O Brasil irá imunizar a população com uma vacina bivalente pela primeira vez desde o início da vacinação contra a Covid-19, que começou em janeiro de 2021. A imunização começará na próxima segunda-feira (27) em todo o país.
A vacina bivalente, que imuniza contra mais de uma variante do vírus, protege mais porque também ataca as subvariantes da ômicron e são as que mais têm infectado a população pelo alto nível de transmissibilidade.
Pessoas nos grupos de risco serão as primeiras a receber a vacina, entre eles, pacientes com baixa imunidade, pessoas idosas (acima de 60 anos), grávidas e puérperas, pessoas com deficiência, pessoas que vivem em asilos ou detentos, e profissionais de saúde. Além destes, povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos também estão entre os pacientes preferenciais.
Só poderá receber o imunizante quem tomou pelo menos duas doses das vacinas anteriores. E no Brasil, 19 milhões de pessoas ainda não fizeram isso.
Cientistas do Hospital Universitário de Düsseldorf, na Alemanha, anunciaram o quinto caso já registrado no mundo de um paciente que entrou em remissão para o HIV, considerado curado. Assim como nas vezes anteriores, o feito é resultado de um transplante de medula óssea para tratar um quadro de leucemia de um doador com genética resistente ao vírus. O estudo em que relatam o acompanhamento do paciente foi publicado na revista científica Nature Medicine nesta segunda-feira.
O homem que entrou em remissão tem 53 anos e ficou conhecido como “paciente de Düsseldorf”, em alusão à cidade onde fica o hospital. Ele foi diagnosticado com leucemia mieloide aguda (LMA), um tipo de câncer, em 2011, seis meses após dar início ao tratamento para o HIV. Em 2013, precisou passar por um transplante de medula óssea, também conhecido como transplante de células-tronco, devido ao avanço do tumor. Foi quando os médicos buscaram um doador com genética resistente ao vírus.
“Desde o início, o objetivo do transplante era controlar tanto a leucemia quanto o vírus HIV”, disse o médico Guido Kobbe, que realizou o transplante, em comunicado.
Para isso, selecionaram um doador com uma mutação rara no receptor das células que o HIV utiliza para atacar o sistema imunológico, o CCR5. Já foi comprovado que essa alteração torna as pessoas resistentes à maioria das cepas do HIV pois bloqueia o caminho da infecção e impede a replicação do vírus no organismo. Foi a mesma estratégia adotada nos pacientes anteriores considerados curados.
Em 2018, cinco anos depois do procedimento, os especialistas decidiram orientar a descontinuação do tratamento antiviral contra o HIV, mediante acompanhamento constante do paciente. Depois de cinco anos sem tomar os medicamentos, os especialistas não observaram evidências de ressurgimento do vírus no organismo ou de uma resposta do sistema imune a ele, o que “são fortes evidências de cura do HIV”, segundo escrevem no estudo.
A primeira vez em que foi relatado que um transplante de medula óssea levou o vírus à remissão em um paciente foi em 2009, quando o homem que ficou conhecido como “paciente de Berlim”, Timothy Ray Brown, tornou-se a primeira pessoa no mundo a ser considerada curada do HIV. Ele viveu por 12 anos sem o vírus, porém morreu em 2020 em decorrência do câncer. Além de Brown, houve o caso do “Paciente de Londres”, Adam Castillejo, em 2019, de uma mulher e um homem, ambos no ano passado, que decidiram permanecer no anonimato.
Os casos, embora sejam bons sinais na luta contra o vírus, não envolvem um tratamento indicado a todos os infectados. Isso porque um transplante de medula óssea envolve uma série de riscos, tem uma alta complexidade e depende de doadores compatíveis. Logo, só é recomendado para aqueles que de fato precisam do procedimento devido a um quadro avançado de câncer.
“Embora o transplante usando doadores com uma mutação CCR5Δ32/Δ32 não seja um procedimento de baixo risco nem facilmente escalonável, sua relevância para estratégias de cura é destacada por relatos recentes de remissão bem-sucedida do HIV-1 a longo prazo (…) A expansão dessa abordagem para introduzir a mutação CCR5Δ32 em enxertos de células-tronco de tipo selvagem usando terapia gênica em combinação com novas estratégias de redução de reservatório pode manter a promessa de uma cura para o HIV-1 fora das malignidades hematológicas (como a leucemia) com risco de vida”, escreveram os pesquisadores no estudo.
