O sonho do Novo Hospital Municipal de Santana de Parnaíba com 200 leitos começa a ficar cada vez mais próximo de ser realizado com o avanço das obras, que seguem em ritmo acelerado e já estão na fase de acabamento.
A nova unidade hospitalar segue com diferentes frentes de trabalho, como pintura, implantação do sistema de informatização (T.I.), sistemas de ar condicionado e automação, conclusão das divisórias de drywall e instalação do piso vinílico, que já foi praticamente concluída em alguns locais, como é o caso do 4º pavimento – que já tem todos os elevadores colocados.
Como próximos passos da execução, em breve devem ser reforçados os trabalhos de colocação de forros, pavimentação e calçamentos externos, instalação de maquinários e aparelhagens internas, paisagismo, mobília, entre outros.
Outra importante etapa já iniciada é a aparelhagem dos centros cirúrgicos, que além das réguas com sistemas de oxigênio e gases, já receberam as estativas, que são unidades de suprimento de teto auxiliadoras da organização hospitalar e os aparelhos de foco cirúrgicos de teto, que tem o objetivo de iluminar o campo de concentração da cirurgia.
A partir de 2024, a dose da vacina contra a covid-19 passará a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A recomendação do Ministério da Saúde é que estados e municípios priorizem crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença: idosos; imunocomprometidos; gestantes e puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com comorbidades; indígenas, ribeirinhos e quilombolas; pessoas em instituições de longa permanência e trabalhadores; pessoas com deficiência permanente; pessoas privadas de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; funcionários do sistema de privação de liberdade; e pessoas em situação de rua.
“É uma mudança importante, alinhada com a Organização Mundial da Saúde [OMS], em que a vacina contra a covid-19 passa a incorporar o nosso Programa Nacional de Imunizações. Durante a pandemia, foi criado um programa paralelo, para operacionalização da vacina contra a covid-19, fora do nosso programa nacional. O que fizemos este ano foi trazer a vacina contra a covid-19 para dentro do Programa Nacional de Imunizações. A vacina passa a ser recomendada no calendário de crianças. Para todas as crianças nascidas ou que estejam no Brasil, com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, a vacina passa a ser obrigatória no calendário vacinal”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.
“Além disso, alinhados com a recomendação da Organização Mundial da Saúde recente, a gente passa a incorporar a dose no calendário anual de vacinação para grupos prioritários. Aqui no Brasil, ampliamos um pouco o grupo que a OMS recomenda, que é mais restrito. Vamos, na campanha de 2024, manter os mesmos grupos de 2023. Essas são as duas mudanças fundamentais”, explicou.
A secretária lembrou ainda que a vacina bivalente segue disponível em todo o país, e recomendou que quem ainda não recebeu a dose este ano busque a imunização. “A vacina vai ser anual. Se a pessoa tomou a dose deste ao, já está com a dose em dia. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde agora, dose anual”.
Demais grupos
“Como sempre fazemos em outras campanhas, abrimos para grupos prioritários e, depois, havendo sobra de vacina, a gente abre para os demais. Essa tem sido sempre a recomendação do Ministério da Saúde. A gente vai focar nos prioritários porque o principal foco da doença agora, no mundo inteiro, é diminuição de gravidade, hospitalização e óbito”, destacou Ethel.
“Temos já elementos muito robustos e contundentes que indicam a segurança e a efetividade da vacina. No Brasil, tínhamos 4 mil pessoas morrendo todos os dias por covid. Hoje, temos 42. Essa é a maior prova da efetividade da vacina”.
“Para os adultos em geral, pessoas que são imunocompetentes, como nós falamos quando não há uma doença de base, as doses que você tomou ainda te protegem. Você ainda tem proteção contra a gravidade da doença”, acrescentou. “A gente tem a infecção respiratória, mas a gente não tem a gravidade da doença. As vacinas também protegem contra a covid longa, os estudos já mostram isso. Então, para os adultos imunocompetentes, a gente não precisaria de uma nova dose até o momento. Lembrando que é uma doença nova. Se surge uma nova variante que tem um escape das vacinas que temo, a gente precisa sempre mudar nossas recomendações”.
