CoronaVac tem eficácia contra Ômicron, mostra estudo preliminar

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Um estudo realizado por pesquisadores de universidades chinesas e publicado na última segunda-feira (10) na revista Emerging Microbes & Infections, aponta que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac, tem efetividade na neutralização da variante Ômicron. O estudo ainda á preliminar. Apesar de já ter sido publicado e passado por revisão de pares, o artigo médico-científico contém dados observados em laboratório, o que ainda não demonstra se há a mesma efetividade na população em geral.

Para o estudo, os pesquisadores usaram pseudovírus contendo a proteína Spike de sete variantes do vírus Sars-CoV-2: Ômicron, Alpha, Beta, Gama, Delta, Lambda e Mu. Um pseudovírus é uma partícula viral que possui todas as propriedades do vírus, com a diferença de que ele não infecta as células. Os pseudovírus foram utilizados na pesquisa por permitir uma manipulação mais segura em laboratório.

No experimento foi utilizado plasma sanguíneo de pessoas vacinadas com a CoronaVac e também de pessoas com infecção prévia. Essas amostras são então infectadas com os pseudovírus que carregam a proteína Spike das variantes. 

O teste consiste em checar se anticorpos gerados em decorrência da vacina vão neutralizar, ou seja, combater o vírus nesse cultivo. O resultado é então comparado com a capacidade de neutralização dos anticorpos da linhagem de vírus que circulava no início da pandemia.

Os testes de neutralização conseguem avaliar a capacidade dos anticorpos de erradicar o vírus, mas não medem outros aspectos de defesa do organismo, como por exemplo a memória do sistema imunológico.

O que diz o estudo

Após produzidos os pseudovírus das sete variantes, pesquisadores analisaram anticorpos neutralizantes de 16 pessoas convalescentes de covid-19 e também de 20 pessoas que haviam tomado duas doses da vacina CoronaVac. O estudo não incluiu pessoas que tomaram doses de reforço.

No caso das pessoas que tiveram a infecção prévia, foi observada uma redução de 10,5 vezes da neutralização contra a variante Ômicron, ou seja, a neutralização pela Ômicron é 10,5 vezes pior do que para cepa original do novo coronavírus. No caso da Alfa, a redução é de 2,2 vezes; 5,4 vezes contra a Beta; 4,8 vezes contra a Gama; 2,6 vezes contra a Delta; 1,9 vez contra a Lambda; e 7,5 vezes contra a variante Mu. 

Já no teste feito com os anticorpos neutralizantes das 20 pessoas que tinham tomado as duas doses da vacina CoronaVac, a redução de neutralização média foi de 12,5 vezes sobre a Ômicron; de 2,9 vezes contra a Alfa; 5,5 vezes contra a Beta; 4,3 vezes contra a Gama; 3,4 vezes contra a Delta; 3,2 vez contra a Lambda; e 6,4 vezes contra a variante Mu.

Para os autores do trabalho, essa redução de neutralização de cerca de 12,5 vezes da CoronaVac frente a Ômicron – que demonstra perda de efetividade da vacina em relação à cepa original – é muito “melhor do que os trabalhos publicados sobre duas doses de vacinas de RNA mensageiro, nas quais foi observada uma diminuição de 22 vezes e de 30 até 180 vezes da neutralização em imunizados com a Pfizer”.

Mesmo assim, os autores destacam que a comparação dos estudos da CoronaVac com a Pfizer pode ter problemas, já que a diferença encontrada entre eles pode ser atribuída a ensaios diferentes ou amostras diferentes.

“A CoronaVac, ou outras vacinas inativadas, induzem um repertório maior de imunidade contra covid-19. Recentemente, há evidências científicas de que a capacidade de neutralização da CoronaVac contra a variante Ômicron é maior do que a capacidade das vacinas baseadas em proteína S. A consequência disso é que as vacinas inativadas, como a CoronaVac, resistem mais às variantes”, disse Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.