A cada hora cerca de duas mulheres morreram em razão do uso nocivo de álcool em 2020. Ao todo, 15.490 brasileiras perderam a vida por motivos atribuídos ao álcool naquele ano. A faixa etária mais afetada foi a das mulheres de 55 anos e mais (70,9%), seguida por 35 a 54 anos (19,3%), 18 a 34 anos (7,3%) e de 0 a 17 anos (2,5%). Os dados fazem parte de estudo inédito, divulgado nesta semana pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) para marcar o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, comemorado neste sábado (18).
Segundo o levantamento, as principais causas desses óbitos foram doença cardíaca hipertensiva (15,5%), cirrose hepática (10,4%), doenças respiratórias inferiores (8,7%) e câncer colorretal (7,3%).
O consumo abusivo de álcool pelas brasileiras aumentou 4,25% de 2010 a 2020. A tendência foi registrada em 12 capitais e no Distrito Federal. Os maiores aumentos no consumo foram verificados em Curitiba (8,03%), São Paulo (7,34%) e Goiânia (6,72%). O levantamento é realizado pelo Cisa, com dados do Datusus 2021.
Por consumo abusivo considera-se a ingestão de quatro ou mais doses, para mulheres, ou de cinco ou mais doses, para homens, em um mesmo dia. O aumento mais significativo foi observado entre mulheres, passando de 7,8% em 2006 para 16% em 2020. O centro considera que uma dose padrão corresponde a 14g de etanol puro no contexto brasileiro. Isso corresponde a 350 ml de cerveja (5% de álcool), 150ml de vinho (12% de álcool) ou 45ml de destilado (como vodca, cachaça e tequila, com aproximadamente 40% de álcool).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool pode causar mais de 200 doenças e lesões. Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças graves como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito. Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano resultam do uso nocivo do álcool, representando 5,3% de todas as mortes.
Consumo abusivo
Os perigos do consumo nocivo de bebidas alcoólicas afetam, de formas diferentes, homens e mulheres. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Alessandra Diehl, as mulheres têm predisposição a ter adoecimento clínico e psíquico mais rápido do que os homens.
“Uma das questões aí é a vulnerabilidade biológica”, disse, em entrevista à Agência Brasil. A psiquiatra explicou que as mulheres têm menor concentração de enzimas que fazem a metabolização do álcool, o que faz com que ele seja mais tóxico para o organismo feminino do que para o masculino. Segundo Alessandra, as mulheres, às vezes, com menos tempo de uso crônico de álcool que os homens, já apresentam mais prejuízos para a saúde, como hepatite, cirrose e envelhecimento.
De acordo com o psiquiatra e presidente do Cisa, Arthur Guerra, os efeitos do consumo de álcool entre as mulheres também podem variar conforme o ciclo menstrual, a gestação e amamentação. Além disso, elas sofrem impactos por fatores sociais, como a maternidade e participação no mercado de trabalho.
“Outro ponto é que as mulheres acabam tendo outras influências hormonais, como ciclo menstrual por exemplo, que acabam afetando o consumo de álcool também. Algumas delas, durante a fase pré-menstrual, a famosa TPM, ficam mais sensíveis e vão usar o álcool como se fosse um remédio para aliviar os sintomas”, explicou o médico.
Para a socióloga Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, o aumento no consumo de bebida alcóolica tem um componente cultural.
“As mulheres estão bebendo mais e isso é uma mudança cultural importante que foi acontecendo ao longo da última década. Provavelmente tem a ver com a maior presença delas no mercado de trabalho, acho que esse é o fator mais importante. A mulher está nos mesmos espaços que os homens, então ela sai para um happy hour com os colegas homens e por que ela vai consumir menos álcool?”, questionou.
Segundo Mariana, o acúmulo das jornadas também é relevante para o aumento do consumo abusivo de álcool entre as mulheres.
