O Ministério da Saúde divulgou hoje (3) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil registrou, em 24 horas, 18,5 mil novos casos e 53 mortes.
Desde o início da pandemia, o país acumula 32,4 milhões de casos confirmados da doença e 671,9 mil mortes. Os casos de recuperados somam 30,9 milhões (95,1% dos casos).
O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados – 5,7 milhões – e 171 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,6 milhões de casos e 62,1 mil mortes); Paraná (2,6 milhões de casos e 43,8 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,5 milhões de casos e 40 mil óbitos).
De acordo com o levantamento, os estados do Maranhão, de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal não atualizaram hoje as informações sobre os números de óbitos em relação à última divulgação.
Vacinação
Segundo o Ministério da Saúde, 450 milhões de doses de vacina contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177 milhões (primeira dose); 157 milhões (segunda dose), além de 94 milhões (dose de reforço) e 10 milhões (segunda dose de reforço).
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (26) mostra que o Brasil registrou, em 24 horas, 16.679 novos casos de covid-19.
No total, o país contabiliza 32.078.638 registros da doença. Destes, 792.581 (2,5%) seguem em acompanhamento, ou seja, são casos ativos.
As secretarias estaduais de saúde registraram 36 mortes por covid-19 em 24 horas. No total, a pandemia resultou em 670.405 óbitos no país.
O número de recuperados é de 95,4% do total – 30,6 milhões de brasileiros são considerados curados.
O informativo mostra ainda que houve 161 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos últimos 3 dias. Há também 3.283 óbitos por SRAG em investigação, e que ainda necessitam de exames laboratoriais confirmatórios para serem relacionados à covid-19.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (170.607), Rio de Janeiro (74.053), Minas Gerais (62,015), Paraná (43.654) e Rio Grande do Sul (39.968).
Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.002), Amapá (2.140), Roraima (2.152), Tocantins (4.158) e Sergipe (6.356).
Vacinação
Até este sábado, foram aplicadas 449,9 milhões de doses, sendo 177,9 milhões referentes à 1ª dose e 160,7 milhões relativas à 2ª dose. Outras 93,1 milhões de doses dizem respeito à primeira dose de reforço, enquanto 8,9 milhões são da segunda dose de reforço. O painel registra, ainda, 4,1 milhões de doses adicionais. As vacinas de dose única – protocolo que já não é mais usado – foram 4,9 milhões.
Nesta quinta-feira, dia 23, a Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria de Saúde, começou a ofertar a quarta dose da vacina contra a Covid-19 a pessoas com mais de 45 anos.
O imunizante pode ser aplicado após quatro meses da terceira dose. Quem teve covid recentemente precisa aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para ser vacinado. Quem estiver com sintomas gripais também precisa esperar a interrupção dos sintomas.
A vacina continua sendo aplicada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), durante horários específicos, conforme tabela abaixo. Não é necessário agendamento, bastante levar documento oficial com foto e comprovante da terceira dose.
Clique AQUI para conferir o endereço das UBSs, já que algumas estão passando por reformas e tiveram seus atendimentos realocados.
Horários de vacinação:
UNIDADE
BAIRRO
HORÁRIO
UBS Dr. Adauto Ribeiro
Parque dos Camargos
8h -19h
UBS Amaro José de Souza
Jardim Mutinga
8h -19h
UBS Armado Gonçalves De Freitas*
*Atendimento provisório no Ginásio de Esportes Dalmo Martins Duarte – R. Padre Cícero Romão, 384 – Parque Imperial
8h -19h
UBS Benedito De Oliveira Crudo*
*Atendimento provisório no Centro de Especialidades – R. Benedita Guerra Zendron, 225 – Vila São João
8h -18h
UBS Dra. Katia Kohler
Engenho Novo
8h -18h
UBS Edini Cavalcanti Consoli
Jardim Tupan
8h – 18h
UBS Dra. Elisabete Izilda Duleba
Chácaras Marco
8h – 16h
UBS Hélio Berzaghi
Jardim Paulista
8h – 19h
UBS Hermelino Liberato Filho
Jardim Belval
8h – 19h
UBS João de Siqueira
Jardim Reginalice
8h – 16h
UBS José Francisco Caiaba
Aldeia de Barueri
8h – 16h
UBS Júlio Lizart
Vale do Sol
8h – 18h
UBS Maria Francisca de Melo
Parque Viana
8h – 18h
UBS Maria Magdalena Macedo
Jardim Santa Cecília
8h – 16h
UBS Pastor José Roberto Rossi*
*Atendimento provisório na UBS Pedro Izzo – R. Everest, 26 – Jd. Esperança
8h – 18h
UBS Pedro Izzo
Jardim Esperança
8h – 19h
UBS Raquel Sandrini Ruela
Jardim Maria Helena
8h – 16h
UBS Vince Nemeth*
*Atendimento provisório na UBS Edini Cavalcante Consoli – R. João Cabral de Melo Neto, s/nº – Jd. Tupan
8h – 19h
Finais de semana e feriados A UBS Benedito de Oliveira Crudo mantém a vacinação contra a Covid nos feriados e finais de semana das 8h às 17h.
