Pequena proteína reduz níveis de açúcar e pode ser aliada no combate ao diabete

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Uma pequena proteína cuja origem são as células do corpo humano pode ter um grande papel no controle da diabete. Em pesquisa com participação do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, cientistas descobriram que o peptídeo Ric4, sintetizado a partir de uma proteína produzida pelas células sanguíneas, aumentou a sensibilidade à insulina e reduziu a glicemia, ou seja, o nível de açúcar no sangue. Os estudos sobre a estrutura e as propriedades do Ric4, realizados em animais, geraram uma patente que, no futuro, poderá dar origem a medicamentos para tratar a diabete, e que sirvam de alternativa à terapia com insulina.

Os resultados do trabalho são mostrados em artigo publicado no site da revista científica Pharmaceuticals, no último dia 16 de dezembro. A diabete tipo 2 acontece quando o corpo desenvolve resistência à insulina, responsável por processar o açúcar no organismo e levá-lo às células, o que aumenta a concentração de açúcar na corrente sanguínea.

Emer Suavinho Ferro – Foto: Cecília Bastos/USP Imagem​

“Há alguns anos, nosso laboratório desenvolveu um teste em modelo animal que encontrou alterações em um grupo de peptídeos intracelulares (InPeps), que são pequenas proteínas produzidas no interior das células, normalmente a partir de proteínas maiores”, explica ao Jornal da USP o professor Emer Ferro, do ICB, coordenador do estudo. “Os animais testados apresentaram maior sensibilidade à insulina e, consequentemente, maior captação de glicose e glicemia reduzida. Nossa hipótese era de que isso aconteceu devido às alterações nos níveis de InPeps.”

Emer Suavinho Ferro – Foto: Cecília Bastos/USP Imagem

Em seguida, os pesquisadores sintetizaram quimicamente em laboratório quatro peptídeos, que foram denominados Ric1, Ric2 e Ric3 e Ric4. “O Ric 1 e o Ric2 foram identificados no músculo gastrocnêmio (batata da perna) e são derivados da proteína troponina I; o Ric3 foi encontrado no tecido adiposo epididimal (na região do púbis), produzido a partir da proteína de ligação acil-CoA, e o Ric4 é derivado da subunidade alfa da hemoglobina, proteína existente no sangue”, descreve o professor. “Nosso objetivo foi identificar se algum desses peptídeos poderia reproduzir farmacologicamente a maior sensibilidade à insulina e à glicemia reduzida observada nos animais.”

Captação de Glicose

“Caso isso acontecesse, poderíamos identificar um novo peptídeo que poderia ser usado no tratamento de pacientes diagnosticados com pré-diabete ou diabete tipo 2, que possuem elevados níveis de glicose e não respondem à insulina”, relata Ferro. “Foram realizados testes de viabilidade celular em cultura de células, de avaliação do efeito dos peptídeos nos níveis de expressão de proteínas específicas (Western Blotting), de estabilidade enzimática, de expressão gênica (PCR), de captação de glicose em tecidos animais e culturas de células de camundongos, e de tolerância e transporte de glicose, em células e modelos animais.”

Pesquisas sobre a estrutura e as propriedades do peptídeo Ric4 e seus derivados geraram uma patente que pode ser aproveitada futuramente na pesquisa e criação de  novos medicamentos para tratar a diabete tipo 2, e que sirvam de alternativa à terapia com insulina; na imagem, profissional da saúde medindo glicose de paciente – Foto: Marcos Santos/ USP Imagens

A pesquisa verificou que dois derivados do peptídeo Ric4 (Ric4-2 e Ric4-15) possuem ação hipoglicemiante, isto é, induzem a captação de glicose e reduzem a glicemia em animais após administração oral. “As análises sugerem que o peptídeo se liga ao receptor de insulina para induzir a captação de glicose, de forma independente da insulina, esta última também um peptídeo, aumentando sua sensibilidade”, aponta o professor do ICB. “Modificações estruturais do Ric4 natural, que geraram o Ric4-2 e o Ric4-15, reduziram sua degradação por enzimas digestivas, sem prejudicar a ação farmacológica. Em resumo, peptídeos como o Ric4 podem exercer ação similar à insulina e podem ser úteis no tratamento de pacientes com diabete tipo 2.”

