Celular Seguro registra 12,5 mil bloqueios e 1,2 milhão de cadastros em um mês

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O aplicativo Celular Seguro completou um mês de funcionamento nesta sexta-feira (19). O programa, destinado a bloquear smartphones após serem alvo de furto ou roubo, ultrapassou 12.000 alertas de bloqueio de aparelhos celulares nesse período, segundo o governo.

De acordo com o Ministério da Justiça, entre 19 de dezembro de 2023 e a manhã desta sexta, o programa contabilizou:

  • 1,2 milhão de usuários cadastrados
  • 954.278 telefones cadastrados
  • 818.850 pessoas de confiança cadastradas
  • 12.591 alertas de bloqueio

O principal motivo de bloqueio foi roubo (5.496 casos), seguido de furto (3.965), perda (2.549) e outros (601).

Segundo o governo, o maior número de pedidos de bloqueio ocorreu na semana das festas de fim de ano. Somente no dia 20 de dezembro foram contabilizados mais de 1.100 registros no aplicativo. A segunda data de maior ocorrência foi em 27 de dezembro, com 746 pedidos.

São Paulo é o estado com mais bloqueios, sendo 3.288, seguido do Rio de Janeiro (1.567), Bahia (940), Pernambuco (904) e Minas Gerais (778).

Lançada em dezembro de 2023, a ferramenta opera por meio de um cadastro prévio. Os usuários devem registrar a si mesmos, seus dispositivos móveis e contatos de confiança (com CPF ativo) por meio da conta Gov.br.

Em caso de roubo ou furto do aparelho, basta que o usuário ou a pessoa indicada acesse o serviço (via aplicativo ou site) e informe ao governo sobre a perda do dispositivo. O bloqueio é efetuado instantaneamente, sem a necessidade de apresentação de boletim de ocorrência.

A ferramenta está disponível para Android, iPhone (iOS) e navegadores como Google Chrome e Microsoft Edge.

Leia também: Falsificação de Charutos: Operação Cuba Libre prende investigados em Cotia, Osasco e Santana de Parnaíba


Fonte: TV Cultura – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

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Congresso ABESE 2023 reunirá especialistas e players da segurança eletrônica em São Paulo

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O evento, que acontece no dia 06 de dezembro, promove um panorama sobre os desafios e oportunidades para a segurança eletrônica em 2024


No último ano, o setor de segurança eletrônica faturou R$ 33 milhões e a perspectiva da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) para 2023 é de 19% de crescimento. Impulsionado pelas novas tecnologias e a expansão das cidades inteligentes, o segmento passa por um momento repleto de oportunidades. No entanto, manter os empresários e tomadores de decisão atualizados sobre as possibilidades e desafios para o próximo ano, o Congresso Abese reunirá palestrantes e especialistas em São Paulo para um dia de formação e debates.

Atualmente, o Congresso Abese é o nosso segundo maior evento do ano, depois da Exposec. Durante o encontro, fazemos questão de atualizar os empresários da segurança eletrônica e tecnologia e tomadores de decisão, sobre as ações estratégicas que podem impactar as empresas no próximo ano, além de tratar de temas desafiadores, como vendas e marketing. O evento é gratuito e oferece a mesma oportunidade de qualificação para pequenos e grandes empresários e colaboradores do segmento“, considera a presidente da Abese, Selma Migliori.

A programação para o Congresso Abese 2023 já conta com alguns nomes confirmados. Entre os especialistas anunciados, estão: Fábio Pina, economista da Fecomércio; Alexandre Mandl, Global VP of Sales da Zup, empresa tech do Itaú; e Cristiano Machado, CEO da Amplifique-me.

Entre os temas abordados, o público pode esperar um aprofundamento sobre assuntos estratégicos que afetam o segmento de tecnologia e segurança eletrônica, como ações governamentais e conjuntura econômica, e qualificação em relação às vendas e ao marketing.

O Congresso ABESE, além de abordar uma ampla gama de tópicos relevantes para o setor de segurança eletrônica, reserva espaço crucial para a discussão sobre a proteção do mercado, especialmente voltada para a portaria remota e as telecomunicações. Dentro dessa programação, temas de suma importância serão minuciosamente explorados, desde a análise dos empregos gerados pelas empresas de portaria remota, o crescimento do mercado e os desafios associados às ações necessárias de proteção. Questões fundamentais como o direito de propriedade e a livre iniciativa na contratação de portarias remotas por parte dos condomínios serão destacadas, visando promover um debate abrangente e esclarecedor. Além disso, o impacto do avanço das telecomunicações, especialmente com a implementação do 5G, também será abordado, oferecendo insights valiosos sobre como a tecnologia está moldando e transformando o cenário da segurança eletrônica.