Demais doses contra Covid As UBSs também continuam aplicando a vacina contra a Covid-19 nos demais públicos aptos que ainda não tomaram ou não completaram o esquema vacinal. Confira abaixo os públicos preconizados:
– Primeira dose: disponível a todas as pessoas a partir de 5 anos de idade.
– Segunda dose: disponível para pessoas a partir dos 5 anos nas seguintes condições: – Coronavac: 28 dias após 1ª dose; – AstraZeneca: 8 semanas (56 dias) após 1ª dose; – Pfizer: 21 dias após 1ª dose para pessoas com 18 anos ou mais; 56 dias para crianças de 5 a menores de 12 anos; – Janssen: 2 meses após 1ª dose – Terceira dose: disponível para pessoas com mais de 18 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos 4 meses; – Pessoas com mais de 18 anos que tomaram a vacina da Janssen há pelo menos 2 meses da 1ª dose; – Pessoas com alto grau de imunossupressão com mais de 18 anos que tomaram a segunda dose há pelo menos 28 dias; – Quarta dose: disponível para pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos e que tenham tomado a terceira dose há 4 meses no mínimo.
Nos casos da imunização em crianças, recomenda-se um intervalo de 15 dias entre a dose contra a Covid e os demais imunizantes.
Fonte: Divulgação/SECOM-Barueri – Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag. Brasil
A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou mais dois casos de varíola dos macacos – Monkeypox – no estado. Ao todo, são sete casos confirmados: três na capital, dois em Indaiatuba, um em Santo André e outro em Vinhedo.
“Os pacientes estão com boa evolução do quadro, em isolamento residencial e estão são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado”, diz a secretaria, em nota.
De acordo com a pasta, todos os casos são importados, com histórico de viagem para a Europa.
Prevenção
Para prevenção contra a doença, a secretaria orienta evitar contato próximo ou íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado; evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente; e a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.
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Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil – Foto: Dado Ruvic/Reuters
O Ministério da Saúde decidiu intensificar a campanha destinada a incentivar a população a completar o ciclo vacinal contra a covid-19. Segundo a pasta, cerca de 120 milhões de pessoas aptas a tomar a segunda dose ou a dose de reforço das vacinas ainda não retornaram aos postos de vacinação de todo o país e seguem desprotegidas contra as manifestações graves da infecção pelo novo coronavírus.
A campanha de estímulo à vacinação contra a covid-19 chega no momento em que o Ministério da Saúde liberou a segunda dose de reforço (ou quarta dose) para as pessoas que têm a partir de 40 anos de idade. De acordo com a pasta, cerca de 8,79 milhões de pessoas desta faixa etária e que receberam a terceira dose a mais de quatro meses poderão retornar aos postos de vacinação a partir de hoje (20). A recomendação é que estes indivíduos sejam imunizados com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen.
“Além de expandirmos a população-alvo do segundo reforço, o motivo de estarmos aqui, hoje, é convocarmos a população brasileira a procurar um posto de vacinação e tomar sua dose”, disse o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, na manhã de hoje (20), durante a divulgação do balanço da vacinação contra a covid-19.
