Barueri reforça a importância da vacinação contra a febre amarela

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A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Barueri  o ano inteiro e a sua aplicação é recomendada para pessoas a partir de nove meses até 59 anos de idade que não tenham a comprovação da vacina.

A febre amarela é uma doença infecciosa aguda e transmitida pela picada de mosquitos vetores do vírus. Em áreas urbanas, a infecção pode ocorrer pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo mosquito que transmite doenças como dengue, chikungunya e zika). Entre os sintomas estão febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dores de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito.

Entenda a transmissão
O vírus da febre amarela não é transmitido de pessoa para pessoa, mas sim pela picada do mosquito infectado.  A doença pode estar presente nos macacos, mas eles não transmitem o vírus.

“A doença não pode ser transmitida de um macaco para um humano, tampouco de uma pessoa para outra, nem entre macacos, a transmissão ocorre só pelo mosquito. Com a chegada do verão, período de maior ocorrência de doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela, e o baixo número de pessoas vacinadas, o risco dos casos da doença aumenta”, destaca Rafael Adão Buozo da Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Barueri.

Orientações sobre a vacina
A vacinação é a forma mais eficaz contra a doença, porém, é preciso ficar atento a algumas orientações. Confira a seguir o esquema vacinal de acordo com a faixa-etária.

  • Em crianças, a primeira dose deve ser administrada aos nove meses e a segunda dose de reforço aos quatro anos de idade.
  • Pessoas a partir de cinco anos de idade podem ser imunizadas com uma única dose.
  • Caso a pessoa tenha recebido apenas uma dose da vacina da febre amarela antes de completar cinco anos de idade, a mesma deverá receber uma dose adicional, independentemente da idade.
  • Pessoas com 60 anos ou mais de idade poderão ser vacinadas se foram residentes ou viajantes de localidades com evidência de circulação do vírus da febre amarela, sempre associada à avaliação do risco relacionado às comorbidades nessa faixa etária.
  • Aos viajantes não vacinados com destino a áreas com evidência de circulação do vírus, a vacinação deve ser realizada pelo menos com 10 dias de antecedência.
  • Para viajantes internacionais a vacinação é recomendada segundo a situação epidemiológica de risco do país de destino e/ou pela exigência de comprovação da vacinação contra a febre amarela (certificado internacional de vacinação) para entrada em alguns países, devendo ser administrada com pelo menos 10 dias de antecedência.
  • Os viajantes internacionais que receberam a dose fracionada da vacina contra a febre amarela deverão comparecer na UBS para serem imunizados com a dose plena com pelo menos 10 dias antes da viagem.

Vacina salva vidas

Em 2020, as crianças com quatro anos passaram a ter um reforço da vacina contra a febre amarela. Dose importante, pois aos nove meses de idade (quando se aplica a primeira dose) a resposta imunológica da criança ainda é baixa.

Lembrando que a cobertura vacinal no município contra o vírus, assim como as demais vacinas previstas do Calendário Nacional de Vacinação, ainda está com baixa adesão e a imunização é a principal arma no combate às doenças e, consequentemente, à preservação de vidas.

Leia também: Governo Tarcísio tem a cara do PSDB de Covas, diz Kassab


Fonte: SECOM-Barueri – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Covid-19: Brasil completa 10 dias com a média móvel abaixo de 100

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Brasil registrou apenas uma morte por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 697.361 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Ao todo, 16 estados não divulgaram os números completos da pandemia. Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins não compartilharam as informações neste domingo (5).

Com os dados de hoje, a média móvel de mortes no Brasil dos últimos sete dias é de 86, um aumento de 19,44% comparado há uma semana. País completa 10 dias com a média abaixo de 100.

Após semanas de queda, a média móvel de mortes passou a indicar estabilidade e as variações estão mais baixas.

Em relação ao número de casos, foram 727 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, foram registrados 36.868.946 testes positivos no país.

média móvel de casos nos últimos sete dias é de 10.669, uma queda de 2% comparado há uma semana.

Durante o mês de janeiro, o número de casos foi caindo semana a semana, mostrando que as subvariantes estão perdendo força.

