Santana de Parnaíba reforça a importância da vacinação contra a febre amarela

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Para proteger a população da febre amarela, a Prefeitura de Santana de Parnaíba intensifica os trabalhos de conscientização sobre a doença e reforça a importância da vacinação, principalmente antes de viagens. A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida ao homem e a primatas não humanos (macacos), por meio da picada de mosquitos infectados. 

Existe a febre amarela urbana e a febre amarela silvestre, o que diferencia cada uma é o transmissor da doença. A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus. Já a febre amarela urbana é transmitida pelo Aedes aegypti (também vetor da dengue). 

Os sintomas da doença podem incluir febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Dependendo da gravidade, a pessoa infectada pode sentir icterícia (olhos e pele amarelados) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina). 

A principal forma de prevenção contra a febre amarela é a vacinação. A vacina é gratuita e está disponível nas unidades básicas e avançadas de saúde do município durante todo o ano. Ela é administrada em duas doses para crianças de 9 meses a 4 anos, e em dose única para crianças a partir de 5 anos e adultos, sendo válida por toda a vida. A vacina deve ser aplicada pelo menos 10 dias antes de viagens para áreas de risco de transmissão da doença.

Leia também: Anac suspende operações da Voepass por descumprimento de normas de segurança


Fonte: PMSP – Foto: Fabiano Martins/PMSP

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Estudo identifica quase 700 variações genéticas relacionadas à depressão

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Cientistas de vários países identificaram fatores genéticos de risco para a depressão em populações de diferentes etnias, possibilitando prever o risco da doença independentemente da origem genética da pessoa. O estudo é o maior e mais variado já realizado sobre a genética da depressão. Os resultados foram publicados na revista Cell.

Os autores analisaram dados de mais de 5 milhões de pessoas em 29 países, incluindo registros da Brazilian High-Risk Cohort (BHRC), ou Coorte Brasileira de Alto Risco para Transtornos Mentais, estudo com participação do Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM), um Projeto Especial da Fapesp sediado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).

As análises revelaram 697 variações genéticas relacionadas à depressão, quase 300 delas nunca antes identificadas.

Um terço dessas novas descobertas foi possível com a inclusão de indivíduos de ancestralidade genética miscigenada, como ocorre predominantemente na população brasileira. A medida marca um avanço significativo na equidade científica, porque esse tipo de estudo, geralmente, conta predominantemente com participantes com ancestralidade europeia.

“O estudo é um marco na psiquiatria genética, pois mostra a importância de incluir diferentes populações nas pesquisas para que os tratamentos possam ser eficazes para todos”, comenta o psiquiatra Pedro Mario Pan, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador da investigação no Brasil.

As variações genéticas identificadas estão ligadas a neurônios em regiões cerebrais que controlam as emoções. Essas descobertas oferecem novas pistas sobre como a depressão afeta o cérebro e podem levar ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.

“Essas novas informações destacam áreas do cérebro que podem ser alvos diretos para terapias, além de permitir a adaptação de medicamentos existentes para tratar a depressão”, explica a professora da Unifesp Sintia Belangero, também integrante do CISM.

Entre os medicamentos que podem ser reaproveitados, alguns já são usados para tratar dor crônica e distúrbios do sono. Contudo, os pesquisadores alertam que mais estudos e testes clínicos são necessários antes de confirmar sua eficácia para a depressão.

Também participaram da iniciativa outros membros do CISM, como os professores Giovanni Salum, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e Marcos Santoro, da Unifesp.

Os autores explicam que, como a maior parte das pesquisas genéticas anteriores focava em populações de ascendência europeia, havia uma limitação na aplicação dos resultados em outras etnias, perpetuando, com isso, desigualdades nos tratamentos.

Agora, com 25% dos participantes de ascendência não europeia, o novo estudo representa um passo fundamental para tornar os avanços científicos mais inclusivos.

“Esses resultados ajudam a reduzir lacunas históricas no conhecimento sobre a depressão e podem beneficiar milhões de pessoas em populações que antes eram sub-representadas”, afirma a pesquisadora Vanessa Ota, também da Unifesp.

Mentes do Futuro

Os resultados destacam a necessidade de mais pesquisas globais e colaborativas. Os cientistas esperam que os dados sirvam de base para novos tratamentos, além de melhorar a prevenção da depressão em indivíduos com maior risco genético.

