Pesquisa com exoesqueleto robótico de SP pode expandir o uso por pessoas com paraplegia

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À medida que as tecnologias avançam, uma nova esperança surge para os pacientes portadores de paraplegia ou em processo de reabilitação após um acidente vascular cerebral (AVC). Em um futuro próximo, é possível que eles encontrem em suas próprias residências um aliado de última geração: um exoesqueleto robótico para auxiliá-los não só no tratamento, mas também em tarefas domésticas cotidianas. O cenário é vislumbrado por Linamara Rizzo Battistella, presidente do conselho diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da USP.

Segundo ela, esse é um dos potenciais da parceria firmada nesta semana pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Rede Lucy Montoro, e a empresa francesa Wandercraft para pesquisa científica e tecnológica com exoesqueletos robóticos. O acordo de cooperação vai permitir o desenvolvimento de estudos e avaliações do uso do equipamento para auxiliar a movimentação de pacientes em reabilitação.

“Essa busca de devolver a condição de marcha para pessoas com lesões medulares, com AVC, com Parkinson, com paralisia cerebral é muito antiga. E agora esses equipamentos vêm surgindo como alternativa”, afirma Linamara, que também é uma das idealizadoras da Rede Lucy Montoro, centro de referência em atendimento a pessoas com deficiência e doenças incapacitantes.

Nesta tecnologia inédita, a pessoa “veste” o exoesqueleto e, com o movimento do próprio corpo, o robô inicia a marcha. O modelo conta com um sistema que controla o centro de gravidade do usuário para dar maior equilíbrio. Programado de acordo com os objetivos do paciente, o robô pode se inclinar, sentar e levantar, andar de frente, de costas e de lado, além de subir degraus. “Ficar de pé é também um estímulo cerebral importantíssimo”, afirma Linamara.

A médica explica que uma das vantagens do equipamento em relação a outros que já existem no mercado é a capacidade de ser adaptado para diferentes perfis de pacientes.

“Ele é muito leve e se adapta a pessoas de diferentes alturas e pesos. Isso significa que eu não preciso ter um equipamento para cada um. Dentro do centro de reabilitação, eu posso ter um equipamento que atinja vários pacientes”, diz.

Linamara afirma esperar que, no futuro, o robô se popularize a ponto de o usuário poder ter um em casa, como hoje ocorre com cadeiras de roda e bicicletas ergométricas. “Vai servir para fazer o treinamento em casa, mas também para fazer atividades de vida diária”. afirma a profissional. “O fato de conseguir levantar, pegar um utensílio no armário de cima, ou levantar e se deslocar até o banheiro, ir até a cozinha para preparar uma refeição, terá um impacto enorme na independência. O horizonte é esse. Mas, neste momento, a gente está trabalhando com o exoesqueleto pensando no treinamento, na garantia da qualidade de vida”, completa.

No início da parceria, o robô será destinado, especialmente, ao treinamento de pacientes com lesão medular, Parkinson e AVC. “Vamos começar com a lesão medular, porque de todas essas condições clínicas é a mais completa. Não é que eu tiro o indivíduo da lesão e já coloco no robô, ele precisa passar por um grande processo de readequação física. É o estágio final, a coroação”, explica a especialista.

Ainda segundo Linamara, o objetivo é que, com o avanço dos estudos com o exoesqueleto, a Rede Lucy Montoro possa trocar informações com a empresa francesa para aprimorar e até expandir o uso do robô. “Temos condições, junto com todo o conhecimento que eles já adquiriram, de trazer um avanço tanto do ponto de vista do conhecimento para o uso do paciente como na melhoria do equipamento”, afirma.

O Centro Paralímpico Brasileiro também participa do acordo de cooperação. A pesquisa sobre o uso do exoesqueleto em atletas, explica Linamara, pode não só melhorar os métodos de treinamento e performance, mas também explorar novos limites do robô.

“De tudo o que falamos com a empresa francesa, o que mais nos animou realmente foi o Centro Paralímpico. Quando eles entenderam até onde isso poderia ir, foi mostrada a nossa capacidade de ampliar o uso dos exoesqueletos e validar isso em tempo menor”, afirma a médica.