Para especialistas que leram o estudo publicado na revista científica, ainda faltam dados para que seja possível afirmar que duas doses da CoronaVac seriam suficientes para neutralizar a Ômicron. Eles destacam que faltam dados, por exemplo, de resposta celular. Eles também lembram que o resultado observado com anticorpos neutralizantes nem sempre corresponde ao que é observado em cenários epidemiológicos reais.

Todas as vacinas aprovadas até este momento foram desenvolvidas para combater apenas a cepa original do SarS-CoV-2, que surgiu inicialmente na China. Todas elas apresentam, em maior ou menor grau, queda de eficácia em relação às variantes.

Vacinação

Independentemente do resultado desse estudo, especialistas lembram que vacinas salvam vidas. Ontem (12), em entrevista coletiva, o coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, disse que as vacinas que estão sendo aplicadas em todo o mundo ajudam a prevenir mortes e hospitalizações por covid-19.

Segundo ele, a variante Ômicron, que fez os casos de covid-19 explodirem em todo o mundo, tem sido, no geral, uma pandemia de não vacinados. “Estamos enfrentando uma pandemia dos não vacinados. E, quando se fala dos não vacinados, estamos falando das pessoas com mais de 18 anos que não completaram o seu esquema vacinal e das crianças que ainda não foram vacinadas. Esses dois segmentos é que são responsáveis por esse acréscimo no número de internações e de casos”, disse ele. “Quando dizem que esta variante é inofensiva, que os casos são leves, temos que levar em consideração que isso é resultado da vacinação. O número de pessoas que ainda se infectam é muito elevado. E internações, embora não sejam tão graves, são muito elevadas”, falou Gabbardo.

Resposta imunológica

O Instituto Butantan divulgou que um outro estudo, feito no Chile e que ainda não foi publicado, demonstrou que três doses da CoronaVac foram capazes de reforçar a resposta imunológica celular contra a variante Ômicron.

“Os primeiros resultados que obtivemos são respostas celulares, que são células chamadas linfócitos T, que reconhecem antígenos de coronavírus. Fomos capazes de medir a capacidade de reconhecimento e de resposta imune em amostras obtidas de pessoas vacinadas com duas doses da CoronaVac, mais a dose de reforço, e detectamos um nível significativo de reconhecimento da proteína S da variante Ômicron”, disse o pesquisador Alexis Kalergis, diretor do Instituto Milênio de Imunologia e Imunoterapia, professor na Pontifícia Universidade Católica do Chile, em entrevista à Rádio Pauta.

Para a pesquisa, foi analisado um grupo de 24 pessoas com ciclo vacinal completo feito com a CoronaVac e que haviam recebido uma dose de reforço do mesmo imunizante após seis meses. Amostras de sangue dos vacinados foram avaliadas em laboratório para verificar a capacidade específica dos linfócitos T em identificar cepas da variante Ômicron. “Esses linfócitos T têm a capacidade de reconhecer células infectadas para eliminá-las. Para conseguir isso, os linfócitos T também devem produzir uma molécula antiviral chamada interferon gama e nossos resultados mostram que essa molécula foi efetivamente produzida”, disse o pesquisador chileno.


Fonte/texto: Agência Brasil – Imagem: Reuters/Thomas Peter/Direitos Reservados

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Em São Paulo, 80% dos casos de covid-19 são causados pela Ômicron

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Dados do Instituto Butantan mostram que 80,95% dos diagnósticos de covid-19 na capital paulista são causados pela variante Ômicron. Das 105 amostras analisadas pelo Instituto, 20 (19,4%) foram positivas para variante Delta e 85 (80,95%), para a Ômicron.

Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem intensificado as ações de monitoramento e disponibilizado testes rápidos de covid-19 para pacientes com sintomas gripais.

A secretaria orienta que os indivíduos mantenham as medidas de etiqueta respiratória, como uso de máscaras e álcool em gel, cobrir a boca e nariz quando tossir ou espirrar e lavar as mãos imediatamente após contato com secreções respiratórias.


