O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 691.449 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (14) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é 35.751.411.
Em 24 horas, foram registrados 54.493 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 271 mortes de vítimas do vírus.
De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 6,24 milhões, seguido por Minas Gerais (3,98 milhões) e Paraná (2,81 milhões). O menor índice de casos é registrado no Acre (156,5 mil). Em seguida, vem Roraima (180,4 mil) e Amapá (182,2 mil).
Em relação aos óbitos, segundo os dados, São Paulo apresenta o maior número (176.769), seguido de Rio de Janeiro (76.266) e Minas Gerais (64.143). O menor número de morte está no Acre (2.033), Amapá (2.165) e Roraima (2.178).
Boletim epidemiológico da covid-19 – Ministério da Saúde
Vacinação
Até hoje, foram aplicadas 495,7 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 181,1 milhões com a primeira dose e 163,6 milhões com a segunda dose. Com dose única foram imunizadas 5 milhões de pessoas. Outras 101,8 milhões já receberam a primeira dose de reforço e 39 milhões foram vacinadas com a segunda dose de reforço.
O Brasil registrou uma morte por dia entre crianças de seis meses a cinco anos diagnosticadas com Covid-19 entre 1º de janeiro e 11 de outubro de 2022. No total, 314 óbitos ocorreram durante este período.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) e analisados pela equipe do Observa Infância (Fiocruz/Unifase). Eles são os mais recentes do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e compreendem óbitos em que o vírus foi a causa básica e naqueles em que foi registrado como uma das causas associadas.
No atual momento, a imunização de crianças avança em ritmo lento no país. Segundo dados do Vacinômetro Covid-19 do Ministério da Saúde, analisados pelo Observa Infância em 28 de novembro, apenas sete de cada 100 crianças de três e quatro anos receberam as duas doses da vacina.
De 5,9 milhões, somente 1.083.958 tomaram a primeira dose, enquanto 403.858 completaram a imunização.
Patricia Boccolini, coordenadora do Observa Infância, iniciativa de divulgação científica para levar ao conhecimento da sociedade dados e informações sobre a saúde de crianças de até cinco anos, destaca que com as vacinas disponíveis, as mortes podem ser evitadas com uma política pública de vacinação em massa.
Jovem de 13 anos com leucemia considerada “incurável” recebeu células T de doador saudável modificadas geneticamente, segundo hospital de Londres. Uma paciente britânica de 13 anos com leucemia entrou em remissão da doença após receber um tratamento pioneiro, informou no domingo (11/12) o Great Ormond Street Hospital for Children (GOSH) de Londres.
O hospital divulgou um vídeo contando a história da adolescente, identificada como Alyssa, e a sua batalha contra a leucemia linfoblástica aguda de células T – uma forma agressiva de câncer de sangue.
De acordo com o hospital, Alyssa foi diagnosticada com a doença em 2021 e recebeu todas as terapias convencionais atuais, incluindo quimioterapia e um transplante de medula óssea.
Nenhum dos tratamentos funcionou e não havia outros disponíveis sob os protocolos convencionais.
Alyssa tornou-se então o primeiro paciente a participar de um ensaio clínico em maio deste ano para receber células imunes “geneticamente modificadas” de um doador saudável.
Após 28 dias, Alyssa estava em remissão e recebeu um segundo transplante de medula óssea para ajudar a restaurar seu sistema imunológico, disse o hospital.
Sem este tratamento experimental, a única opção da Alyssa seria o tratamento paliativo, de acordo com o hospital.
Robert Chiesa, um consultor do GOSH, disse que embora a reviravolta do seu estado de saúde era “bastante notável”, os resultados ainda precisavam ser monitorados e confirmados nos próximos meses.
Como é o tratamento
As equipes médicas do hospital usaram uma técnica de edição de genoma chamada base-editing – método que modifica partes do código DNA das células T de um doador saudável. As células T são glóbulos brancos e parte crítica do sistema imunológico.
As células T editadas são então aplicadas no paciente, que em seguida atacam e destroem as células T cancerígenas do corpo, sem se destruírem umas às outras.
“É nossa engenharia celular mais sofisticada até agora e abre caminho para outros novos tratamentos e, em última instância, para melhores futuros para as crianças doentes”, disse Waseem Qasim, professor de terapia celular e genética da GOSH.
O caso foi apresentado neste final de semana na reunião anual da Sociedade Americana de Hematologia.
O hospital informou que Alyssa foi a primeira paciente no mundo a receber essa terapia celular e que estava em casa se recuperando de seu tratamento.
“Depois que eu fizer isso, as pessoas saberão o que precisam fazer, de uma forma ou de outra, então fazer isso ajudará as pessoas”, disse Alyssa.
Os médicos agora procuram outros dez pacientes que também esgotaram as opções de tratamento disponíveis, e esperam que esse tratamento possa ser oferecido mais rapidamente às crianças e se tornar uma opção para tratar também outros tipos de leucemia.
O hospital disse que o estudo só aceitaria pacientes elegíveis pelo NHS, o serviço público de saúde do Reino Unido.
Quase cinco meses depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da CoronaVac para população infantil de 3 e 4 anos, apenas 7% das crianças receberam as duas doses do imunizante.
Segundo dados, das 5,9 milhões de crianças desta faixa etária, apenas 18% tomaram a primeira dose. O Observa Infância da Fiocruz também mostra que mais da metade da população de 3 a 4 anos, que tomaram a primeira dose, ainda não voltaram para completar o esquema primário de vacinação contra a Covid-19.
Foi somente nesta última terça-feira (29) que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) deu o primeiro parecer favorável a vacina contra a Covid para crianças de 6 meses a 4 anos sem comorbidades.
A Sociedade Brasileira de Imunizações afirma que as estratégias de aprovação feitas pela Conitec, dificultam a vacinação no país. A “Pfizer Baby”, por exemplo, foi aprovada pela Anvisa em setembro, sem restrição de aplicação, entretanto, o Ministério da Saúde somente distribuiu as doses apenas para as crianças com comorbidades.
Em novembro, o Ministério da Saúde comprou um lote com 1 milhão de doses da Coronavac junto ao Instituto Butantan, produtor da vacina no Brasil. A quantidade, porém, é considerada insuficiente já que, no momento, esse é o único imunizante distribuído pelo governo federal para crianças de 3 a 4 anos.
Levantamento da Fundação Seade, órgão do governo paulista, mostra que a mortalidade por Aids no estado caiu 78% desde 1995, ano do pico de mortes pela doença. Na década de 1990 foram 7.739 mortes, sendo 5.850 homens. Em 2021, foram 1.719 mortes, sendo 1.237 entre a população masculina. A taxa de mortalidade era de 22,9 óbitos por 100 mil habitantes em 1995; 7,6 em 2010; e chegou a 3,8 em 2021.
No início dos anos 90, quase 90% das vítimas eram pessoas com menos de 44 anos. Ao longo do tempo, com a novos tratamentos e melhoria da qualidade de vida, esse percentual foi se alterando. No ano passado, as pessoas com mais de 45 anos responderam por quase 60% das mortes. A idade média ao morrer ampliou-se gradativamente, em 2021, chegou a 49 anos para elas e 47 para eles.
A divulgação dos números marcam o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado nesta quinta-feira, dia 1º de dezembro.
O número de novos casos de HIV na cidade de São Paulo caiu pelo quinto ano consecutivo. A redução é de 37,5% em 2021 na comparação com 2016, segundo dados do Boletim Epidemiológico 2021, divulgado pela Coordenadoria de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids, da Secretaria Municipal da Saúde. No ano passado foram registrados 2.351 casos e em 2016 foram 3.761 registros.
Em 2020, foram registrados 2.518 novos casos de HIV. Em 2019, foram 2.972; em 2018, 3.285; em 2017, foram 3.713 novos casos. Segundo a prefeitura, desde o primeiro registro da doença, em 1981, não se observava uma queda nas notificações por mais de três anos seguidos. Os registros de Aids apresentam a mesma tendência, mas, nesse caso, já são seis anos em queda no município.
A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes também se mantém em queda. No ano passado, o índice ficou em 4,3. Na comparação com 2016, quando a taxa era de 6,3, houve uma redução de 31,7% no período.
Centro de reabilitação
Marcando a data, foi lançado, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o marco zero das instalações do Centro de Reabilitação Sérgio Tardelli para pacientes com HIV. O projeto é uma parceria entre o hospital, o governo do estado e a Agência de Notícias da Aids, iniciativa criada por Roseli Tardelli, irmã do homenageado. A nova estrutura ficará em um prédio anexo ao ambulatório do hospital.
Sérgio Tardelli morreu em novembro de 1994. Como paciente de HIV, ele acionou a justiça para ter reconhecido o direito de ser atendido pelos planos de saúde. Inicialmente, o tratamento fora negado. Ao ganhar a ação, outros pacientes passaram a ser beneficiados. Roseli, jornalista, fundou a agência de notícias em 2003 com a ideia de dar visibilidade ao tema e contribuir com a disseminação de informações sobre o tema, além de combater o preconceito.
O centro de reabilitação será construído em uma área de mil metros quadrados cedida pelo hospital. A agência, por sua vez, de acordo com informações do site, buscará parceiros da iniciativa privada para compra de equipamentos de reabilitação, como esteiras, aparelhos de ultrassom, estação de musculação, pranchas e barras paralelas, entre outros.
O espaço passará por uma reforma, sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e que fará parte do pacote da terceira e última etapa da reforma do hospital. A previsão é que a unidade comece a funcionar em um ano.
Atendimento
O plano é que quem precisar receber atendimento no centro de reabilitação, será recebido por equipes multiprofissionais do Emílio Ribas. São profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos, além do grupo de Neurociência; do grupo de Lipodistrofia, síndrome que atinge pacientes com HIV e que causa desequilíbrio na distribuição de gordura pelo corpo; do Setor de Medicina do Trabalho.
Foto: Divulgação/GRAACC Futebol Clube
Pelo menos 70 atendimentos por dia poderão ser realizados. O Ambulatório do Emílio Ribas oferece acompanhamento a 8 mil pacientes, sendo que 75% deles são Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV), uma parte deles convive com complicações neurológicas, motoras, cognitivas e respiratórias.
O centro também poderá receber pacientes de outras doenças atendidas no Emílio Ribas, como covid-19 e HTLV, um vírus considerado “primo” do HIV e que pode causar doença neurológica grave.
Para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Centro de Referência e Treinamento-DST/AIDS-SP, da secretaria de Saúde, vai realizar a ação Menos Discriminação e Mais Respeito com a participação de municípios e da sociedade civil. Um dos eventos ocorrerá no Anfiteatro João Yunes da Faculdade de Saúde Pública da USP, das 9h às 16h.
Outra ação é a Campanha Fique Sabendo, que distribuirá 200 mil testes para detecção de HIV e sífilis em 632 municípios. Serão cerca de 900 ações no estado com envolvimento de 4 mil unidades de saúde.
A prefeitura de São Paulo, por sua vez, promove a campanha Dezembro Vermelho com uma série de atividades na capital, como testagem rápida, seminário e premiações. A programação completa pode ser conferida no site da secretaria de Saúde.
O Brasil registrou 57 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 689.536 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Todos os estados divulgaram as informações da pandemia nesta segunda-feira (28).
Com os dados de hoje, a média móvel de mortes no Brasil dos últimos sete dias é de 71, um aumento de 61,22% comparado há uma semana.
É importante ressaltar que, mesmo com descoberta da nova subvariante da Covid-19, a média de mortes não subiu como a de casos. No primeiro momento, a cepa não é altamente letal e a média segue abaixo de 100.
Em relação ao número de casos, foram 20.385 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, foram registrados 35.188.586 testes positivos no país. Vale lembrar que o Brasil é o primeiro país da América do Sul a ultrapassar a marca de 35 milhões de contaminados.
A média móvel de casos nos últimos sete dias é de 21.899, um aumento de 37,13% comparado há uma semana. O Brasil sente os efeitos da BQ1.1, nova subvariante da ômicron. Pelo quarto dia seguida, a média está acima de 20 mil.
Olá Mamães, hoje trago um assunto importante! Amamentação x Câncer de Mama.
A amamentação ajuda na prevenção do câncer de mama, pois as células dos ductos mamários sofrem maturação, ficando mais protegidas de alterações celulares que podem causar o câncer de mama, na fase de aleitamento, alguns hormônios sexuais, que são associados as causas do câncer de mama hormonal, tem sua produção diminuída, auxiliando também na prevenção.
Uma mãe que sofre com a doença, também pode amamentar, desde que não esteja em tratamento ou que, após ele, os dutos que levam o leite até o mamilo não tiverem sofrido alteração.
Fazer o autoexame, consultas periódicas com o médico ginecologista e adotar um estilo de vida saudável são fundamentais na luta contra o câncer de mama.
E você, já realizou seus exames?
Quem é a Dra. Débora Tolaini?
Mamãe da Laura e do Guilherme, pediatra e pneumologista infantil. Criou um perfil no Instagram para ser um canal que aproxime o contato entre a pediatra e as mamães e papais, pois além de propiciar um espaço para tirar dúvidas, também se destina a discutir temas importantes e atuais dentro deste universo que envolve sua vida como mamãe e sua profissão.
Em entrevista concedida ao Jornal da Cultura, a infectologista Rosana Richtmann abordou sobre o aumento de casos de Covid-19 no Brasil.
Ela declarou que não existe apenas um fator para explicar o crescimento de testes positivos, é uma junção de novas subvariantes, falta de cuidados e também o não reforço vacinal.
A médica destacou a necessidade das pessoas tomarem a terceira e quarta doses da vacina e lembra que o vírus “gosta” de se modificar.
“Muita gente ainda não fez os seus reforços, que são fundamentais. Estamos falando de vacinas atualizadas, mas as vacinas atuais continuam funcionando muito bem para hospitalização e morte. Quem acha que com duas doses está com o esquema completo, não é verdade. O esquema completo primário já foi faz tempo. O que precisa fazer agora é o reforço”, explicou.
A infectologista reforçou que a vacinação não evita a contaminação da doença, mas protege contra casos mais graves.
O Governo do Estado e a Prefeitura de SP decidiram retomar a obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público a partir deste sábado (26), seguindo análise técnica do Conselho Gestor da Secretaria Estadual de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde contra o avanço dos casos de COVID-19. Decreto com a nova regulamentação será publicado no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira, 25.
O Governo recomenda que a medida seja adotada por todos os municípios do Estado e reitera que é fundamental que a população esteja com o ciclo vacinal completo para assegurar maior proteção contra o coronavírus e reforçam que a única forma de amenizar os efeitos do vírus é garantir a imunização com as doses que estão disponíveis em todos os postos de saúde do Estado.
Nas últimas semanas o Estado de São Paulo tem apresentado aumento expressivo na transmissão do Sars-Cov-2, que se reflete principalmente nos indicadores de internações por COVID-19 em leitos de enfermaria e UTI, que nos últimos 14 dias mostram crescimento de 156% e 97,5%, respectivamente, chegando a uma média diária de mais de 400 novas internações.
A velocidade de aumento de internações (5% ao dia para pacientes em UTI e 7% por dia para pacientes em enfermarias) e taxas de ocupação de leitos de UTI (44% no Estado de São Paulo e 59% na Região Metropolitana de São Paulo) é acentuada e começa a pressionar os sistemas de saúde público e privado.
Embora existam sinais de que a curva de internações esteja chegando a um patamar na RMSP, observa-se a interiorização, com crescimento de novas internações e ocupação de leitos de UTI nas regiões do interior e litoral paulista. Soma-se a isso um número crescente de profissionais de saúde se afastando do trabalho por apresentarem COVID-19.
Circulam atualmente diversas subvariantes da variante Ômicron, ainda com predominância da subvariante BA.5 e crescimento progressivo da casos relacionados à subvariante BQ1. As internações referem-se principalmente a pacientes mais idosos e/ou com comorbidades/imunodeprimidos, mais vulneráveis a descompensações e complicações relacionadas à infecção pelo Sars-Cov-2, o que permite prever aumento de óbitos nas próximas semanas. Frente ao quadro atual, o Conselho Gestor da SCPDS apresenta as seguintes recomendações:
Reforçar com maior ênfase a necessidade de que todos os adultos com mais de 18 anos recebam as doses de reforço das vacinas. Ainda são 10 milhões de adultos que não tomaram a 1a dose de reforço e 7 milhões sem a 2a dose de reforço, e a necessidade de aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes. Tem sido observado aumento de internações nesse grupo populacional e a vacinação é necessária e segura para proteger nossas crianças e adolescentes.
Reforçar a necessidade de disponibilidade de tratamento com antivirais a pessoas com covid-19 com sintomas leves ou moderados, especialmente nos grupos vulneráveis para evitar quadros graves que possam levar a internação e eventualmente a perda de vidas.
Reiterar a recomendação de volta da obrigatoriedade de utilização de máscaras em situações de maior risco de transmissão do vírus, notadamente no transporte público, reforçando a necessidade de uso obrigatório de máscaras em serviços de saúde, incluindo farmácias, onde há maior probabilidade de pessoas sintomáticas procurarem testagem e medicamentos sintomáticos para quadros gripais.
Recomendar o uso de máscaras para os grupos populacionais mais vulneráveis, incluindo os mais idosos e pessoas com comorbidades.
Estudo publicado no The Journal of the American Dental Association aponta para um risco maior de desenvolvimento de cáries entre aqueles que usam o cigarro eletrônico, mais conhecido como “vape”.
Na publicação, os professores da Tufts University explicam que os líquidos utilizados nos aparelhos contém propilenoglicol, glicerina, nicotina e uma grande variedade de sabores, muitos dos quais são doces.
No total, cerca de 79% dos pacientes que fazem uso de vape apresentavam alto risco, em comparação com 60% do grupo controle.
O estudo ainda demonstrou que os aerossóis vaporizadores alteram o microbioma oral, tornando-o mais hospitaleiro para bactérias causadoras de cáries, além de estimular o surgimento do dano nos dentes em áreas onde geralmente não ocorre.