Covid-19: Brasil registra 13 mortes e 7,7 mil casos em 24h

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As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 7.714 novos casos de covid-19 na últimas 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 13 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período. 

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada neste sábado (19), com exceção das informações de 11 estados e o Distrito Federal, que não foram atualizadas pelos respectivos governos estaduais, segundo a própria pasta federal, que sistematiza os registros.  

Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia já soma 35.007.209.

O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 161.633. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.

Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 688.920, desde o início da pandemia. Ainda há 3.181 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.

Até agora, 34.156.656 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 97,5% dos infectados desde o início da pandemia.

Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Às terças-feiras, o quantitativo, em geral, é maior pela atualização dos casos acumulados nos fins de semana.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (175.941), Rio de Janeiro (75.944), Minas Gerais (63.908), Paraná (45.465) e Rio Grande do Sul (41.232).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.165), Roraima (2.175), Tocantins (4.208) e Sergipe (6.444).

Boletim Epidemiológico 19.11
Boletim Epidemiológico 19.11 – 19/11/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

Vacinação

Até este sábado, o vacinômetro do Ministério da Saúde apontava que um total de 490.273.222 doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Destas aplicações totais de vacina, 180,6 milhões são primeira dose, 163 milhões são segunda e 5 milhões são dose única. 

A dose de reforço já foi aplicada em mais de 100,4 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em pouco mais de 36 milhões. O painel registra ainda 4,8 milhões de doses como “adicionais”, que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única.

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Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Fiocruz identifica nova variante da ômicron no Amazonas

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Estudo para determinar causas da explosão de novos casos no Amazonas revela variante da ômicron denominada BE.9. Por enquanto não há aumento relevante de hospitalizações ou mortes.

Um grupo de cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou o surgimento de uma nova variante do coronavírus no estado do Amazonas. Trata-se de uma mutação da subvariante BA.5 da ômicron denominada BE.9. A descoberta foi divulgada pelo grupo de trabalho da Rede Genômica Fiocruz nesta segunda-feira (14/11).

De acordo com Tiago Gräf, pesquisador da Rede Genômica, a nova variante “fez ressurgir a covid-19 no Amazonas”, sendo responsável pelo recente aumento de casos no Estado. Gräf não soube determinar se a variante BE.9 poderá se disseminar pelo Brasil e causar uma explosão semelhante à registrada no Amazonas.

Uma comparação entre as primeiras semanas de outubro e de novembro aponta um aumento de quase 493% no número de casos, segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS).

“O que acontece no Amazonas tende a se repetir no país”

O pesquisador salientou que o Amazonas é um estado importante para o monitoramento do desenvolvimento do coronavírus no Brasil: “No cenário brasileiro da covid-19, o estado do Amazonas tem agido como um local sentinela de monitoramento. O que acontece lá tende a se repetir nos outros estados e pode estar acontecendo novamente.”

Foi justamente no intervalo entre início de outubro e de novembro que a Fiocruz iniciou os estudos no Amazonas. Os dados da fundação apontaram que a média móvel semanal passou de 230 casos de covid-19 para cerca de mil. Para investigar o que poderia estar causando esse aumento significativo, uma equipe da Fiocruz executou o sequenciamento de mais de 200 genomas do Sars-Cov-2 entre setembro e outubro.

“Foi então que identificamos a nova variante”, explicou Gräf. De acordo com o relatório da Fiocruz, a BE.9 é uma evolução da subvariante BA.5.3.1, uma ômicron da linhagem BA.5. As duas subvariantes recentes da ômicron BE.9 e BQ.1 (a última variante notável) compartilham algumas mutações.

Aumento considerável de casos no Brasil

“A BE.9 e a BQ.1.1 têm suas diferenças em outras regiões do genoma, mas na [proteína] spike são muito similares. É por isso que é muito importante que monitoremos de perto a BE.9”, prosseguiu Gräf. Por outro lado, o pesquisador reforçou que ambas as subvariantes não parecem provocar um aumento de casos graves da doença no Amazonas.

O Brasil tem registrado um aumento na média móvel de contágios. Na segunda-feira foram registrados 9.128 novos casos – uma variação de 71% em relação à média das duas semanas anteriores. A pior média móvel foi registrada em janeiro deste ano, com mais de 188 mil casos.

Ao longo da pandemia, o Brasil registrou oficialmente quase 35 milhões de infecções e quase 689 mil mortes. Em âmbito global, foram computados mais de 635 milhões de infecções e 6,61 milhões de fatalidades relacionadas à covid-19.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Dado Ruvic/Reuters/Direitos Reservados

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Com novos casos de Covid-19, universidades voltam a recomendar o uso de máscara em ambientes fechados

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A confirmação de casos no Brasil de uma nova subvariante da Ômicron já começou a mudar as orientações de controle e prevenção da Covid-19.