A pasta informou que já contratou um estudo nacional de base populacional para entrevistar cerca de 33 mil pessoas com foco em covid longa. “É algo que também nos preocupa aqui no Ministério da Saúde, porque não temos estimativas internacionais nem nacionais ainda que nos deem elementos para a criação de políticas públicas. Esse estudo está sendo coordenado pelo pesquisador da Universidade Federal de Pelotas Pedro Hallal. O estudo vai à casa das pessoas saber quantas vezes teve covid, se teve sintomas, se eles persistem. A gente vai a campo agora no final de novembro e a gente espera, até o fim do ano, termos dados para que a gente possa pensar, em 2024, como a gente vai lidar também com a covid longa”.
Números
De acordo o Ministério da Saúde, o Brasil segue uma tendência observada globalmente e registra oscilação no número de casos da doença. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam aumento de casos na população adulta do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo. Em Minas Gerais e no Mato Grosso do Sul, há sinalização de aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) decorrente da covid-19 na população de idade avançada, mas sem reflexo no total de casos identificados. O Distrito Federal, Goiás e o Rio de Janeiro, que anteriormente apresentavam alerta de crescimento, demonstraram indícios de interrupção no aumento de notificações.
Um novo medicamento para o tratamento da AIDS já é distribuído no Sistema Único de Saúde. Ele combina duas substâncias em um único comprimido e é produzido por meio de uma parceria da Fiocruz com farmacêuticas multinacionais.
O novo medicamento “dois em um” pretende aumentar a adesão das pessoas que vivem com HIV/AIDS ao tratamento. O remédio é uma combinação das substâncias, dolutegravir 50 miligramas e lamivudina 300 miligramas.
A primeira remessa, com 3 milhões e 600 mil doses, foi entregue na semana passada pela Fiocruz e aguarda distribuição do Ministério da Saúde. O contrato é de dez milhões de unidades até o final deste ano, além de outras 30 milhões para 2024.
Segundo Jorge Mendonça, diretor da Farmanguinhos, da Fiocruz, o grande benefício do medicamento é “possuir efeitos colaterais muito menores dos que as gerações anteriores”.
Estima-se que mais de um milhão de pessoas vivam com HIV/AIDS no Brasil. O vírus é transmitido por relação sexual, compartilhamento de seringas e objetos cortantes ou durante a amamentação.
O prazo final da Campanha de Multivacinação em São Paulo termina nesta terça-feira (31). Desde o lançamento da campanha, no final de setembro, até a semana passada, mais de 491,9 mil crianças entre 0 e 14 anos foram imunizadas. A iniciativa também verificou a carteira de vacinação de mais de 851,5 mil crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade em todos os 645 municípios paulistas.
“O objetivo da campanha é aumentar as coberturas vacinais de todas as vacinas do calendário básico, atualizando as doses faltantes nas carteiras de vacinação. São disponibilizadas todas as vacinas e cada município realiza sua própria estratégia. Se você ou alguma criança da sua família ainda não verificaram se estão com as vacinas em dia, procure um posto de vacinação ou algum dos locais que fazem parte da campanha no seu município até o dia 31 e participe”, alerta a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da SES-SP, Tatiana Lang.
São disponibilizadas vacinas para poliomielite, meningocóccica C conjugada, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela, pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo haemophilus influenzae b), HPV (entre 9 e 14 anos de idade), BCG (tuberculose) e Covid-19.
Como parte da campanha, os municípios recebem todo o apoio para oferecer as vacinas e fazer a checagem das carteiras de vacinação em escolas e outros locais de alta circulação ou em áreas rurais, além dos 5 mil pontos de vacinação já existentes no estado.
Vacina 100 Dúvidas
O site ‘Vacina 100 Dúvidas‘, do Governo de São Paulo, reúne as 100 dúvidas mais frequentes sobre as vacinas nos buscadores da internet. Acesse aqui.
A Campanha de Multivacinação no estado de São Paulo chega ao fim na próxima terça-feira (31).
Desde o início, mais de 491,9 mil crianças entre 0 e 14 anos foram imunizadas, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. A iniciativa também verificou a carteira de vacinação de mais de 851,5 milmenores de 15 anos em todos os 645 municípios paulistas. A pasta esclarece que cada local segue a própria estratégia e é responsável pela vacinação.
“Se você ou alguma criança da sua família ainda não verificaram se estão com as vacinas em dia, procure um posto de vacinação ou algum dos locais que fazem parte da campanha no seu município até o dia 31 e participe”, ressalta Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica.