Leia também: Osasco celebra 61 anos com shows de Wesley Safadão e Barões da Pisadinha


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Rawpixel

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Capital paulista vacina crianças de 6 meses a 2 anos contra a Covid-19 a partir desta quinta-feira (2)

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, inicia nesta quinta-feira (2) a vacinação de todas as crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias de idade contra a Covid-19. Além disso, crianças de 5 a 11 anos que já estejam imunizadas com as duas primeiras doses (D1 e D2) poderão receber a dose de reforço (D3).

A capital recebeu na noite de terça-feira (31) novos lotes com um total de 768 mil doses de imunizantes contra a Covid-19, entre Pfizer Baby e Pediátrica, por parte dos programas Nacional e Estadual de Imunizações (PNI e PEI). Na manhã de ontem, quarta-feira (1º), as doses começaram a ser enviadas para toda a rede de vacinação do município para iniciar a imunização dos públicos elegíveis nesta quinta-feira (2).

“A chegada desses novos lotes nos permitirá avançar com a vacinação infantil na cidade de São Paulo. Nesta semana, iniciamos a vacinação de todas as crianças de 6 meses a 2 anos e ampliamos a imunização com a dose de reforço para todos de 5 a 11 anos”, afirma o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Segundo levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) deste ano, o município de São Paulo tem, ao todo, 367.439 crianças na faixa etária de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias. Já o público na faixa etária de 5 a 11 anos para receber a D3 é estimado em 812.426 crianças.

Até terça-feira (31), foram aplicadas 32.019 doses em crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades, deficiência permanente, indígenas, sendo 24.810 D1 e 7.209 D2, incluindo doses remanescentes para o público em geral dessa faixa etária que inscrito nas unidades de saúde para receber a chamada “xepa”.

Em crianças de 5 a 11 anos, foram aplicadas 1.082.827 D1, com cobertura de 100%, e 904.866 D2, com cobertura de 83,5%.

A cidade já aplicou, ao todo, 37.175.745 doses de imunizantes contra a Covid-19 desde o início da vacinação. Desse universo, 12.144.396 de pessoas receberam a D1, enquanto 11.507.451 e 367.511 completaram o ciclo vacinal com a D2 e dose única (DU), respectivamente. Outras 8.361.813 primeiras doses adicionais (DA1), 4.528.573 segundas doses adicionais (DA2) e 266.001 terceiras doses adicionais (DA3) já foram aplicadas em toda a população elegível.

Os imunizantes contra a Covid-19 estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas AMAs/UBSs Integradas aos sábados, também das 7h às 19h.

Os pais e responsáveis podem consultar o endereço da unidade de saúde mais próxima de sua residência por meio da plataforma Busca Saúde.

Leia também: Estudo indica que vacinados com três doses tem mais proteção contra variante ômicron


Fonte: SECOM-Pref. de São Paulo

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Estudo indica que vacinados com três doses tem mais proteção contra variante ômicron

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O trabalho, publicado no Journal of Medical Virology, mostra ainda que os vacinados com três doses possuíam mais anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus do que os voluntários que não haviam completado o esquema vacinal ou mesmo os que já haviam tido a doença previamente. Mais de 80% dos infectados do estudo não tinham tomado a terceira dose.

“Ainda que alguns dos testados previamente infectados pudessem apresentar uma maior quantidade de anticorpos que reconheciam o vírus, os vacinados com três doses possuíam uma melhor qualidade de anticorpos, ou seja, que não apenas reconheciam como efetivamente neutralizavam o SARS-CoV-2”, conta à Agência FAPESP Jaime Henrique Amorim, professor da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), que coordenou o estudo junto com Luiz Mário Ramos Janini, professor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) apoiado pela FAPESP.

As amostras foram coletadas na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, durante um surto da ômicron ocorrido entre janeiro e março de 2022. Pacientes que chegavam a uma unidade de saúde com sintomas gripais tinham coletadas amostras de swab nasal. A maior parte teve colhidas ainda amostras de sangue.

Os vírus presentes nas amostras foram isolados e sequenciados, confirmando que eram da cepa ômicron. Os pesquisadores então separaram amostras do soro do sangue dos pacientes para testar a ação dos anticorpos sobre essa variante e sobre a cepa original de Wuhan, que deu origem à pandemia.