Fonte/texto: Agência Brasil/Camila Boehm – Imagem: Reuters/Dado Ruvic/Direitos Reservados

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Atividade física pode intensificar e prolongar resposta de vacinas contra covid

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Estudo conduzido por pesquisadores da USP e realizado com 748 pacientes do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) mostrou que atividade física feita de forma regular está associada ao aumento da resposta imunológica à vacina contra covid-19, que tende a diminuir com o passar do tempo. A pesquisa investigou a associação entre a prática e anticorpos anti-Sars-CoV-2 persistentes, seis meses após esquema de duas doses de Coronavac em pacientes com doenças reumáticas autoimunes (artrite reumatoide, lúpus, esclerose sistêmica, miopatias inflamatórias, entre outras).

Os dados foram divulgados dia 28 de dezembro na plataforma Research Square, em fase de pre-print, ainda sem revisão por cientistas externos: Associação de atividade física com maior persistência de anticorpos por 6 meses após a segunda dose de Coronavac em pacientes com doenças reumáticas autoimunes.

Bruno Gualano, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina e especialista em fisiologia do exercício – Foto: Arquivo pessoal

Em entrevista ao Jornal da USP, o primeiro autor do artigo, Bruno Gualano, professor do Departamento de Clínica Médica da FMUSP e especialista em fisiologia do exercício, explica que a imunogenicidade persistente (capacidade da vacina provocar resposta imune a longo prazo) dos pacientes foi avaliada seis meses após ter acontecido a vacinação completa e “aqueles que eram fisicamente ativos exibiram taxas de soropositividade (presença de anticorpos contra o coronavírus) mais elevadas do que os inativos”.

Na opinião do pesquisador, em um cenário global com escassez de vacinas e respostas imunológicas heterogêneas, é fundamental reunir conhecimento sobre os fatores de risco potenciais associados à baixa persistência da imunidade. “A proposta é desenvolver estratégias para aumentar a durabilidade da imunogenicidade, bem como priorizar os indivíduos para receber uma dose de reforço. As evidências que sugerem que a atividade física pode atuar como uma espécie de adjuvante das vacinas são de extrema importância”, reforça.

Foto: Arquivo pessoalBruno Gualano, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina e especialista em fisiologia do exercício


Redução de anticorpos

Segundo o artigo, alguns estudos têm demonstrado que os anticorpos induzidos pela vacina contra o coronavírus diminuem com o tempo. Os anticorpos neutralizantes (NAb) contra a variante Beta, por exemplo, foram reduzidos consideravelmente seis meses após o recebimento da segunda dose da vacina da Moderna e da Janssen, da Johnson & Johnson; e a resposta humoral (resposta de anticorpos) da população em geral também diminuiu substancialmente seis meses após o recebimento da Pfizer Biontech, principalmente entre homens, pessoas maiores de 65 anos e pacientes com imunossupressão.

Campanha de vacinação contra a Covid-19 – Foto: Cristine Rochol/PMPA

E embora a Coronavac tenha demonstrado eficácia na prevenção de casos graves de covid-19, indivíduos que receberam esse esquema vacinal de duas doses também tiveram declínio em sua resposta imunológica após seis meses o ciclo completo de vacinação. No caso de pacientes com doenças reumáticas autoimunes, dados deste mesmo estudo clínico, que é liderado pela pesquisadora Eloisa Bonfá (FMUSP) , mostraram o mesmo padrão de diminuição da imunidade.

Análises de produção de anticorpos

Para avaliar a imunogenicidade persistente, ou seja, o quanto que a vacina havia conferido proteção aos pacientes após seis meses de ter completado o esquema vacinal, foram feitos exames sorológicos para verificar as taxas de soropositividade – anticorpos IgG e a presença de anticorpos neutralizantes (NAb), que são indicativos de resposta humoral  à vacina. Para a designação se o paciente era ativo ou inativo fisicamente foi utilizado o parâmetro da Organização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, ativa é aquela pessoa que realiza alguma atividade física moderada ou vigorosa por pelo menos 150 minutos por semana.