São disponibilizados imunizantes contra Poliomielite, Meningocóccica C Conjugada, Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), Febre Amarela, Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae b), HPV (entre 9 e 14 anos de idade), BCG (tuberculose) e Covid-19.
Carteiras de 171,5 mil bebês com menos de um ano foram checadas e 113,8 mil deles foram vacinados. Entre crianças de um a quatro anos, 244,5 mil compareceram aos postos de vacinação e 131,9 mil foram imunizadas.
181,7 mil crianças entre cinco e oito anos tiveram suas carteiras verificadas e 67,2 mil delas receberam doses das diversas vacinas oferecidas. Na faixa etária entre nove e 14 anos, 253,6 mil jovens foram aos postos e 158,9 mil foram imunizados. Entre as vacinas ministradas exclusivamente em crianças entre nove e 14 anos, que incluem a vacina para HPV e Meningo ACWY, mais de 273 mil doses foram aplicadas.
O site Vacina 100 Dúvidas, do Governo do Estado de São Paulo, reúne as 100 dúvidas mais frequentes sobre as vacinas nos buscadores da internet. Este é um espaço com informações claras para desmistificar fake news em busca de garantir a proteção de toda a população.
A Prefeitura de São Paulo, por meio do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo, promove processo seletivo para 250 vagas de emprego no setor hospitalar, até sexta-feira (27), no Cate Central, na Avenida Rio Branco, 252. Para participar é necessário possuir experiência prévia na área hospitalar e apresentar RG, CPF e carteira de trabalho (que pode ser o modelo digital).
As oportunidades são em cargos como nutricionista de produção, cozinheiro, auxiliar e meio oficial de cozinheiro, auxiliar de limpeza e copeiro. Os salários podem variar entre R$ 1.481 e R$ 4.080, além dos benefícios como vale-transporte, vale-alimentação, seguro de vida, entre outros.
Os interessados devem comparecer na Avenida Rio Branco, 252, entre hoje (25) e sexta-feira (27), às 9h ou às 13h. Não é necessário realizar inscrição prévia.
Processo seletivo para a área hospitalar Data: 25, 26 e 27 de outubro Horário: 9h ou às 13h Local: Cate Central Endereço: Avenida Rio Branco, 252 – Centro
Para marcar o Dia do Agente Comunitário de Saúde e do Agente de Combate a Endemias, ambos comemorados em 4 de outubro, a Prefeitura de Santana de Parnaíba realizou um evento para homenagear os profissionais do município que exercem essas funções.
Realizada no auditório do Centro Administrativo Bandeirantes – CAB, a atividade contou com a presença de quase 200 profissionais que atuam nas diferentes unidades de saúde do município, além dos servidores que atuam no combate à dengue na cidade.
Na ocasião, o secretário de saúde, Dr. José Carlos Misorelli, agradeceu o trabalho dos servidores e ressaltou a importância deles para a evolução da saúde municipal. No encontro, os profissionais de cada unidade de saúde ainda tiveram a oportunidade de compartilhar um pouco sobre o trabalho que desenvolvem em seus bairros.
Os acidentes com escorpiões aumentaram em diversos estados brasileiros em 2023. Só em São Paulo, a Secretaria de Estado da Saúde registrou 24,2 mil casos até julho de 2023 – um número 13% maior que o do mesmo período de 2022. A expansão urbana e as altas temperaturas são algumas das razões para o crescente aparecimento do animal nas cidades, mas existem cuidados específicos que podem ajudar a evitar o indesejado encontro com o aracnídeo no quintal de casa e até mesmo em ambientes internos.
Os escorpiões preferem locais quentes e úmidos e necessitam de quatro elementos para sobreviver em qualquer terreno: alimento, água, abrigo e acesso. O lixo, por exemplo, atrai baratas, que servem de alimentação para os aracnídeos. Para a moradia e acesso, eles procuram entulhos e se infiltram em redes de esgoto, tubulações de água e de energia, que são ambientes mais escuros e úmidos.
“É importante fazer o controle e ter os cuidados necessários porque nós não conseguimos e nem podemos eliminar esses animais da natureza e dos meios urbanos. Os escorpiões desempenham um papel importante no equilíbrio ecológico como predadores de outros seres vivos e devem ser preservados, mas medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a proliferação no meio urbano e os acidentes”, explica a bióloga e assistente técnica de pesquisa científica e tecnológica do Biotério de Artrópodes do Instituto Butantan, Denise Maria Candido.