“Os anticorpos presentes nas amostras dos vacinados com três doses se mostraram capazes de neutralizar não apenas a cepa original de Wuhan, como também a variante ômicron. Isso não ocorreu com os não vacinados ou que tomaram uma ou duas doses”, comenta Robert Andreata-Santos, que realiza estágio de pós-doutorado na EPM-Unifesp com bolsa da FAPESP e é um dos primeiros autores do artigo, junto com Jéssica Pires Farias e Josilene Pinheiro, da UFOB.

Proteção

Entre os vacinados que se infectaram durante o estudo, apenas 16 haviam tomado a terceira dose. Os 189 que testaram negativo contaram com uma proporção menor de não vacinados (23) do que de vacinados (166), sendo 51 com as três doses.

O estudo ocorreu num momento em que poucas pessoas haviam tomado a terceira dose dos imunizantes desenvolvidos contra a COVID-19. Os vacinados haviam sido imunizados, em sua maioria, com as vacinas CoronaVac ou AstraZeneca nas duas primeiras doses e o chamado boost com o imunizante da Pfizer, como a maior parte dos brasileiros.

“Como esperado, vimos que a vacina não impede necessariamente a infecção. O que trazemos de novo é que os vacinados com três doses possuem anticorpos que neutralizam mesmo a ômicron, que surgiu quando as vacinas usadas atualmente já existiam”, explica Luís Carlos de Souza Ferreira, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e coordenador da Plataforma Científica Pasteur-USP, outro coautor do estudo apoiado pela FAPESP.

Segundo Ferreira, o resultado tem repercussão para o mundo todo, pois mostra a importância de se administrar doses adicionais dos imunizantes atualmente disponíveis para a população. Além disso, os resultados indicam que as diferentes combinações de vacinas aplicadas no país funcionam e são capazes de conferir proteção contra a infecção mesmo por variantes recentes como a ômicron.

“Os dados que se tinha sobre a terceira dose eram na maioria de países do hemisfério Norte, que foram mais homogêneos nas marcas de vacina usadas. O que temos agora é mais relevante para a realidade brasileira”, destaca Amorim.

Resultados preliminares de uma nova análise, realizada recentemente pelo grupo no mesmo município, mostram que a administração da quarta dose surtiu efeito também interessante. Os pesquisadores observaram uma ocorrência ainda menor de quadros da doença, mesmo entre os infectados.

“Aparentemente, a quarta dose é tão importante quanto a terceira. Enquanto novas vacinas feitas especialmente para as novas variantes não estão disponíveis, é fundamental manter altos os níveis de anticorpos neutralizantes na população, o que só se consegue com as doses adicionais”, encerra Andreata-Santos.

A pesquisa teve apoio da FAPESP ainda por meio de Bolsa de Pós-Doutorado para Maria Fernanda de Castro Amarante. O estudo contou também com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Instituto Serrapilheira.

Leia também: Aos 83 anos, morre Fuad Chucre, ex-prefeito de Carapicuíba


O artigo The third vaccine dose significantly reduces susceptibility to the B.1.1.529 (Omicron) SARS-CoV-2 variant pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jmv.28481.
Por André Julião | Agência FAPESP – Foto Destaque: Arquivo/Alexandre Resende/SECOM-Cotia

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Hospital Municipal de Santana de Parnaíba entra na reta final de construção

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Com as obras iniciadas desde o final de 2020 e com recursos municipais para a construção reservados também desde esse período, o hospital já está com quase 70% das obras executadas.

O novo hospital abrigará o Pronto Socorro Infantil, Pronto Socorro Adulto, a Maternidade Municipal e contará com 200 leitos, uma ampla infraestrutura para o atendimento dos parnaibanos.

Com mais de 13 mil m², a nova unidade está localizada em um ponto estratégico, na Avenida Geraldo Cezar, que faz ligação com a Estrada dos Romeiros e com a ponte que dá acesso a diferentes regiões da cidade.

Com mais de 13 mil m², a nova unidade está localizada na Avenida Geraldo Cezar. Foto: Divulgação/SECOM-Santana de Parnaíba

Para o seu funcionamento, o hospital contará com um efetivo de cerca de 1300 profissionais, quase 100 vagas de estacionamento e será de média complexidade, podendo realizar cirurgias de pequeno e médio porte.