De acordo com Ferro, apesar da significância biológica e farmacológica, as possíveis aplicações clínicas do Ric4 ainda merecem mais investigações. “O estudo indica que pacientes com pré-diabete ou diabete tipo 2, que têm hiperglicemia resistente à insulina, poderiam ser tratados com Ric4 ou com seus análogos, Ric4-2 e Ric4-15. Porém, ensaios adicionais precisam ser realizados para avaliar a potência do peptídeo em reduzir a glicemia de portadores de diabete tipo 2”, destaca Ferro. “Nosso trabalho reforça a perspectiva que os peptídeos podem manter sua atividade farmacológica após administração oral, ‘quebrando’ o dogma que dentro do corpo eles são imediatamente degradados por enzimas digestivas.”

Além da publicação do artigo, um pedido de patente do peptídeo Ric4 foi depositado junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) pela Agência USP de Inovação (Auspin) e pela INOVA, Agência de Inovação da Unicamp. “Embora o pedido tenha sido depositado em maio de 2018, nenhuma empresa até o momento se interessou em licenciar a patente do Ric4 para desenvolvimento de um fármaco alternativo à insulina para o tratamento da diabete tipo 2”, conclui o professor.

O trabalho teve a participação dos pesquisadores Renée Silva, Ricardo Llanos, Rosangela Eichler e do professor Emer Ferro, do Departamento de Farmacologia do ICB,  do pesquisador Thiago Oliveira e do professor William Festuccia, do Departamento de Fisiologia do ICB, e do professor Fabio Gozzo, do Instituto de Química da Unicamp.


Fonte/texto: Jornal da USP/Júlio Bernades – Arte: Ana Júlia – Imagens: Marcos Santos/USP Imagens

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CoronaVac tem eficácia contra Ômicron, mostra estudo preliminar

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Um estudo realizado por pesquisadores de universidades chinesas e publicado na última segunda-feira (10) na revista Emerging Microbes & Infections, aponta que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac, tem efetividade na neutralização da variante Ômicron. O estudo ainda á preliminar. Apesar de já ter sido publicado e passado por revisão de pares, o artigo médico-científico contém dados observados em laboratório, o que ainda não demonstra se há a mesma efetividade na população em geral.

Para o estudo, os pesquisadores usaram pseudovírus contendo a proteína Spike de sete variantes do vírus Sars-CoV-2: Ômicron, Alpha, Beta, Gama, Delta, Lambda e Mu. Um pseudovírus é uma partícula viral que possui todas as propriedades do vírus, com a diferença de que ele não infecta as células. Os pseudovírus foram utilizados na pesquisa por permitir uma manipulação mais segura em laboratório.

No experimento foi utilizado plasma sanguíneo de pessoas vacinadas com a CoronaVac e também de pessoas com infecção prévia. Essas amostras são então infectadas com os pseudovírus que carregam a proteína Spike das variantes. 

O teste consiste em checar se anticorpos gerados em decorrência da vacina vão neutralizar, ou seja, combater o vírus nesse cultivo. O resultado é então comparado com a capacidade de neutralização dos anticorpos da linhagem de vírus que circulava no início da pandemia.

Os testes de neutralização conseguem avaliar a capacidade dos anticorpos de erradicar o vírus, mas não medem outros aspectos de defesa do organismo, como por exemplo a memória do sistema imunológico.

O que diz o estudo

Após produzidos os pseudovírus das sete variantes, pesquisadores analisaram anticorpos neutralizantes de 16 pessoas convalescentes de covid-19 e também de 20 pessoas que haviam tomado duas doses da vacina CoronaVac. O estudo não incluiu pessoas que tomaram doses de reforço.

No caso das pessoas que tiveram a infecção prévia, foi observada uma redução de 10,5 vezes da neutralização contra a variante Ômicron, ou seja, a neutralização pela Ômicron é 10,5 vezes pior do que para cepa original do novo coronavírus. No caso da Alfa, a redução é de 2,2 vezes; 5,4 vezes contra a Beta; 4,8 vezes contra a Gama; 2,6 vezes contra a Delta; 1,9 vez contra a Lambda; e 7,5 vezes contra a variante Mu. 

Já no teste feito com os anticorpos neutralizantes das 20 pessoas que tinham tomado as duas doses da vacina CoronaVac, a redução de neutralização média foi de 12,5 vezes sobre a Ômicron; de 2,9 vezes contra a Alfa; 5,5 vezes contra a Beta; 4,3 vezes contra a Gama; 3,4 vezes contra a Delta; 3,2 vez contra a Lambda; e 6,4 vezes contra a variante Mu.