Esses animais desempenham papel importante no equilíbrio ecológico como predadores de outros seres vivos, devendo ser preservados na natureza. Já nas áreas urbanas, medidas devem ser adotadas para que seja evitada a sua proliferação, por meio de ações de controle, captura (busca ativa) e manejo ambiental.
O Brasil abriga quatro espécies de escorpiões que são consideradas de interesse médico e registram a maior quantidade de acidentes. O escorpião-preto-da-Amazônia (Tityus obscurus), comum na região Norte e no estado do Mato Grosso; o escorpião-amarelo-do-Nordeste (Tityus stigmurus), que também tem aparecido nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Tocantins; o escorpião-marrom (Tityus bahiensis), frequente nas regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul; e o escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), com ocorrência em todas as regiões do país, mas ainda restrito em Tocantins.
O manejo do animal não é recomendado justamente por conta do risco de acidentes. Por isso, ao encontrar um escorpião em casa, é preciso se precaver antes de tomar qualquer atitude. Basicamente, é importante usar luvas de vaqueta – material produzido a partir do couro de gado bovino – ou em raspa de couro, botas ou sapatos fechados feitos de materiais mais resistentes, como couro, e até mesmo perneiras, em caso de ambientes infestados. É importante destacar que a luva de borracha e sapatos de pano são frágeis, e a picada ultrapassa esses materiais.
“As pessoas nunca devem manusear os escorpiões. Caso seja necessário, o bicho deve ser manuseado com um graveto longo ou pinça anatômica de 30 centímetros para empurrá-lo para dentro de um frasco. Em seguida, o escorpião deve ser levado ao Centro de Controle de Zoonoses do município”, diz Denise.
Como evitar o aparecimento de escorpiões?
Para afastar escorpiões, é importante cuidar dos ambientes residenciais, seja casa ou apartamento, mantendo-os limpos e sem acúmulo de lixo, entulho, folhas secas e materiais de construção. Qualquer buraco no chão ou na parede pode ser um bom esconderijo, e até mesmo roupas sujas ou molhadas espalhadas pelo chão podem servir de abrigo para os aracnídeos.
Esses animais têm hábitos noturnos e dificilmente aparecem durante o dia, o que torna mais difícil encontrá-los. “O escorpião é um bicho que não ataca. Na verdade, ele se defende se uma pessoa colocar a mão ou pisar. O instinto dele é fugir em caso de ameaça”, complementa Denise.
Confira dicas para evitar o aparecimento de escorpiões:
Mantenha o lixo bem acondicionado para evitar a proliferação de insetos, que servem de alimento para escorpiões
Deixe o quintal e o jardim limpos, sem acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção
Evite que folhagens densas, como trepadeiras, arbustos ou plantas ornamentais, encostem em paredes e muros
Vede bem as portas com soleiras ou saquinhos de areia
Use telas nas janelas
Mantenha os rodapés íntegros e pregados na parede
Vede todos os ralos com tapete de borracha ou use os modelos de abre e fecha
Não deixe roupas sujas ou molhadas no chão
Ao colocar um sapato, chacoalhe antes para evitar surpresas
Não deixe camas e móveis encostados na parede
Não deixe roupas de cama e mosquiteiros encostadas no chão
Mantenha todos os buracos nas paredes, como espelhos de tomadas, cabos e caixas de luz fechados
O mito das galinhas
Existe um mito de que as galinhas são eficientes para controlar a presença de escorpiões em zonas rurais e urbanas. É verdade que essas aves gostam de comer escorpiões, mas de acordo com Denise, essa prática é ineficiente. Vale lembrar também que é proibido criar aves na cidade sem autorização das autoridades sanitárias competentes.
Um estudo realizado por alunos de doutorado da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) mostrou que as galinhas são predadoras naturais dos escorpiões mesmo sofrendo com as picadas. De acordo com a pesquisa, o veneno do aracnídeo não causa malefícios nas aves a ponto de matá-las. Denise reforça, no entanto, que as galinhas não devem ser usadas para o controle de escorpiões porque podem causar outros problemas de saúde pública.
“As galinhas têm o hábito diurno e os escorpiões têm hábitos noturnos. Por isso, os animais não se encontram e as aves não podem fazer esse controle. Outra informação importante é que o acúmulo de fezes de galinha é um reservatório do inseto flebotomíneo, que transmite a leishmaniose”, alerta a bióloga.
Temporada de escorpiões
Nos meses com temperaturas mais altas os escorpiões aparecem com mais frequência, de setembro até fevereiro, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os estados do Norte e Nordeste, que são predominantemente mais quentes, costumam ter incidência do bicho durante o ano todo.
A rápida reprodução dos animais também é um ponto de atenção, já que conseguem gerar entre 20 e 25 filhotes por gestação, que acontece até duas vezes por ano em um período de quatro anos de vida, em média. As espécies fêmeas de escorpião-amarelo e escorpião-amarelo-do-Nordeste têm reprodução por partenogênese, ou seja, elas não precisam acasalar para dar cria.
Filhotes de escorpião-amarelo (Tityus serrulatus) no dorso da mãe
“Esses bichos levam de 10 a 12 meses para se tornar adultos, e depois disso já podem ter filhotes. Isso facilita a proliferação de maneira rápida. O escorpião-amarelo, especificamente, se adapta muito bem ao meio urbano e ao ser humano, então esse aumento de acidentes está ligado também à reprodução”, explica a bióloga.
Os acidentes com escorpiões podem ser leves, moderados ou graves. Nas pessoas, o veneno é capaz de afetar o sistema nervoso e causa muita dor no local da picada, podendo se estender para o membro inteiro. As dores acontecem imediatamente após o ataque. Nos casos moderados, os sintomas podem evoluir para suor excessivo, vômito e taquicardia. Nos acidentes graves, além da dor intensa, pode acontecer salivação, insuficiência cardíaca, edema pulmonar e até mesmo a morte.
Denise explica que, após a picada, a primeira coisa a se fazer é lavar o local com água e sabão e fazer uma compressa de água quente para aliviar a dor. Logo depois, é importante buscar o apoio do atendimento médico. A lista das unidades de saúde referência para acidentes com animais peçonhentos pode ser conferida no site do Ministério da Saúde.
Os casos leves e moderados podem ser tratados com o uso de infiltração de anestésico. Se for necessário, o médico pode utilizar o soro antiaracnídico e antiescorpiônico, fabricados pelo Butantan. É importante lembrar que o médico é a única pessoa capacitada para definir a gravidade do acidente e a necessidade da utilização do soro. O Instituto, aliás, possui um hospital especializado no atendimento a envenenamentos por animais peçonhentos, o Hospital Vital Brazil, localizado dentro do Parque da Ciência, na cidade de São Paulo.
A Prefeitura de Cajamar, através da Secretaria Municipal da Saúde, informa que no próximo sábado (21), das 8 às 17h, teremos mais um Dia D de Multivacinação no município de Cajamar.
Serão aplicadas todas as vacinas recomendadas para todas as faixas etárias, de acordo com o Plano Nacional de Imunização, mediante análise da caderneta.
A medida tem como intuito atualizar a caderneta de vacinação de todos que estão com algum tipo de vacina em atraso, ressaltando a importância de manter o calendário vacinal em dia.
QUEM PODE SE VACINAR?
Atualização da caderneta de vacinação – Todas as idades.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
Documento com foto ou certidão de nascimento, CPF ou cartão do SUS e caderneta de vacinação.
Confira as Unidades de Saúde de Cajamar participantes da campanha:
– UBS Enfermeiro Carlos Moreira da Silva Av. Dr. João Abdalla nº 850 – Jordanésia
A Campanha de Multivacinação segue até o dia 27/10 em Osasco e são disponibilizadas as vacinas para Poliomielite, Meningocóccica C Conjugada, Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), Febre amarela, Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo hemófilo b), HPV (entre 9 e 14 anos de idade), BGC (tuberculose) e Covid-19.
A vacinação continua sendo realizada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos seus respectivos horários de atendimento, que podem ser verificados em saude.osasco.sp.gov.br.
Desde o dia 02/10, data de início da Campanha, foram aplicadas 6.765 doses do calendário de rotina em crianças menores de 15 anos e 1.254 doses de vacina contra a covid-19.