‘Um em cada seis homens terá câncer de próstata’, afirma urologista

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Novembro é o mês focado na saúde do homem e essa promoção acontece por meio da campanha Nacional “Novembro Azul”. Mesmo com o aumento do acesso à informação sobre a incidência de câncer de próstata, ainda assim existe resistência por parte dos homens em procurarem ajuda médica.

O urologista Marcelo Fernandes do Nascimento, médico do Centro de Especialidades Luiz Maria Barletta, em Barueri, explica não apenas sobre a importância do diagnóstico na fase inicial da doença, mas o constante cuidado com a saúde masculina.

“A média de expectativa de vida dos homens é de sete anos menos que as mulheres por conta dessa resistência de procurar auxílio médico”, aponta o especialista.

O câncer de próstata é o segundo câncer que mais mata os homens, depois do câncer de pele. A estimativa é que surjam mais de 65 mil novos casos por ano. A cada 40 minutos um homem morre em decorrência do câncer de próstata. Mas, de acordo com o médico, existem fatores de prevenção essenciais que diminuem a incidência de morte por câncer. “Dieta rica em gorduras e proteína animal está ligada à maior incidência de câncer de próstata. Portanto, é importante manter o peso adequado, alimentação balanceada, fazer atividade física e evitar o uso de álcool e o tabagismo”, explica Nascimento.

Exames de rotina
Além de evitar a exposição aos fatores de risco, recomenda-se fazer os exames preventivos anualmente em homens com idade acima de 45 anos, fase que ocorre uma maior incidência do câncer de próstata. Para quem tem histórico familiar (parentesco de primeiro grau) de câncer de próstata, a chance de ter a doença aumenta, logo, é indicado o acompanhamento médico a partir dos 40 anos de idade.

Quanto antes, melhor
Existem dois exames, quando associados têm maior eficácia para detectar o câncer de próstata: a coleta de sangue para medir o PSA (Antígeno Prostático Específico) e o exame de toque, e quando realizados em fase inicial,aumentam em 95% as chances de cura.

“O PSA é enzima, e se estiver aumentada existe uma possibilidade de ter um tumor de próstata, porém este aumento não é exclusivo para cânceres. Situações de inflamações prostáticas podem elevar o PSA”, afirma o médico que só exame do PSA não determina o diagnóstico de câncer, e aponta “cerca de 20% dos tumores não elevam o PSA, por isso que é tão importante fazer o exame de toque, considerado como padrão-ouro na eficácia do rastreamento da doença”, indica.


Fonte/Texto: SECOM – Barueri
Imagem: Fotografo não identificado/SECOM – Barueri

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SP anuncia a flexibilização do uso de máscaras ao ar livre a partir de 11 de dezembro

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O Governador João Doria anunciou, nesta quarta-feira (24), a flexibilização do uso de máscaras no estado de São Paulo em áreas abertas. A medida, que começa a valer a partir do dia 11 de dezembro, está amparada em orientação do Comitê Científico do Estado e em dados positivos de avanço da vacinação e do cenário epidemiológico. O uso das máscaras continua obrigatório em ambientes fechados e no transporte público.

“Ao ultrapassar os 75% da população totalmente imunizada, o Governo de SP vai retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre a partir do dia 11 de dezembro”, destacou Doria. “Tomamos esta medida baseados em evidências científicas, que demonstram queda superior a 90% de internações em relação ao pico da pandemia, e a aceleração da vacinação no Estado que mais vacina no Brasil”, completou.

O novo decreto que tratará da flexibilização do uso de máscaras deve ser editado e publicado no Diário Oficial do Estado nas próximas semanas. “Nas áreas internas e nas áreas de transporte público, inclusive nas estações, mesmo que a céu aberto, o uso de máscara continuará sendo obrigatório”, pontuou o Governador.

O Estado de São Paulo tem hoje 74,5% da população com esquema vacinal completo e deve ultrapassar, já nesta semana, a marca de 75%. São mais de 34,4 milhões de pessoas acima de 12 anos completamente imunizadas, ou seja, com duas doses do imunizante do Butantan/Coronavac, da Fiocruz/Astrazeneca/Oxford e Pfizer/BioNTech, além da dose única da Janssen. Se considerada apenas a população adulta, SP tem hoje cerca de 93% das pessoas vacinadas.