“O acúmulo de trabalho dentro de casa, fora de casa, cuidar dos filhos, da profissão, do trabalho doméstico. Esse aumento das pressões acaba levando muitas mulheres a procurar no álcool uma espécie de recurso para relaxar. No período da pandemia, vimos a hastag #winemom viralizar, com muitas mães postando fotos com taça de vinho no fim do dia, como uma espécie de recompensa depois daquele dia duro de acúmulo de jornada. Esse estresse que as mulheres passaram a sofrer nos últimos anos também pode ajudar a explicar o aumento do consumo abusivo de álcool”, afirmou.
Menores
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com estudantes de 13 a 17 anos, a experimentação de bebida alcoólica cresceu de 52,9% em 2012 para 63,2% em 2019. O aumento, no período, foi mais intenso entre as meninas (de 55% para 67,4%) do que entre os meninos (de 50,4% para 58,8%).
O consumo excessivo de álcool também aumentou. Foi de 19% em 2009 para 26,2% em 2019 entre os estudantes do sexo masculino e de 20,6% para 25,5% entre as adolescentes. A experimentação ou exposição ao uso de drogas cresceu em uma década. Foi de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019.
A presidente da Abead, Alessandra Diehl, alerta que a iniciação no álcool ocorre cada vez mais cedo, em média aos 13 anos de idade, sendo que 34,6% dos estudantes tomaram a primeira dose de álcool com menos de 14 anos. “Há prevalência de meninas jovens iniciando o consumo de álcool”, disse.
Alcoolismo
Diferentemente do abuso de álcool, a dependência é considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. De acordo com a socióloga Mariana Thibes, “em geral, leva-se uma década para passar do estágio de consumo abusivo para a dependência”.
Esse tipo de dependência é considerado crônica e multifatoria. Isso significa que diversos fatores contribuem para o seu desenvolvimento, incluindo a quantidade e frequência de uso do álcool, a condição de saúde do indivíduo e fatores genéticos, psicossociais e ambientais, tipicamente associados aos seguintes sintomas:
Forte desejo de beber
Dificuldade de controlar o consumo (não conseguir parar de beber depois de ter começado)
Uso continuado apesar das consequências negativas, maior prioridade dada ao uso da substância em detrimento de outras atividades e obrigações
Aumento da tolerância (necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância)
Por vezes, um estado de abstinência física (sintomas como sudorese, tremores e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool).
A rede municipal de saúde de Barueri aplicou um total de 18.333 doses da vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano) em meninos e meninas de 9 a 14 anos de idade nos últimos dois anos (2021 e 2022), conforme preconiza o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Desse total, 9.948 vacinas foram aplicadas só em 2022, sendo 4.967 em meninas e 4.981 em meninos. Já em 2021, a rede aplicou 8.385 doses do imunizante, das quais 4.995 destinaram-se às meninas e 3.390 aos meninos.
O que é HPV? O HPV é um vírus altamente transmissível e ocorre principalmente durante o sexo desprotegido, porém, por se alojar na mucosa e na pele da região genital, nem sempre o preservativo por si só previne a contaminação, constatando que a vacinação é a forma mais eficaz de combater o vírus causador de doenças graves como câncer de colo de útero e pênis.
Público-alvo De acordo com o Comunicado da Divisão de Imunização – 5/2022 da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, atualmente, a idade para meninos e meninas para imunização contra HPV está compreendida na faixa etária entre nove e 14 anos, e para imunossuprimidos de nove a 45 anos de idade, vivendo com HIV, transplantados de órgãos sólidos (coração, rins, pâncreas, pulmão e fígado) e medula óssea, e pacientes oncológicos.
Onde e quando tomar O imunizante contra o HPV está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) o ano inteiro. Basta apresentar a caderneta de vacinação em qualquer unidade.
O esquema vacinal do HPV para meninos e meninas prevê a aplicação de duas doses com um intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose.
Para imunossuprimidos com idade entre nove a 45 anos, pessoas com HIV, transplantados de órgãos sólidos, medula óssea e pacientes oncológicos são necessárias três doses da vacina, com a segunda dose administrada após dois meses da primeira aplicação e a terceira, seis meses depois da primeira (0, 2 e 6 meses).