Detectado produção de anticorpos mais robusta em pessoas ativas

Fazendo os ajustes para idade, sexo, uso de medicamentos e obesidade, dos 748 pacientes analisados (421 ativos e 327 inativos), seis meses após completado o esquema vacinal, ambas as taxas de positividade de anticorpos –  IgG anti-SARS-CoV-2 e neutralizantes – foram significativamente maiores para os ativos do que para os inativos, relata o artigo. “Para cada 10 pacientes inativos que apresentaram soropositividade , 15 ativos tiveram o mesmo resultado”, aponta Gualano.

Com base nos estudos realizados pelo grupo, Gualano conclui que “a atividade física parece não somente montar uma resposta de anticorpos à vacina mais robusta, como também parece aumentar a durabilidade do efeito protetor do imunizante. “Se isso se confirmar, teríamos uma ferramenta barata e  potencialmente capaz de reduzir a baixa resposta vacinal de grupos de risco, como pessoas com sistema imune disfuncional”, diz.

Tendo em vista os conhecidos benefícios da atividade física na prevenção de doenças crônicas e até mesmo casos graves de covid-19, somados aos benefícios agora observados para a resposta das vacinas, os autores recomendam a promoção clínica de atividade física. “Um estilo de vida ativo pode exercer papel crucial no combate da covid-19”, conclui o pesquisador.

Esse estudo faz parte de um amplo ensaio clínico de fase 4 (estudo de efetividade) coordenado pela professora Eloisa Bonfá com a participação de diversos pesquisadores do HCFMUSP.


Fonte/Texto: Jornal da USP/Ivanir Ferreira – Foto Capa: Marcos Santos/Jornal da USP

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Prefeitura de Itapevi realiza dia D de Vacinação contra a Covid-19 neste sábado (8)

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No próximo sábado (8), a Prefeitura de Itapevi realiza mais um Dia D de vacinação contra a Covid-19 na cidade. A ação acontece, exclusivamente, na Comunidade Kolping Cristo Rei (Rua Brasília Abreu Alves, 33 – Nova Itapevi) para pedestres e no sistema Drive Thru, das 8h às 16h – com entrega das senhas até às 15h.

Podem tomar a vacina todas as pessoas aptas na campanha que ainda não receberam a primeira dose, quem precisa tomar a segunda e a dose de reforço (terceira dose).

A aplicação da vacina contra a Covid-19 acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, na Kolping. Nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município, a vacinação é das 12h às 15h, de segunda a sexta-feira.

Vale lembrar que no dia 30 de dezembro, a Prefeitura encerrou o atendimento no polo de Amador Bueno, no Cemeb Jornalista João Valério de Paula Neto.

Doses

Em Itapevi, estão sendo vacinadas contra a Covid-19 todas as pessoas acima de 12 anos, com a primeira, segunda e terceira dose.

Quem não tomou nenhuma das doses e está no grupo apto para receber a vacina, é importante – além de apresentar RG, CPF e comprovante de endereço – antes de tomá-la, realizar o pré-cadastro no site do Governo do Estado de São Paulo (www.vacinaja.sp.gov.br). As informações pedidas pelo portal são CPF, data de nascimento, nome da mãe, endereço, telefone para contato e e-mail.

Vale lembrar que o intervalo entre a segunda e a terceira dose foi reduzido de cinco para quatro meses. A dose de reforço deve ser aplicada em todos os públicos acima dos 18 anos de idade.

Janssen

Para as pessoas que tomaram a vacina da Janssen, a Prefeitura de Itapevi está aplicando o imunizante da Pfizer, como dose adicional.

Para os imunizados com a dose única, o tempo mínimo para tomar a segunda dose deve ser de 2 meses (61 dias) entre uma aplicação e outra.