Um ponto analisado pelos especialistas para a tomada de decisão foi o impacto de 100% da capacidade de público em eventos culturais, esportivos e de lazer que está vigente em SP desde o dia 1º de novembro. As análises não identificaram aumento no cenário epidemiológico nos últimos 20 dias, demonstrando que a vacinação e as medidas de proteção mantiveram o controle da pandemia.

“Devemos dar nos próximos dias um importante passo com relação a flexibilização do uso de máscaras, mas precisamos manter importantes cuidados e ter cautela, como a higienização das mãos e o uso da proteção facial em ambientes fechados e no transporte público. Além disso, é fundamental que quem ainda não tomou a segunda dose da vacina, retorne aos postos de saúde para se imunizar e termos assim uma população mais protegida”, destacou o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.


Fonte/Texto: Portal Governo SP
Imagem: Rawpixel

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Pandemia: estudo relaciona falta de sono à alta da obesidade infantil

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos (EUA), mostrou que 15,4% das crianças atendidas em 29 clínicas ligadas ao Hospital Infantil da Filadélfia, no período da pandemia de covid-19, estavam obesos. Em 2019, o percentual era de 13,7%.

O aumento ocorreu em todas as faixas etárias, variando de 1% nos adolescentes de 13 a 17 anos a 2,6% nas crianças de 5 a 9 anos. Foi medido o índice de massa corporal (IMC) de 169.179 crianças e adolescentes atendidos de junho a dezembro de 2019 e comparado ao dos 145.081 pacientes consultados no mesmo período em 2020.

Outro estudo, coordenado pelo Pennington Biomedial Research Center, também nos EUA, mostrou que, a cada hora adicional de sono em crianças de 3 a 5 anos, houve redução de 0,48 do IMC. Além do consumo excessivo de alimentos calóricos e do sedentarismo, a duração do sono é um fator de risco para a obesidade infantil. Com base nesses dados, o Instituto do Sono faz um alerta aos brasileiros, já que também no país o confinamento e a suspensão das aulas presenciais por causa da pandemia agravaram a obesidade infantil.

Entre paredes: crianças na pandemia - Caminhos da Reportagem.
Durante  a  pandemia,  crianças  trocaram  escola  e  atividades  ao  ar  livre  por  jogos  no  celular  e  ensino  remoto  –  TV Brasil

Segundo o médico Gustavo Moreira, pesquisador do Instituto do Sono, o aumento da obesidade entre crianças que dormem menos é o resultado de uma combinação de fatores. “Teoricamente, se você está acordado, está gastando mais energia, mas, na realidade, o tempo a mais que as pessoas passam acordadas, elas estão em frente a uma tela grande ou pequena, em atividades de pouco gasto energético, em mídia social, videogame, streaming, estudando. As pessoas estão fazendo menos exercício e têm uma oferta calórica maior entre os alimentos”, disse Moreira.

Outro fator é que, se o indivíduo está dormindo menos, no caso das crianças e adolescentes, o organismo entende que é pouco e que a pessoa está em uma situação de stress. “Temos dois hormônios que controlam nosso apetite: a lepitina, que é o hormônio da saciedade, e a grelina, que é o da fome. Quando durmo menos, produzo menos lepitina e mais grelina, ou seja, aumenta meu apetite, e a tendência é a de comer mais sem oportunidade de gasto”, explicou o médico.

Moreira lembrou que a pandemia contribuiu para o crescimento da obesidade porque alterou a rotina das crianças que, para ter uma vida saudável, precisam de uma alimentação balanceada, exercícios e gasto de energia. Porém, para evitar a contaminação pelo coronavírus, as crianças foram obrigadas a trocar as atividades ao ar livre por jogos no celular e as aulas no colégio pelo ensino remoto.

“Quando ficam muito tempo na frente das telas, as crianças comem várias vezes ao dia, principalmente bolachas, salgadinhos e doces. E a grande exposição às telas leva os pequenos a dormir mais tarde e acordar cedo”, afirmou o médico.

As recomendações dos especialistas para evitar a obesidade infantil incluem a manutenção de uma alimentação regular, com horários para todas as refeições da família; a preferência por alimentos naturais frente aos industrializados, como os enlatados e empacotados; e a observação da pirâmide alimentar, composta por oito grupos de alimentos essenciais para a saúde (carboidratos, verduras e legumes, frutas, leites e derivados, carnes e ovos, leguminosas e oleaginosas, óleos e gorduras e açúcares e doces).

É preciso ainda que os pais deem o exemplo, já que adultos que seguem uma dieta balanceada influenciam os filhos a se alimentar de forma saudável; estabelecendo uma rotina para a criança, com horários bem definidos para dormir, acordar, brincar e estudar; reduzir o tempo de tela e aumentar as atividades ao ar livre, levando os filhos para brincar em locais abertos.

Sono dos adultos

A crise sanitária também afetou a qualidade do sono dos adultos. Segundo uma pesquisa do Instituto do Sono, entre os 1.600 participantes do levantamento, 75% atribuíram a piora do sono ao aumento das preocupações; 64% à permanência por mais tempo em frente a telas de computador, televisão e celular; e 54% ao fato de ficarem em casa de forma mais prolongada.

Ao abordar a qualidade de sono, o estudo revela que 67% dos participantes tiveram mais dificuldade para dormir; 61,6% passaram a dormir mais tarde; e 59% acordaram mais vezes durante a noite.


Fonte/Texto: Agência Brasil/Flávia Albuquerque
Imagens: Marcello Casal Jr/AB

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Campanha de Mega Vacinação contra covid-19 começa hoje em 6 capitais

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A campanha nacional de Mega Vacinação contra a covid-19 começa hoje (20). Para dar visibilidade à ação, o Ministério da Saúde vai promover eventos simultâneos nas cidades do São Paulo, Manaus, Curitiba, Salvador, Brasília e Rio de Janeiro, o evento nesta última capital terá a participação do ministro Marcelo Queiroga.

A intenção é incentivar a população a voltar aos postos de vacinação para tomar a segunda dose ou a dose de reforço. A campanha tem como slogan “Proteção pela metade não é proteção” e vai até 26 de novembro. Neste período, os postos de vacinação em todo país estarão preparados para intensificar a imunização da população.

O tema da campanha  é “proteção pela metade não é proteção”. Em cada estado e município, as secretarias de Saúde irão definir esquemas nos postos de vacinação para contemplar a possibilidade de presença dos “atrasados”.

Para saber como e onde se vacinar, procure informações juntamente à prefeitura ou à secretaria de saúde do seu município. Normalmente, nas páginas e canais nas redes sociais são disponibilizados os pontos de vacinação e os horários em que estes ficam abertos.

A ação pretende incentivar que os 21 milhões de brasileiros que não tomaram a segunda dose da vacina procurem os postos e completem o ciclo vacinal. A iniciativa também pretende atingir as pessoas que estão aptas a tomar a dose de reforço. Cerca de 9,3 milhões de pessoas podem reforçar a imunidade contra a doença com uma terceira dose.

Até sexta-feira (19), havia 21 milhões de pessoas com a segunda dose atrasada. Até agora, 157,3 milhões de pessoas tomaram a primeira dose e 128,4 milhões , a segunda dose ou a dose única.

No topo dos estados com mais pessoas atrasadas estão São Paulo, com 4,1 milhões, e Minas Gerais, com 2,2 milhões. A faixa etária com mais pessoas nessa condição é a das idades entre 30 e 34 anos, com 2,9 milhões de pessoas.

A campanha recomeçará na segunda-feira (22) e vai até sexta-feira (26). Ela é promovida pelo Ministério da Saúde em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).


Fonte/Texto: Agência Brasil/Jonas Valente
Imagem:
Myke Sena/AB

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Você sabe o que é Lipedema? Conheça e saiba como tratar

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O Lipedema é uma doença crônica que afeta mulheres causada pelo acúmulo de gordura nos braços, quadris e, principalmente, nas pernas, que provoca dores, problemas de locomoção e uma sensação de peso nesses membros. Hoje, a sociedade sabe um pouco mais sobre este assunto. Mas, quais são os gatilhos para esta doença, já que cerca de 10% das mulheres no mundo têm, segundo dados da Sociedade Espanhola de Medicina Estética (SEME)? E por que só mulheres? Tem algo a ver com hormônios? É obesidade ou celulite? Estas são algumas das grandes questões que envolvem o tema.

De acordo com um dos médicos pioneiros no tratamento do Lipedema no Brasil, dr. Fábio Kamamoto, que dirige o recém-criado Instituto Lipedema Brasil, em São Paulo, o Lipedema depende dos hormônios femininos – o estrógeno e a progesterona – para se desenvolver. Por isso o foco da doença se dá em mulheres.

O Lipedema deixa as pernas mais grossas e desproporcionais em comparação com o restante do corpo, no tornozelo parece que há um “garrote”. Crédito foto: divulgação Instituto Lipedema Brasil

“Quando há o uso de anticoncepcional, o quadro de Lipedema piora. No início da puberdade, na gestação, em que existe um pico hormonal muito grande, ou quando a mulher faz tratamento para engravidar, e mais para frente entra na menopausa, que traz um novo padrão hormonal, todos esses momentos da mulher tendem a ser gatilhos para esta doença”, comenta.

Embora a fisiopatologia da doença não tenha sido totalmente elucidada, várias linhas médicas e estudos recentes internacionais evidenciam que a disfunção do estrógeno pode ser central para o desenvolvimento do Lipedema. Isto porque a desregulação de gordura que ocorre com a doença é causada pela sinalização desordenada deste hormônio. Em circunstâncias normais, o estrógeno interage com a gordura corporal para mantê-la saudável, evitando aumento do peso, por exemplo.

Segundo estudos, o estrógeno é um fator de contribuição para o desenvolvimento do Lipedema, doença crônica que acomete 10% das mulheres em todo o mundo; Só no Brasil este número pode chegar a 5 milhões

Sociedade Espanhola de Medicina Estética – SEME

“Bagunça” hormonal – Este desequilíbrio hormonal resulta em aumento da gordura corporal, em inflamação e, consequentemente, desregulação da gordura, ou seja, em Lipedema. Segundo estudos do Lipedema Foundation, de Nova Iorque, o Lipedema se apresenta em momentos específicos da vida da mulher, de grandes movimentações hormonais, por causa de alterações nos receptores de estrógenos localizados na gordura.

Mulher com Lipedema nas pernas. Crédito foto: divulgação Instituto Lipedema Brasil

Por que não em homens? – O Lipedema atinge quase que exclusivamente o público feminino e os poucos homens diagnosticados com a doença apresentaram baixo nível de testosterona e alto nível de estrógeno, comprovando a participação do hormônio no desenvolvimento da doença.

Lipedema é celulite? – Segundo estudos, 95% das mulheres têm celulite e muitas delas não sabem diferenciar do Lipedema. Apesar das semelhanças físicas entre o Lipedema e a celulite – aumento de gordura, irregularidade na pele, resposta ao estrógeno – por isso homens também não têm celulite -, qual é a diferença entre as condições? Segundo a dermatologista dra. Lyvia Salem, da Clínica Adriana Vilarinho, os fatores que estão ligados em ambos os casos são os mesmos.

Crédito foto: Instituto Lipedema Brasil

“Os termos utilizados nos estudos científicos para explicar o surgimento de ambas as condições são muito parecidos. Até mesmo a biópsia de pele e subcutâneo dos locais acometidos possuem a mesma descrição. Os fatores e mecanismos envolvidos na formação da celulite e do Lipedema são muito semelhantes. O tecido adiposo é um órgão e tem receptores para hormônios, então acaba tendo uma função endócrina também”. Tanto no Lipedema quanto na celulite, os fatores genéticos, os hábitos de vida e os alimentares, uso de pílula anticoncepcional, mudanças na vida da mulher que aumentam a quantidade de estrógeno vão ter uma interação significativa com o tecido da gordura e vão levar a uma congestão (retenção de líquido que “esmaga” esse tecido, deixando-o “afogado” e sem uma oxigenação adequada). Isso faz com o que o corpo produza mais fibrose (mais cicatriz). Este “fenômeno” acontece nas duas situações. Então por que é diferente?

Por isso, momentos específicos da vida da mulher como gestação, uso de anticoncepcionais, tratamentos para engravidar e menopausa tendem a ser gatilhos, segundo o Instituto Lipedema Brasil;

Instituto Lipedema Brasil

O Lipedema é uma síndrome, não é uma coisa só. Com a celulite, a preocupação da mulher é mais estética. Para fazer um diagnóstico de Lipedema não basta olhar apenas a irregularidade da pele, pois este é somente um dos aspectos. No Lipedema, ocorre aumento dos membros, desproporção entre eles e o corpo, uma dor diferente da dor de apalpação da celulite (principalmente quando está inflamada), peso nos membros, e equimoses (popularmente conhecidas como hematomas), ou seja, são muito mais sintomas no dia a dia da mulher. “O prejuízo na qualidade de vida para quem tem Lipedema é diferente”, comenta dra. Lyvia.

Já para a dermatologista dra. Annelise Marmore, da Clínica Annelise Marmore um dos grandes diferenciais entre a celulite e o Lipedema está na resposta às atividades físicas e dietas. “Quando a mulher diminui o peso e faz dieta, notamos uma melhora do quadro de celulite. E com o Lipedema, isto não é possível. A paciente consegue desinflamar, mas não é possível regredir o quadro. Esta é uma grande frustração das pacientes, porque elas começam a desenvolver outros distúrbios de imagem como anorexia, bulimia”, avalia dra. Annelise.

Para dr. Fábio Kamamoto, a celulite é uma condição frequente que afeta quase que a totalidade das mulheres e o Lipedema é uma celulite com outros comemorativos. “Sai do mesmo guarda-chuva, porém a mulher vai ter hematomas, piora progressiva na vivência hormonal, dor, limitações físicas e até emocionais”, diz dr. Kamamoto.

Características do Lipedema

As principais características do Lipedema, que possui quatro estágios, são: dores frequentes nas regiões das pernas, quadril, braços e antebraços, que ficam mais grossos e desproporcionais em comparação com o restante do corpo, no tornozelo parece que há um “garrote” e os joelhos perdem o contorno. “A mulher pode apresentar hematomas (ficar roxa) por qualquer movimento mais brusco. Isto acontece porque a doença provoca reação inflamatória em células de gordura nestas regiões”, ressalta dr. Fábio Kamamoto. Se há perda de mobilidade, aumento progressivo dessa gordura com o passar dos anos, se há dor em algumas das regiões-foco e dificuldades em eliminar a gordura mesmo com dieta e atividade física, é recomendado procurar ajuda médica, pois pode ser Lipedema.

Tem tratamento? – Sim, há dois tipos de tratamento para o Lipedema, o clínico e o cirúrgico. O clínico é composto por dieta anti-inflamatória (legumes, carnes, sem sódio e glúten ou bebidas alcóolicas); uso de plataforma vibratória, que diminui o inchaço nas regiões; drenagem linfática para tirar o excesso de líquido; e, por fim, a técnica de taping, aplicada por um fisioterapeuta para melhorar o desconforto Estas ações amenizam os sintomas, mas não resolvem o problema da gordura nas regiões dos braços, pernas e quadril, pois não extrai as células doentes. Já o cirúrgico é feito com lipoaspiração e é definitiva. “Uma vez removida, esta gordura não volta mais, pois não há multiplicação dessas células. É possível remover por meio de lipoaspiração até 7% do peso corpóreo. Ou seja, um paciente de 100 quilos poderia remover até 7 litros de gordura”, finaliza dr. Kamamoto.

Sobre o Instituto Lipedema Brasil

O Instituto Lipedema Brasil (www.institutolipedemabrasil.com.br) é o primeiro centro de referência de Lipedema no país, criado para compartilhar informações, apresentar a doença para a sociedade e mobilizar milhões de mulheres. É o primeiro no país a dedicar estudos, pesquisas e ensino à população e aos profissionais de saúde. Criado e dirigido pelo dr. Fábio Kamamoto, o Instituto Lipedema Brasil foi pensado para unir três pilares importantes dessa mudança: Transformação social, Educação e Pesquisa. Por meio de uma campanha no Youtube e no Instagram, o Instituto luta pela democratização do acesso ao tratamento da doença no país, como já acontece em outros países como os Estados Unidos. Atualmente, a campanha conta com mais de 6 mil assinaturas.


Fonte/Texto: Instituto Lipedema Brasil/Marina Fonseca Camargo
Imagens: Instituto Lipedema Brasil

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Campanha alerta sobre riscos do diabetes para a saúde dos olhos

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As sociedades brasileiras de Diabetes (SBD) e de Retina e Vítreo (SBRV) se uniram à Allergan, da empresa biofarmacêutica global AbbVie, na campanha nacional “Abra os Olhos: o Diabetes pode levar à cegueira. Consulte um especialista. Você pode mudar esta história”. O objetivo é alertar a população sobre os riscos do diabetes para a saúde dos olhos. A campanha ganha maior visibilidade hoje (14), quando se comemora o Dia Mundial do Diabetes.

Segundo disse à Agência Brasil o médico oftalmologista especialista em retina Fernando Malerbi, membro da Comissão de Telemedicina e Terceiro Setor da SBRV e do Departamento de Doenças Oculares da SBD, no diabetes, o tempo de doença e a falta de um bom controle clínico, levam à possibilidade de diversas complicações em alguns órgãos alvo. “E o olho é um desses órgãos alvo, assim como os rins e os nervos”.

A doença principal e mais temida que ocorre no olho em decorrência do diabetes é a retinopatia diabética. Essa doença pode levar à cegueira total. Fernando Malerbi esclareceu que a retina “é a membrana que cobre o fundo do olho por dentro e é a parte mais sensível do olho, a parte responsável por traduzir as imagens em impulsos elétricos e levar para o cérebro para que a gente forme a visão”.

Alterações

Segundo explicou Malerbi, a doença ocular diabética não se restringe à retinopatia. Existem alterações na córnea, que é a parte transparente do olho, também relacionadas ao diabetes; alterações ligadas à catarata; e, inclusive, alterações de grau de óculos vinculadas à flutuação glicêmica (açúcar no sangue). Mas a retinopatia é a que mais gera preocupação porque é a causa que mais pode levar à cegueira, que é a perda irreversível da visão na fase tardia. “Se ela for detectada e tratada a tempo, não necessariamente leva a essa perda visual”, destacou o oftalmologista.

Informou que existe uma fase do diabetes em que a pessoa não tem nenhuma alteração no fundo de olho. Mas se ela continuar um tempo com a doença fora de controle, a retinopatia diabética vai começar a aparecer no fundo de olho. No início, pode não causar nenhum sintoma ou apenas sintomas leves e pode ser revertida com controle clínico do diabetes ou até com alguns controles próprios do olho, como laser e alguns medicamentos. Malerbi advertiu, porém, que com o passar do tempo, se o controle for ruim ou houver falta de atenção adequada à retina, a doença vai se instalando progressivamente, de maneira mais grave, até chegar a um ponto em que o dano é irreversível. “A pessoa perde a visão”.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 146 milhões de pessoas no mundo têm algum grau de retinopatia diabética. O diabetes é uma das principais causas de cegueira em pessoas em idade produtiva, entre 20 aos 60 anos de idade, em países desenvolvidos em que essa questão é bem mapeada. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem cerca de 7,4% da população com diabetes, em pessoas em idade produtiva. Segundo a SBD, cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados, com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Levantamento da Agência Internacional de Prevenção da Cegueira (IAPB, do nome em inglês) de 2020 indicava a existência no Brasil de quase 30 milhões de pessoas com algum tipo de perda de visão, dos quais 1,8 milhão são cegos.

Segundo Fernando Malerbi, o que define o risco da pessoa desenvolver uma retinopatia diabética é o tempo de duração da doença. “A partir do momento que a doença começa, começa a contar como se fosse um cronômetro. O tempo da doença fora de controle é que constitui o principal fator de risco”. Afirmou que o indivíduo pode ter décadas de diabetes e não necessariamente ter lesão na retina, se tiver um bom controle clínico, “que é o que a gente espera e recomenda”.

Cegueira evitável

O oftalmologista sustentou que a retinopatia diabética é a principal causa de cegueira evitável. “Ou seja, aquela cegueira que, tomadas medidas adequadas, não precisa ocorrer. Se você tem um sistema de saúde que permite ao paciente ter um bom controle e conhecimento da doença, ele conhecer os fatores que promovem um melhor controle, e acesso ao exame do olho, ao diagnóstico”. Deixou claro que se o indivíduo fizer esse exame precoce, no começo, na fase silenciosa da doença, pode ser que já sejam detectadas alterações no fundo de olho que indiquem necessidade de tratamento. Nessa fase, ele pode reverter ou estacionar a doença, “se isso for feito a tempo”. Advertiu que na fase mais avançada da doença, nem mesmo cirurgias oculares conseguem devolver a visão.

Fernando Malerbi informou que as sociedades médicas têm entre suas diretrizes a questão do exame nos pacientes com diabetes, que deve ser feito, pelo menos uma vez por ano, de maneira geral. Com a pandemia do novo coronavírus e as restrições de mobilidade, muitos pacientes deixaram de fazer exames periódicos com medo de contrair a covid-19. “Muitos pacientes, no Brasil, não sabem que têm diabetes. Estima-se que a cada dois pacientes, um não sabe que tem diabetes”. O segundo problema é que, mesmo aqueles que têm a doença desconhecem que é preciso fazer exame oftalmológico anual. Com a retomada das atividades, percebe-se que muitos pacientes deterioraram a situação da retina, informou o especialista.

No Brasil e em outros países, outro problema se soma a esses, que é o acesso limitado a esse tipo de ação diagnóstica e ao tratamento. Malerbi disse, ainda, que o exame diagnóstico pode ser feito com o médico oftalmologista e, na ausência desse especialista, com algumas alternativas, entre as quais fotografia da retina ou retinografia. “Essas fotos são uma boa maneira de detectar a doença”, indicou.

“A retinografia é capaz de determinar se a pessoa tem uma alteração significativa ou não. Aqueles que não têm já deixam de fazer parte da fila de agendamentos, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS), de maneira que ele consiga priorizar aqueles que têm uma alteração que já é detectada ou suspeitada pela fotografia, no sentido de que cheguem com mais agilidade no especialista e, se for o caso, consigam tratar de maneira mais ágil”. Fernando Malerbi afirmou que se esses pacientes chegarem muito tarde, “não adianta detectar lá na frente porque o tratamento não será mais eficaz”.


Fonte/Texto: Agência Brasil/Alana Gandra
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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Estação Carapicuíba da CPTM tem vacinação contra Covid-19

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A Estação Carapicuíba que atende a linha 8-Diamante da CPTM, recebe nesta sexta-feira (12) a campanha de vacinação contra Covid-19.

Entre {as 9h30 e 17h, a Vigilância em Saúde do munícipio aplicará a primeira, segunda e terceira doses para as pessoas aptas a receber o imunizante.

Para se vacinar é preciso levar documento de identificação e o número do CPF. No caso da segunda e terceira dose, além do documento pessoal, também é necessário levar o comprovante da imunização anterior.

Serviço:
Vacinação contra Covid 19
Data: 12 de novembro
Local: Estação Carapicuíba – Linha 8-Diamante da CPTM
Horário: das 9h30 às 17.


Texto: Edson Mesquita Jr
Imagem: Diogo Moreira/Governo SP

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Estado de SP tem menor taxa de mortalidade infantil da história

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O Governo de SP anunciou nesta quarta-feira (10) que o estado de São Paulo teve a menor taxa de mortalidade infantil da história em 2020. Pela primeira vez, a taxa alcançou o patamar de um dígito, chegando a 9,75 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos.

“É gratificante e recompensador para todos nós, que atuamos na gestão pública, o registro de mais um feito inédito na história de São Paulo e do Brasil. Especialmente em relação a um ano tão difícil como foi 2020”, declarou o Governador Joao Doria.

Nas últimas duas décadas, o estado registrou uma queda de 42,6%. Em 2000, a taxa era de 17 por mil nascidos vivos. Os dados são da publicação anual realizado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE).

Os dados refletem a melhoria nas estratégias preventivas de assistência na rede pública de saúde do Governo de SP, como investimentos em saneamento básico, além de iniciativas rotineiras e campanha de imunização.

Ao longo dos últimos dois anos, a Secretaria de Estado da Saúde vem desenvolvendo ações compartilhadas com diversas áreas técnicas da pasta, além de parcerias com a Secretaria de Desenvolvimento Social por meio do Comitê Estadual pela Primeira Infância, o programa Saúde na Escola com a Educação e o programa Parcerias Municipais com a Secretaria de Desenvolvimento Regional.

Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde realiza articulação com os Comitês de Vigilância de Óbitos municipais e regionais; qualificação do pré-natal orientado pela linha de Cuidado da Gestante; qualificação ao parto e ao recém-nascido, por meio de processos de treinamentos específicos; apoio técnico para as regiões de saúde através reuniões macrorregionais com os pontos de atendimento da rede e Ciclo Gravídico Puerperal e Neonatal, incluindo Alto Risco; ampliação da rede de assistência às crianças vítimas de violências; ações de supervisão e apoio para as ações da rede estadual de Bancos de Leite de Humano (BLH).

“Está é uma marca histórica fruto de um trabalho conjunto e contínuo entre o Estado e os 645 municípios. As iniciativas e ações preventivas voltadas para a saúde da mulher e da criança fizeram com que São Paulo chegasse a um patamar único em sua história. O objetivo agora é ainda mais desafiador e vamos trabalhar para continuar diminuindo estes índices”, destaca o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

Perfil das mães e doenças relacionadas ao óbito infantil

Considerando a idade da mãe, as principais reduções estão na faixa de 25 a 40 anos, com maior risco de morte antes do primeiro ano de vida nos casos de mulheres que deram à luz antes dos 19 e após os 40.

Cerca de nove a cada dez mortes infantis estão relacionadas a doenças originadas no período perinatal (entre 22 semanas de gestação até os 7 dias após o nascimento do bebê), malformações congênitas; doenças infecciosas e parasitárias, e do aparelho respiratório.

O período neonatal precoce, de 0 a 6 dias de vida, representa a maior proporção dos óbitos infantis, com 51% do total.


Fonte/Texto: Portal Governo SP
Imagem: Marcello Casal Jr/AB

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Estado de SP não registra nenhum óbito por covid-19 pela primeira vez

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O estado de São Paulo não registrou nenhuma morte por covid-19 nesta segunda-feira (8), informou o governo estadual, segundo atualização divulgada às 14h (https://www.seade.gov.br/coronavirus/). Essa é primeira vez que os óbitos foram zerados desde a primeira morte registrada no estado pela doença, em março de 2020.

O estado ressaltou que “habitualmente, durante as segundas-feiras, os dados divulgados são abaixo da média semanal, já que os municípios registram os óbitos no sistema oficial Sivep-gripe durante o domingo” e, devido a um atraso próprio desse processo, esses dados acabam computados apenas no balanço das terças-feiras.

Em todo o estado, foram 359 novos casos, totalizando 4.413.241 desde o início da pandemia. No total, foram 152.527 mortes pela doença. 

A taxa de ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) no estado hoje é de 24,5% e na Grande São Paulo é de 31,3%. Há 3.011 pacientes internados em todo o território, sendo 1.375 em UTIs e 1.636 em enfermaria.

Fonte/Texto: Agência Brasil/Camila Boehm
Imagem: Rovena Rosa/AB

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Prefeitura de Itapevi: 2ª dose contra a Covid-19 é fundamental para a imunização

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A vacinação contra a Covid-19 tem sido um marco histórico no enfrentamento contra a pandemia da doença. No entanto, ainda há muitas pessoas que tomaram a primeira dose da vacina e não voltaram aos postos de vacinação para receber a segunda dose, o que garante maior proteção e segurança não apenas para o imunizado, mas para toda a sociedade.

Itapevi tem disponível quatro vacinas (Coronavac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Janssen). Desses imunizantes, apenas a da Janssen obedece ao esquema de dose única, por isso não há necessidade de uma segunda para completar o esquema vacinal para a aquisição da imunidade.

De modo geral, o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra covid-19 CoronaVac (Sinovac/BioNTech) é de 21 dias.

Maiores de 18 anos que tenham recebido a primeira dose da Pfizer/ BioNTech podem antecipar o intervalo de aplicação da segunda dose da vacina do mesmo fabricante contra a Covid-19 de oito semanas para 21 dias.  A vacinação para os adolescentes segue com intervalo de oito semanas para doses da Pfizer.

Já o intervalo de aplicação da segunda dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 é de oito semanas.

Menores de 18 anos que desejarem ser vacinados deverão estar, obrigatoriamente, acompanhados de pais ou responsáveis no momento da vacinação. Adolescentes com comorbidades, deficientes, gestantes e puérperas deverão apresentar laudo médico.

Primeira Dose

Quem não tomou nenhuma das doses e está no grupo apto para receber a vacina, é importante – além de apresentar RG e comprovante de endereço – antes de tomá-la, realizar o pré-cadastro no site do Governo do Estado de São Paulo (www.vacinaja.sp.gov.br). As informações pedidas pelo portal são CPF, data de nascimento, nome da mãe, endereço, telefone para contato e e-mail.

Locais de Vacinação

As vacinas contra a Covid-19 estão sendo aplicadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, com distribuição de senhas até as 15h nos três postos fixos de Itapevi.

A vacinação na cidade acontece na Comunidade Kolping Cristo Rei (Rua Brasília Abreu Alves, 33 – Nova Itapevi), no Ginásio de Esportes (Avenida Rubens Caramez, 1000A – Vila Aurora) e no Cemeb Jornalista João Valério de Paula Neto (Rua Bambina Amirabile Chaluppe, 492, Amador Bueno), atendendo apenas pedestres.

O esquema Drive-Thru funciona exclusivamente no Parque da Cidade (Rua Professor Dimarães Antônio Sandei, na Vila Nova Itapevi, ao lado do Estádio Municipal).

Idosos acima de 60 anos devem tomar dose de reforço

A Prefeitura chama a atenção de idosos com idade igual ou superior a 60 anos para que continuem a se imunizar contra a Covid-19. Este público já pode receber a terceira dose (dose de reforço) caso tenha recebido a segunda dose há mais de seis meses.

No instante da vacinação, os idosos devem levar RG, comprovante de residência e a caderneta de vacinação com as duas doses anteriores.

Fonte/Texto/Imagem: SECOM – Itapevi

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