Universidades públicas de vários estados passaram a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados e com aglomeração, como salas de aulas e refeitórios.

Em São Paulo, a universidade estadual paulista (Unesp) discute, nesta quinta-feira (10), a necessidade da volta das máscaras nas salas de aula. A USP e a Unicamp também informaram que estão atentas e monitoram a nova onda.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quarta-feira (9) que embora algumas mutações consigam burlar as vacinas, elas continuam importantes para evitar mortes e quadros graves da doença.

No Brasil, apenas 65% da população do país está com a dose de reforço em dia. Entre adolescentes, esses índices são ainda piores. Crianças com menos de três anos de idade, sem comorbidades, ainda não são vacinadas no país. As vacinas contra a Covid-19 são aplicadas gratuitamente em todo o país.

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Fonte: TV Cultura

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Capital paulista mantém uso de máscaras em unidades de saúde

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O uso de máscaras de proteção respiratória continua obrigatório nos serviços de saúde do município de São Paulo, tanto públicos quanto privados. O alerta é da Secretaria de Saúde da capital paulista. A determinação vale para hospitais, unidades básicas de Saúde (UBS), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA) e prontos-socorros.

“As máscaras são comprovadamente eficazes como barreira para o coronavírus, além de outros patógenos que podem circular em um ambiente hospitalar ou mesmo de UBS. Se de um lado existem pessoas que são assintomáticas para várias doenças, de outro existem aquelas que são imunossuprimidas, ou seja, possuem o sistema de defesa do organismo enfraquecido e estão mais sujeitas a infecções com agravamento do quadro”, destacou o órgão, em nota.

A secretaria ressaltou ainda que o uso das máscaras no transporte coletivo não é mais obrigatório, mas é recomendado, especialmente nos horários de pico e para os grupos considerados vulneráveis, como idosos a partir dos 60 anos de idade e pessoas imunossuprimidas.

O órgão ainda lembra que, após o uso por duas a três horas, é importante descartar corretamente as máscaras descartáveis. Elas não devem ser jogadas na rua ou lixeiras públicas. O procedimento correto, para evitar contato com patógenos, é descartar em um saco plástico, que deve ser fechado e só então colocado junto com o lixo doméstico.

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Crianças de 3 e 4 anos sem comorbidades já podem ser vacinadas contra a Covid-19 em Barueri

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A Secretaria de Saúde de Barueri alerta que também está vacinando contra a Covid-19 as crianças de 3 e 4 anos sem comorbidades. Até setembro, essa fixa etária estava recebendo o imunizante apenas dentre as crianças com comorbidades. Com a chegada de mais vacinas e de nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde, a cidade pôde ampliar a proteção.

A vacina autorizada para esse público pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, e pode ser tomada em qualquer uma das 18 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade.

A segunda dose deve ser tomada 28 dias após a primeira dose. Para a proteção das crianças é imprescindível tomar a segunda dose para que se complete o ciclo vacinal.

Já a vacina Pfizer pediátrica (destinada a crianças entre cinco e doze anos) está disponível apenas nas seguintes UBSs:  Armando Gonçalves de Freitas, no Parque Imperial, mas que, por causa das reformas, está com atendimento no ginásio de esportes Dalmo Martins Duarte; Pedro Izzo, no Jardim Esperança; Benedito de Oliveira Crudo, também em reforma, com atendimento no Centro de Especialidades, na Vila São João; e Adauto Ribeiro, no Parque dos Camargos.

Para receber o imunizante é preciso que os responsáveis apresentem documento de identificação (preferencialmente o CPF) da criança e também a carteirinha de vacinação.

Também é recomendado que seja feito o pré-cadastro da criança no site Vacina Já.

Locais e horários de vacinação
Confira abaixo os horários de vacinação contra a Covid-19 nas UBSs da cidade. Clique AQUI para ver os endereços das UBSs, inclusive daquelas que estão realocadas por motivo de reforma.

  • 8h às 19h
  • UBS Dr. Adauto Ribeiro
  • UBS Amaro José de Souza
  • UBS Armado Gonçalves De Freitas
  • UBS Hélio Berzaghi
  • UBS Hermelino Liberato Filho
  • UBS Pedro Izzo
  • UBS Vince Nemeth
  • 8h às 18h
  • UBS Benedito De Oliveira Crudo (aberta também aos sábados, domingos e feriados das 8h às 17h)
  • UBS Dra. Katia Kohler
  • UBS Edini Cavalcanti Consoli
  • UBS Júlio Lizart
  • UBS Maria Francisca de Melo
  • UBS Pastor José Roberto Rossi
  • 8h – 16h
  • UBS Dra. Elisabete Izilda Duleba
  • UBS João de Siqueira
  • UBS José Francisco Caiaba
  • UBS Maria Magdalena Macedo
  • UBS Raquel Sandrini Ruela

Doses contra a Covid:
– PRIMEIRA DOSE: disponível para todas as pessoas a partir dos 3 anos.