“Agora temos uma visão muito mais clara da base genética da depressão, mas ainda há muito a fazer. O objetivo final é transformar essas descobertas em cuidados melhores e mais acessíveis para quem sofre com essa condição”, destaca a aluna de doutorado do Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas (Linc) da Unifesp Adrielle Martins, que esteve diretamente envolvida nas análises dos dados do artigo.

A BHRC acompanha, há uma década e meia, 2,5 mil crianças e adolescentes oriundos de escolas públicas nas cidades de São Paulo e Porto Alegre, junto com seus pais e filhos nascidos anos depois do início da pesquisa.

O objetivo é investigar os fatores psicológicos, biológicos e sociais associados à origem dos transtornos mentais e às variações no desenvolvimento cognitivo. No CISM, o projeto recebe o nome de “Conexão Mentes do Futuro”.

O estudo desenvolveu um extenso banco de dados com centenas de milhares de variáveis, permitindo análises detalhadas e a formulação de novas perguntas em saúde mental, incluindo aspectos relacionados à genética e à estrutura cerebral.

O projeto busca oferecer insights inovadores e, até então, inacessíveis sobre as origens dos transtornos mentais.

Leia também: Santana de Parnaíba: Inscrições para cursos gratuitos de capacitação na construção civil encerram no dia 12


Fonte/foto: Governo de SP

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Dengue: Governo de SP reforça a cobertura vacinal contra a doença em todo o estado

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O Governo de São Paulo reforça a importância da vacinação contra a dengue e alerta pais e responsáveis sobre a necessidade de imunizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A campanha de imunização segue em andamento em 392 municípios paulistas, conforme os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS).

Desde o início da vacinação, em fevereiro de 2024, até o dia 19 de fevereiro de 2025, foram administradas no estado um total de 670.936 primeiras doses e 268.665 segundas doses, correspondendo a cobertura de 27,91% e 11,18%, respectivamente.

Até quarta-feira (26), foram confirmados 158 mil casos de dengue e 140 óbitos, entre eles o falecimento de duas crianças na faixa etária (10 – 14) da vacinação em Nova Aliança e São Paulo. Ambos os municípios seguem com a campanha de imunização em andamento.

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica indicando que os estados poderiam, conforme a validade dos imunizantes, ampliar a faixa etária para a vacinação contra a dengue. Como resultado, 16 cidades do estado expandiram a faixa etária, agora incluindo o público de 4 a 59 anos. As cidades contempladas são: Santa Branca, Quintana, Macatuba, Agudos, Bariri, Mineiros do Tietê, Lençóis Paulista, Jaú e Capela do Alto.

Além disso, os municípios de Reginópolis, Pederneiras, Balbinos, Presidente Alves, Restinga e Lupércio expandiram a vacinação para a faixa etária de 6 a 16 anos.

Como funciona a vacinação contra a dengue na rede pública?

O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Para receber a vacina, pais ou responsáveis, devem levar a criança ou o adolescente até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, portando documento de identidade, caderneta de vacinação e comprovante de residência ou escolar.

Se a criança/adolescente for diagnosticada com dengue, deve aguardar seis meses para iniciar a vacinação. Caso a infecção ocorra após a aplicação da primeira dose, a segunda deve ser mantida conforme o calendário, desde que haja um intervalo mínimo de 30 dias entre a doença e a segunda aplicação.

SP apresenta vacina em dose única

O Instituto Butantan submeteu à Anvisa, em dezembro de 2024, o último pacote de documentos para aprovação de sua vacina contra a dengue. O imunizante é tetravalente, desenvolvido para proteger contra os quatro sorotipos do vírus, e, se aprovado, será o primeiro do mundo em dose única.

A produção já foi iniciada e, em caso de aprovação, a expectativa é entregar 1 milhão de doses ainda em 2025, com um total de 100 milhões previstas até 2027.

A candidata à vacina protege contra os quatro sorotipos de dengue no mundo e teve seus dados de segurança e eficácia divulgados no New England Journal of Medicine, que mostraram 79,6% de eficácia geral para prevenir casos de dengue sintomática aos dois anos de acompanhamento. Resultados da fase 3 do ensaio clínico publicados na The Lancet Infectious Diseases mostraram, ainda, uma proteção de 89% contra dengue grave e dengue com sinais de alarme, além de eficácia e segurança prolongadas por até cinco anos.