Para os autores do trabalho, essa redução de neutralização de cerca de 12,5 vezes da CoronaVac frente a Ômicron – que demonstra perda de efetividade da vacina em relação à cepa original – é muito “melhor do que os trabalhos publicados sobre duas doses de vacinas de RNA mensageiro, nas quais foi observada uma diminuição de 22 vezes e de 30 até 180 vezes da neutralização em imunizados com a Pfizer”.

Mesmo assim, os autores destacam que a comparação dos estudos da CoronaVac com a Pfizer pode ter problemas, já que a diferença encontrada entre eles pode ser atribuída a ensaios diferentes ou amostras diferentes.

“A CoronaVac, ou outras vacinas inativadas, induzem um repertório maior de imunidade contra covid-19. Recentemente, há evidências científicas de que a capacidade de neutralização da CoronaVac contra a variante Ômicron é maior do que a capacidade das vacinas baseadas em proteína S. A consequência disso é que as vacinas inativadas, como a CoronaVac, resistem mais às variantes”, disse Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.

Para especialistas que leram o estudo publicado na revista científica, ainda faltam dados para que seja possível afirmar que duas doses da CoronaVac seriam suficientes para neutralizar a Ômicron. Eles destacam que faltam dados, por exemplo, de resposta celular. Eles também lembram que o resultado observado com anticorpos neutralizantes nem sempre corresponde ao que é observado em cenários epidemiológicos reais.

Todas as vacinas aprovadas até este momento foram desenvolvidas para combater apenas a cepa original do SarS-CoV-2, que surgiu inicialmente na China. Todas elas apresentam, em maior ou menor grau, queda de eficácia em relação às variantes.

Vacinação

Independentemente do resultado desse estudo, especialistas lembram que vacinas salvam vidas. Ontem (12), em entrevista coletiva, o coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, disse que as vacinas que estão sendo aplicadas em todo o mundo ajudam a prevenir mortes e hospitalizações por covid-19.

Segundo ele, a variante Ômicron, que fez os casos de covid-19 explodirem em todo o mundo, tem sido, no geral, uma pandemia de não vacinados. “Estamos enfrentando uma pandemia dos não vacinados. E, quando se fala dos não vacinados, estamos falando das pessoas com mais de 18 anos que não completaram o seu esquema vacinal e das crianças que ainda não foram vacinadas. Esses dois segmentos é que são responsáveis por esse acréscimo no número de internações e de casos”, disse ele. “Quando dizem que esta variante é inofensiva, que os casos são leves, temos que levar em consideração que isso é resultado da vacinação. O número de pessoas que ainda se infectam é muito elevado. E internações, embora não sejam tão graves, são muito elevadas”, falou Gabbardo.

Resposta imunológica

O Instituto Butantan divulgou que um outro estudo, feito no Chile e que ainda não foi publicado, demonstrou que três doses da CoronaVac foram capazes de reforçar a resposta imunológica celular contra a variante Ômicron.

“Os primeiros resultados que obtivemos são respostas celulares, que são células chamadas linfócitos T, que reconhecem antígenos de coronavírus. Fomos capazes de medir a capacidade de reconhecimento e de resposta imune em amostras obtidas de pessoas vacinadas com duas doses da CoronaVac, mais a dose de reforço, e detectamos um nível significativo de reconhecimento da proteína S da variante Ômicron”, disse o pesquisador Alexis Kalergis, diretor do Instituto Milênio de Imunologia e Imunoterapia, professor na Pontifícia Universidade Católica do Chile, em entrevista à Rádio Pauta.

Para a pesquisa, foi analisado um grupo de 24 pessoas com ciclo vacinal completo feito com a CoronaVac e que haviam recebido uma dose de reforço do mesmo imunizante após seis meses. Amostras de sangue dos vacinados foram avaliadas em laboratório para verificar a capacidade específica dos linfócitos T em identificar cepas da variante Ômicron. “Esses linfócitos T têm a capacidade de reconhecer células infectadas para eliminá-las. Para conseguir isso, os linfócitos T também devem produzir uma molécula antiviral chamada interferon gama e nossos resultados mostram que essa molécula foi efetivamente produzida”, disse o pesquisador chileno.


