Estratégia de combate ao Aedes com larvicida vira política nacional

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O Ministério da Saúde divulgou nota estabelecendo a ampliação da estratégia criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de arborviroses como dengue, zika e chikungunya. A expectativa é de que a transformação da medida em  política pública de abrangência nacional contribua para reduzir as populações do inseto, sobretudo em cidades maiores.

A estratégia envolve as chamadas estações disseminadoras de larvicidas (EDLs). Trata-se de potes com dois litros de água parada que são distribuídos em locais onde há proliferação dos mosquitos. Em busca de um local para depositar seus ovos, as fêmeas se sentem atraídas. No entanto, antes de alcançarem a água, elas são surpreendidas por um tecido sintético que recobre os potes e que está impregnado do larvicida piriproxifeno. A substância acaba aderindo ao corpo das fêmeas que pousam na armadilha. Dessa forma, elas mesmas levarão o larvicida para os próximos criadouros que encontrarem, afetando o desenvolvimento dos ovos e as larvas ali depositados.

De acordo com a nota informativa 25/2024, editada há duas semanas pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, o fluxo para a adoção das EDLs envolve cinco etapas: manifestação de interesse do município, assinatura de acordo de cooperação técnica com a pasta e com a Fiocruz, validação da estratégia com a secretaria de saúde do respectivo estado, realização de capacitações com os agentes locais e monitoramento da implementação.

A estratégia deverá ser expandida gradativamente pelo país levando em conta a capacidade dos envolvidos nas três esferas: nacional, estadual e municipal. Inicialmente, esse trabalho contempla 15 cidades. Elas foram escolhidas com base em alguns critérios: população superior à 100 mil habitantes; alta notificação de casos de dengue, chikungunya e zika nos dois últimos anos; alta infestação por Aedes aegypti; e disponibilidade de equipe técnica operacional de campo.

As EDLs são uma inovação desenvolvida por pesquisadores da Fiocruz que atuam no Laboratório Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia (EDTA). Estudos para avaliar a estratégia começaram a ser financiados pelo Ministério da Saúde em 2016, quando a pasta passou a buscar novas possibilidades para o controle das populações de Aedes aegypti em meio à ecolosão de uma epidemia de zika. Testes realizados até 2022 em 14 cidades brasileiras, de diferentes regiões do país, registraram bons resultados.

De acordo com os pesquisadores, as fêmeas visitam muitos criadouros, colocando poucos ovos em cada um. Os estudos mostraram que aquelas que pousam na armadilha, acabam disseminando o larvicida em um raio que pode variar entre 3 e 400 metros.

Os pesquisadores consideram que a estratégia permite superar algumas barreiras enfrentadas por outros métodos de combate às populações de mosquitos. Como é o próprio inseto que propaga o larvicida, é possível alcançar criadouros situados em locais inacessíveis e indetectáveis, como dentro de imóveis fechados e em áreas de difícil acesso nas comunidades com urbanização precária. A estratégia também se mostrou propícia para galpões de catadores de materiais recicláveis, onde há muitos recipientes com condições de acumular água parada que nem sempre são facilmente encontrados.

Novas tecnologias

As EDLs já haviam sido citadas no ano passado em outra nota informativa do Ministério da Saúde que recomendou a adoção de cinco novas tecnologias no enfrentamento às arboviroses em municípios acima de 100 mil habitantes. Foram mencionadas também mais quatro tecnologias. Para monitoramento da população de mosquitos, recomenda-se o uso das ovitrampas. Trata-se de armadilhas voltada para a captura dos insetos, permitindo avaliar de tempos em tempos se houve aumento ou redução nas populações presentes em cada área.

A borrifação residual intradomiciliar, que envolve aplicação de inseticida, é indicada quando há grande infestação em imóveis especiais e de grande circulação de pessoas, como escolas, centros comunitários, centros de saúde, igrejas e rodoviárias. Já a técnica do inseto estéril por irradiação (TIE) pressupõe a liberação de grande número de mosquitos machos estéreis que, ao copularem com as fêmeas, produzirão ovos infecundos.

Por fim, também é recomendado o uso do Método Wolbachia, cuja implantação no Brasil vem sendo estudada desde 2015 também sob coordenação da Fiocruz. Originado na Austrália e presente em diversos países, ele envolve a introdução nos insetos de uma bactéria capaz de bloquear a transmissão dos vírus aos seres humanos durante a picada.