– SEGUNDA DOSE: disponível para pessoas a partir dos 3 anos nas seguintes condições: 
– Coronavac: 28 dias após 1ª dose; 
– AstraZeneca: 8 semanas (56 dias) após 1ª dose; 
– Pfizer: 21 dias após 1ª dose para pessoas com 18 anos ou mais; 56 dias para crianças de 5 a menores de 12 anos.

– TERCEIRA DOSE (1ª dose adicional): disponível para pessoas com mais de 12 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos 4 meses e: 
– Pessoas com mais de 18 anos que tomaram a vacina da Janssen há pelo menos 2 meses e iniciaram a vacinação com a dose única; 
– Pessoas com alto grau de imunossupressão com mais de 12 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos 28 dias. 

– QUARTA DOSE (2ª dose adicional): disponível para pessoas com mais de 18 anos e que tenham tomado a terceira dose há 4 meses no mínimo e:
– Pessoas com mais de 18 anos que iniciaram a vacinação com a dose única da Janssen há pelo menos 4 meses da terceira dose (1ª dose adicional);
– Pessoas com mais de 18 anos que tomaram a terceira dose (1ª dose adicional) há pelo menos 4 meses.

– QUINTA DOSE (3ª dose adicional): disponível para pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos e que tenham tomado a quarta dose há 4 meses no mínimo e:
– Pessoas com mais de 18 anos e imunossuprimidas ou pessoas com 40 anos ou mais ou trabalhador da saúde que iniciaram a vacinação com a dose única da vacina Janssen há pelo menos 4 meses da quarta dose (2ª dose adicional).

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Fonte: SECOM-Barueri

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São Paulo irá desativar postos de vacinação contra Covid-19 em parques municipais e Avenida Paulista

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Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou que, a partir do próximo domingo (9), a prefeitura não irá mais realizar campanha de vacinação contra Covid-19 em parques municipais e na Avenida Paulista. A decisão foi tomada após os altos índices de imunização da população e também a baixa procura nos postos nesses locais.

Vale ressaltar que a vacinação contra a Covid-19, poliomielite, meningite, gripe, HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano) e diversas outras doenças permanece disponível de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, nas 470 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital.

Desde o início da implementação dos postos nos parques e na Avenida Paulista, em 29 de agosto de 2021, até 2 de outubro de 2022, foram aplicadas 346.954 doses contra a Covid-19, e mais 26.778 doses contra diversas doenças contidas no calendário de vacinação.

A campanha de vacinação contra o coronavírus continua e a vacina está sendo aplicada em crianças a partir de 3 anos. Vale lembrar que a Anvisa aprovou a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças entre seis meses e quatro anos. Só falta o Ministério da Saúde organizar o calendário.

Na capital paulista, foram aplicadas mais de 35 milhões de doses contra a Covid-19, sendo 11.992.372 de primeiras doses, 11.343.401 de segundas doses e 364.949 de doses únicas.

Leia também:


Fonte: TV Cultura – Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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Covid-19: número de crianças internadas supera o de idosos

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O sucesso da vacinação contra a covid-19 entre os idosos e a baixa cobertura das crianças menores de 5 anos causou uma inversão nos dados de internação pela doença, segundo um estudo do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz. Ambas as faixas etárias tiveram queda nos números de hospitalizações, mas, entre 14 de agosto e 10 de setembro, o número de crianças internadas representava quase o dobro do de idosos.

O estudo se baseia em dados dos Boletins Epidemiológicos Especiais: Covid-19 (SVS/Ministério da Saúde), e aponta que, no período, 678 bebês e crianças com menos de 5 anos foram hospitalizadas por covid-19 no Brasil, enquanto as internações de idosos com mais de 60 anos somaram 387. 

Os idosos são considerados grupo de risco para agravamento e hospitalização por covid-19, e o Observa Infância lembra que, de janeiro a junho de 2022, houve 90 mil internações de maiores de 60 anos, contra 7,8 mil internações de bebês e crianças menores de 5 anos.

Os pesquisadores afirmam que, com o avanço da vacinação entre adolescentes, adultos e idosos, as taxas de hospitalização e mortalidade caíram em todas as faixas etárias, mas entre as crianças menores de 5 anos, a queda é mais lenta. Enquanto entre os idosos houve houve redução de 325% na média diária de óbitos por covid-19, para os menores de 5 anos essa queda foi de 250%.

Esse cenário fez com que crianças menores de 5 anos passassem a responder por duas de cada cinco internações por covid-19 no Brasil, a partir de julho de 2022.