A expectativa é que a conclusão da obra e a entrega do novo hospital seja até o segundo semestre deste ano.

Leia também: GCM de Barueri ajuda a prender quadrilha de roubo de motos


Fotos: Divulgação/SECOM-Santana de Parnaíba

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Justiça autoriza recontratação de cubanos do Mais Médicos

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A Justiça Federal decidiu autorizar a recontratação de médicos cubanos que atuaram no programa Mais Médicos.

A decisão foi assinada na sexta-feira (27) pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, e atendeu ao pedido de reintegração dos profissionais feito pela associação que representa 1,7 mil intercambistas cubanos que ficaram no Brasil.

A entidade argumentou que médicos que chegaram ao país para trabalhar no programa Mais Médicos, criado em 2013 pela então presidenta Dilma Rousseff, não tiveram o vínculo renovado durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo Jair Bolsonaro.

Segundo a Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), os profissionais cubanos selecionados no 20º ciclo do programa tinham contrato de dois anos de forma improrrogável, enquanto o edital para os demais intercambistas previa três anos de trabalho, que poderiam ser renováveis.

Ao analisar os argumentos, o desembargador destacou a importância do programa para o atendimento da população que vive em municípios carentes e para auxiliar na crime humanitária envolvendo os indígenas yanomami.

“O programa permite implementar ações de saúde pública de combate à crise sanitária que se firmou na região do povo indígena yanomami. Há estado de emergência de saúde pública declarado, decretado por intermédio do Ministério da Saúde”, afirmou o magistrado.

Segundo o desembargador, a decisão também envolve questões humanitárias dos médicos cubanos que ficaram no Brasil.

“Mostra-se evidente a quebra de legítima expectativa desses médicos, que, em sua ampla maioria, já constituíram famílias em solo brasileiro. Após contratações juridicamente perfeitas de seus serviços por parte da União, que se prolongaram no tempo, afigura-se verossímil imaginar que os médicos cubanos aqui representados reprogramaram as suas vidas, segundo as expectativas formadas a partir dessas contratações, e parece justo reconhecer que agora pretendem permanecer no Brasil”, concluiu.

No fim de 2018, o governo cubano determinou o retorno dos profissionais após desacordo com declarações do então presidente eleito Jair Bolsonaro em relação a mudanças sobre as regras para que os médicos permanecessem no programa, como realização das provas do Revalida, exame para avaliar os conhecimentos sobre medicina, receber salário-integral e opção de trazer familiares para o Brasil.

No atual governo, o Ministério da Saúde estuda o retorno do programa antigo.

Leia também: PP, PL E REPUBLICANOS FORMALIZAM APOIO A ROGÉRIO MARINHO NO COMANDO DO SENADO


 Por André Richter – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Brasil recebe 7,7 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 para o público infantil

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O Brasil recebe, nesta sexta (20) e no sábado (21), 7,7 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra Covid-19 para o público infantil. A entrega faz parte do contrato aditivo para mais de 50 milhões de doses do imunizante.

A primeira parte do lote desembarcou no aeroporto de Viracopos, em Campinas. A entrega está dividida em duas partes, o primeiro de 7,2 milhões e o segundo de 550 mil doses. Ao todo, são 4,5 milhões para bebês de 6 meses a crianças de 4 anos (vacina baby) e 3,2 milhões de doses destinadas ao público de 5 a 11 anos (vacina pediátrica).

Agora, os lotes passam por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). O Ministério da Saúde não informou quando as vacinas serão distribuídas para os estados.

Nesta semana, o governo enviou aos estados 740 mil doses destinadas ao público infantil. As vacinas fazem parte de um acordo do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan de 2,6 milhões.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Divulgação/Min. da Saúde

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Inca prevê 44 mil casos novos de câncer colorretal no Brasil por ano

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Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica o surgimento de 44 mil novos casos por ano de câncer de intestino, ou câncer colorretal, no Brasil, com 70% concentrados nas regiões Sudeste e Sul. “É uma doença muito prevalente. É a terceira. Ela vai perder para [câncer de] mama, vai perder para [câncer de] próstata. Em terceiro lugar, vem o câncer colorretal”, disse o cirurgião oncológico Rubens Kesley, coordenador do Grupo de Câncer Colorretal do Inca.

De acordo com o especialista, países desenvolvidos, como os Estados Unidos, tendem a apresentar maior número de novos casos desse tipo de câncer a cada ano. Entre os norte-americanos, que têm população em torno de 300 milhões de habitantes, a estimativa é de surgimento de 150 mil novos casos anuais. Como o Brasil está melhorando, progressivamente, sua condição socioeconômica, a perspectiva é de expansão de casos. “Há aumento vertiginoso. É uma curva acentuada”.

Rubens Kesley lembrou que há cinco anos, o Brasil apresentava 25 mil casos novos/ano de câncer colorretal, e a expectativa para o próximo quinquênio é atingir 80 mil casos/ano. “De uma maneira mais simples: hoje, são 44 mil e aumentando. E vai subir bastante a incidência”.

Fatores

A alimentação pobre em fibras está relacionada ao aumento do número de casos de câncer colorretal, confirmou o cirurgião oncológico. Isso se explica porque, à medida que as condições socioeconômicas de um país melhoram, as pessoas passam a comer mais alimentos industrializados e ultraprocessados e deixam de comer alimentos com fibras. “A fibra é como se fosse um varredor. Imagina uma vassourinha que limpa o cólon, o intestino grosso. Quando você deixa de usar a vassourinha, o lixo vai se acumulando. Então, a falta de alimentos ricos em fibras faz com que aumente muito a incidência”.

Outro fator que pode levar ao câncer colorretal é a carne vermelha, especialmente aquela usada em churrascos, queimada, com muita gordura. “Porque ela é rica em hidrocarbonetos, que são muito cancerígenos”. A carne cozida é melhor. Outras coisas que favorecem o surgimento de câncer do intestino são tabagismo, sedentarismo, etilismo, obesidade, principalmente na barriga. Entre esses, Kesley destacou como fatores principais para o desenvolvimento do câncer colorretal a obesidade, falta de atividade física e os alimentos industrializados e pobres em fibras. “Esses são, realmente, o carro-chefe dos fatores de risco mais agressivos”.

Outro cuidado que se deve ter é com a saúde bucal, porque há uma bactéria na boca que favorece o desenvolvimento da doença. “Essa bactéria se associa a uma incidência altíssima de câncer colorretal”. Estudo recente de pesquisadores da Escola de Odontologia de Columbia, em Nova York, mostrou como o Fusobacterium nucleatum, uma das bactérias da boca, pode acelerar o crescimento desse tipo de câncer. Daí a importância da profilaxia bucal, recomendou o médico.

Colonoscopia

Em todo o mundo, a colonoscopia foi o método considerado mais eficiente para a prevenção do câncer colorretal, afirmou Kesley. Isso se explica porque o câncer do intestino não começa grande. “Ele é descoberto grande. Mas já foi um pólipo, já foi pequenininho”. Nesse estágio, a colonoscopia retira esses pequenos pólipos. “A colonoscopia é uma arma, comparável a uma bomba nuclear, contra o câncer colorretal, porque ela consegue prevenir, identificar precocemente, ver ainda na fase de pólipo, e consegue tratar, porque remove o pólipo, sem precisar de cirurgia, economizando milhões. No diagnóstico, o médico identifica que ali há um tumor, e no tratamento, se houver um pequeno tumor, você já cura o doente. O câncer é removido por colonoscopia, em algumas situações selecionadas.

O prazo para refazer o exame de colonoscopia vai depender se houver pólipo. Se o paciente faz a colonoscopia e está tudo normal, ele pode repetir o exame a cada cinco anos. Se tiver pólipo de um tipo específico (adenoma), que é precursor do câncer colorretal, o paciente deve repetir a colonoscopia no ano seguinte. O prazo para renovação do exame se estende, portanto, de um a cinco anos.

Idade certa

Para a grande maioria da população, que não tem história de câncer na família, são pacientes de vida saudável, com risco muito baixo, que não fumam nem bebem, têm evacuação diária normal, o ideal é fazer colonoscopia aos 55 anos de idade. “Mas isso tem que ser visto pelo coloproctologista. Essa é uma decisão médica porque, dependendo do risco, você pode precisar antes”, advertiu o especialista.