Fonte/texto: Agência Brasil – Imagem: Reuters/Thomas Peter/Direitos Reservados

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Em São Paulo, 80% dos casos de covid-19 são causados pela Ômicron

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Dados do Instituto Butantan mostram que 80,95% dos diagnósticos de covid-19 na capital paulista são causados pela variante Ômicron. Das 105 amostras analisadas pelo Instituto, 20 (19,4%) foram positivas para variante Delta e 85 (80,95%), para a Ômicron.

Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem intensificado as ações de monitoramento e disponibilizado testes rápidos de covid-19 para pacientes com sintomas gripais.

A secretaria orienta que os indivíduos mantenham as medidas de etiqueta respiratória, como uso de máscaras e álcool em gel, cobrir a boca e nariz quando tossir ou espirrar e lavar as mãos imediatamente após contato com secreções respiratórias.


Fonte/texto: Agência Brasil/Camila Boehm – Imagem: Reuters/Dado Ruvic/Direitos Reservados

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Oito de cada dez pais vão vacinar seus filhos em SP, diz pesquisa do Governo de SP

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A campanha de vacinação infantil contra a COVID-19 é aprovada por 84% dos pais e mães do estado de São Paulo. É o que aponta uma pesquisa do Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), apresentada pelo diretor executivo Bruno Caetano, na reunião de Secretariado desta segunda-feira (10), que mostra que a maioria dos responsáveis por crianças entre 5 e 11 anos pretende vaciná-las assim que as doses estiverem disponíveis.

A pesquisa foi feita no último dia 6, com 1.127 entrevistas por telefone com pais e mães de todas as regiões do estado. O detalhamento dos principais resultados do levantamento do Seade está disponível em https://www.saopaulo.sp.gov.br/wp-content/uploads/2022/01/SEADE_Pesquisa-Vacinac%CC%A7a%CC%83o-infantil_07.01.2022.pdf.

O estudo também levou em consideração local de moradia (Grande São Paulo e interior), escolaridade e renda familiar dos pais, bem como adesão dos adultos à vacinação contra o coronavírus e perfil escolar das crianças.

Dentre os que pretendem vacinar os filhos, 87% residem na Grande São Paulo e 81% no interior. Segundo o Seade, a intenção de proteger as crianças contra a Covid-19 está diretamente ligada à percepção sobre a importância da vacinação. 99% dos que consideram a campanha importante pretendem vacinar os filhos.

A pesquisa aponta que a intenção de vacinar os filhos é maior entre as mulheres (89%) do que entre os homens (76%). Pais e mães com esquema vacinal completo contra a Covid-19 também são maioria – 91% dos que já tomaram a dose de reforço – entre os que pretendem levar os filhos aos postos de vacinação.

A adesão também é maior entre pais e mães com filhos matriculados na rede pública de ensino e atinge 91%, enquanto que o índice fica em 78% dos responsáveis por crianças matriculadas em escolas e creches particulares.

O levantamento do Seade mostra ainda que 82% dos responsáveis por crianças de 5 a 11 anos acham muito importante que os filhos sejam vacinados contra o coronavírus. “O Seade é a agência de estatísticas do Estado de São Paulo que há mais de 40 anos produz dados sobre a população de São Paulo”, diz Bruno Caetano, Diretor Executivo do Seade.

Planejamento estadual

O Governo de São Paulo apresentou no dia 5 de janeiro o planejamento estratégico para vacinar 4,3 milhões de crianças de 5 a 11 anos em 645 cidades em um intervalo de três semanas.

O Estado aguarda o envio das doses pediátricas pelo Ministério da Saúde para início imediato da campanha, além da liberação da Coronavac pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a vacinação infantil.


Fonte/texto: Portal Governo SP – Imagem: istock

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Lugares úmidos e escuros servem de abrigo para escorpiões, que têm facilidade de reprodução

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Dados do Ministério da Saúde registraram, em 2018, 141,4 mil casos de acidentes com escorpiões em todo o País. Em 2017, foram 125 mil registros de acidentes. Escorpiões são um risco em qualquer época do ano, mas no período do calor eles se proliferam com maior intensidade. Carlos Roberto de Medeiros, toxicologista e imunologista, gerente médico do Ceatox – Centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP -, conta que a principal espécie causadora de acidentes no Brasil é o Tityus serrulatus, também conhecido como escorpião amarelo. Ele explica que “esse artrópode se reproduz por partenogênese, ou seja, não há necessidade de acasalamento”. Podendo dar cria pelo menos duas vezes ao ano, o que era um único escorpião em casa pode virar de 20 a 25 filhotes, transformando-se em um grande problema.   