O Congresso Abese 2023 é gratuito, mas conta com vagas limitadas. Essa edição acontecerá na sede do Secovi-SP e contará com o apoio e patrocínio da Exposec, Fulltime, Getrak, ifaseg, Moninf, PPA, Segware Scond. Patrocinadores locais são: Intelbras, DeltaOmega, Auvo, Sistema Iris, Vett, Alfa Sense, vetti, Brako, Cheguei. Apoio:  Diproseg e PGB Security.

Para garantir os ingressos, inscreva-se no site do evento: https://abese.org.br/congresso/

Congresso Abese 2023
Onde: 
Sede do Secovi-SP (Rua Dr. Bacelar, 1043)
Quando: 06 de dezembro
Horário: das 15h30 às 19h00
Inscrição: 
https://abese.org.br/congresso/

Leia também: Santana de Parnaíba é tema de edição especial da revista City for Winners


Fonte: ABESE

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Guarda Civil de Santana de Parnaíba intensifica “Operação Cidade Segura” 

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Com o objetivo de combater irregularidades e infrações de trânsito, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Santana de Parnaíba intensificou a “Operação Cidade Segura”. Na última quinta-feira (9/11), o efetivo iniciou as ações a partir do Terminal Rodoviário da Fazendinha. A GCM focou na abordagem de motocicletas.

Segundo o inspetor da Guarda, Gildener Silva Santos, a operação ocorre durante o ano, mas foi reforçada neste mês devido à proximidade dos festejos natalinos e de virada de ano, época em que aumenta a circulação de pessoas, dinheiro em espécie e mercadorias.

O cronograma prevê operações semanais, com emprego de 111 guardas e 38 viaturas. De acordo com o inspetor, as ações visam inibir transtornos causados por veículos irregulares, principalmente motocicletas, uma vez que esses veículos são utilizados para fugas, infrações graves e outros delitos.

Leia também: Santana de Parnaíba realiza palestra sobre tipos de violência que mais afetam as famílias


Fonte: SECOM-Santana de Parnaíba

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Enem: PM de SP reforça policiamento para garantir segurança de estudantes

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A Polícia Militar de São Paulo irá reforçar o policiamento com mais de 1,2 mil homens nas ruas de todo o estado para garantir a segurança dos estudantes que irão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (5).

Os policiais também auxiliarão nas escoltas das provas até os locais de aplicação, incluindo em unidades prisionais e socioeducativas, onde serão feitas as reaplicações para pessoas privadas de liberdade, de acordo com o convênio Celebrado com o Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” (INEP).

Além do policiamento de área, os policiais dos Batalhões de Ações Especiais (BAEP) também prestarão reforço. Ao todo, serão empregadas mais de 594 viaturas, incluindo motocicletas.

O policiamento preventivo, por meio de georreferenciamento e inteligência policial, promoverá as estratégias para garantir a segurança e a preservação da ordem pública ao longo do dia.

Leia também: Pelo menos 2,1 milhões de pessoas ficaram sem energia na região metropolitana de São Paulo


Fonte: Governo de SP

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Governo federal decreta aumento no imposto de armas de fogo e munições

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta terça-feira (31) um decreto que aumenta a alíquota do Imposto sobre Produtos Importados (IPI) de armas e munições. Com a alteração, o imposto varia entre 25% e 55%. A medida passa a ter efeito apenas no primeiro trimestre de 2024.

O decreto altera uma tabela publicada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em julho de 2022, que determinava o IPI sobre armas de fogo em 29,25%.

Armas como revólveres, pistolas, espingardas, carabinas terão alíquota de 55%, enquanto cartuchos e suas partes terão reajuste para 25%. A expectativa do Palácio do Planalto é de que a mudança gere uma arrecadação de até R$ 1,1 bilhão em três anos.

A medida tem como objetivo contribuir para o desarmamento da população civilrecadastramento de armas em circulação e combate à criminalidade, de acordo com o Executivo. “A política de recadastramento de armas permitidas e de uso restrito contabilizou em cinco meses 939 mil armas recadastradas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, 99% do total”, diz o governo em nota divulgada nesta terça-feira (31).

Leia também: Zero Hora Digital e jornais da região são homenageados na Câmara Municipal de Carapicuíba


Fonte: TV Cultura – Foto: Unsplash

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Usuários vão em direção a carro e motorista atropela 16 pessoas na Cracolândia

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Um atropelamento feriu ao menos 16 pessoas na Cracolândia, localizada na região central de São Paulo. O caso aconteceu na noite do último domingo (22) entre a Avenida Rio Branco e a Rua dos Gusmões.

Segundo a polícia, os usuários de drogas foram em direção ao veículo, que estava parado em um semáforo. Assustado com a situação, o motorista avançou e fugiu do local.

Ainda de acordo com as autoridades, a placa do carro caiu na região. O caso será registrado no 2º Distrito Policial (Bom Retiro), que atualmente opera no mesmo prédio em que o 77º (Santa Cecília).