Fique atento ao calendário

Mesmo com a disponibilidade de vacinas, há pessoas que não tomaram a primeira dose ou que ainda não receberam a segunda dose. Por isso, a Prefeitura alerta para a importância de manter-se imunizado, medida que pode salvar a sua vida e a do próximo.

De modo geral, o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra covid-19 CoronaVac (Sinovac/BioNTech) é de 21 dias.

Maiores de 18 anos que tenham recebido a primeira dose da Pfizer/ BioNTech podem antecipar o intervalo de aplicação da segunda dose da vacina do mesmo fabricante contra a Covid-19 de oito semanas para 21 dias.  A vacinação para os adolescentes segue com intervalo de oito semanas para doses da Pfizer.

Já o intervalo de aplicação da segunda dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 é de oito semanas.

Menores de 18 anos que desejarem ser vacinados deverão estar, obrigatoriamente, acompanhados de pais ou responsáveis no momento da vacinação. Adolescentes com comorbidades, deficientes, gestantes e puérperas deverão apresentar laudo médico. No instante da vacinação, idosos devem levar RG, comprovante de residência e a caderneta de vacinação com as duas doses anteriores para o recebimento do reforço.


Fonte/Texto/Foto: SECOM – Itapevi

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Audiência pública discute vacinação contra covid-19 em crianças

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O Ministério da Saúde promove nesta terça-feira (4), a partir das 10h, uma audiência pública para discutir a vacinação contra a covid-19 de crianças com idade de 5 a 11 anos. O debate será na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília.

Representantes da pasta e especialistas de entidades ligadas ao tema discutem a inclusão da faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Até o momento, somente pessoas com 12 anos ou mais podem se imunizar contra a doença no Brasil.

Nessa segunda-feira (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as doses para crianças de 5 a 11 anos devem começar a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro. O laboratório Pfizer, fabricante do imunizante, confirmou o prazo previsto pela pasta.

E você, é contra ou a favor da imunização das crianças?

Anvisa

Há duas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu aval para a aplicação da vacina da Pfizer em crianças na faixa etária em questão. Diante disso, o ministério liberou a vacinação para o público infantil, mediante apresentação de prescrição médica.

Até o momento, pelo menos 20 estados e o Distrito Federal já adiantaram que não vão exigir o pedido médico no ato da vacinação. São eles: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Médicos

Em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) defendeu a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Segundo a entidade, a autorização da Anvisa para a aplicação do imunizante segue os mesmos critérios de segurança e eficácia utilizados para as demais faixas etárias.

“Enfatizamos que crianças podem também serem acometidas pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada ao SARS-Cov-2; desenvolverem sequelas e covid longa. Portanto, a vacinação é essencial para reduzir/evitar sofrimento, hospitalizações e mortes”, declarou a AMB. 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também divulgou nota técnica em que defende uma análise técnica rigorosa por parte da Anvisa no processo de autorização do imunizante. A entidade destacou que a vacinação infantil já foi iniciada em outros países e é considerada ferramenta fundamental no controle da pandemia.

Consulta pública

No último domingo (2), o ministério encerrou uma consulta pública sobre a vacinação de crianças contra a covid-19. A proposta, segundo a pasta, era “informar e conhecer as dúvidas e contribuições da sociedade científica e da população” sobre o tema.

Ainda de acordo com o governo federal, a inclusão da faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação deverá priorizar crianças com deficiência permanente ou comorbidades e as que vivem com pessoas com alto risco para evolução grave de covid-19.

No caso de crianças sem comorbidade, a ordem de prioridade vai das mais velhas para as mais novas, iniciando com o grupo de 10 e 11 anos.

Supremo

A consulta pública foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. Na última sexta-feira (31), a ministra Cármen Lúcia deu prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Marcelo Queiroga prestem informações.