Números do Brasil De acordo com o Ministério da Saúde, é estimado que o Brasil tenha de nove a 10 milhões de pessoas infectadas pelo Papiloma Vírus Humano e que, por ano, surjam 700 mil novos casos.
O Hospital Municipal de Barueri Dr. Francisco Moran (HMB) atingiu a marca de 305.868 procedimentos em 2022, entre consultas médicas, internações, partos e cirurgias. Esta é a maior marca histórica de atendimentos do Hospital, superando o ano de 2021, quando foram realizados cerca de 275 mil atendimentos das 30 especialidades ambulatórias e 17 cirúrgicas.
No ano passado, houve um incremento de dois serviços no HMB: o Centro de Hemodinâmica, que funciona desde outubro do ano passado – atendendo mensalmente cerca de cem pacientes com doenças coronarianas que necessitavam deixar a unidade para a realização de alguns procedimentos, como angioplastia – e a Medicina Fetal, que está prestes a completar um ano de funcionamento e passou a marca de 2,1 mil atendimentos.
Outros números relevantes são as altas hospitalares, que atingiram quase 18 mil, e as cirurgias, 15 mil. Em relação às cirurgias, pouco mais de 50% correspondem ao grupo composto por cirurgia geral (26%), oftalmológica (16%) e ortopédica (13%) e os outros 47% são de cirurgias de especialidades. Os procedimentos eletivos, que são aqueles em que o paciente passa em consulta com o médico, realiza exames e tem a cirurgia marcada, chegaram a 64%. Os procedimentos de urgência – recebidos por encaminhamento por outros aparelhos de saúde do município, via Pronto Atendimento, corresponderam a 36% do volume total.
Foram realizadas por meio de mutirões cerca de 200 intervenções cirúrgicas de hérnia e retirada de vesícula. Tais campanhas aconteceram durante o ano para diminuir ainda mais o tempo de espera.
Referência no atendimento a pacientes renais agudos e crônicos, o Centro de Hemodiálise Dra. Sandra Vicenza Sarno, que fica no prédio anexo ao HMB, realizou no ano de 2022 cerca de 3.159 sessões mensais, atendendo a todas as necessidades dos pacientes. Destaque também para o setor de Quimioterapia, responsável por cerca de 300 sessões por mês.
Existem, porém, os casos em que os pacientes se encontram aptos para receberem alta hospitalar, mas que ainda requerem cuidados que podem ser realizados em sua residência. Para estes, o HMB dispõe do Programa de Internação Domiciliar (PID), que envia à residência do paciente uma equipe multidisciplinar, composta por médico, enfermeiro, fisioterapeuta e psicólogo, evitando que pacientes fiquem expostos ao ambiente hospitalar sem necessidade, além de abrir vagas para pessoas que necessitam de cuidados intra-hospitalares. Cerca de 100 atendimentos mensais foram realizados pelo PID.
“Esses índices são fruto de um trabalho que respeita não só o uso do dinheiro público, mas os moradores de Barueri. Nosso intuito é prestar sempre o melhor atendimento e, por isso, todos os esforços desta gestão têm se concentrado em oferecer um tratamento digno desde o momento em que o paciente e os acompanhantes dão entrada na unidade, permanecem sob nossos cuidados, até a saída”, afirmou o diretor técnico do HMB, Paulo Tierno.
Desde 1998, o Estado de São Paulo vem registrando queda nos números relacionados à gravidez na adolescência. Em levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a redução chega a 61,8% na população entre 10 e 14 anos entre 1998 e 2021.
Entre meninas de 15 a 19 anos, no mesmo período, a redução chega a 65,3%. No total, entre meninas de 10 a 19 anos, a redução é de 65,2%.
Em 1998, foram registrados 4.343 nascimentos entre mães de 10 a 14 anos. Já em 2021, para a mesma faixa etária, foram registrados 1.657 nascimentos. Entre adolescentes de 15 e 19 anos a diferença foi de 136.685 para 47.385. Para se ter uma ideia do tamanho da redução, em 2021, o total de nascidos entre mães de 10 a 19 anos representou 9,3% de todos os nascidos vivos do ano. Em 1998 esse número representava 20%.