De acordo com a nota informativa publicada no ano passado, a implantação dessas tecnologias exigem um plano de ação municipal e uma definição das áreas prioritárias, a partir da prévia identificação das características epidemiológicas e socioambientais de cada território. “Cabe destacar que as metodologias podem ser combinadas entre si, considerando os cenários complexos de transmissão das arboviroses e seus determinantes, objetivando maior efetividade e melhores resultados”, acrescenta o texto.

A implementação das novas tecnologias não pressupõe o abandono das intervenções tradicionais, que dependem não apenas da mobilização de agentes públicos como também demandam a cooperação da população. Conforme a nota, as ações de educação visando à eliminação do acúmulo de água parada no interior dos imóveis, bem como as visitas dos órgãos sanitários para identificar focos, continuam sendo consideradas essenciais.

Leia também: Extratos bancários têm termos padronizados


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Paulo Whitaker/Reuters

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Mais Médicos cresce 137% no estado de São Paulo em 18 meses

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O estado de São Paulo é o sexto do país com maior taxa de crescimento de profissionais no Mais Médicos entre dezembro de 2022 e junho de 2024. No final de 2022, o estado paulista contava com 1.387 médicos atuando no programa. Em 18 meses, 1.902 médicos foram contratados, o que elevou o total de profissionais para 3.288 em junho de 2024, um crescimento de 137,13% neste período.

À frente de São Paulo, levando-se em conta a taxa de crescimento de profissionais, aparecem Santa Catarina (207,04%), Rio de Janeiro (193,15%), Roraima (182,57%), Amazonas (150,14%) e Paraná (148,55%). Em todo o país, o número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023. 

Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.

Do total de médicos e médicas ativos no estado de São Paulo, 2.869 são brasileiros (87%), 1.918 (58,3%) são mulheres, 964 profissionais têm entre 30 e 39 anos, 862 são pretos ou pardos (26,2%), enquanto 2.134 (64,9%) são brancos. 

Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 3.274 integram equipes de Saúde da Família e 1.002 estão em regiões de médio e alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde. A cidade de São Paulo recebeu 102 novos médicos no programa entre dezembro de 2022 e junho de 2024, saindo de 98 para 200. 

Nacional

Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias no modelo. 

No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. 

“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. 

O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos. 

O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.

Infográfico 1 | Quadro de crescimento do programa Mais Médicos no país, nos últimos 18 meses

Regiões

Quando considerados os números absolutos de médicos e médicas do programa, o Nordeste é a região com maior número de vagas ocupadas (8.362), seguido do Sudeste (7.435). Por estado, os três com maior número de profissionais são São Paulo (3.288), Minas Gerais (2.219) e Bahia (2.127). 

Também são destaques os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Há distritos, como o Yanomami, em Boa Vista (RR), que em dezembro de 2022 contava com oito profissionais do Mais Médicos. Em junho de 2024 são 36 ativos (crescimento de 350%). No Mato Grosso do Sul, o DSEI saltou de oito (em dez/22) para 39 profissionais ativos em junho de 2024 (crescimento de 387,5%). 

Quem são

Do total de médicos e médicas ativos, 22.965 são brasileiros (92,25%), 53,45% são mulheres; quase 12 mil profissionais têm entre 30 e 39 anos. Há 88 vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 36,54% são pretos ou pardos e 53,98% são brancos. Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 24.243 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 14.942 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).

Leia também: Sírio-Libanês será o responsável pela administração do Hospital Regional de Barueri


Fonte: SECOM/PR – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

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Sírio-Libanês será o responsável pela administração do Hospital Regional de Barueri

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Diversos hospitais de ponta estavam interessados em administrar o Hospital Regional Rota dos Bandeirantes de Barueri, entre eles, Albert Einstein e Sírio-Libanês. Entregue pela Prefeitura de Barueri ao Governo do Estado em setembro de 2023, o Hospital Regional é um importante equipamento de saúde da Região Oeste da Grande São Paulo.