A confederação quer que o Supremo determine à União que a vacinação do público infantil passe a ser obrigatória e que a faixa etária seja incluída com urgência no Plano Nacional de Imunizações.


Fonte/Texto: Agência Brasil – Imagem: Reuters/Siphiwe Sibeko

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Shoppings de Osasco realizam vacinação contra Covid-19

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No período de 3 a 9/1/2022, a Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Saúde, dará continuidade à vacinação contra a Covid-19 nos shoppings da cidade. Sempre das 14h às 21h, inclusive sábados e domingos, a ação vai atender a população que não consegue se dirigir às Unidades Básicas de Saúde de segunda a sexta para receber a dose. Essa é a segunda edição da Vacina Shopping. A primeira aconteceu entre 3 e 22/12.

Os postos de vacinação estão no Osasco Plaza Shopping, SuperShopping e Shopping União, atendendo 1ª, 2ª e 3ª dose.

Para imunizar-se nos postos volantes, não há necessidade de agendamento. Basta levar um documento de identificação com foto e comprovante de endereço. Para a segunda dose ou dose de reforço, é preciso levar a carteirinha de vacinação. Menores só poderão receber a vacina se estiverem acompanhados por pais ou responsáveis.

Serviço

Postos de vacinação contra Covid-19 nos shoppings

De 3 a 9/1/2022

Horário: 14h às 21h

Locais:

Osasco Plaza Shopping (Rua Tenente Avelar Pires de Azevedo, 81 – Centro)

SuperShopping (Avenida dos Autonomistas, 1828 – Industrial Autonomistas)

Shopping União (Avenida dos Autonomistas, 1400 – Vila Yara)

Público-alvo
. Primeira dose para pessoas com 12 anos ou mais

. Segunda dose das vacinas

. Dose de reforço para pessoas com idade entre 18 ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses


Fonte/Texto: SECOM – Osasco/Juliana Oliveira – Foto: Marcelo Deck/SECOM – Osasco

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Governo de SP convoca 3,4 milhões de faltosos da 2ª dose da vacina de Covid-19

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O Estado de São Paulo está convocando 3,4 milhões de pessoas que ainda não tomaram a segunda dose da vacina de Covid-19 busquem os postos para se imunizar até sexta-feira (10), durante a mobilização especial organizada pelo Governo de SP para que as pessoas concluam esquemas vacinais antes do Natal e Ano Novo.

O balanço desta segunda-feira (6) contabiliza 806,7 mil pessoas que ainda precisam completar o esquema vacinal com o imunizante do Butantan/Coronavac, outras 845,3 da Fiocruz/AstraZeneca/Oxford e 1,7 milhão da Pfizer/BioNTech.

Para completar o esquema vacinal contra COVID-19, são necessárias duas doses para a vacina do Butantan (intervalo de 28 dias), da Fiocruz (8 semanas) e Pfizer (21 dias). Caso o prazo seja ultrapassado, é fundamental que o cidadão procure um posto assim que possível para orientações e para completar a imunização. O esquema vacinal da Janssen prevê apenas uma dose.

Desde o dia 1º de dezembro, o Governo de SP está intensificando a comunicação pra incentivar a população a completar o esquema vacinal e também tomar a dose adicional antes das festas de final de ano.

As Prefeituras são responsáveis pela busca ativa dos vacinados, mas o Governo de SP apoia a ação com o envio de mensagem via SMS e por e-mail à população para lembrar a data da segunda dose conforme pré-cadastro realizado no site Vacina Já ou no momento da aplicação da vacina.

Dose adicional

Toda a população adulta deve se vacinar com a dose adicional de COVID-19. A nova orientação do Plano Estadual de Imunização (PEI) segue a diretriz do Programa Nacional de Imunização (PNI) e vale para todas as pessoas que tomaram as duas doses da Coronavac, Astrazeneca e Pfizer há pelo menos quatro meses, conforme redução de intervalo anunciada na última semana pelo Governo de SP.