No total, 11 equipes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram mobilizadas após o acontecido.

Leia também: Tarcísio de Freitas lamenta ataque a tiros em escola na zona leste de SP: “Estamos consternados”


Fonte: TV Cultura – Foto: Cátia Toffoletto

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Construção do Novo Quartel da GCM parnaibana entra na fase de acabamento

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Com quase 80% das obras executadas, o novo quartel da Guarda Civil Municipal (GCM) de Santana de Parnaíba já recebeu piso interno, pintura e drywall, base de telhado, muro e gramado no talude, entre outros. Os avanços na etapa de acabamento sinalizam uma proximidade de entrega do equipamento público à população. 

Além das salas de trabalho, prestes a serem decoradas com móveis e objetos, o novo quartel do efetivo parnaibano terá academia, refeitório, área para limpeza de viaturas, sala de defesa pessoal, setor administrativo, quadra poliesportiva, estande de tiro e estacionamento para mais de 160 veículos.

 Os constantes investimentos da gestão pública no setor e a forte atuação do efetivo já renderam a Santana de Parnaíba o reconhecimento de cidade mais segura do Brasil, tanto pelo prêmio Band Cidades Excelentes, quanto pelo Connected Smart Cities. O novo endereço da GCM parnaibana será em uma área de 4 mil m², localizada na Estrada dos Romeiros, próximo ao portão 1 da Barragem Edgar de Souza.

Leia também: Alesp recebe proposta orçamentária estadual para 2024; receita prevista é de R$ 328 bilhões


Fotos / Texto: SECOM – Santana de Parnaíba

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Barueri registra queda de 55,55% nas ocorrências de roubos de veículos

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A cidade de Barueri registrou uma redução significativa no registro de ocorrências de roubo de veículos no mês de agosto, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de SP.

A queda de ocorrências relacionadas a roubos de veículos, caiu pelo segundo mês consecutivo e em agosto foram registradas apenas 9 ocorrências, contra 14 em julho, queda de 55,55%. Em junho, haviam sido registradas 16 ocorrências.

Apesar de uma queda menor, também houve uma redução nas ocorrências registradas de furtos de veículos na cidade, em agosto caiu 23,68%, com um total de 38 registros contra 47 no mês de julho.

Na soma entre roubos e furtos de veículos, a queda foi de 29,78%, com 47 registros em agosto, ante 61 em julho.

Leia também: Evento em Barueri debate o futuro da cultura e do entretenimento no Brasil


Foto: Reprodução/Redes Sociais/GCM Barueri

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Alesp recebe representantes de Guardas Civis Municipais para debater desenvolvimento regional

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O fortalecimento das Guardas Civis Municipais (GCMs) e da Segurança Pública nos municípios paulistas foi tema de uma audiência pública realizada na última segunda-feira (26), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O evento foi promovido pelo deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) e contou com a presença de guardas civis e associações de classe do Estado.

A construção de uma sociedade mais livre, justa e solidária, tendo a Segurança Pública como base fundamental, foi o centro do debate. “Tudo que é do município e de utilização da sociedade é de responsabilidade da Guarda Municipal. Nem sempre as cidades conseguem ter uma guarda estruturada e queremos trazer esse debate para a Assembleia Legislativa”, explicou Marcolino.

O evento contou com a participação da Associação Nacional de Guardas Municipais do Brasil (AGM Brasil), do Conselho Nacional das Guardas Municipais (CNGM) e de representantes de Guardas Civis de diferentes munícipios do Estado.

“Com o apoio do prefeito de Barueri, Rubens Furlan e do vice-prefeito Beto Piteri, estamos levando o projeto SEGURANÇA PÚBLICA BÁSICA para todo o país, e mais uma vez a nossa cidade é destaque na Segurança Pública devido a visão de Rubens Furlan e de Beto Piteri” destacou Reinaldo Monteiro, Guarda Municipal de Barueri e Presidente da AGM Brasil.

Desenvolvimento

O deputado Luiz Claudio Marcolino, que também é coordenador da Frente Parlamentar em Defesa das Regiões Metropolitanas do Estado, defendeu o trabalho conjunto entre cidades e o papel da Segurança Pública para o desenvolvimento regional. “Temos cidades com poder econômico maior e outras com o poder econômico menor. Cidades com uma estrutura maior podem desenvolver um trabalho conjunto para que mais cidades sejam atendidas”, disse.

Presidente do Instituto de Pesquisas da AGM Brasil, Reinaldo Monteiro falou sobre o projeto de ‘Segurança Pública Básica’ para os municípios de todo o país. “[O projeto] é fazer com que todos os municípios brasileiros tenham uma política de segurança voltada para a defesa social do cidadão. A partir dessa política, você angaria recursos para as cidades”, explicou.