Principais sintomas da dengue

  • Febre alta
  • Dor atrás dos olhos
  • Dores no corpo, músculos e articulações
  • Manchas avermelhadas na pele e coceira
  • Náuseas

Leia também: Barueri intensifica combate à dengue e mantém baixo número de casos


Fonte/foto: Governo de SP

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Consumo de fibras protege intestino contra infecção bacteriana grave, revela estudo

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Estudo publicado na revista Cell Host & Microbe por pesquisadores brasileiros e norte-americanos sugere que uma dieta rica em fibras solúveis pode proteger o intestino contra bactérias patogênicas.

A conclusão se baseia em experimentos com camundongos expostos à Clostridioides difficile, que causa inflamação do cólon, diarreia e afeta cerca de 500 mil pessoas por ano nos Estados Unidos (para o Brasil os dados epidemiológicos são escassos).

“Conseguimos tratar os camundongos que tinham uma infecção instalada com uma dieta suplementada com fibra solúvel. Ela é digerida pela microbiota intestinal, que produz compostos como o acetato. Este inicia uma cascata de interações que leva a uma resposta imune adequada para lidar com a infecção”, explica José Fachi, primeiro autor do estudo, conduzido durante seu pós-doutorado na Escola de Medicina da Washington University em Saint Louis, Estados Unidos.

O trabalho foi uma colaboração entre a instituição e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os autores observaram que os camundongos que consumiram uma dieta rica em fibras solúveis produziram mais acetato no intestino. Esse aumento ajudou a regular a resposta imune na camada que recobre a parede interna do órgão, conhecida como epitélio, tornando-a eficaz no combate à bactéria C. difficile.

O acetato é um ácido graxo de cadeia curta gerado pela digestão de fibras solúveis, um processo realizado pelas bactérias que vivem no intestino.

No estudo, os camundongos que receberam uma dieta pobre em fibras produziram pouco acetato. Como resultado, houve um aumento na expressão de componentes do chamado complexo principal de histocompatibilidade de classe 2 (MHC-II) no epitélio intestinal. Embora o MHC-II seja uma molécula essencial na defesa contra infecções, sua produção em excesso pode causar uma inflamação exagerada, que danifica os tecidos e piora o quadro dos pacientes.

“É um efeito parecido com o que acontece na Covid-19 grave, quando a própria resposta imune leva à destruição de tecidos e mesmo à morte. No nosso trabalho, o consumo de fibras solúveis regulou essa resposta”, diz Sarah de Oliveira, doutoranda no Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e coautora do artigo.

Oliveira realizou o trabalho durante estágio de pesquisa realizado na Washington University com apoio da Fapesp.

O trabalho integra o projeto “Análise dos mecanismos moleculares envolvidos na interação de metabólitos da microbiota e células do hospedeiro durante a inflamação”, financiado pela Fapesp e coordenado por Marco Vinolo, professor do IB-Unicamp.

Vinolo orienta o doutorado de Oliveira e orientou o de Fachi, também bolsista.

Bactéria perigosa

À esquerda, tecido de intestino grosso de uma pessoa saudável; à direita, de uma paciente com infecção ativa por C. difficile. Foto: Fapesp/Governo de SP

Normalmente adquirida por pacientes idosos em internação hospitalar e que passaram por tratamento com antibióticos, a infecção pela bactéria C. difficile causa diarreias graves, podendo levar à sepse (infecção generalizada) e mesmo à morte.

Muitas cepas são resistentes aos medicamentos existentes, o que dificulta o tratamento. No Brasil, os estudos sobre o tema são escassos, em parte pela pouca disponibilidade de testes, sobretudo na rede pública.

Nos animais tratados no estudo com uma dieta pobre em fibras e, portanto, com pouca produção de acetato, a resposta imune foi exacerbada. As células epiteliais produziram em excesso a MHC-II, que tem a função de apresentar moléculas de patógenos (antígenos) para ativar os linfócitos T CD4+, responsáveis por combater infecções.