O Hospital Sírio-Libanês venceu o processo de licitação para a escolha da Organização Social de Saúde (OSS) e deverá iniciar a administração do Hospital Regional Rota dos Bandeirantes nos próximos meses. A informação foi compartilhada pela deputada Bruna Furlan, que é presidente da Comissão de Saúde da Alesp, durante encontro de amigos no Jardim Belval, em Barueri.

A Organização Social de Saúde vencedora do processo, tem até 4 meses para iniciar os atendimentos.

Segundo Eleuses Paiva, secretário de Saúde do Estado de SP, o Hospital Regional deve entrar em funcionamento ainda no segundo semestre de 2024. Ainda segundo Eleuses, o novo hospital é “extremamente estratégico para a região”.

Hospital Regional de Barueri

O Hospital Regional foi erguido em terreno de 64.000 m2, sendo a área construída de 41.000 mem estrutura metálica com fechamento em placas pré-moldadas. O prédio tem 10 pavimentos, andar térreo e um heliponto.

O Hospital Regional Rota dos Bandeirantes é um sonho realizado pelo atual governo municipal. – Foto: Beatriz Lucato/SECOM-PMB

A unidade conta com 442 vagas descobertas de estacionamento, 17 elevadores e 360 leitos, com atendimento em oncologia com quimioterapia e radioterapia, cardiologia, ortopedia, neurologia/neurocirurgia e cirurgia bariátrica na alta e média complexidade.

Do total de leitos, 50 serão de UTI. Além disso, o Hospital Regional tem oito salas cirúrgicas, 16 poltronas de quimioterapia e 20 consultórios; leitos de RPA (Recuperação Pós-Anestésica), Pronto Atendimento com 28 leitos de observação, hospital-dia com 20 leitos, salas equipadas com tomografia e ressonância magnética; parque tecnológico de última geração com acelerador linear, hemodinâmica e aparelhagem completa e digital, dentre outras áreas específicas.

O Hospital Regional Rota dos Bandeirantes é um sonho realizado pelo atual governo municipal. Com esse equipamento, que atenderá também outros municípios, a Prefeitura de Barueri pretende transformar o HMB (Hospital Municipal de Barueri) Dr. Francisco Moran em unidade específica para a cidade.

“Vamos organizar mais ainda a nossa saúde, pois teremos um hospital de alta complexidade só para atender o povo de Barueri”, declarou o prefeito Rubens Furlan.

Leia também: Com vagas em Barueri, inscrições para o Programa de Estágio JDE Peet’s estão abertas até o dia 10


Foto: Benjamim Sepulvida/SECOM-PMB

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Santana de Parnaíba recebe do Governo do Estado R$ 1,3 milhão de repasse para a saúde

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Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, a Prefeitura de Santana de Parnaíba recebeu cerca de R$ 1,3 milhão de repasse antecipado do Governo do Estado. O evento foi realizado na sexta-feira (21/6) e contou com a presença de prefeitos, secretários municipais e autoridades estaduais. Ao todo, foram liberados R$ 412 milhões para as cidades paulistas, no âmbito do programa IGM SUS Paulista – Incentivo à Gestão Municipal. 

Segundo o secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, a previsão era de que o dinheiro fosse liberado em agosto e novembro, mas o governo decidiu antecipar o pagamento em parcela única em junho. A verba é destinada à atenção básica e pode ser usada para melhoria na cobertura vacinal, nos cuidados preventivos, tratamentos e na realização de exames.

O recurso conquistado para a cidade se soma aos constantes investimentos que a gestão municipal aplica na saúde para melhorar a qualidade de vida da população. Esses investimentos contribuíram para que a cidade se tornasse referência na área, em diversos indicadores. Nos últimos anos, houve uma diminuição acentuada na mortalidade infantil da cidade, com a taxa caindo de 15,99 em 2006 para 8,54 em 2022, conforme dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Outro dado relevante é que, em Santana de Parnaíba, 84,70% das gestantes fazem, no mínimo, sete consultas pré-natais – índice superior ao acompanhamento que é feito no Estado de São Paulo (81,68%) e no Brasil (73,14%), conforme dados de 2021 do Ministério da Saúde. 