Desde 1995 a Secretaria de Estado da Saúde (SES) se empenha em programas com ações efetivas e que englobam, entre outras atividades, a capacitação de profissionais por meio de evidências, que mostram que os adolescentes conhecem os métodos contraceptivos, mas que, possuem dificuldade em manipular e trabalhar as informações adquiridas.
Para a diretora da Saúde do Adolescente da SES, Albertina Duarte, a conversa com os adolescentes impacta diretamente na educação sexual deles. “Todos os nossos profissionais, nos serviços exclusivos aos adolescentes, são treinados para realizarem rodas de conversa periodicamente. Elas auxiliam diretamente no conhecimento sexual deste público, além de fortalecer a autoestima, a autoimagem e atingir diretamente a segurança das relações entre eles.”
Além das rodas de conversas que acontecem semanalmente nas unidades da Casa do Adolescente, o SUS contribuiu diretamente ao estimular a distribuição gratuita de contraceptivos naturais em diversos locais, além da implantação de dispositivos intrauterino (DIU) de cobre ou hormonal e ações em saúde voltadas para saúde sexual e reprodutiva.
Em todo o estado, entre Casa do Adolescente e serviços universitários, localizados estrategicamente em áreas de maior vulnerabilidade, são mais de 120 serviços que estão à disposição desta população específica.
Nesta terça-feira (7), na cidade de Jandira, foi dado mais um grande passo para a realização do sonho da população jandirense.
O evento que contou com a presença do prefeito Dr. Sato e do vice-prefeito Carlos Piteri (Piti), além dos vereadores e secretários, marcou o início da construção do mais novo Hospital e Maternidade de Jandira. Mais uma importante obra de destaque para toda a região.
Fachada do novo Hospital e Maternidade de Jandira. – Fonte: Divulgação/SECOM-Jandira
O Hospital e Maternidade de Jandira, será de baixa e média complexidade, a nível de pronto-atendimentos, partos, cirurgias, como ginecológicas, hérnias, miomas, entre outras.
O empreendimento funcionará 24 horas por dia, 7 dias por semana, com um total inicial previsto de 150 colaboradores entre setores de enfermagem e área administrativa (população fixa).
O pronto-socorro terá 56 leitos, sendo 4 de emergência, 9 de observação (adulto feminino, adulto masculino e infantil), 12 de UTI (adulto, infantil e neonatal) e 31 de internação espalhados nos seguintes pavimentos: subsolo, térreo, primeiro e segundo.
O projeto que será construído na Av. Conceição Sammartino – 650, é composto por 5 pavimentos, com área total edificada de 5.134,26 m².
A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Barueri o ano inteiro e a sua aplicação é recomendada para pessoas a partir de nove meses até 59 anos de idade que não tenham a comprovação da vacina.
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda e transmitida pela picada de mosquitos vetores do vírus. Em áreas urbanas, a infecção pode ocorrer pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo mosquito que transmite doenças como dengue, chikungunya e zika). Entre os sintomas estão febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dores de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito.
Entenda a transmissão O vírus da febre amarela não é transmitido de pessoa para pessoa, mas sim pela picada do mosquito infectado. A doença pode estar presente nos macacos, mas eles não transmitem o vírus.
“A doença não pode ser transmitida de um macaco para um humano, tampouco de uma pessoa para outra, nem entre macacos, a transmissão ocorre só pelo mosquito. Com a chegada do verão, período de maior ocorrência de doenças transmitidas por mosquitos, como a febre amarela, e o baixo número de pessoas vacinadas, o risco dos casos da doença aumenta”, destaca Rafael Adão Buozo da Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Barueri.
Orientações sobre a vacina A vacinação é a forma mais eficaz contra a doença, porém, é preciso ficar atento a algumas orientações. Confira a seguir o esquema vacinal de acordo com a faixa-etária.
Em crianças, a primeira dose deve ser administrada aos nove meses e a segunda dose de reforço aos quatro anos de idade.
Pessoas a partir de cinco anos de idade podem ser imunizadas com uma única dose.
Caso a pessoa tenha recebido apenas uma dose da vacina da febre amarela antes de completar cinco anos de idade, a mesma deverá receber uma dose adicional, independentemente da idade.
Pessoas com 60 anos ou mais de idade poderão ser vacinadas se foram residentes ou viajantes de localidades com evidência de circulação do vírus da febre amarela, sempre associada à avaliação do risco relacionado às comorbidades nessa faixa etária.
Aos viajantes não vacinados com destino a áreas com evidência de circulação do vírus, a vacinação deve ser realizada pelo menos com 10 dias de antecedência.
Para viajantes internacionais a vacinação é recomendada segundo a situação epidemiológica de risco do país de destino e/ou pela exigência de comprovação da vacinação contra a febre amarela (certificado internacional de vacinação) para entrada em alguns países, devendo ser administrada com pelo menos 10 dias de antecedência.
Os viajantes internacionais que receberam a dose fracionada da vacina contra a febre amarela deverão comparecer na UBS para serem imunizados com a dose plena com pelo menos 10 dias antes da viagem.
Em 2020, as crianças com quatro anos passaram a ter um reforço da vacina contra a febre amarela. Dose importante, pois aos nove meses de idade (quando se aplica a primeira dose) a resposta imunológica da criança ainda é baixa.
Lembrando que a cobertura vacinal no município contra o vírus, assim como as demais vacinas previstas do Calendário Nacional de Vacinação, ainda está com baixa adesão e a imunização é a principal arma no combate às doenças e, consequentemente, à preservação de vidas.
O Brasil registrou apenas uma morte por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 697.361 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Ao todo, 16 estados não divulgaram os números completos da pandemia. Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins não compartilharam as informações neste domingo (5).
Com os dados de hoje, a média móvel de mortes no Brasil dos últimos sete dias é de 86, um aumento de 19,44% comparado há uma semana. País completa 10 dias com a média abaixo de 100.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, inicia nesta quinta-feira (2) a vacinação de todas as crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias de idade contra a Covid-19. Além disso, crianças de 5 a 11 anos que já estejam imunizadas com as duas primeiras doses (D1 e D2) poderão receber a dose de reforço (D3).
A capital recebeu na noite de terça-feira (31) novos lotes com um total de 768 mil doses de imunizantes contra a Covid-19, entre Pfizer Baby e Pediátrica, por parte dos programas Nacional e Estadual de Imunizações (PNI e PEI). Na manhã de ontem, quarta-feira (1º), as doses começaram a ser enviadas para toda a rede de vacinação do município para iniciar a imunização dos públicos elegíveis nesta quinta-feira (2).
“A chegada desses novos lotes nos permitirá avançar com a vacinação infantil na cidade de São Paulo. Nesta semana, iniciamos a vacinação de todas as crianças de 6 meses a 2 anos e ampliamos a imunização com a dose de reforço para todos de 5 a 11 anos”, afirma o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.
Segundo levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) deste ano, o município de São Paulo tem, ao todo, 367.439 crianças na faixa etária de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias. Já o público na faixa etária de 5 a 11 anos para receber a D3 é estimado em 812.426 crianças.
Até terça-feira (31), foram aplicadas 32.019 doses em crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades, deficiência permanente, indígenas, sendo 24.810 D1 e 7.209 D2, incluindo doses remanescentes para o público em geral dessa faixa etária que inscrito nas unidades de saúde para receber a chamada “xepa”.
Em crianças de 5 a 11 anos, foram aplicadas 1.082.827 D1, com cobertura de 100%, e 904.866 D2, com cobertura de 83,5%.
A cidade já aplicou, ao todo, 37.175.745 doses de imunizantes contra a Covid-19 desde o início da vacinação. Desse universo, 12.144.396 de pessoas receberam a D1, enquanto 11.507.451 e 367.511 completaram o ciclo vacinal com a D2 e dose única (DU), respectivamente. Outras 8.361.813 primeiras doses adicionais (DA1), 4.528.573 segundas doses adicionais (DA2) e 266.001 terceiras doses adicionais (DA3) já foram aplicadas em toda a população elegível.
Os imunizantes contra a Covid-19 estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e nas AMAs/UBSs Integradas aos sábados, também das 7h às 19h.
Os pais e responsáveis podem consultar o endereço da unidade de saúde mais próxima de sua residência por meio da plataforma Busca Saúde.