Entre essas células de defesa, os linfócitos intraepiteliais (IELs) foram superativados e passaram a liberar mais mediadores inflamatórios, como o interferon do tipo gama. O excesso dessas moléculas intensifica a inflamação, causando danos mais graves aos tecidos e piorando o quadro geral do hospedeiro, podendo levar à morte.

Com os resultados dos testes com camundongos em mãos, os pesquisadores analisaram biópsias de pacientes que tiveram a infecção por C. difficile. Da mesma forma que nos animais, os casos mais graves tinham maior presença de MHC-II e de linfócitos T CD4+, quando comparado com os menos graves.

“O estudo traz uma compreensão mais ampla do papel das fibras alimentares no sistema imune. Embora já tenhamos apresentado a relação entre a produção de ácidos graxos de cadeia curta e a imunidade em outros trabalhos, dessa vez conseguimos demonstrar um evento inédito e coordenado entre a microbiota, o epitélio e as células imunes no combate da infecção”, comenta Vinolo, que coordenou o trabalho com Marco Colonna, da Washington University em Saint Louis (leia mais em: agencia.fapesp.br/52256 e agencia.fapesp.br/41777).

Os autores reforçam a importância de uma dieta rica em fibras para a saúde do intestino. As fibras solúveis contidas em alimentos como frutas, verduras, legumes e cereais integrais ajudam a prevenir problemas intestinais e podem reduzir o risco de infecções graves, como a causada pela C. difficile.

“Escolhas alimentares simples, como incluir mais fibras na dieta, podem fazer uma diferença significativa na proteção contra infecções intestinais”, encerra Fachi.

Leia também: Fundação Pró-Sangue de SP reforça campanha de doação para antes e durante o Carnaval


Fonte/foto: Divulgação/Governo de SP

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Forma leve da Covid-19 pode causar desequilíbrio no sistema cardiovascular, revela estudo

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Em estudo com 130 voluntários conduzido na UFSCar, foi observada diminuição drástica na capacidade de o coração se adaptar às demandas ambientais e fisiológicas

Pessoas que tiveram Covid-19, incluindo quadros leves, tendem a apresentar no curto e médio prazo desequilíbrios no sistema cardiovascular, precisando buscar tratamento de reabilitação. Foi o que constatou um estudo com 130 voluntários conduzido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com apoio da Fapesp.

Segundo dados divulgados na revista Scientific Reports, os participantes testados até seis semanas após a infecção apresentaram uma diminuição drástica na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), ou seja, na variação do tempo entre cada batimento do coração. Já aqueles testados nos períodos entre dois e seis meses ou entre sete e 12 meses após a infecção mostraram melhoras paulatinas, mas sem chegar ao patamar do grupo-controle (composto por pessoas não infectadas pelo SARS-CoV-2).

A VFC é considerada um bom indicador da saúde, pois sinaliza a capacidade do coração de se adaptar às demandas fisiológicas. Dessa forma, quanto menor for o índice, pior os ajustes da frequência cardíaca e a adaptação a estressores ambientais (situações de fuga, angústia e medo) e fisiológicos (inflamação sistêmica, característica da  Covid-19, por exemplo).

“Este estudo reforça a necessidade de programas de reabilitação até para pessoas que tiveram  Covid-19 leve e não foram hospitalizadas. Os participantes tinham em média 40 anos de idade e alguns apresentavam fatores de risco para doença cardiovascular, como colesterol elevado, tabagismo, diabetes, obesidade e hipertensão arterial. Aparentemente, a  Covid-19 potencializou esse desequilíbrio cardiovascular e, por consequência, aumentou o risco de doenças”, conta Audrey Borghi Silva, coordenadora do Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar (Lacap) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

O impacto da Covid-19 no controle autonômico cardíaco tem sido demonstrado em diversos estudos. “Nossa pesquisa contribui para a confirmação desse impacto e demonstra que ele pode acontecer também em indivíduos jovens ou de meia-idade que tiveram Covid-19 leve e não precisaram ser hospitalizados”, destaca Aldair Darlan Santos-de-Araújo, pesquisador da UFSCar e primeiro autor do artigo.

Descompasso

Além da menor variabilidade da frequência cardíaca, os pesquisadores observaram nos voluntários infectados pelo SARS-CoV-2 uma predominância do sistema nervoso simpático sobre o parassimpático. Estas são as duas faces do sistema nervoso autônomo, que controla as funções involuntárias do organismo, como a pressão arterial e a temperatura corporal. Enquanto o sistema parassimpático, entre outras tarefas, faz o coração desacelerar quando necessário, cabe ao simpático aumentar a frequência cardíaca em situações que envolvam perigo e medo, por exemplo.

“O bom funcionamento cardiovascular exige um equilíbrio entre esses dois mecanismos e, o que observamos, é que o impacto negativo da infecção pela  Covid-19 nesses indivíduos provocou um desbalanço no sistema nervoso autonômico”, conta Santos-de-Araújo. “O padrão observado – de redução da variabilidade da frequência cardíaca e predominância do sistema nervoso simpático [ou redução da atividade parassimpática] – indica não apenas diminuição da modulação autonômica global, mas também sugere uma maior probabilidade de desfechos cardiovasculares desfavoráveis.”

Além disso, destacam os pesquisadores, os resultados inferem uma possível fase de transição da recuperação autonômica cardíaca, uma vez que os indivíduos avaliados no grupo com maior tempo de recuperação desde o diagnóstico apresentavam um comportamento melhor desse equilíbrio simpático-parassimpático.

“Esse efeito transitório pode ser observado com mais clareza no grupo avaliado mais precocemente [até seis semanas após a infecção], que apresentava pior variabilidade de frequência cardíaca, melhorando progressivamente com o tempo, contudo, não atingindo os níveis observados no grupo de participantes não infectados”, explica Santos-de-Araújo.

O estudo mostrou ainda que a dispneia (falta de ar) foi o sintoma mais comum entre os indivíduos com pior modulação autonômica cardíaca, mas não foi o único. “No grupo dos indivíduos monitorados no período mais próximo da infecção observamos maior percentual de tosse [47%], fadiga [50%], cefaleia [56%], ageusia [perda do paladar, 53%], ansiedade [62%], coriza [50%] e maior prevalência de indivíduos não vacinados [44%]”, conta Santos-de-Araújo.

Leia também: Barueri intensifica combate à dengue e mantém baixo número de casos


Fonte: Governo de SP – Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Ag. Brasil

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Santana de Parnaíba tem maior nota em índice de saúde entre as cidade da região

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A saúde de Santana de Parnaíba atingiu o conceito B+ no IEG-M 2024 (Índice de Efetividade da Gestão Municipal) do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), conforme publicação que tem como base o ano de 2023. Apenas 39 cidades paulistas – das 644 pesquisadas – atingiram o conceito B+ no i-Saúde e nenhuma o conceito A, e só duas (Santana de Parnaíba e Cajamar) tiveram B+ entre os municípios da região metropolitana de São Paulo. 

Entre os dados analisados, destaque para vagas ofertadas em unidades de saúde, treinamentos e capacitações, campanhas realizadas, cuidados com as gestantes, oferta de medicamentos e o sistema informatizado. É possível agendar consultas, acompanhar vacinas e exames por meio do Agenda Fácil, com acesso no site da prefeitura.

Em visita à cidade no ano passado, técnicos do Ministério da Saúde ressaltaram a excelência da gestão na área. “O município de Santana de Parnaíba tem trabalhado bastante no sentido de garantir acesso público de qualidade a todos os seus usuários e de fortalecer a presença do SUS. No âmbito da saúde digital, o que foi visto aqui é uma experiência bastante inovadora”, disse David Xavier da Silva, coordenador-geral de Inovação em Saúde Digital do ministério.

Leia também: Elvis Cezar anuncia construção de nova UBS no Bairro 120, em Santana de Parnaíba


Fonte: PMSP – Foto: Dario Souza/PMSP

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Barueri intensifica combate à dengue e mantém baixo número de casos

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A Prefeitura de Barueri reforçou as estratégias de combate à dengue em reunião do Grupo Emergencial de Ação e Combate à Dengue e outras Arboviroses (GEADE), realizada na manhã desta sexta-feira (21). Coordenado pela Secretaria de Saúde, o grupo reúne diversas secretarias municipais para definir e acompanhar ações de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti.