Operários da construção civil, quem trabalha na rua com esgoto ou movimentando materiais que ficaram parados, como o lixo, estão mais predispostos à picada do artrópode. Para evitar acidentes, alguns cuidados podem e devem ser tomados, como conta Medeiros. “Os escorpiões se adaptaram muito bem aos grandes centros urbanos. Com hábitos noturnos, gostam de ficar em lugares úmidos e escuros. As galerias de águas pluviais, esgotos e locais com grande acúmulo de lixo são o habitat ideal, já que costumam ter baratas, seu alimento preferido.”        

Somente no ano passado, ocorreram 381 casos de escorpianismo no município de São Paulo. Para evitar esse encontro indesejado com escorpiões, Medeiros diz que alguns bons hábitos podem ajudar: “Tapar frestas nas paredes, colocar redes nos ralos no chão e pias, evitar acúmulo de lixo e materiais de construção, cortar o mato, evitar acumular louça para lavar, já que atrai baratas e os escorpiões. Não deixar o bercinho do bebê encostado na parede. Não deixar a roupa no chão e chacoalhar antes de usar, fazendo o mesmo com os sapatos para evitar a picada desse artrópode”.     

Carlos Roberto de Medeiros – Foto: Repositório do Instituto Butantan

Crianças são o principal grupo de risco

Existem mais de 2.400 espécies em todo o mundo, distribuídas em 20 famílias, sendo a Burtity uma das mais significativas, uma vez que seu veneno tem toxinas que agem em mamíferos, particularmente em seres humanos. No Brasil, o gênero Tityus é o mais importante, destacando-se o serrulatus ou escorpião amarelo, que pode ser encontrado em quase todo o País, mas há também o bahiensisstigmurus e outras espécies.

As crianças são o principal grupo de risco. Após uma picada, o atendimento médico deve ser feito o mais rápido possível, já que os sintomas podem evoluir em pouco tempo para um quadro gravíssimo, podendo levar a óbito.  Medeiros cita que, “no ano passado, sete crianças morreram no Estado de São Paulo, das quais seis com menos de 10 anos e uma de 11”. Em caso de acidentes, não é necessário ter o escorpião para agilizar o atendimento, tempo é a palavra-chave para quem for picado pelo animal. E, caso apareçam escorpiões em casa, o ideal é pedir um auxílio ao Centro de Controle de Zoonoses para lidar com a situação. No município de São Paulo, além do Instituto Butantan, há cinco locais apropriados para o atendimento em casos de picada do artrópode.    


Fonte/Texto: Jornal da USP/Simone Lemos – Imagem Capa: Foto/Laboratório de Toxinas Animais/FCFRP

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Atividade física pode intensificar e prolongar resposta de vacinas contra covid

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Estudo conduzido por pesquisadores da USP e realizado com 748 pacientes do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) mostrou que atividade física feita de forma regular está associada ao aumento da resposta imunológica à vacina contra covid-19, que tende a diminuir com o passar do tempo. A pesquisa investigou a associação entre a prática e anticorpos anti-Sars-CoV-2 persistentes, seis meses após esquema de duas doses de Coronavac em pacientes com doenças reumáticas autoimunes (artrite reumatoide, lúpus, esclerose sistêmica, miopatias inflamatórias, entre outras).

Os dados foram divulgados dia 28 de dezembro na plataforma Research Square, em fase de pre-print, ainda sem revisão por cientistas externos: Associação de atividade física com maior persistência de anticorpos por 6 meses após a segunda dose de Coronavac em pacientes com doenças reumáticas autoimunes.

Bruno Gualano, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina e especialista em fisiologia do exercício – Foto: Arquivo pessoal

Em entrevista ao Jornal da USP, o primeiro autor do artigo, Bruno Gualano, professor do Departamento de Clínica Médica da FMUSP e especialista em fisiologia do exercício, explica que a imunogenicidade persistente (capacidade da vacina provocar resposta imune a longo prazo) dos pacientes foi avaliada seis meses após ter acontecido a vacinação completa e “aqueles que eram fisicamente ativos exibiram taxas de soropositividade (presença de anticorpos contra o coronavírus) mais elevadas do que os inativos”.

Na opinião do pesquisador, em um cenário global com escassez de vacinas e respostas imunológicas heterogêneas, é fundamental reunir conhecimento sobre os fatores de risco potenciais associados à baixa persistência da imunidade. “A proposta é desenvolver estratégias para aumentar a durabilidade da imunogenicidade, bem como priorizar os indivíduos para receber uma dose de reforço. As evidências que sugerem que a atividade física pode atuar como uma espécie de adjuvante das vacinas são de extrema importância”, reforça.

Foto: Arquivo pessoalBruno Gualano, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina e especialista em fisiologia do exercício


Redução de anticorpos

Segundo o artigo, alguns estudos têm demonstrado que os anticorpos induzidos pela vacina contra o coronavírus diminuem com o tempo. Os anticorpos neutralizantes (NAb) contra a variante Beta, por exemplo, foram reduzidos consideravelmente seis meses após o recebimento da segunda dose da vacina da Moderna e da Janssen, da Johnson & Johnson; e a resposta humoral (resposta de anticorpos) da população em geral também diminuiu substancialmente seis meses após o recebimento da Pfizer Biontech, principalmente entre homens, pessoas maiores de 65 anos e pacientes com imunossupressão.

Campanha de vacinação contra a Covid-19 – Foto: Cristine Rochol/PMPA

E embora a Coronavac tenha demonstrado eficácia na prevenção de casos graves de covid-19, indivíduos que receberam esse esquema vacinal de duas doses também tiveram declínio em sua resposta imunológica após seis meses o ciclo completo de vacinação. No caso de pacientes com doenças reumáticas autoimunes, dados deste mesmo estudo clínico, que é liderado pela pesquisadora Eloisa Bonfá (FMUSP) , mostraram o mesmo padrão de diminuição da imunidade.

Análises de produção de anticorpos

Para avaliar a imunogenicidade persistente, ou seja, o quanto que a vacina havia conferido proteção aos pacientes após seis meses de ter completado o esquema vacinal, foram feitos exames sorológicos para verificar as taxas de soropositividade – anticorpos IgG e a presença de anticorpos neutralizantes (NAb), que são indicativos de resposta humoral  à vacina. Para a designação se o paciente era ativo ou inativo fisicamente foi utilizado o parâmetro da Organização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, ativa é aquela pessoa que realiza alguma atividade física moderada ou vigorosa por pelo menos 150 minutos por semana.

Detectado produção de anticorpos mais robusta em pessoas ativas

Fazendo os ajustes para idade, sexo, uso de medicamentos e obesidade, dos 748 pacientes analisados (421 ativos e 327 inativos), seis meses após completado o esquema vacinal, ambas as taxas de positividade de anticorpos –  IgG anti-SARS-CoV-2 e neutralizantes – foram significativamente maiores para os ativos do que para os inativos, relata o artigo. “Para cada 10 pacientes inativos que apresentaram soropositividade , 15 ativos tiveram o mesmo resultado”, aponta Gualano.

Com base nos estudos realizados pelo grupo, Gualano conclui que “a atividade física parece não somente montar uma resposta de anticorpos à vacina mais robusta, como também parece aumentar a durabilidade do efeito protetor do imunizante. “Se isso se confirmar, teríamos uma ferramenta barata e  potencialmente capaz de reduzir a baixa resposta vacinal de grupos de risco, como pessoas com sistema imune disfuncional”, diz.

Tendo em vista os conhecidos benefícios da atividade física na prevenção de doenças crônicas e até mesmo casos graves de covid-19, somados aos benefícios agora observados para a resposta das vacinas, os autores recomendam a promoção clínica de atividade física. “Um estilo de vida ativo pode exercer papel crucial no combate da covid-19”, conclui o pesquisador.

Esse estudo faz parte de um amplo ensaio clínico de fase 4 (estudo de efetividade) coordenado pela professora Eloisa Bonfá com a participação de diversos pesquisadores do HCFMUSP.


Fonte/Texto: Jornal da USP/Ivanir Ferreira – Foto Capa: Marcos Santos/Jornal da USP

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Prefeitura de Itapevi realiza dia D de Vacinação contra a Covid-19 neste sábado (8)

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No próximo sábado (8), a Prefeitura de Itapevi realiza mais um Dia D de vacinação contra a Covid-19 na cidade. A ação acontece, exclusivamente, na Comunidade Kolping Cristo Rei (Rua Brasília Abreu Alves, 33 – Nova Itapevi) para pedestres e no sistema Drive Thru, das 8h às 16h – com entrega das senhas até às 15h.

Podem tomar a vacina todas as pessoas aptas na campanha que ainda não receberam a primeira dose, quem precisa tomar a segunda e a dose de reforço (terceira dose).

A aplicação da vacina contra a Covid-19 acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, na Kolping. Nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município, a vacinação é das 12h às 15h, de segunda a sexta-feira.

Vale lembrar que no dia 30 de dezembro, a Prefeitura encerrou o atendimento no polo de Amador Bueno, no Cemeb Jornalista João Valério de Paula Neto.

Doses

Em Itapevi, estão sendo vacinadas contra a Covid-19 todas as pessoas acima de 12 anos, com a primeira, segunda e terceira dose.

Quem não tomou nenhuma das doses e está no grupo apto para receber a vacina, é importante – além de apresentar RG, CPF e comprovante de endereço – antes de tomá-la, realizar o pré-cadastro no site do Governo do Estado de São Paulo (www.vacinaja.sp.gov.br). As informações pedidas pelo portal são CPF, data de nascimento, nome da mãe, endereço, telefone para contato e e-mail.

Vale lembrar que o intervalo entre a segunda e a terceira dose foi reduzido de cinco para quatro meses. A dose de reforço deve ser aplicada em todos os públicos acima dos 18 anos de idade.

Janssen

Para as pessoas que tomaram a vacina da Janssen, a Prefeitura de Itapevi está aplicando o imunizante da Pfizer, como dose adicional.

Para os imunizados com a dose única, o tempo mínimo para tomar a segunda dose deve ser de 2 meses (61 dias) entre uma aplicação e outra.

Fique atento ao calendário

Mesmo com a disponibilidade de vacinas, há pessoas que não tomaram a primeira dose ou que ainda não receberam a segunda dose. Por isso, a Prefeitura alerta para a importância de manter-se imunizado, medida que pode salvar a sua vida e a do próximo.

De modo geral, o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra covid-19 CoronaVac (Sinovac/BioNTech) é de 21 dias.

Maiores de 18 anos que tenham recebido a primeira dose da Pfizer/ BioNTech podem antecipar o intervalo de aplicação da segunda dose da vacina do mesmo fabricante contra a Covid-19 de oito semanas para 21 dias.  A vacinação para os adolescentes segue com intervalo de oito semanas para doses da Pfizer.

Já o intervalo de aplicação da segunda dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 é de oito semanas.

Menores de 18 anos que desejarem ser vacinados deverão estar, obrigatoriamente, acompanhados de pais ou responsáveis no momento da vacinação. Adolescentes com comorbidades, deficientes, gestantes e puérperas deverão apresentar laudo médico. No instante da vacinação, idosos devem levar RG, comprovante de residência e a caderneta de vacinação com as duas doses anteriores para o recebimento do reforço.


Fonte/Texto/Foto: SECOM – Itapevi

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Audiência pública discute vacinação contra covid-19 em crianças

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O Ministério da Saúde promove nesta terça-feira (4), a partir das 10h, uma audiência pública para discutir a vacinação contra a covid-19 de crianças com idade de 5 a 11 anos. O debate será na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília.

Representantes da pasta e especialistas de entidades ligadas ao tema discutem a inclusão da faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Até o momento, somente pessoas com 12 anos ou mais podem se imunizar contra a doença no Brasil.

Nessa segunda-feira (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que as doses para crianças de 5 a 11 anos devem começar a chegar ao Brasil na segunda quinzena de janeiro. O laboratório Pfizer, fabricante do imunizante, confirmou o prazo previsto pela pasta.

E você, é contra ou a favor da imunização das crianças?

Anvisa

Há duas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu aval para a aplicação da vacina da Pfizer em crianças na faixa etária em questão. Diante disso, o ministério liberou a vacinação para o público infantil, mediante apresentação de prescrição médica.

Até o momento, pelo menos 20 estados e o Distrito Federal já adiantaram que não vão exigir o pedido médico no ato da vacinação. São eles: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Médicos

Em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) defendeu a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Segundo a entidade, a autorização da Anvisa para a aplicação do imunizante segue os mesmos critérios de segurança e eficácia utilizados para as demais faixas etárias.

“Enfatizamos que crianças podem também serem acometidas pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada ao SARS-Cov-2; desenvolverem sequelas e covid longa. Portanto, a vacinação é essencial para reduzir/evitar sofrimento, hospitalizações e mortes”, declarou a AMB. 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também divulgou nota técnica em que defende uma análise técnica rigorosa por parte da Anvisa no processo de autorização do imunizante. A entidade destacou que a vacinação infantil já foi iniciada em outros países e é considerada ferramenta fundamental no controle da pandemia.

Consulta pública

No último domingo (2), o ministério encerrou uma consulta pública sobre a vacinação de crianças contra a covid-19. A proposta, segundo a pasta, era “informar e conhecer as dúvidas e contribuições da sociedade científica e da população” sobre o tema.

Ainda de acordo com o governo federal, a inclusão da faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação deverá priorizar crianças com deficiência permanente ou comorbidades e as que vivem com pessoas com alto risco para evolução grave de covid-19.

No caso de crianças sem comorbidade, a ordem de prioridade vai das mais velhas para as mais novas, iniciando com o grupo de 10 e 11 anos.

Supremo

A consulta pública foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. Na última sexta-feira (31), a ministra Cármen Lúcia deu prazo de cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Marcelo Queiroga prestem informações.

A confederação quer que o Supremo determine à União que a vacinação do público infantil passe a ser obrigatória e que a faixa etária seja incluída com urgência no Plano Nacional de Imunizações.


Fonte/Texto: Agência Brasil – Imagem: Reuters/Siphiwe Sibeko

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Shoppings de Osasco realizam vacinação contra Covid-19

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No período de 3 a 9/1/2022, a Prefeitura de Osasco, por meio da Secretaria de Saúde, dará continuidade à vacinação contra a Covid-19 nos shoppings da cidade. Sempre das 14h às 21h, inclusive sábados e domingos, a ação vai atender a população que não consegue se dirigir às Unidades Básicas de Saúde de segunda a sexta para receber a dose. Essa é a segunda edição da Vacina Shopping. A primeira aconteceu entre 3 e 22/12.

Os postos de vacinação estão no Osasco Plaza Shopping, SuperShopping e Shopping União, atendendo 1ª, 2ª e 3ª dose.

Para imunizar-se nos postos volantes, não há necessidade de agendamento. Basta levar um documento de identificação com foto e comprovante de endereço. Para a segunda dose ou dose de reforço, é preciso levar a carteirinha de vacinação. Menores só poderão receber a vacina se estiverem acompanhados por pais ou responsáveis.

Serviço

Postos de vacinação contra Covid-19 nos shoppings

De 3 a 9/1/2022

Horário: 14h às 21h

Locais:

Osasco Plaza Shopping (Rua Tenente Avelar Pires de Azevedo, 81 – Centro)

SuperShopping (Avenida dos Autonomistas, 1828 – Industrial Autonomistas)

Shopping União (Avenida dos Autonomistas, 1400 – Vila Yara)

Público-alvo
. Primeira dose para pessoas com 12 anos ou mais

. Segunda dose das vacinas

. Dose de reforço para pessoas com idade entre 18 ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses


Fonte/Texto: SECOM – Osasco/Juliana Oliveira – Foto: Marcelo Deck/SECOM – Osasco

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São Paulo libera vacina da gripe para todas as faixas etárias

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A partir de hoje (28), moradores da cidade de São Paulo com mais de seis meses de idade que ainda não tomaram a vacina contra o vírus Influenza em 2021, poderão procurar um posto de saúde para receber o imunizante. A vacinação será garantida enquanto durarem os estoques.

Até então, a vacina contra o vírus Influenza, causador da gripe, era aplicada apenas em idosos maiores de 60 anos, crianças entre seis meses e cinco anos, grávidas e puérperas. Mas com o aumento dos casos de gripe e a baixa procura por esse imunizante nos postos, a prefeitura decidiu ampliar o público para tentar diminuir os casos de doenças respiratórias, que tem provocado um aumento significativo na demanda por atendimento nas unidades de saúde da capital.

O vírus influenza é uma doença infecciosa febril aguda que pode trazer maior risco de complicações para grupos mais vulneráveis, como idosos. A doença pode evoluir para formas mais graves e até óbito.

A vacina contra a gripe não previne contra a nova cepa que tem circulado nos últimos meses, chamada de Darwin (H3N2), mas é importante para prevenir a forma grave da doença, além de outras gripes.

A vacinação ocorre nas 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), drive-thrus, megapostos e farmácias parceiras, ou seja, nos mesmos locais onde estão sendo aplicadas as vacinas contra a covid-19. A lista dos postos pode ser consultada na internet.


Fonte/Texto: Agência Brasil/Elaine Patrícia Cruz – Foto: Gilberto Marques/Governo SP

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