No caso, por exemplo, de pessoas que têm histórico de câncer na família, como ocorreu com a atriz Angelina Jolie, elas não podem esperar. Têm que procurar um bom profissional que dirá qual o melhor momento para fazer colonoscopia.

Esse exame pode ser feito, entretanto, antes dos 55 anos, na presença de sintomas. Pacientes com anemia ou com dores de repetição (cólicas intestinais) devem procurar um médico para afastar o risco de um câncer colorretal. Nesse caso, são pacientes com alterações do hábito intestinal, ou seja, a frequência com que evacuam, que abrangem diarreias ou constipação com cólica.

Estágio avançado

Segundo Rubens Kesley, a falta de colonoscopistas, principalmente no interior do país, faz com que a maioria dos pacientes seja diagnosticada com câncer de intestino em estágio avançado, como ocorreu com os jogadores de futebol Pelé e Roberto Dinamite. “Normalmente, esse estágio avançado é fator determinante da gravidade do câncer”. Ou seja, o estágio da doença é que determina o prognóstico.

O cirurgião do Inca ressaltou, por outro lado, que a evolução do tratamento foi tão grande nos últimos anos que mesmo que o estágio seja muito avançado, há possibilidade de sobrevida. Do total de doentes com câncer colorretal, 20% sobrevivem, 80% morrem. “Vale a pena o paciente correr atrás porque, mesmo que o estágio seja muito avançado, ele pode ser curado”. A chance de cura é menor. De cada cinco pacientes com câncer avançado, um vai sobreviver. “Mas há chance. Se a gente consegue salvar um em cinco, é um grande avanço”, afirmou Kesley.

Ele admitiu, entretanto, que o câncer ainda é um desafio para a ciência. A doença é uma mutação do DNA, que está protegido por duas membranas. Infelizmente, não há drogas hoje capazes de reorganizar o DNA. Então, quando um paciente já tem uma doença que é resistente à quimioterapia e à radioterapia e já se espalhou, o tratamento do câncer se torna ineficiente. No caso de Pelé e Roberto Dinamite, o tumor já havia se tornado resistente à quimioterapia e à radioterapia, e a cirurgia se tornou fútil. Ou seja, quando as células cancerígenas já se espalharam, a possibilidade de cura é muito reduzida.

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Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Foto: Reprodução/TV Brasil

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Ministério da Saúde adquire 750 mil doses da CoronaVac para vacinação de crianças de 3 a 11 anos

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Em nota divulgada neste sábado (7), o Ministério da Saúde afirmou ter comprado 750 mil doses da CoronaVac, destinadas a vacinação contra a Covid-19 em crianças de 3 a 11 anos de idade. Junto do Instituto Butantan, ainda serão adquiridas 2,6 milhões de doses para o esquema vacinal infantil.

Segundo o governo federal, um novo aditivo no contrato com a instituição paulistana será assinado nos próximos dias, com o intuito de assegurar as doses encomendadas.

As vacinas tem previsão de entrega para a próxima semana no Distrito Federal e nos demais estados do país.

Ministério da Saúde ainda busca a antecipação da chegada de 3,2 milhões de doses para crianças de 6 meses a 4 anos, e aproximadamente 4,5 milhões de doses para crianças de 5 a 11 anos.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Quase 70 milhões de brasileiros não tomaram a dose de reforço contra Covid-19

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Cerca de 69 milhões de brasileiros não tomaram a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, a terceira dose. Além disso, 30 milhões também não voltaram para tomar a segunda dose de reforço, a quarta dose; 19 milhões não tomaram a segunda dose do esquema primário de vacinação.

Entre os fatores que contribuem para a baixa adesão à vacinação estão notícias falsas, baixa percepção de risco e a crença de que a pandemia de que a pandemia de Covid-19 já acabou.

O número compromete as ações de combate às variantes do vírus. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Virgínia (EUA), as doses de reforço induzem anticorpos mais duradouros do que apenas o esquema primário, até mesmo entre aqueles que se recuperaram de uma infecção por Covid.

Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), afirma que o reforço é indispensável para a proteção individual e coletiva, mesmo com as novas cepas.

“Para todas as faixas etárias, frente à variante ômicron que mostra um escape muito grande do nosso sistema imunológico, três doses são necessárias para conferir uma proteção adequada”, disse Kfouri.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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