Apesar da alta incidência da doença no estado de São Paulo – com taxa de 300 casos para cada 100 mil habitantes e mais de 134 mil registros confirmados neste ano –, Barueri tem mantido índices controlados. Até o momento, o município contabilizou 48 casos confirmados e nenhum óbito entre sua população de mais de 330 mil habitantes.

Na região, Osasco lidera o número de casos confirmados, somando 895 infecções, segundo o painel do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies).

Ações em Barueri

Para conter a proliferação do mosquito transmissor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya, Barueri promove mutirões todos os sábados em áreas estratégicas da cidade. Agentes de endemias vistoriam residências, comércios, indústrias e galpões, eliminando criadouros do mosquito e conscientizando a população sobre a importância da prevenção.

A Prefeitura reforça que a participação dos moradores é essencial para evitar a proliferação do Aedes Aegypti. Pequenos cuidados, como eliminar água parada em recipientes, manter caixas d’água fechadas e descartar corretamente resíduos, são fundamentais para impedir novos casos da doença.

Leia também: Fundação Pró-Sangue de SP reforça campanha de doação para antes e durante o Carnaval


Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Elvis Cezar anuncia construção de nova UBS no Bairro 120, em Santana de Parnaíba

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O prefeito de Santana de Parnaíba, Elvis Cezar, anunciou nas redes sociais o início das obras da nova Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro 120. A iniciativa busca ampliar o atendimento médico na região e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.

Na publicação, o prefeito destacou a importância do projeto para a cidade. “É um marco importante para Santana de Parnaíba, oferecendo mais qualidade de atendimento para os parnaibanos. Com a inauguração dessa unidade, a população local ganha um acesso mais ágil e eficiente aos serviços de saúde, beneficiando diretamente a comunidade”, afirmou.

A UBS foi projetada para atender à crescente demanda dos moradores e contará com uma estrutura moderna e equipada para consultas médicas de rotina, vacinação, acompanhamento de gestantes e crianças, além da realização de exames básicos e tratamentos preventivos. O espaço também terá uma equipe de profissionais capacitados, garantindo um atendimento humanizado e eficiente.

As obras já foram iniciadas e, após a conclusão da etapa de terraplanagem, seguem agora para a fase de fundação do prédio. A nova unidade reforça o compromisso da administração municipal em expandir e qualificar o acesso à saúde em Santana de Parnaíba.

Leia também: Conheça as praias de São Paulo que estão na lista das mais bonitas do Brasil


Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Fundação Pró-Sangue de SP reforça campanha de doação para antes e durante o Carnaval

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A Pró-Sangue iniciou a campanha de Carnaval e faz um convite para as pessoas contribuírem com a doação de sangue antes de cair na folia ou pegar a estrada para curtir o feriado.

Nessa época, muitos doadores se afastam dos hemocentros para aproveitar os festejos nas ruas, nos salões e nas cidades vizinhas, o que impacta diretamente a coleta de sangue.

No entanto, a doação de sangue não pode parar, pois a Pró-Sangue é responsável por abastecer mais de 80 instituições de saúde da rede metropolitana de São Paulo.

A Fundação ampliou o atendimento aos sábados, com novos postos de coleta funcionando nesse dia. A doação pode ser agendada pelo site: www.prosangue.sp.gov.br.

Horário de funcionamento

  • 1/3 (sábado) – Sábado de Carnaval
  • Clínicas: das 8h às 16h
  • Osasco: das 8h às 16h
  • Dante Pazzanese: das 8h às 13h
  • Mandaqui: das 8h às 16h
  • Barueri: Fechado
  • 3/3 (segunda-feira) – Carnaval
  • Clínicas: das 8h às 16h
  • Osasco: das 8h às 16h
  • Dante Pazzanese: Fechado
  • Mandaqui: das 8h às 16h
  • Barueri: Fechado
  • 4/3 (terça-feira) – Carnaval
  • Clínicas: das 8h às 16h
  • Osasco: das 8h às 16h
  • Dante Pazzanese: Fechado
  • Mandaqui: Fechado
  • Barueri: Fechado
  • 5/3 (quarta-feira) – Quarta-Feira de Cinzas
  • Clínicas: das 8h às 17h30
  • Osasco: das 12h às 16h30
  • Dante Pazzanese: Fechado
  • Mandaqui: das 12h às 16h30
  • Barueri: das 13h às 17h

Requisitos para doação de sangue

  • Estar em boas condições de saúde;
  • Estar alimentado;
  • Ter entre 16 e 69 anos (para menores de idade, consultar o site);
  • Pesar mais de 50 kg;
  • Levar um documento de identidade original com foto recente que permita a identificação do candidato;
  • Evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação e, no caso de bebidas alcoólicas, 12 horas antes. Se o candidato estiver com gripe ou resfriado, deve aguardar uma semana para que esteja novamente apto à doação.