Segundo Medeiros, o alerta ministerial para os atrasos na aplicação da segunda dose e das doses de reforço visa a proteger a população das manifestações graves da doença. Entre a população de 40 a 49 anos apta a receber os imunizantes, apenas 8,53% já tomou a primeira dose de reforço.
“Os estudos demonstram o efeito protetor que as vacinas têm nos casos de complicação, de agravamento por covid-19. Eles mostram que, independentemente do intervalo etário, as vacinas protegem de uma evolução mais grave da doença. Por isso, o Ministério da Saúde está convocando a população apta a tomar a segunda dose ou as doses de reforço a procurarem um posto de vacinação para termos uma população mais protegida – o que se refletirá tanto na qualidade de vida, quanto na economia”, acrescentou o secretário.
Peças publicitárias que serão veiculadas em várias mídias para conscientizar a população destacam que, apesar de o governo federal ter decretado o fim da situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin, ou Emergência Sanitária), as pessoas devem seguir atentas às recomendações das autoridades sanitárias, tomando todas as doses de vacina recomendadas pelos fabricantes e aprovadas pelas autoridades sanitárias.
Doses em atraso
Dados detalhados esta manhã, pela diretora do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Cássia Rangel, revelam que, em todo o país, quase 22 milhões de pessoas aptas a serem imunizadas receberam apenas uma dose das vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Entre janeiro de 2021 e o último dia 10, o governo federal distribuiu 519.838.281 doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, 17.965.980 doses foram fornecidas à rede de saúde, este ano, para imunizar crianças entre cinco e onze anos de idade. Nesta faixa etária, 62% das crianças já receberam a primeira dose, mas apenas 38% tomaram a segunda dose.
Já entre a população de 12 a 17 anos, para a qual também já foi disponibilizada a primeira dose de reforço, apenas cerca de 5% completou o ciclo vacinal – ainda que 91% do grupo tenha recebido a primeira dose regular.
No total, 62,7 milhões de pessoas já poderiam ter tomado a primeira dose de reforço – dentre as quais, 16,76 milhões têm entre 18 e 29 anos, faixa etária na qual 5,54 milhões de indivíduos ainda não receberam sequer a segunda dose regular. Aproximadamente 27,12 milhões de pessoas com mais de 50 anos ainda não retornaram aos postos de vacinação para receber a segunda dose de reforço.
“Acho que o mais importante é mostrarmos as doses que estão em atraso”, destacou Cássia Rangel.
No início do ano, quando o país enfrentava a primeira onda da variante Ômicron, o Ministério da Saúde constatou que pessoas não vacinadas estavam entre seis e nove vezes mais suscetíveis, de acordo com a faixa etária, a desenvolver manifestações graves da doença na comparação com pessoas imunizadas.
“Em todas as faixas etárias, temos um perfil muito parecido entre vacinados e não vacinados. Os vacinados [com ao menos duas doses de um imunizante] tiveram muito menos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave [SRAG] em relação aos não vacinados, o que demonstra claramente um efeito protetor das vacinas”, disse a diretora.
Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Foto: José Cruz/Ag. Brasil
O mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualizou hoje (18) os números da pandemia de covid-19 no Brasil. Segundo o levantamento, o Brasil registrou, em 24 horas, 20.127 novos casos de covid-19.
No total, o país contabiliza 31.693.502 registros da doença. Destes, 684.727 (2,2%) seguem em acompanhamento, ou seja, são casos ativos.
As secretarias estaduais de saúde registraram 94 mortes por covid-19 em 24 horas. No total, a pandemia resultou em 669.010 óbitos no país.
O número de recuperados é de 95,7% do total – 30,3 milhões de brasileiros são considerados curados.
O informativo mostra ainda que houve 110 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nos últimos 3 dias. Há também 3.230 óbitos por SRAG em investigação, e que ainda necessitam de exames laboratoriais confirmatórios para serem relacionados à covid-19.
Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (170.152), Rio de Janeiro (73.957), Minas Gerais (61.843), Paraná (43.520) e Rio Grande do Sul (39.838).
Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.002), Amapá (2.140), Roraima (2.152), Tocantins (4.157) e Sergipe (6.353).
