado de São Paulo, que dará todo o suporte”, afirmou o governador.

Até esta quarta-feira, 22 de janeiro, São Paulo registrou 31 municípios em estado de emergência, 29.604 casos de dengue e seis óbitos confirmados. Para coordenar estratégias e ações de combate ao Aedes aegypti, bem como apoiar as regiões no planejamento estratégico, o COE é formado pela Secretaria de Estado da Saúde, Casa Civil, Casa Militar/Defesa Civil, Secretaria de Comunicação, Secretaria da Segurança Pública, Secretaria da Educação, Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Secretaria de Desenvolvimento Social, além Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo e Exército como convidados.

O anúncio contou com a presença dos secretários estaduais Eleuses Paiva (Saúde) e Coronel PM Henguel Ricardo Pereira (Casa Militar e Defesa Civil); do diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás; do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado André do Prado, além parlamentares estaduais, municipais, prefeitos, diretores e secretários municipais da Saúde.

“O enfrentamento da dengue é uma ação conjunta entre o Estado e municípios. Desde o ano passado, adotamos uma série de medidas de combate à doença. Além da antecipação do valor recorde do IGM SUS Paulista, vamos adquirir outros 100 novos equipamentos de nebulização portátil, alcançando um total de 730 unidades, e mais dez máquinas pesadas, elevando para 55 equipamentos acoplados às viaturas”, destacou o secretário Eleuses Paiva.

O IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) é um recurso do Tesouro Estadual para dar suporte aos 645 municípios paulistas, no enfrentamento às arboviroses urbanas, sobretudo à dengue.

Ações permanentes

O sorotipo 3 da dengue estava com baixa predominância desde 2016, e foi reintroduzido no Estado de São Paulo em 2023, sendo identificado pelo monitoramento das unidades sentinelas para arboviroses. As autoridades reforçam a importância dos cuidados no combate ao mosquito transmissor, destacando que, devido a não circulação prolongada desse sorotipo por um período, grande parte da população encontra-se vulnerável à infecção.

Desde o ano passado, o Governo de São Paulo investiu mais de R$ 225 milhões no combate à dengue. Os valores são referentes à antecipação de R$ 205 milhões do IGM SUS Paulista, aquisição de 6 mil litros de adulticida (inseticida usado no combate a formas adultas do mosquito Aedes aegypti), que teve investimento total de R$ 4,3 milhões. A Secretaria de Estado da Saúde também investiu R$ 9,7 milhões em medicamentos e insumos para o combate à doença. Além disso, foram transferidos R$ 5,1 milhões para os municípios adquirirem repelentes específicos para a população gestante.

Também foram adquiridos 133 equipamentos de nebulização portátil e mais seis de nebulização ambiental, que são acoplados nas viaturas. Toda a rede de leitos hospitalares foi monitorada para atender aos casos graves e de alta complexidade da doença.

Leia também: Brasil tem 4 mortes confirmadas por dengue em 2025 e investiga mais 62


Fonte: Governo de SP – Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

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Programa Gestante Saudável tem meta de zerar a mortalidade infantil em Santana de Parnaíba

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Santana de Parnaíba segue se destacando em ações voltadas ao bem-estar da população com o inovador Programa Gestante Saudável, uma iniciativa que oferece um suporte integral às futuras mães, promovendo saúde e qualidade de vida durante a gestação. Na última quarta-feira (15/1), a Secretaria da Mulher e da Família em parceria com a Secretaria de Saúde, realizou mais um encontro com as mamães que fazem parte do Programa.

Na ocasião, 145 gestantes estiveram na Arena de Eventos, onde além de participarem de palestras, realizaram atualização da caderneta de vacinação, testes de glicemia, aferiram a pressão e foram recebidas com um café da manhã. 

O Programa Gestante Saudável é uma iniciativa que oferece um suporte integral às futuras mães. Foto: Dario Souza/SECOM-PMSP

Ao realizar a inscrição para o pré-natal na rede de saúde do município, a gestante é automaticamente inserida no programa, garantindo um acompanhamento multidisciplinar que abrange aspectos essenciais da gravidez, por meio de uma parceria estratégica com a Secretaria de Saúde, as participantes recebem suporte obstétrico, nutricional, odontológico e psicológico, fundamentais para uma gestação mais saudável e tranquila. 

Além disso, o programa conta com palestras educativas que abordam temas como saúde bucal, saúde emocional, cuidados físicos, cuidados com o bebê, aleitamento materno, entre outras, ajudando as gestantes a se prepararem para os desafios da maternidade. Um diferencial importante do programa é a oferta de aulas de yoga e pilates para gestantes, realizadas na Secretaria da Mulher e da Família, proporcionando relaxamento, bem-estar e maior conexão entre mãe e bebê. 

Outro grande benefício do Programa Gestante Saudável é a possibilidade de adesão ao Programa Mãe Parnaibana. Para isso, as mamães precisam participar das palestras e a partir dos cinco meses irem até a Secretaria da Mulher e da Família e se inscreverem para ganharem o Kit Mãe Parnaibana, que possui um enxoval completo contendo: carrinho de bebê, banheira, saída de maternidade, roupa (body e calça), termômetro, fralda, chupeta, mamadeira, toalha de banho, tesourinha, entre outros itens.   

Com ações como essa, Santana de Parnaíba reafirma seu compromisso com a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida da população, proporcionando às gestantes uma rede de apoio completa, que vai além do acompanhamento médico e prepara as mulheres para o papel mais transformador de suas vidas: a maternidade.

“Nossa meta é zerar a mortalidade infantil e muito mais do que isso proporcionar uma vida para os bebês e para as famílias com abundância, com qualidade e com estrutura, isso é o nosso sonho”, disse o prefeito Elvis Cezar. 

Vale lembrar que, o controle da mortalidade infantil é um dos principais indicadores de saúde e da condição de vida de uma população, e em 2023, conforme a terceira edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, Santana de Parnaíba foi a 5ª cidade com o menor índice de mortalidade infantil (entre as cidades acima de 100 mil habitantes). Esse indicador é uma ferramenta de grande relevância, e visa apoiar os líderes públicos brasileiros nas tomadas de decisões, com foco na melhoria da gestão das cidades. 

Para mais informações sobre como participar, procure a unidade de saúde mais próxima ou entre em contato com a Secretaria da Mulher e da Família, por meio do telefone: 2424-8972.

Leia também: Prefeitura de Santana de Parnaíba oferece 10% de desconto para pagamento de IPTU à vista


Fonte: PMSP – Foto: Dario Souza/PMSP

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Brasil tem 4 mortes confirmadas por dengue em 2025 e investiga mais 62

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A rede de monitoramento para arboviroses do Ministério da Saúde investiga 62 mortes com a dengue como causa possível em 2025, ante quatro que já foram confirmados, com registro de sintomas iniciais neste ano, no qual já há mais de 55 mil casos possíveis da doença. O estado de São Paulo tem o maior número de casos, 29.447, segundo a plataforma Painel de Monitoramento, da pasta.

Entre os pacientes paulistas, foi confirmada uma morte no município de Guaíra, e 51 óbitos ainda estão em investigação.

O óbito em Guaíra ocorreu na última terça-feira (14) e foi confirmado ontem pela prefeitura, que divulgou nota informando que intensificará as medidas de prevenção no município, que reforçou a importância da participação da população para frear a doença. “De acordo com a Prefeitura, diretorias e departamentos foram mobilizados para ampliar as ações de prevenção. “Estamos realizando visitas domiciliares, inspeções casa a casa e [passando] orientações diretas aos moradores”, informou o diretor de Saúde, Cervantes da Silva Garcia.

Ele também destacou a importância da vacina contra a dengue, disponível em todos os postos de saúde para jovens entre 10 e 14 anos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. “Vale lembrar que a vacina não substitui as medidas de prevenção, pois o mosquito também é vetor de outras doenças, como zika e chikungunya”, afirmou.