Prêmios 

A atuação na saúde fez com que o município recebesse um dos maiores prêmios da América Latina, o Prêmio InovaCidade 2023, pelos números alcançados no combate à mortalidade infantil. Santana de Parnaíba também foi destaque na terceira edição do Ranking de Competitividade dos Municípios de 2023, sendo eleita a 5ª cidade com o menor índice de mortalidade infantil (entre os municípios acima de 100 mil habitantes).

Leia também: 10 anos de investimentos: Santana de Parnaíba entrega mais de 200 obras e realiza transformação em todos os bairros da cidade


Fonte: SECOM-PMSP

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Centro de Especialidades de Barueri ganha novos serviços na área de fisioterapia 

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A Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria de Saúde, iniciou a partir deste mês de julho novos serviços ambulatoriais no Centro de Especialidades Luiz Maria Barletta, situado na região central. Os novos atendimentos oferecidos são de Fisioterapia Pélvica e Fisioterapia Dermatofuncional. Com esses, o Centro passa a ter 29 especialidades.  

Mais suporte 

As novas especialidades pertencem a áreas recentes da fisioterapia e muitos serviços públicos não possuem esses tipos de tratamento, fundamentais na promoção de saúde dos pacientes, melhorando a qualidade de vida, conforme explica a fisioterapeuta da Coordenadoria de Assistência Especializada Flávia Mioto Galbiati. 

Pélvica 

Segundo a especialista, a Fisioterapia Pélvica, também conhecida como Reabilitação do Assoalho Pélvico ou Fisioterapia Uroginecológica, aplica técnicas específicas para fortalecer, relaxar e reeducar os músculos pélvicos, prevenindo disfunções ligadas à bexiga, ao útero, ao reto e à próstata, contribuindo para o bem-estar físico e social desses pacientes.  

“Tais disfunções compreendem uma variedade de condições clínicas que estão relacionadas a alterações na estrutura, função ou percepção do assoalho pélvico e causam importantes repercussões, como limitações físicas, sociais, ocupacionais ou sexuais, além de afetar a vida financeira, devido aos altos custos relacionados ao uso de absorventes, fraldas e medicamentos”, ressalta Flávia.  

Dermatofuncional 

Já a Fisioterapia Dermatofuncional pode recuperar a funcionalidade de doenças de pele e queimaduras. 

“Essa especialidade utiliza uma séria de recursos com o objetivo de promover ou recuperar a funcionalidade de pacientes com doenças de pele que são limitantes e provocam absenteísmo escolar e no trabalho, com maior propensão à depressão”, destacou a fisioterapeuta.  

Para acessar os novos serviços, os pacientes precisam ser encaminhados pela rede de saúde do município. 

Leia também: Santana de Parnaíba: Nova unidade da Farmácia Todo Dia inicia atendimentos na região da Fazendinha


Fonte: SECOM/PMB

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Produtos à base de canabidiol chegam ao SUS em todo Estado de SP

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O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), começa a disponibilizar a partir desta semana produtos à base de canabidiol para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado. Os itens serão destinados a pacientes diagnosticados com as síndromes de Dravet e de Lennox-Gastaut, e complexo da esclerose tuberosa.

Para ter acesso ao produto, o paciente deve comparecer a uma das 40 Farmácias de Medicamentos Especializados (FME) do Estado com o formulário de indicação preenchido pelo médico. Também deverão ser apresentados exames como eletroencefalograma, hemograma, creatinina e eletrólitos (cálcio, sódio, potássio e magnésio), bem como de transaminases glutâmico oxalacética (TGO) e pirúvica (TGP).

Para pacientes com complexo da esclerose tuberosa serão requeridos exames de imagem, como tomografia computadorizada de crânio ou ressonância magnética do encéfalo, todos acompanhados de laudo médico. Após os documentos chegarem à farmácia, eles serão enviados para análise da SES. Além disso, haverá um grupo de acompanhamento definido pela pasta.

A legislação sancionada pela Lei Estadual nº 17.618 em 31 de janeiro de 2023, até a sua implementação, passou pelo grupo de trabalho para discutirem sobre as indicações, definições, dispensação e regulamentação de produtos derivados de cannabis.

Após todo o processo, a resolução foi publicada no dia 7 de maio no Diário Oficial do Estado (DOE), que apresentou as diretrizes e orientações para o acesso ao produto. A resolução pode ser acessada em: https://www.editoraroncarati.com.br/v2/Diario-Oficial/Diario-Oficial/RESOLUCAO-SS-SP-N%C2%BA-107-DE-07-05-2024.html

Como solicitar?

Entre no site: https://www.saude.sp.gov.br , utilize a função de busca e procure por “Canabidiol”. Em seguida, clique em “Medicamentos”, role a página para baixo e clique em “Produto de Canabidiol Para Fins Medicinais”. Lá, você encontrará os formulários para o médico e o paciente, que, após estarem preenchidos, deverão ser entregues na Farmácia de Medicamento Especializado (FME) mais próxima.

Requisitos

  • Os pacientes também precisam preencher alguns requisitos dispostos na resolução publicada no dia 7 de maio de 2024, são eles:
  • Diagnóstico de epilepsias farmacorresistentes Síndrome de Dravet, síndrome de Lennox-Gastaut e complexo da esclerose tuberosa, contempladas pelos CID-10: G40.4, e Q85.1;
  • Refratariedade ao tratamento proposto no Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Epilepsia;
  • Persistência de quatro crises epilépticas ou mais ao mês, apesar de utilização, em posologia adequada, de duas ou mais medicações propostas pelo PCDT (de maneira concomitante ou não), para alcançar o controle sustentado das crises, durante pelo menos três meses.

O canabidiol é contraindicado para dependentes químicos, grávidas, lactantes, crianças menores de 2 anos e pessoas com hipersensibilidade à algum componente da fórmula.

Em quais doenças o uso do canabidiol é indicado?

Síndrome de Dravet: é forma de epilepsia grave, caracterizada por crises febris do tipo clônica, generalizadas ou unilaterais, geralmente prolongadas durante o primeiro ano de vida, estado de mal epiléptico, crises de ausência e crises de espasmos entre 1 e 4 anos de vida. A partir do início das convulsões, ocorre atraso do desenvolvimento neuropsicomotor com deficiência.

Síndrome de Lennox-Gastaut: é uma forma grave de epilepsia, caracterizada por diferentes tipos de crises epilépticas recorrentes (generalizadas ou focais, tônicas ou mioclônicas, atônicas), frequentemente associadas a deficiência intelectual. A síndrome é responsável por 2% a 3% das epilepsias da infância. Geralmente ocorre em crianças de 1 a 7 anos, principalmente na idade pré-escolar.

Complexo da Esclerose Tuberosa: é classificado como doença neurocutânea causada por disfunção genética de herança dominante em que tumores (geralmente hamartomas) afetam múltiplos órgãos, incluindo o sistema nervoso central. A doença é caracterizada por crises epilépticas, muitas vezes de início precoce, atraso ou regressão no neurodesenvolvimento e disfunções cognitivas, além de lesões de pele.

Leia também: Governo de SP prorroga vacinação contra a paralisia infantil até o final de junho


Fonte: TV Cultura – Foto: Julia Teichmann/Pixabay

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Secretário de Saúde, Eleuses Paiva presta contas da gestão no Estado de SP em Comissão da Alesp

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A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu, nesta terça-feira (25), o secretário de Saúde do Estado, Eleuses Paiva. Ele compareceu à Casa para prestar contas sobre a administração da saúde pública no estado. Paiva apresentou dados sobre a atual gestão e esclareceu dúvidas de parlamentares do Colegiado. O repasse orçamentário, a oferta de serviços, a cobertura vacinal e a diminuição de filas nas unidades de saúde foram alguns dos assuntos abordados.

Um dos critérios utilizados para o repasse do Incentivo à Gestão Municipal SUS Paulista, iniciativa alinhada ao projeto de regionalização da Saúde, é o índice de cobertura vacinal. Com o objetivo de controlar viroses e evitar a volta de doenças já erradicadas em território nacional, como a poliomielite, o programa impõe aos municípios uma taxa de cobertura vacinal igual ou maior a 90%.

“Crianças de até 1 ano de idade, pegamos com uma cobertura vacinal de 75%. No ano passado, essa margem subiu para 87%. Caímos novamente para 77% e, há um mês e meio, começamos a campanha vacinal”, pontuou o secretário, a respeito da preocupação do Governo com a baixa adesão às vacinas contra a poliomielite.

Como resultado da intensificação da vacinação, não há circulação de poliovírus selvagem (poliomielite) no Brasil desde 1990. Contudo, a queda nos índices de cobertura vacinal vem preocupando as autoridades desde 2016.

Redução das filas

“A regionalização do atendimento para abrir leitos e melhorar a condição daquelas pessoas que precisam do atendimento é fundamental. Conte com essa Casa para poder encaminhar o que for necessário para o Estado de São Paulo”, afirmou Márcia Lia (PT), sobre o projeto de regionalização do governo estadual que pretende ampliar a oferta de serviços e reduzir as filas de atendimento.

De acordo com informações do Governo de São Paulo, o Programa de Regionalização da Saúde do Estado, lançado em abril de 2023 em parceria com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-SP) e apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), é focado em diminuir desigualdades para aumentar a eficiência do gasto público.

A deputada Clarisse Ganem (Podemos) questionou sobre a regulamentação da Lei nº 17.745, de 12 de setembro de 2023, que assegura transparência na fila da saúde por meio da obrigatoriedade da divulgação da ordem de espera de pacientes. “As pessoas ainda não conseguem ver a sua posição na fila, precisam ir até o local para isso. O ideal seria que a pessoa pudesse verificar pelo site essa informação”, questionou.

“A grande dificuldade é que todos os municípios têm gestão plena e eu não posso interferir na autonomia da gestão, mas posso compactuar no diálogo, que é o que estamos fazendo. A regulação Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde) não nos dá acesso aos dados. Estou pedindo para os municípios abrirem a sua regulação municipal, para que possamos fazer juntos esse levantamento”, explicou o secretário.

Presenças

Estiveram presentes na reunião, também, os deputados Luiz Claudio Marcolino (PT), Lucas Bove (PL), Valdomiro Lopes (PSB), Oseias de Madureira (PSD), Enio Tatto (PT), Edna Macedo (Republicanos), Solange Freitas (União), Dr. Eduardo Nóbrega (Podemos) e Alex Madureira (PL).

Em cumprimento ao artigo 52 da Constituição Estadual, secretários de Estado, semestralmente, devem comparecer à Alesp, perante a Comissão Permanente de sua área, para prestação de contas do andamento da gestão, bem como para demonstrar e avaliar o desenvolvimento de ações, programas e metas da Pasta.

Leia também: Barueri inicia vacinação contra a dengue


Fonte: Alesp – Foto: Carol Jacob/Alesp

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Santana de Parnaíba: Nova unidade da Farmácia Todo Dia inicia atendimentos na região da Fazendinha

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Com o intuito de aprimorar o serviço prestado à população, a Prefeitura de Santana de Parnaíba ampliou o horário de funcionamento da Farmácia Municipal USA Fazendinha.

Desde o dia 17 de junho, o equipamento público, que oferece gratuitamente medicamentos controlados e de alto custo, passou a funcionar das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. A ampliação do horário (que antes era das 7h às 18h), será válida também para os fins de semana, a partir de 1º de julho.

A mudança visa possibilitar com que a equipe da farmácia atenda aos moradores que só conseguem chegar na unidade após às 18h, entre outros.

Para a retirada de medicamentos nas farmácias municipais, o paciente atendido pela rede pública de saúde deve ser homologado no município, apresentar receita médica e documento de identificação.

A Farmácia USA Fazendinha, fica localizada na Estrada Tenente Marques, 5.242, e atende por mês, em média, 10.136 pacientes.

Leia também: 10 anos de investimentos: Santana de Parnaíba avança no esporte e colhe frutos no Brasil e exterior


Fonte/Foto: SECOM-PMSP

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Para zerar filas de cirurgias, Barueri realiza mutirão no HMB através de ferramenta de controle

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Segundo dados do Ministério da Saúde, no início de 2024 no Brasil, mais de 1,2 milhão de pacientes aguardavam na fila de cirurgias eletivas, aquelas que não são consideradas de urgência e que o médico agenda sua realização de acordo com a disponibilidade do mapa cirúrgico do hospital. É como se mais que a população inteira da cidade de Campinas (1,12 milhão de habitantes, segundo o Censo Demográfica de 2022), ou 3,7 vezes o número de habitantes de Barueri, estivessem aguardando pela realização de um procedimento dessa natureza. 