A presidente do conselho diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da USP espera que, no futuro, os robôs também possam ser produzidos no Estado de São Paulo. “Fazemos coisas muito mais sotisficadas. Vi que o governador Tarcísio de Freitas saiu de lá muito sensibilizado. Tenho certeza que, com ajuda dele, vamos trazer, desenvolver e melhorar essa tecnologia no Brasil”.

“Melhora significativa”

A designer de interiores Juliana Fleury, de 44 anos, vive um quadro de paraplegia desde 2020, após sofrer um acidente doméstico com um portão. Em 2021, ela passou a fazer o tratamento de reabilitação na Rede Lucy Montoro, por meio da robótica.

O robô utilizado por ela é do modelo Lokomat. Diferente do exoesqueleto da empresa Wandercraft, o equipamento utilizado por ela é fixo. Ele possibilita que o paciente com lesão medular acompanhe em um monitor os detalhes dos movimentos das pernas durante o treinamento.

Segundo ela, desde então, sua condição passou por uma melhora significativa, inclusive com parte dos movimentos da perna esquerda já recuperada.

“Através da robótica, eu consegui ver os movimentos, saber como fazer de forma correta. Realmente, tem uma melhora significativa. É uma qualidade de vida. O fato de você ficar em pé, de ter os movimentos, ajuda todo o sistema interno do corpo”, afirma.

Os avanços propiciados pelo tratamento no Lucy Montoro fizeram Juliana ter esperança de voltar a andar. “De todos os lugares que eu passei, aqui foi o lugar onde me encontrei, porque o diagnóstico que eu tinha era de que a lesão era definitiva. Aqui, estou contrariando todas as direções que tinham me dado. Tem o direcionamento do profissional junto com a robótica. Esse conjunto é fantástico. Então essa nova aquisição é muito importante”, afirma.

Leia também: Estudo da USP sobre autismo e TDAH busca voluntários


Fonte: Governo de São Paulo

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Centro de Diagnóstico Transduson reúne jornalistas em homenagem ao Dia da Imprensa

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Na manhã deste sábado (27), diversos jornalistas foram recepcionados no Centro de Diagnóstico Transduson, em Carapicuíba, para um delicioso café da manhã e palestras.

O evento em homenagem ao Dia Nacional da Imprensa, comemorado no próximo dia 1 de junho, aconteceu no auditório da Transduson, na unidade de Carapicuíba, contou com as palestras da CEO Dra. Luciana Dias e do Diretor Dr. Miguel José. Na unidade, muitos jornalistas da região que estiveram presentes, puderam conhecer toda a estrutura tecnológica e a história do Centro de Diagnóstico.

Em sua apresentação, Dr. Miguel contou um pouco da história do moderno e avançado Centro de Diagnóstico, que faz parte do seletivo grupo de laboratórios associados a ABRAMED (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica). Dr. Miguel, também destacou que a Transduson oferece diagnósticos confiáveis, exames laboratoriais e de imagem e, que a empresa conta com certificação ISO 9001 e acreditação ONA.

A palestra da Dra. Luciana Dias fechou o evento, a médica contou um pouco de sua história empreendedora e como fundou um centro de diagnósticos completo e avançado em Carapicuíba. A CEO da Transduson destacou que os investimentos em tecnologia e a busca contínua por melhorias no atendimento e bem-estar dos pacientes são a marca da empresa. “Nossos clientes não são apenas pacientes comuns, são almas que merecem o melhor atendimento e toda a nossa atenção”, disse Dra. Luciana.

A Transduson atende cerca de mil pessoas por dia, em todos os dias da semana, sendo pacientes particulares e dos principais convênios. O centro de diagnóstico é pioneiro na transformação digital no segmento, proporciona praticidade no agendamento dos exames e a entrega de resultados 100% online.

Unidade Transduson Carapicuíba – Foto: Divulgação/Transduson Medicina Diagnóstica Avançada

O centro de diagnóstico possui duas unidades, uma em Carapicuíba, na Rua Corifeu de Azevedo Marques, 209 e outra em Alphaville, na Alameda Araguaia, 943, Centro comercial de Alphaville.