O município de Guaíra tem cerca de 40 mil habitantes e está localizado no norte do estado, próximo da divisa com Minas Gerais e de cidades grandes da região, como Ribeirão Preto e Barretos. A prefeitura informou que há registro de 494 casos notificados, dos quais 183 negativos, 104 positivos e 207 suspeitos. Há duas pessoas internadas na UTI (unidade de terapia intensiva) da Santa Casa de Misericórdia local.

A informação sobre a morte confirmada em Guaíra ainda não aparece na ferramenta estadual de monitoramento, que indica 56 óbitos em investigação e nenhum confirmado, apesar de haver 39 mil casos prováveis da doença este ano.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que “monitora, de forma contínua, o cenário da dengue e outras arboviroses no estado, considerando indicadores importantes para a avaliação do comportamento da epidemia”. Os dados de casos e óbitos pela doença são extraídos do Sistema de Informação de Notificação de Agravos do Ministério da Saúde, no qual os municípios são responsáveis pelas notificações e investigações. Os resultados são atualizados diariamente e disponibilizados em boletins e painéis informativos no portal dengue.saude.sp.gov.br. Divergências de dados podem ocorrer por causa da periodicidade da atualização e de possíveis alterações nas fichas de notificação de casos preenchidas pelos municípios.

A pasta estadual anunciou seu Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas para o biênio 2025/2026 na última quarta-feira (15), quando reafirmou que o estado tem circulação confirmada dos sorotipos 1, 2 e 3 da doença, com maior prevalência do último. O estado também mantém atenção para surto de gastroenterite no litoral e para o avanço de casos de febre amarela em ambientes rurais nas regiões de Campinas e Ribeirão Preto.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Pixabay

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Dona Vanilde, a primeira paciente do Hospital Rota dos Bandeirantes em Barueri

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Aos 71 anos, Vanilde Alves dos Santos, moradora do Jardim Belval, viveu uma experiência única: foi a primeira paciente a ser atendida no recém-inaugurado Hospital Regional Rota dos Bandeirantes, em Barueri. Diagnosticada com erisipela – infecção que causou dor intensa e vermelhidão na perna –, Vanilde foi transferida do Pronto-Socorro do Jardim dos Camargos, onde ficou internada por sete dias.

“Nem sabia da existência desse hospital. Fui transferida há seis dias. Não tive Natal e nem Ano-Novo, mas estou bem melhor agora. Minha perna já desinchou, e estou sendo muito bem tratada. Os médicos e todos os profissionais de saúde são muito atenciosos. Se tudo continuar bem, deverei ter alta esta semana”, relatou a paciente.

Baiana de Brotas de Macaúbas, Vanilde vive em Barueri há mais de 60 anos. Viúva do caminhoneiro Benedito dos Santos, ela é mãe de seis filhos, avó de 16 netos (incluindo um cirurgião-dentista e um enfermeiro) e bisavó de 14 bisnetos.

Hospital Rota dos Bandeirantes: Um Marco para a Região Oeste

Inaugurado em 23 de dezembro do ano passado, o Hospital Regional Rota dos Bandeirantes é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Barueri, que investiu R$ 136 milhões e cedeu um terreno de 64 mil metros quadrados, e o Governo do Estado de São Paulo. Com uma área construída de 41 mil metros quadrados, a unidade atende a 1,8 milhão de pessoas de Barueri e de outros seis municípios da região oeste paulista.

A primeira fase de funcionamento já está em pleno vapor, incluindo pronto-socorro, centros cirúrgicos, serviços de diagnóstico, internação e UTI. As próximas etapas, que contemplam hemodinâmica, oncologia, hospital-dia e outros serviços, estão previstas para serem concluídas até junho deste ano.

O Hospital Rota dos Bandeirantes promete transformar o atendimento em saúde na região, trazendo modernidade e eficiência para milhares de moradores.

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Foto: Arquivo Pessoal/Vanilde Alves dos Santos

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