Endereços

  • Posto Clínicas
    Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155 – 1º andar
    Cerqueira César -São Paulo / SP
  • Posto Dante Pazzanese
    Av. Doutor Dante Pazzanese, 500
    Ibirapuera – São Paulo / SP
  • Posto Mandaqui
    Rua Voluntários da Pátria, 4.227
    Mandaqui – São Paulo / SP
  • Posto Regional de Osasco
    Rua Ari Barroso, 355
    Presidente Altino – Osasco / SP
  • Posto Barueri
    Rua Guilhermina Carril Loureiro, 144
    Centro – Barueri / SP

Todas as informações encontram-se disponíveis no site da fundação (www.prosangue.sp.gov.br) ou pelo Alô Pró-Sangue (11 4573-7800), WhatsApp (11 9-9152-7653) ou e-mail (faleconosco@prosangue.sp.gov.br).

Leia também: TRE-SP aponta baixa participação da sociedade na fiscalização das Eleições 2024


Fonte: Divulgação/Governo de SP – Foto: Arquivo/PMB

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São Paulo decreta emergência em saúde pública por causa da dengue

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A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo decretou, nesta quarta-feira (19), a situação de emergência em saúde pública no estado devido à persistência e agravamento da epidemia por dengue. O anúncio foi feito no Instituto Butantan pelo secretário Eleuses Paiva.

A principal justificativa para a mudança de patamar está no reconhecimento da alta incidência da doença no estado – 300 casos para cada 100 mil habitantes –, atingindo 225 municípios. Sessenta destes já instituíram decretos municipais de emergência em razão da doença. Dados estaduais confirmam 124 mil casos da doença este ano, com 113 óbitos, segundo o painel do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies), estadual. Ainda estão em investigação 233 óbitos. 

De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, já foram registradas no país 131 mortes pela doença. No ano passado, a dengue causou a morte de 6.216 pessoas no Brasil, das quais 2.174 no estado de São Paulo. Normalmente, o período de maior incidência da doença ocorre entre abril e junho, como ocorreu no ano passado.

O diretor do Butantan, Ésper Kallas, acompanha o desenvolvimento da vacina de dose única contra a dengue desde os seus estágios iniciais, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O imunizante está em fase final de aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda não foram divulgados planos ou prazos para produção e disponibilização em massa. Tanto Kallas quanto Paiva têm assento no Centro de Operações de Emergências para as Arboviroses (COE), colegiado que recomendou o decreto.

Medidas de apoio

Na reunião do COE foram anunciadas medidas de reforço para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, e para o atendimento aos pacientes. Está previsto aumento de 20% no que a Secretaria de Saúde chama de Teto MAC (Média e Alta Complexidade), ou seja, um pagamento maior para custear o atendimento de pacientes graves da doença em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

A pasta também liberará mais R$ 3 milhões em equipamentos de nebulização para combater o vetor (mosquito) e um valor ainda não informado de medicamentos e itens de saúde, como sais de reidratação oral e soro fisiológico, que serão repassados a municípios onde o abastecimento dos insumos esteja prejudicado.

A área de Comunicação anunciou reforço nas campanhas de conscientização, como o portal Dengue 100 Dúvidas e a campanha multimídia São Paulo: Somos Todos Contra O Mosquito da Dengue, como meios de manter a população em alerta para a importância de vigiar o aparecimento de criadouros.

Febre amarela em alta

O estado de São Paulo também atualizou números da febre amarela, que se mantêm altos entre as pessoas não vacinadas e que estiveram em áreas rurais. São 15 casos e 9 mortes este ano, no estado.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Pixabay

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