Vacinação
Até esta sexta-feira (17), foram aplicadas 443 milhões de doses, sendo 177,4 milhões referentes à 1ª dose e 159,9 milhões relativas à 2ª dose. Outras 90 milhões de doses dizem respeito à primeira dose de reforço, enquanto 6,6 milhões são da segunda dose de reforço. As vacinas de dose única – protocolo que já não é mais usado – foram 4,9 milhões.
O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 668.110 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (12) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, o total de casos confirmados da doença é de 31.456.865.
Em 24 horas, foram registrados 11.728 casos e 36 mortes causadas pelo novo coronavírus.
Ainda segundo o boletim, 30.180.290 (95,9%) pessoas se recuperaram da doença e 608.465 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização do Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins, além dos óbitos em Mato Grosso do Sul.
Estados
São Paulo tem o maior número de casos entre os estados (5,59 milhões) seguido por Minas Gerais (3,47 milhões) e Paraná (2,57 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (125,17 mil).
Quanto às mortes, São Paulo apresenta o maior número (169.845), seguido de Rio de Janeiro (73.870) e Minas Gerais (61.719). O menor número de mortes está no Acre (2.002).
Por Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil
As secretarias Estadual e Municipal da Saúde de São Paulo confirmaram hoje (9) o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) no Brasil.
O caso se refere a um homem de 41 anos, residente na cidade de São Paulo, com histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, desde a última segunda-feira (6) e se encontra em bom estado clínico. As secretarias informam que todos os contatos desse paciente também estão sendo monitorados.
A confirmação do caso só ocorreu na tarde de hoje, após a realização de exames feitos pelo Instituto Adolfo Lutz.
As secretarias estadual e municipal da Saúde de São Paulo investigam e monitoram ainda o caso de uma mulher de 26 anos que também vive na cidade de São Paulo. A paciente está internada em um hospital público da cidade é mantida em isolamento e seu quadro de saúde é estável. Esse caso foi notificado no dia 4 de junho.
Ontem (8), o Ministério da Saúde informou que estava monitorando oito casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil.
Sobre a doença
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.
“O Monkeypox causa uma doença mais branda que a varíola (Smallpox), mas em alguns pacientes de risco, como imunossuprimidos e crianças, ela pode se desenvolver de forma mais grave”, afirma a diretora do Laboratório de Virologia do Instituto Butantan, Viviane Botosso, em comunicado no site do instituto.
De acordo com a secretaria, os primeiros sintomas associados à doença são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
O Instituto Butantan informou que essas lesões na pele evoluem em cinco estágios: mácula, pápulas, vesículas, pústulas e finalmente crostas, estágio final, quando as feridas caem. A transmissão do vírus ocorre, principalmente, quando há contato com essas lesões.
Para prevenir a doença, a secretaria destaca que é importante evitar contato próximo ou íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado; evitar o contato com quaisquer materiais que tenham sido utilizados pela pessoa doente; e higienizar as mãos, lavando-as frequentemente com água e sabão ou álcool gel.
Vacina
A vacina aplicada contra a varíola humana (Smallpox) mantinha alguma proteção contra a varíola dos macacos (Monkeypox). Mas, segundo o Instituto Butantan, esse imunizante deixou de ser aplicado há muito tempo, já que a varíola humana foi erradicada no início da década de 80. Com isso, pessoas com idade inferior a 40 anos nunca foram imunizadas no Brasil.
O Butantan informa que, atualmente, há uma vacina contra a varíola humana, indicada também contra a varíola dos macacos, produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavária Northean. No entanto, essa vacina não é produzida em larga escala, ou seja, não há um número de doses suficiente para distribuição em escala mundial.
Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil – Foto: Dado Ruvic/Reuters
Com o aumento no registro de casos de Covid-19 nas últimas semanas, a procura pelo teste rápido de antígeno para detecção da doença também tem sido elevada. Todos aqueles com suspeita de contaminação podem fazer o teste na rede municipal de saúde gratuitamente, mas devem ser submetidos à avaliação clínica prévia.