Quem tomou a vacina da Janssen, de dose única na primeira etapa da campanha, poderá receber a dose adicional do mesmo imunizante com intervalo a partir de dois meses. No entanto, na ausência da vacina da Janssen, que é o que acontece com estado de São Paulo já que o Ministério não disponibilizou doses adicionais deste imunizante, é possível ser administrada uma dose adicional da Pfizer (vacina de RNA mensageiro).


Fonte/Texto: Portal Governo SP – Imagem: Rawpixel

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ANVISA – Variante Ômicron foi identificada no território nacional

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A Anvisa informa que serão enviadas para análise laboratorial confirmatória as amostras de dois brasileiros que, preliminarmente, apresentaram resultado laboratorial positivo para a variante ômicron do Sars-Cov-2, após testagem realizada pelo laboratório Albert Einstein.

Tal testagem deve-se ao fato de que um passageiro vindo da África do Sul e que desembarcou em Guarulhos no dia 23/11, portando resultado de RT-PCR negativo, com vistas a se preparar para a viagem de regresso à África do Sul, procurou o laboratório localizado no aeroporto de Guarulhos, no dia 25/11, para, já na companhia de sua esposa, realizar o teste de RT-PCR requerido para o retorno. Naquele momento, ambos testaram positivo para a Covid-19 e o fato foi comunicado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de São Paulo.

Diante dos resultados positivos, o laboratório Albert Einstein adotou a iniciativa de realizar o sequenciamento genético das amostras. Ademais, o laboratório notificou a Anvisa sobre os resultados positivos dos testes e sobre o início dos procedimentos para sequenciamento genético no dia 29/11 e, na data de hoje, 30/11, informou que, em análises prévias, foi identificada a variante Ômicron do Sars-Cov-2.

De acordo com os protocolos nacionais, o material deve ser enviado ao Instituto Adolfo Lutz (IAL) para fins de confirmação do sequenciamento genético.
A Anvisa também oficiou o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde estadual e municipal de São Paulo sobre o evento em saúde identificado na data de hoje para adoção das medidas de saúde pública pertinentes.

Diante da identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, a Rede CIEVS, ligada ao Ministério da Saúde, deve monitorar casos de acordo com o sistema de vigilância vigente no Brasil, para avaliação das condições de saúde e direcionamento dos indivíduos aos serviços de atenção à saúde, bem como para adoção das medidas de prevenção e controle da Covid-19.

A Agência ressalta que a entrada do passageiro no Brasil ocorreu no dia 23/11, ou seja, antes da notificação mundial sobre a identificação da nova variante, que foi relatada pela primeira vez à Organização Mundial de Saúde (OMS) pela África do Sul no dia 24 de novembro. A entrada também foi anterior à edição da Portaria Interministerial CC-PR/MS/MJSP/MINFRA n° 660, de 27 de Novembro de 2021, que proibiu, em caráter temporário, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul e que também suspendeu, em caráter temporário, a autorização de embarque para o Brasil de viajantes estrangeiros, procedentes ou com passagem, nos últimos 14 dias antes do embarque, por esse país.

Entenda as restrições

Conforme recomendação da Anvisa, a Portaria Interministerial nº 660, de 27 de novembro de 2021, proibiu voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue.

De acordo com a Portaria vigente, o viajante brasileiro procedente ou com passagem pela República da África do Sul, República do Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue, nos últimos quatorze dias antes do embarque, ao ingressar no território brasileiro, deverá permanecer em quarentena, por quatorze dias, na cidade do seu destino final.

A Anvisa, desde a última sexta-feira, 26/11, ao identificar o risco de transmissão da nova variante Ômicron, já vem atuando para captação de eventuais riscos de sua disseminação no Brasil.


Fonte/Texto: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa / Imagem: Arquivo/Rawpixel

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Ao chegar da África brasileiro testa positivo para covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste domingo (28) que um brasileiro com passagem pela África do Sul testou positivo para covid-19 ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Não foi confirmado se o passageiro está contaminado pela variante Ômicron.

De acordo com a Anvisa, o passageiro chegou ao país no sábado (27), em um voo da Ethiopian Airlines, apresentou um teste negativo feito na origem do voo, conforme determina uma portaria interministerial, e estava assintomático. No entanto, um novo teste PCR, realizado em um laboratório do aeroporto, deu positivo. O cidadão é vacinado contra a covid-19.

Após a identificação, autoridades de saúde foram notificadas pela Agência. “Após a identificação e testagem com resultado positivo para covid-19, o paciente foi colocado em isolamento e já cumpre quarentena residencial. Os órgãos de saúde estadual e municipal passam a fazer o monitoramento do caso. O Ministério da Saúde acompanha o caso”, informou o órgão.

As restrições a viajantes oriundos de países da África começam a valer somente hoje (29), mas a Anvisa já está atuando diante do risco de transmissão da variante Ômicron.

Na semana passada, o surgimento de uma variante do novo coronavírus foi confirmado em regiões da África. Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.

No Brasil, ainda não foi registrado nenhum caso da Ômicron. Por medida de precaução, a partir desta segunda, o governo federal decidiu restringir e entrada de passageiros oriundos da África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue, Eswatini (ex-Suazilândia), Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.


Fonte/Texto: Agência Brasil
Imagem: Rawpixel

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4,1 milhões de pessoas ainda precisam tomar a segunda da vacina de COVID-19

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O Governo de SP fez um alerta nesta quinta-feira (25) aos 4,1 milhões de pessoas que ainda não compareceram para tomar a segunda dose da vacina de Covid-19 para que busquem os postos para se imunizar.

O número de faltosos reduziu cerca de 22% se comparados a 15 dias atrás quanto o estado tinha 5,3 milhões de pessoas para se vacinar, mas ainda é considerado bastante alto pelos técnicos da Secretaria de Estado da Saúde.

O balanço da tarde de hoje contabiliza 845 mil pessoas que ainda precisam completar o esquema vacinal com o imunizante do Butantan/Coronavac. outras 971 mil da Fiocruz/Astrazeneca/Oxford e 2,3 milhões da Pfizer/BioNTech.

“Aqueles que tomaram a primeira dose precisam retornar aos postos de vacinação para tomar a segunda dose e desta forma estarem totalmente protegidos. É fundamental que as pessoas se conscientizem sobre a importância da segunda dose”, afirma a Coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula.

Para completar o esquema vacinal contra COVID-19, são necessárias duas doses tanto da vacina do Butantan (intervalo de 28 dias) quanto da Fiocruz (8 semanas) e Pfizer (21 dias). Caso o prazo seja ultrapassado, é fundamental que o cidadão procure um posto assim que possível para orientações e para completar a imunização. O esquema vacinal da Janssen prevê apenas uma dose.

As Prefeituras são responsáveis pela busca ativa dos vacinados, mas o Governo de SP apoia a ação com o envio de mensagem via SMS e por e-mail à população para lembrar a data da segunda dose conforme pré-cadastro realizado no site Vacina Já ou no momento da aplicação da vacina.

Dose Adicional

Além disso, toda a população adulta pode se vacinar com a dose adicional de COVID-19. A nova orientação do Plano Estadual de Imunização (PEI) segue a diretriz do Programa Nacional de Imunização (PNI) e vale para todas as pessoas que tomaram as duas doses há pelo menos cinco meses, ou seja, quem completou seu ciclo vacinação até o mês de junho.

Importante destacar que os imunizantes disponíveis na rede pública de saúde são seguros, eficazes e podem ser utilizados nesta estratégia vacinal. Assim, em São Paulo o imunizante para a dose de reforço será aquele que estiver disponível no posto de saúde: Pfizer, Coronavac e até mesmo Astrazeneca.


Fonte/Texto: Portal Governo SP
Imagem: Rawpixel

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