Mediante esse quadro, a Prefeitura de Barueri ampliou o contrato com o Hospital Municipal Dr. Francisco Moran para aumentar o número de consultas e cirurgias e, consequentemente, diminuir o tempo de espera para a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos.  O HMB tem realizado mutirões de diversas especialidades. No mês de maio foram mais de 1,5 mil procedimentos entre urgências e eletivos. A expectativa é que as cirurgias atinjam a marca de dois mil por mês com a expansão do horário de funcionamento do Centro Cirúrgico, que está funcionando nos dias úteis das 7h até as 23h e aos finais de semana das 7h às 19h. 

“A prefeitura de Barueri se sensibilizou com a alta demanda da fila de consultas e cirurgias e ampliou o contrato com o HMB para trazer agilidade e o melhor atendimento na saúde para a população”, reforça o secretário de Saúde do município, Milton Monti. 

Aumento significativo

Entre maio e julho devem ser ofertadas mais de 5 mil consultas nas especialidades de cirurgia geral, cirurgia vascular, urologia, pequenas cirurgias, cirurgia pediátrica (em maio, essas cinco especialidades estiveram perto da casa de mil consultas realizadas), além de cirurgia ginecológica e cirurgia de cabeça e pescoço. Para se ter uma ideia, o número de saídas hospitalares em média é de 1,8 mil. Em maio, esse número saltou para 2.086 saídas, considerando que a ação teve seu início no dia 18. 

Esses números só seriam possíveis de serem alcançados com planejamento, organização, senso de urgência e acuracidade de todas as partes envolvidas. Para tanto, optou-se por adotar o sistema Lean Six Sigma, um método consagrado e baseado em dados estatísticos, cujo intuito é possibilitar o aumento da previsibilidade nos processos. Entre a primeira consulta e a realização da cirurgia, o prazo médio estimado é de 15 dias.  

“Nosso objetivo foi redesenhar os sistemas multidisciplinares, utilizando os princípios Lean Six Sigma para diminuir os tempos de espera desses pacientes, abordando e corrigindo ineficiências sistêmicas, para assim melhorar a experiência geral do paciente cirúrgico”, explicou Vania Zito, diretora de Atenção do Paciente do HMB.  

A diminuição da chamada “jornada do paciente”, período que corresponde ao momento de abertura da ficha de atendimento até a alta, associada à priorização e maior flexibilidade da sala cirúrgica, é determinante para a redução dos tempos nas filas cirúrgicas. “Monitoramos e acompanhamos as medidas de eficiência com a utilização de práticas Lean, bem como melhorias dos processos que produziram a curto prazo efeitos positivos no rendimento clínico, no atendimento e na satisfação dos pacientes”, salientou Vania. 

Dessa maneira, nos primeiros 22 dias, foram realizados quase 2,9 mil atendimentos.

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Fonte: SECOM-PMB

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Barueri inicia vacinação contra a dengue na quarta-feira (19)

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A partir da próxima quarta-feira, dia 19 de junho, a Secretaria de Saúde de Barueri inicia a “Estratégia de Vacinação contra a Dengue”. Essa ação acontecerá em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município em seus horários de atendimento.  

O público-alvo para a vacinação é composto por crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade e tem como objetivo a redução das hospitalizações e óbitos decorrentes das infecções causadas pelo vírus da dengue.  

O esquema vacinal contra a dengue (atenuada) é de duas doses com intervalo de três meses entre elas. Pessoas que já foram infectadas com o vírus devem aguardar seis meses para tomar essa vacina. Caso a infecção ocorra após o início do esquema vacinal, não há alteração no intervalo entre a primeira e a segunda dose, desde que a segunda não seja realizada com o período inferior a 30 dias do início da doença. Importante ressaltar que esse intervalo não prejudica a resposta imunológica para a complementação do esquema, não sendo necessário reiniciá-lo.  

Essa vacina não poderá ser aplicada simultaneamente com outras do Calendário de Vacinação. É válido verificar com os profissionais da sala de vacina na UBS o intervalo desse imunizante com os demais que, em geral, podem ser tomados com intervalos entre 24 horas e 30 dias. 

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Fonte: SECOM-PMB – Foto: José Cruz/Ag. Brasil

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