Leia também: Alckmin e França devem visitar Barueri em junho


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Estudo da USP sobre autismo e TDAH busca voluntários

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Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) estão em busca de voluntários para um estudo que busca compreender melhor o desenvolvimento inicial do autismo e do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

Podem participar do estudo bebês de até 10 meses de idade com um irmão mais velho, o pai ou a mãe com diagnóstico ou suspeita de autismo ou de TDAH; bem como bebês de até 10 meses de idade com familiares que não sofrem com esses transtornos.

O projeto é coordenado por Elizabeth Shephard, professora do Instituto de Psiquiatria da USP, e recebe financiamento da FAPESP.

A equipe pretende conduzir um ensaio clínico randomizado para avaliar a eficácia de uma intervenção pré-sintomática para bebês mais propensos a atender aos critérios diagnósticos do autismo e do TDAH na infância.

Também será testada uma intervenção psicossocial para apoiar o neurodesenvolvimento dos bebês, que deve ser aplicada no primeiro ano de vida, antes do aparecimento de qualquer sintoma de autismo ou TDAH.

Com foco na interação do bebê com seus pais, a pesquisa busca prevenir em alguma medida as dificuldades associadas ao autismo e ao TDAH nas crianças, além de ser útil para que as mães e os pais se sintam seguros e confiantes na criação de seus filhos. Outro objetivo é observar de que modo os fatores biológicos e ambientais (por exemplo, nível de inflamação e estresse materno) afetam a trajetória de desenvolvimento dos bebês.

As avaliações consistirão de sessões de eletroencefalograma, testes e atividades estruturadas que avaliarão as habilidades cognitivas, de linguagem, motoras, de comunicação social e atenção. Os pais deverão responder a questionários e entrevistas. Além disso, eles serão filmados brincando com o bebê. Os pesquisadores coletarão uma amostra de cabelo e saliva do seu bebê na primeira visita.

Os interessados em participar devem se inscrever pelo site do projeto.

Mais informações: www.projetofloreah.com.br.

Leia também:  MIS Experience: exposição “Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina” vai até dia 31


Fonte: Governo de SP – Foto: Shutterstock

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Vacinação da gripe tem apenas 31% de cobertura um mês após o início da campanha

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Pouco mais de um mês depois do início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que seguirá até o dia 31 de maio, somente 31% da população-alvo tomou a vacina – cerca de 20 milhões entre as 80 milhões de pessoas dos grupos prioritários, segundo dados do LocalizaSUS.

Em 2022 e 2021, a cobertura ficou em 68% e 72%, enquanto atingia índices acima de 90% nos anos anteriores. A gripe provoca 1 bilhão de casos e 650 mil mortes por ano no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por se tratar de um vírus em constante mutação, se vacinar todos os anos é essencial para evitar as consequências graves da doença.

Na atual campanha, os estados brasileiros com menor cobertura vacinal do público-alvo são Acre (11%), Roraima (15%), Rondônia (17%) e Rio de Janeiro (18%). Em São Paulo, o índice de imunização está em 28%. Os estados com maiores taxas são Paraíba (40%), Amazonas (37%), Goiás e Ceará (ambos com 35%).

O vírus influenza pode infectar pessoas de todas as idades, mas tende a causar quadros mais graves em idosos, gestantes, crianças menores de cinco anos e indivíduos com doenças crônicas. As complicações respiratórias provocadas pela infecção podem levar à morte: nos últimos dois anos, o número de óbitos por gripe aumentou 78%, de acordo com o Ministério da Saúde.

Além de impactar a saúde individual e coletiva, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim) informa que pesquisas dos Estados Unidos demonstram que a gripe causa prejuízos econômicos na casa dos bilhões de dólares anuais, não apenas pelos custos com hospitalização, mas pela perda de vidas e pela queda de produtividade devido à falta ao trabalho.

Vacina da gripe é segura

O imunizante contra influenza produzido pelo Instituto Butantan e disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS) é feito com o vírus fragmentado e inativado, ou seja, incapaz de causar doença. As cepas presentes na vacina são atualizadas todos os anos de acordo com as orientações da OMS, uma vez que os vírus influenza sofrem mutações frequentemente.

Os eventos adversos são leves e passageiros, podendo incluir dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação em 15% a 20% dos vacinados. De acordo com a SBim, manifestações sistêmicas são menos frequentes e reações anafiláticas são extremamente raras. Pode ocorrer febre, mal-estar e dor muscular em menos de 10% dos vacinados, de 6 a 12 horas após a vacinação, persistindo por um a dois dias. Isso geralmente acontece na primeira vez em que a vacina é administrada.

Pessoas com doenças febris e Covid-19 devem esperar a melhora para se vacinar. Em indivíduos com histórico de reação alérgica grave (anafilaxia) a ovo, a vacina deve ser administrada com supervisão médica e em ambiente adequado para tratar manifestações alérgicas. O imunizante é contraindicado para menores de 6 meses de idade e pessoas que já tiveram anafilaxia após tomarem a vacina.

Leia também: Deputados da base de Tarcísio veem distanciamento e falta de traquejo no Governo de SP


Fonte: Governo de SP

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STJ decide que paciente tem direito a receber canabidiol da União

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a União e o Estado de Pernambuco devem fornecer medicamento à base de canabidiol à paciente com condição específica de saúde. No julgamento realizado nessa terça-feira (16), a 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu seguir entendimentos do Ministério Público Federal e do Tribunal Regional da 5ª Região.  

Ficou determinada a liberação do uso do remédio à base de canabidiol para tratamento de uma menina menor de idade com condição específica de saúde. A substância química da Cannabis Sativa deve estar acompanhada de prescrição médica que indique dosagem e tempo de uso.  

 Após um primeiro julgamento do caso no TRF, a União e o Estado de Pernambuco entraram com recurso contra a determinação alegando, entre outros fatores, o fato de não haver registro do remédio na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); ausência de estudos que comprovem a eficácia do medicamento; além da existência de leis que vedam o fornecimento do remédio.

Por outro lado, o Ministério Público Federal argumenta que existe, no caso concreto da paciente, uma excepcionalidade que justifica a utilização do medicamento mesmo que a substância não tenha autorização da Anvisa.   

O Tribunal considerou que não há provas da ineficácia do canabidiol, que inclusive já possui autorização da Anvisa para importação da droga; que há uma prescrição médica recomendando o uso do medicamento; e que os tratamentos alternativos disponíveis no Sistema Único de Saúde não surtiram o efeito desejado. As informações constam do laudo do perito judicial.   

Na decisão, foi destacado ainda que a Anvisa já aprovou um total de 16 produtos medicinais à base de extrato de Cannabis Sativa, sendo que 10 deles são substâncias purificadas e isoladas a partir de canabidiol, não havendo assim proibição para uso no caso julgado. 

Leia também: TRE do Paraná dá vaga de Dallagnol ao PL, que chegará a 100 deputados na Câmara


Fonte: Ag. Brasil

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Barueri distribuiu mais de 25 milhões de unidades de medicamentos em 2023

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O balanço realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Barueri, concluído nesta semana, apontou a distribuição de 25.548.990 unidades de medicamentos no 1º Quadrimestre de 2023.

No documento obtido por ZH Digital, mostra que os números apresentados pela Secretaria de Saúde de Barueri, nos primeiros 4 meses deste ano, é reflexo das melhorias implementadas pela atual Administração.

Para a distribuição de mais de 25 milhões de unidades de medicamentos, foram apresentadas 402.630 receitas médicas. A distribuição dos medicamentos é realizada através das 19 Unidades Básicas de Saúde (UBS) espalhadas pelos bairros e pela Farmácia Municipal 24 horas, localizada na região central da cidade.

Na média, foram distribuídos mais de 6,3 milhões de unidades de medicamentos por mês, incluindo os meses de janeiro, fevereiro, março e abril.

Outro número expressivo, apresentado no relatório do 1º Quadrimestre de 2023, é a quantidade de exames laboratoriais realizados pelo sistema municipal de saúde, o número ultrapassou a marca de 1,6 milhão. Para ser mais preciso, ao todo foram realizados 1.602.011 exames apenas nos primeiros meses do ano.

Leia também: Plano de trabalho da Comissão de Saúde inclui regionalização e regulação de serviços estaduais


Foto: Reprodução/Google Maps

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Plano de trabalho da Comissão de Saúde inclui regionalização e regulação de serviços estaduais

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Ao menos três eixos de atuação deverão nortear o funcionamento da Comissão de Saúde (CS) da Alesp sob a presidência da deputada estadual Bruna Furlan (PSDB): regionalização do sistema, regulação de serviços e pesquisas acadêmicas. O plano de trabalho foi apresentado nesta terça (16), durante a primeira reunião ordinária do colegiado.

No encontro, o esboço de Bruna Furlan recebeu sugestões dos membros da Comissão, a exemplo dos deputados Luiz Claudio Marcolino (PT) e Alex da Madureira (PL). Marcolino disse querer incluir no plano as organizações sociais de saúde (OSS) e as entidades de classe profissionais da área da saúde; Madureira disse que acrescentaria as instituições filantrópicas (com destaque para as santas casas).

“Nós iremos amadurecer esse plano de trabalho. A ideia inicial foi colocar a direção que querem dar. É claro que são os membros [que irão legitimar e ampliar] acrescentando, modificando o plano. Acho que esse foi um ponto de partida e não de chegada”, comentou Bruna Furlan.

“As colocações pautadas na reunião são dignas de serem apreciadas”, complementou o vice-presidente Oseias de Madureira (PSD).

Comissão em movimento

As primeiras deliberações da Comissão de Saúde apontaram para outra direção almejada pela presidente Bruna Furlan: a fiscalização presencial. “Queremos uma comissão em movimento”, resumiu ao defender que o trabalho seja realizado nos órgãos e locais de atendimento ao público.

Três requerimentos de Bruna Furlan, aprovados pelo órgão, exigirão o deslocamento dos membros. Um deles, por exemplo, requer a realização de audiências públicas em cada um dos 17 municípios paulistas que sediam os Departamentos Regionais de Saúde (DRS).  

Nessa mesma toada, a pedido da deputada Solange Freitas (União Brasil), uma comitiva vai visitar a Central de Regularização de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), sistema estadual que administra as marcas de exame, consultas medicas no Estado de São Paulo.

Presença do secretário

Apesar de aprovar o requerimento de Bruna Furlan sobre a visita institucional ao secretário de Saúde, Eleuses Paiva, os membros reiteram a urgência da vinda dele à Comissão de Saúde. Os titulares Dr. Elton (PSC), Edna Macedo (Republicanos) e Dani Alonso (PL) entendem que a audiência no colegiado deva preceder a ida ao gabinete do gestor. Os deputados querem saber como vai funcionar a regionalização em estudo pela pasta da Saúde.

Outros requerimentos

Na mesma reunião, mais cinco requerimentos foram aprovados pela Comissão de Saúde. Dois da deputada Beth Sahão (PT), um dos quais cria a Subcomissão de Saúde Mental e Luta Antimanicomial.

Outros dois tratam de audiências públicas. Uma sobre Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), da deputada Bruno Furlan; e outra para discutir a retinopatia diabética no SUS, na esfera estadual, da deputada Maria Lucia Amary (PSDB).

Em requerimento na modalidade indicação, Dani Alonso sugeriu ao Poder Executivo a liberação de recursos e de equipamentos para o Hospital das Clínicas de Bauru.

Leia também: Com baixa cobertura, Instituto Butantan alerta para a necessidade da vacinação contra a gripe


Fonte: Alesp/Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

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Com baixa cobertura, Instituto Butantan alerta para a necessidade da vacinação contra a gripe

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O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Estado da Saúde do Governo de SP, está fazendo um alerta à população para reforçar a importância de se vacinar contra a influenza, doença que em casos graves pode levar à morte.

A campanha de vacinação está em andamento, mas os índices seguem baixos, em torno de 30%. Em São Paulo, a cobertura chega a quase 28%. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de óbitos por gripe aumentou 78% nos últimos dois anos. A campanha começou em 10 de abril e mais de um mês depois não chegou sequer à metade da meta de imunização, fixada em 90% do público-alvo.

“A vacina do Butantan é segura. Ela passou por todos os testes, desde os laboratoriais, que mostram quais são as reações, até os testes em humanos, que demonstram que os benefícios superam os riscos”, explica o diretor de Regulatório, Controle de Qualidade e Estudos Clínicos do Butantan, Gustavo Mendes. “Esses testes são controlados, regulados pelas autoridades do Brasil e internacionais, e mostram que a vacina é totalmente segura.”

No último final de semana, o Ministério da Saúde autorizou a ampliação da vacinação, como medida para atingir a meta faltando menos de 15 dias para o final da campanha. Na prática, significa que todas as oportunidades de contato com estabelecimentos públicos de saúde devem ser aproveitadas para a cobertura vacinal de crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. A campanha de vacinação em todas as unidades de saúde pública vai até 31 de maio.

O imunizante contra influenza produzido pelo Instituto Butantan e disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS) é feito com o vírus fragmentado e inativado, ou seja, incapaz de causar doença. As vacinas passam por estudos que envolvem segurança e eficácia antes de serem colocadas no mercado. As cepas presentes na vacina são atualizadas todos os anos de acordo com as orientações da OMS, uma vez que os vírus influenza sofrem mutações frequentemente.

O vírus influenza pode infectar pessoas de todas as idades, mas tende a causar quadros mais graves em idosos, gestantes, crianças menores de cinco anos e indivíduos com doenças crônicas.

Leia também: Moradora de Barueri presa nos atos em 8 de janeiro diz que não era infiltrada e nem filiada a partidos de esquerda


Fonte: Governo de SP

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Comissão de Saúde da Alesp realiza sua primeira reunião nesta terça-feira (16)

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A Comissão de Saúde (CS) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) se reunirá, nesta terça-feira (16), para a sua primeira reunião de análise de propostas da 20ª Legislatura.

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A reunião da CS está marcada para acontecer no Plenário Dom Pedro I, às 11h, e possui dezenove itens em pauta.

Mesmo tendo 19 itens em pauta, a Comissão de Saúde não analisará nenhum projeto de lei em sua reunião inaugural. Entretanto, alguns requerimentos importantes serão discutidos pelos membros do colegiado, como o requerimento, de autoria da presidente Bruna Furlan (PSDB), que pede a realização de audiências públicas em todos os municípios sedes dos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) do Estado de São Paulo.

Além deste, o requerimento, de autoria da deputada Beth Sahão (PT), que solicita a criação da ‘Subcomissão de Saúde Mental e Luta Antimanicomial’, e o requerimento que pede a indicação ao Executivo a liberação de recursos e equipamentos com urgência para a abertura de leitos de enfermaria e UTI para o Hospital das Clínicas de Bauru, de autoria da deputada Dani Alonso (PL), também serão apreciados.

Leia também: FESPSP chega aos 90 e celebra com semana de seminários e restauro de Casarão histórico


Fonte: Alesp/Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

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Prefeitura de Osasco fecha UBS do Jardim Mutinga para reforma a partir de hoje (15)

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Os moradores de Osasco que utilizam a UBS do Jardim Mutinga serão direcionados a UBSs próximas, como a UBS Carmeno Naghy (Rua Guilherme Luiz de Carvalho, 90, Jardim D’Ávila) e UBS Márcio Valdevino Batista (Rua Ribeirão Pires, 52, Vila Menck). As obras devem durar 6 meses.

Para receber os pacientes da UBS Mutinga, o horário de atendimento na UBS do Jardim D’Ávila, que é das 7h às 16h, será estendido até as 20h.

A reforma da unidade integra um pacote de obras na área de saúde. A Prefeitura de Osasco já entregou modernizadas as UBSs Munhoz Jr., Vila Menck, Olaria do Nino, Metalúrgicos, Vila Yolanda, Padroeira, Vila Ayrosa, Novo Osasco, Três Montanhas, Jardim Roberto, Conceição e Maria Gatti, além de reconstruir as UBSs Jardim Rochdale, Jaguaribe, Presidente Altino e Vila Yara.

Atualmente, estão em obras de modernização a UBS Jardim Baronesa e o Pronto-Socorro Osmar Mesquita. As intervenções devem ser concluídas nos próximos meses. A Prefeitura também está construindo a UBS do Jardim Bonança, a primeira do bairro.

Leia também: PAT Itapevi disponibiliza 403 novas vagas de emprego em diversas áreas+


Fonte: SECOM-Osasco

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