Os testes rápidos para antígeno da Covid-19 podem ser feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou nos prontos-socorros de Barueri, desde que a pessoa esteja com sintomas e haja indicação médica. Ao chegar na unidade, a pessoa passa pela triagem e, conforme avaliação clínica, é encaminhada ao teste. Se der positivo, automaticamente é encaminhada ao médico para tratamento.
Para os casos com sintomas considerados leves, o teste pode ser agendado pelo aplicativo “Saúde Barueri” no Centro de Diagnósticos.
Prioridades
Na Coordenadoria de Atenção Básica à Saúde (Cabs), a prioridade para os testes rápidos vai para os grupos de risco com síndrome gripal, que são pacientes com comorbidades, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto, a população em situação de rua e também as crianças de zero a 13 anos.
A maior vantagem do teste antígeno para detecção da Covid-19 é a rapidez no resultado, que pode ser obtido em aproximadamente 15 minutos. No entanto, este tipo de testagem é mais confiável se feita naquelas pessoas com sintomas da doença – tosse seca e persistente, febre acima de 38º C, cansaço excessivo, dor muscular generalizada, dor de cabeça, garganta inflamada, coriza ou nariz entupido, perda de gosto ou olfato e desarranjos intestinais.
Desvantagem O teste rápido de antígeno da Covid-19, no entanto, apresenta algumas desvantagens se comparados ao RT-PCR, mais demorado. Isso porque o teste rápido é mais confiável se for feito naquelas pessoas que apresentam os sintomas da doença. Nas pessoas sem sintomas, o mais aconselhável é fazer mesmo o RT-PCR, que detecta a doença mesmo com a carga viral mais baixa.
Quando fazer o exame, seja o rápido ou o RT-PCR? O momento mais adequado é que os exames sejam feitos entre três e cinco dias após o início dos sintomas, quando a carga viral está mais alta.
Tipos de testes O teste RT-PCR é tido como o padrão ouro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo o mais indicado pelos profissionais de Saúde. É feito por meio da coleta de secreções respiratórias com o chamado swab (semelhante a um cotonete) na garganta e no nariz. O resultado é divulgado após alguns dias.
Com relação ao teste rápido, o ideal é que seja feito após sete dias do surgimento dos sintomas, quando se pode detectar a presença de anticorpos em sua fase aguda.
Muita procura É importante ressaltar que, apesar de a previsão de resultado dos testes rápidos ser de 15 minutos, talvez tal prazo possa demorar um pouco mais em razão do grande número de pessoas que tem procurado a rede municipal de saúde. O mesmo vale para quem está agendado no Centro de Diagnósticos. Com a alta procura, os resultados estão demorando um pouco mais para chegar.
Pesquisa da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) mostra que 47% dos entrevistados tiveram que ajustar o orçamento em 2021 para não perder o plano de saúde. O levantamento, que ouviu mais de mil pessoas em todo o país, revela ainda que 83% das pessoas têm medo de perder o plano.
A pesquisa foi feita no último mês de abril com 1.012 pessoas, de 16 anos ou mais, responsáveis pelas principais decisões do domicílio. As entrevistas foram realizadas por telefone.
“O medo de perder o acesso [ao plano de saúde] pode ser motivado pelo aumento das taxas de desemprego ao longo da pandemia de covid-19”, destacou o presidente da Anab e idealizador do estudo, Alessandro Acayaba de Toledo.
De acordo com ele, a portabilidade é uma das saídas para quem precisa reduzir o custo com o plano de saúde, mas sem perdê-lo. “É direito do beneficiário. O interesse pela portabilidade aumentou 12,5% de acordo com a ANS [Agência Nacional de Saúde]. Em alguns casos, foi possível reduzir em 40% os custos com a saúde”, ressaltou Toledo.
Segundo o levantamento, entre os que não têm plano de saúde, 83% consideraram que ele é necessário. Dos entrevistados que são usuários exclusivos do Sistema Único de Saúde (SUS), 68% precisaram de algum tipo de atendimento médico em 2021, mas relataram dificuldade no acesso.
Para 88% das pessoas ouvidas, a necessidade de assistência médica permaneceu a mesma ou aumentou durante a pandemia. A pesquisa mostrou ainda que um em cada quatro pessoas disse que precisou buscar mais ajuda médica após o início da pandemia de covid-19.
Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil