Na tarde desta quinta-feira (7) foi inaugurada a sala de Hemodinâmica no Hospital Municipal de Barueri “Dr. Francisco Moran”.
Com investimento através de verba parlamentar da Deputada Bruna Furlan, a nova sala de Hemodinâmica será um setor médico onde ocorrerá procedimentos especializados, minimamente invasivos para tratamento ou diagnósticos de doenças.
As técnicas minimamente invasivas são conhecidas pela redução do trauma cirúrgico e melhor recuperação do paciente, ou seja, é uma operação de alta complexidade. O equipamento instalado na sala de Hemodinâmica, permite que sejam realizados 60 procedimentos mensais, e possui alta potência resolutiva em diagnóstico e intervenção.
O equipamento mais moderno do segmento, custando em média R$ 2 milhões, o angiógrafo fabricado pela empresa alemã, Siemens, é batizado como Artis One. O equipamento faz procedimentos ligados a doenças do coração, como enfarto agudo do miocárdio e de doenças arteriais periféricas.
Angiógrafo fabricado pela Siemens – Foto: Reprodução/Siemens do Brasil
O projeto para instalação da nova sala de Hemodinâmica, é de autoria da vereadora Dra Cláudia e contou com a verba parlamentar da então deputada federal, Bruna Furlan.
A vereadora Dra. Claudia, autora do projeto da nova sala, discursa no evento. Foto: Edson Mesquita Jr/ZH Digital
No evento de inauguração estiveram presentes a vereadora Dra. Claudia (autora do projeto), o vereador Rafa Carvalho, o secretário de saúde, Dr. Dionísio, a secretária de comunicação, Juliane Walquer, a secretária de Assistência Social, Adriana Molina, o Superintendente da SPDM, Dr. Nacime Salomão, além de diretores e médicos do Hospital Municipal.
Autoridades na inauguração da nova sala de Hemodinâmica do HMB – Foto: Edson Mesquita Jr/ZH Digital
Já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a Monkeypox, doença que é mais conhecida como varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou nesta terça-feira (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).
Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.
De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.
A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.
“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.
Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.
A Prefeitura de Itapevi iniciou nesta segunda-feira (3), a vacinação contra a Covid-19 para todas as crianças de três e quatro anos de idade.
A imunização para este público será feita, inicialmente, apenas com a vacina Coronavac e acontece em todas as unidades de saúde das 9h às 15h. Nas unidades de saúde da família do Suburbano e do Vitápolis, o horário de vacinação é ampliado e as pessoas podem se vacinar até as 18h, sempre de segunda a sexta-feira.
A imunização para este público é feita em duas doses com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda aplicação.
Dia D
O Dia D contra a Covid-19 será realizado sábado (22), para todos os públicos, das 8h às 16h, com entrega de senhas até as 15h.
A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação termina hoje (30) em todo o país. O objetivo é reforçar as coberturas vacinais contra a pólio e outras doenças que podem ser prevenidas, além de evitar a reintrodução de vírus que já foram eliminados no Brasil.
A campanha chegou a ser prorrogada pelo Ministério da Saúde por causa da baixa adesão. As doses estão disponíveis em mais de 40 mil salas de vacinação. A meta da pasta é imunizar 95% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos.
Crianças de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico.
De acordo com o último balanço disponibilizado pelo ministério, até o momento 54,21% do público-alvo foi imunizado. O índice representa 6,2 mil doses contra a pólio distribuídas durante a campanha na faixa etária estabelecida.
Multivacinação
Para a campanha de multivacinação, as doses disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).
Entre adolescentes com idade até 15 anos, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada). O ministério reforça que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Alerta
Em nota, o ministério destacou que o Brasil é referência mundial em imunização e conta com um dos maiores programas de vacinação do mundo. Anualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) aplica cerca de 100 milhões de doses. O Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a pasta, tem capacidade para vacinar 1 milhão de pessoas por dia.
“Toda a população com menos de 5 anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil”, alertou a pasta.
De acordo com o ministério, doenças que já foram eliminadas graças à vacinação podem ser reintroduzidas no país devido às baixas coberturas, “voltando a ser um problema de saúde pública”. O Brasil já eliminou cinco doenças por meio de vacinação: a poliomielite, a síndrome da rubéola congênita, a rubéola, o tétano materno e neonatal e a varíola.
O sucesso da vacinação contra a covid-19 entre os idosos e a baixa cobertura das crianças menores de 5 anos causou uma inversão nos dados de internação pela doença, segundo um estudo do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz. Ambas as faixas etárias tiveram queda nos números de hospitalizações, mas, entre 14 de agosto e 10 de setembro, o número de crianças internadas representava quase o dobro do de idosos.
O estudo se baseia em dados dos Boletins Epidemiológicos Especiais: Covid-19 (SVS/Ministério da Saúde), e aponta que, no período, 678 bebês e crianças com menos de 5 anos foram hospitalizadas por covid-19 no Brasil, enquanto as internações de idosos com mais de 60 anos somaram 387.
Os idosos são considerados grupo de risco para agravamento e hospitalização por covid-19, e o Observa Infância lembra que, de janeiro a junho de 2022, houve 90 mil internações de maiores de 60 anos, contra 7,8 mil internações de bebês e crianças menores de 5 anos.
Os pesquisadores afirmam que, com o avanço da vacinação entre adolescentes, adultos e idosos, as taxas de hospitalização e mortalidade caíram em todas as faixas etárias, mas entre as crianças menores de 5 anos, a queda é mais lenta. Enquanto entre os idosos houve houve redução de 325% na média diária de óbitos por covid-19, para os menores de 5 anos essa queda foi de 250%.
Esse cenário fez com que crianças menores de 5 anos passassem a responder por duas de cada cinco internações por covid-19 no Brasil, a partir de julho de 2022.
A vacinação de crianças de 3 e 4 anos só pode ser feita com a CoronaVac,,a partir da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), concedida em 13 de julho, para o uso emergencial da vacina. Até 23 de setembro, somente 2,5% da população com essa faixa etária havia recebido a vacina, e, segundo o Vacinômetro do Ministério da Saúde, o número de doses aplicadas nessas crianças não chega a 1 milhão. Para bebês de 6 meses a 2 anos, a Anvisa aprovou o uso da Pfizer pediátrica em 16 de setembro, mas a vacinação ainda não começou.
“A cada dia que passamos sem vacinas aplicadas nessa faixa etária, mais de uma criança morre por covid-19 no Brasil”, afirma Cristiano Boccolini, pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz.
Por Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação termina na próxima sexta-feira (30). A proposta é reforçar as coberturas vacinais contra a pólio e outras doenças que podem ser prevenidas, além de evitar a reintrodução de vírus que já foram eliminados do país.
A campanha chegou a ser prorrogada pelo Ministério da Saúde por conta da baixa adesão. As doses estão disponíveis em mais de 40 mil pontos de vacinação. A meta da pasta é imunizar contra a pólio 95% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos.
Crianças de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema básico. Até o último sábado (24), 6 milhões de doses contra a pólio haviam sido aplicadas durante a campanha.
Multivacinação
Para a campanha de multivacinação, as doses disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).
Entre adolescentes com idade até 15 anos, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada). O ministério reforça que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) são seguros e foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Covid-19
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação coincide com a imunização contra a covid-19, já em andamento no país. Segundo a pasta, as vacinas contra a covid-19 podem ser administradas, em crianças a partir de 3 anos, de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas que integram o calendário nacional.
“A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos”, reforçou o ministério.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil
O Ministério da Saúde informou que cadastrou sete novos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) para realizar testes diagnósticos de varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. “A partir de agora, Bahia, Goiás, Santa Catariana, Ceará, Pernambuco, Paraná e Espírito Santo também terão capacidade para fazer a análise das amostras. Com isso, a pasta garante maior celeridade à identificação do vírus, que é monitorado desde que foi detectado pela primeira vez no país, em junho de 2022”, informou a pasta.
Antes da ampliação, os exames já eram realizados pelos Lacens de Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, além dos laboratórios de referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro e no Amazonas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Instituto Evandro Chagas, no Pará.
Segundo dados do Ministério da Saúde, até terça-feira (20), pelo menos 7.115 casos da infecção viral já haviam sido registrados em todo o país. A maioria nos estados de São Paulo (3.548), Rio de Janeiro (963), Minas Gerais (446), Goiás (415) e Ceará (247).
O diagnóstico é feito exclusivamente por teste molecular do tipo PCR, mesma tecnologia dos testes de Biomanguinhos, da Fiocruz, aprovados pela Anvisa.
Com relação aos testes de Biomanguinhos, a previsão inicial de aquisição pelo Ministério da Saúde é, inicialmente, de 60 mil kits, quantitativo que pode variar de acordo com a disponibilidade, para distribuição por toda a rede de Lacens e Laboratórios de Referência, considerando a situação epidemiológica de cada estado.
Suspeita
As autoridades de saúde alertam que em caso de suspeita da doença, o teste molecular para diagnóstico laboratorial deve ser realizado em todos os pacientes. Ele é capaz de detectar o material genético do vírus na amostra colhida de cada indivíduo. “Para isso, ela deve ser coletada, preferencialmente, a partir da secreção das lesões purulentas. Quando estas já estão secas, as crostas podem ser retiradas e encaminhadas ao laboratório”, orientou a pasta.
Para quem testou positivo, a conduta recomendada é a manutenção do isolamento até desaparecimento das crostas e a completa cicatrização da pele, sem a necessidade de um novo teste. Os sintomas mais comuns são erupção cutânea ou lesões espalhadas pela pele; adenomegalia/linfonodos inchados, também conhecidos como ínguas; dor de cabeça; calafrios e fraqueza.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou na tarde desta quarta-feira (21) o projeto de lei que obriga os planos de saúde a cobrir tratamentos que não estejam na lista básica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A sanção da lei aconteceu em uma cerimônia no Palácio do Planalto, onde o presidente Jair Bolsonaro (PL), ministros e outras autoridades estavam presentes. Com isso, a lei coloca fim ao chamado rol taxativo da ANS.
Em agosto, o Congresso Nacional aprovou o projeto que obrigava os planos de saúde a cobrirem tratamentos e exames não previstos na lista da ANS. No mês de junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) desobrigou as operadoras de pagarem por procedimentos não listados.
De acordo com o projeto, os planos terão de pagar por tratamentos, mesmo que fora deste “rol taxativo”, desde que sigam um os critérios da eficácia comprovada; e a recomendação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no SUS ou recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde de renome internacional.
Neste tópico de recomendação, o tratamento precisa ainda de autorização para a população do país, quando for o caso de sediar a ANS internacionalmente.
Segundo o governo, a sanção é “relevante para a população, uma vez que confere maior segurança ao usuário nos contratos de plano de saúde”.
Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Tânia Rêgo/Ag. Brasil
A partir de hoje (19), meninos de 9 e 10 anos de idade e que vivem na cidade de São Paulo podem ser vacinados contra o HPV (sigla em inglês para papilomavírus humano). A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde.
Até então, essa vacina só era aplicada em meninos de 11 a 14 anos de idade e meninas de 9 a 14 anos. Mas, na semana passada, o Ministério da Saúde decidiu estender essa vacina também para meninos de 9 e 10 anos.
A vacinação para o HPV previne os cânceres causados por esses vírus. Entre os tipos graves de câncer destacam-se o de colo de útero, vulva, vagina, ânus, pênis, boca e garganta. Outro benefício da vacina é reduzir a ocorrência de verrugas genitais, conhecidas como condiloma. Na capital paulista, em 2021, a cobertura vacinal da população masculina, entre 11 e 14 anos de idade, foi de 57,67%, e da feminina, entre 9 e 14 anos, foi de 68,41%. A meta de cobertura, no entanto, é bem superior a isso, em torno de 80%.
Meningococo
Adolescentes de 13 e 14 anos que vivem em São Paulo, de qualquer gênero, também estão aptos a tomar a vacina contra o meningococo ACWY a partir de hoje (19). Essa vacina era voltada apenas à faixa etária de 11 e 12 anos mas, agora, por decisão do Ministério da Saúde, adolescentes de 13 e 14 anos poderão ser vacinados até junho de 2023.
Segundo a secretaria, a ampliação da faixa etária tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes para imunizantes de extrema importância a esses públicos.
A vacinação contra o meningococo ACWY previne quatro tipos diferentes de bactérias causadoras de meningites que, embora sejam doenças de ocorrência raras, podem levar cerca de 20 a 25% das pessoas atingidas à morte e, em outros casos, deixar sequelas graves como surdez, perda de membros, convulsões etc.
“Ambas as vacinas são seguras e eficazes. A HPV deve ser aplicada idealmente o mais cedo possível para uma produção maior de anticorpos que protegerão, aqueles que tomarem, de cânceres que poderiam ocorrer futuramente. A contra os meningococos tem o potencial de eliminar bactérias da garganta dos jovens e impedir a ocorrência da doença neles, bem como reduzir a chance de surtos de meningites em sua comunidade”, explicou, em nota, Melissa Palmieri, médica da Vigilância Epidemiológica da secretaria municipal da Saúde.
Diretor-geral da Organização Mundial de Saúde afirma que mundo nunca esteve em tão boa posição para acabar com a pandemia. Casos de covid-19 caíram 12% na semana passada em relação aos sete dias anteriores.O mundo nunca esteve em uma posição tão boa para acabar com a pandemia de covid-19, afirmou nesta quarta-feira (14/09) o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Na semana passada, o número de mortes semanais por covid-19 foi o mais baixo desde março de 2020. Nunca estivemos em melhor posição para acabar com a pandemia”, disse, em uma coletiva de imprensa. “Não estamos lá ainda, mas o fim está próximo”, acrescentou.
Tedros, no entanto, alertou que não é momento de relaxar. “Quem corre uma maratona não para quando se aproxima da meta. Corre mais rapidamente, com toda a energia que lhe resta. E nós também”, sublinhou. “Todos podemos ver a linha de chegada, estamos a caminho de vencer, mas seria realmente o pior momento para parar de correr”.
O desenvolvimento de vacinas e medicamentos contra covid-19 ajudaram a conter o número de mortes e hospitalizações. Além disso, a variante ômicron, que surgiu no final do ano passado, costuma provocar casos menos graves, o que também contribuiu para vislumbrar um cenário positivo.
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Não é hora de baixar a guarda
Tedros insistiu que os países não devem baixar a guarda e precisam analisar com atenção suas políticas e fortalecê-las para conter a covid-19 e vírus futuros. Ele também pediu às nações que vacinem 100% de seus grupos de alto risco e continuem testando os pacientes.
“Se não aproveitarmos esta oportunidade, corremos o risco de ter mais variantes, mais mortes, mais perturbações e mais incerteza”, advertiu.
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Segundo o relatório epidemiológico mais recente da OMS, o número de casos de covid-19 baixou 12% durante a semana de 29 de agosto a 4 de setembro em relação aos sete dias anteriores, para cerca de 4,2 milhões de infeções declaradas.
A OMS destaca, porém, que o número real de casos é certamente muito maior, já que infecções leves muitas vezes costumam não ser relatadas. Além disso, muitos países desmantelaram suas estruturas de testagem.
Em 4 de setembro, a OMS contabilizava mais de 600 milhões de casos oficialmente confirmados de coronavírus e 6,4 milhões de mortes.
“Estão circulando muito mais casos do que estão sendo relatados para nós”, ponderou a líder técnica da OMS sobre covid-19, Maria Van Kerkhove.
Ela acrescentou que o vírus “está circulando em um nível muito intenso em todo o mundo no momento”. A repórteres, Van Kerkhove disse que subvariantes da ômicron ou outras variantes preocupantes provavelmente causarão mais ondas da doença. No entanto, “essas futuras ondas de infecção não precisam se traduzir em futuras ondas de morte”, ponderou.
A próxima reunião de especialistas da OMS para decidir se a pandemia ainda representa uma emergência de saúde pública de interesse global deve ocorrer em outubro, informou um porta-voz da organização.
BA.5 é responsável por 90% dos casos
A OMS também informou que a subvariante ômicron BA.5 é a dominante globalmente, compreendendo quase 90% das amostras compartilhadas com o maior banco de dados público do mundo.
Michael Head, pesquisador sênior em saúde global da Universidade de Southampton, avalia que, agora, os governos estão analisando a melhor forma de gerenciar a covid-19 como parte de sua rotina de saúde e vigilância.
Como parte desta estratégia, nas últimas semanas, as autoridades regulatórias na Europa, nos EUA e em outros lugares aprovaram vacinas aprimoradas que visam o coronavírus original e variantes posteriores, incluindo BA.5.
No Brasil, até esta quarta-feira, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) contabilizava 34.558.902 casos confirmados de covid-19 e 685.121 mortes devido à doença.