A vacinação de crianças de 3 e 4 anos só pode ser feita com a CoronaVac,,a partir da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concedida em 13 de julho, para o uso emergencial da vacina. Até 23 de setembro, somente 2,5% da população com essa faixa etária havia recebido a vacina, e, segundo o Vacinômetro do Ministério da Saúde, o número de doses aplicadas nessas crianças não chega a 1 milhão. Para bebês de 6 meses a 2 anos, a Anvisa aprovou o uso da Pfizer pediátrica em 16 de setembro, mas a vacinação ainda não começou. 

“A cada dia que passamos sem vacinas aplicadas nessa faixa etária, mais de uma criança morre por covid-19 no Brasil”, afirma Cristiano Boccolini, pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz. 


Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Vacina contra covid: China aprova primeiro imunizante por inalação

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A China se tornou o primeiro país a aprovar uma vacina inalada contra a covid-19.

Produzida pela empresa chinesa CanSino, a vacina tem ingredientes semelhantes à versão injetada do imunizante, usando um adenovírus inofensivo como portador do código genético que ensina o corpo a combater o coronavírus.

Segundo a empresa, a vacina Convidecia Air pode fornecer boa proteção após apenas uma respiração.

Há outras pesquisas pelo mundo com vacinas no formato de spray nasal, como no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Para os cientistas, esse tipo de imunizante pode dar proteção adicional no revestimento do nariz e das vias aéreas superiores, por onde o coronavírus normalmente começa a infectar o organismo.

A Administração Nacional de Produtos Médicos da China concedeu aprovação à CanSino para que sua vacina inalada seja usada como dose de reforço. Estudos sugerem que a Convidecia Air pode aumentar a proteção naqueles que já receberam pelo menos uma dose da vacina injetada.


– Este texto foi originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-62803920

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País registrou 2.909 novos casos de covid-19 e 15 mortes, em 24 horas

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O Brasil registrou 2.909 novos casos de covid-19 e 15 mortes, em 24 horas. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde.

Com as novas informações divulgadas hoje, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia soma 34.470.776.

O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 261.466. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.

Com os números de hoje, o total de mortes alcançou 684.369, desde o início da pandemia. Ainda há 3.241 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.

O total de pessoas recuperadas da doença chegou a 33.524.941, o que corresponde a 97,2% do total de infectados.

No balanço de hoje, várias unidades das federação não atualizaram os dados: Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul (não atualizou o número de mortes), Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima, Pernambuco e Tocantins.

Boletim covid-19 de 4 de setembro de 2022
Divulgação/Ministério da Saúde

Por Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Cresce o número de brasileiros que não usam mais máscaras de proteção

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Uma em cada três pessoas não mais usa máscara de proteção facial em nenhum local no Brasil, revela pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e realizada pelo Instituto FSB, que foi divulgada nesta segunda-feira (29). Segundo a pesquisa, de abril a julho, o índice dos que deixaram de usar a proteção quase dobrou, saindo de 17% para 32%.

Entre os que continuam com o hábito, adquirido depois do surgimento da pandemia da covid-19, a adesão às máscaras continua, principalmente em locais fechados. De abril a julho deste ano, o percentual de brasileiros que disseram usar máscaras apenas em locais fechados manteve-se estável (de 53% para 52%) e o dos que usam a proteção tanto em locais fechados quanto abertos caiu de 29% para 16%.

A tendência de deixar de usar a proteção facial acompanha a percepção da população sobre a a obrigatoriedade: do total de entrevistados, apenas 6% disseram que, em sua cidade, o uso de máscaras continua obrigatório em lugares fechados e abertos contra 37% que disseram que o uso é obrigatório.

“Diante de um cenário de menor gravidade da pandemia, com alta cobertura vacinal da nossa população e redução dos casos, as atividades econômicas estão retornando ao ritmo normal e o mercado de trabalho começa a se recuperar. Mas é importante que a população continue atenta aos índices de covid-19 e, sempre que preciso, mantenha os cuidados necessários para evitar uma nova onda, por todos os seus impactos na sociedade”, destaca o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Clique aqui e saiba mais!

Adesão voluntária

Mesmo sem obrigatoriedade, no transporte público, a maioria, 55%, continua usando o equipamento de proteção.

Uma boa adesão também foi registrada em supermercados, ambiente em que 49% dos entrevistados disseram usar o acessório.

Família

Quando o foco é onde as pessoas menos usam máscaras, 75% dos entrevistados disseram que dispensam a proteção em encontros com amigos e parentes. O uso também é dispensado em espaços de compras, como comércio de rua (34%) e shopping centers (33%). Já no ambiente de trabalho 31% continuam a usá-las.

A CNI realiza pesquisa sobre a situação da pandemia de covid-19 no Brasil e o comportamento da população desde o início de 2020. Para a pesquisa divulgada hoje, as entrevistas foram realizadas de 23 a 26 de julho. O Instituto FSB ouviu presencialmente 2.008 cidadãos, nas 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou menos.


 Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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