De acordo com dados da AGM Brasil, dos 645 municípios do Estado, apenas 222 possuem guardas municipais. Para Reinaldo Monteiro, o Poder Público estadual pode contribuir para o crescimento das GCMs. “Hoje as guardas municipais têm um espaço muito grande na segurança local e o Estado pode contribuir com elas com a formação e o fomento para a criação de novas guardas”, afirmou.

Leia também: Homicídios caem 10% no estado de São Paulo em oito meses


*Com informações: Alesp – Foto: Carol Jacob/Alesp

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PM de SP prende em 7 dias mais foragidos do que setor da Polícia Civil em 2022

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Uma operação realizada pela Polícia Militar de SP conseguiu capturar, em sete dias, 854 suspeitos contra os quais havia em aberto mandados de prisão expedidos pela Justiça. Esse contingente é suficiente para encher uma penitenciária no estado, presídios têm capacidade média de 847 vagas.

Essa quantidade também é superior às 707 pessoas presas ou apreendidas em todo o ano passado pela Divisão de Capturas do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), unidade especial da Polícia Civil cuja principal atribuição é dar cumprimento a mandados de prisão no estado.

Na conta da Divisão de Capturas, segundo a Secretaria da Segurança Pública do estado, nem todos os casos se referem a criminosos. Há, por exemplo, mandados de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia (ou seja, questões cíveis).

Boa parte desse número é, também, segundo policiais ouvidos pela Folha, de pessoas que procuraram o Poupatempo para regularização de documentos, por exemplo, e os funcionários identificaram os mandados em aberto. Assim, os investigadores da Divisão de Capturas só têm o trabalho de buscar o procurado.

De acordo com delegados ouvidos pela reportagem, a baixa produtividade da Divisão de Capturas reflete uma histórica falta de política de governo para tentar reduzir um estoque estimado em mais de 100 mil mandados de prisão em aberto, de criminosos que deveriam estar atrás das grades.

Essa situação acaba criando, ainda segundo os policiais civis ouvidos, sensação de impunidade e de insegurança porque, muitas vezes, as vítimas se deparam com seus algozes pelas ruas, sabendo que há ordens de prisão expedidas contra esses criminosos.

Para o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, o resultado obtido pela Divisão de Capturas é muito baixo, menos de duas pessoas por dia (contra 122 da ação da PM), até pela importância dessas medidas para o trabalho policial.

“É o velho dilema da Civil. Efetivamente, a estrutura deles está fragilizada, está envelhecida, e esses números mostram que quase não tem investigação. É pensão [alimentícia], é Poupatempo. Enfim, redução de impunidade é também cumprir mandados”, disse.

Ainda segundo Lima, a Polícia Civil deveria destinar recursos para essa divisão especial porque o cumprimento de mandados é uma importante ferramenta para reduzir a violência das ruas, porque se retira de circulação criminosos já identificados e que podem continuar delinquindo.

“E a Polícia Civil sabe fazer isso [investigação]. Fez isso no DHPP [homicídios] na época que tinha chacinas. Ela foi lá e prendeu os homicidas contumazes. Investigou e prendeu os caras. E caiu pra caramba [o número de homicídios]. Não é algo que a polícia não sabe. Pelo contrário, ela sabe, é uma polícia tecnicamente preparada, mas, aí, ela precisa priorizar. Precisa ter política”, disse.

Para o presidente do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), Renato Vieira, a realização da operação pela PM às vésperas do Carnaval só demonstra a falta de uma política organizada do estado, um buraco deixado pela ausência de um trabalho paulatino pela Divisão de Capturas.

“O problema todo, que isso [a operação] não esconde, é uma falta de planejamento dos órgãos públicos. Porque a política de cumprimento de mandados de prisão necessariamente precisa ser uma política duradoura –que não dependa de vésperas desse ou daquele feriado”, disse.

Ainda segundo ele, quando há uma desorganização nesse campo, que ocorre não só em São Paulo, é necessária uma análise das autoridades se os mandados de prisão a serem cumpridos estão válidos, fazer uma fiscalização se os crimes não estão prescritos, se não houve uma extinção da punibilidade.

“Nós temos uma política de segurança pública desorganizada, porque ela prende muito, e porque ela não consegue se organizar para priorizar quais e quando os mandados de prisão são cumpridos”, disse o advogado.

Para o especialista em segurança Rafael Alcadipani, professor da FGV, a quantidade de prisões realizadas pela Divisão de Capturas é realmente baixo, mas não de todo.

“Agora, se você vir as condições que estão colocadas e quem acaba sendo preso, eu não acho que é um número baixo. Porque são casos de maior repercussão, que cometeram crimes piores. A impressão que eu tenho, são pessoas que ofereciam risco à sociedade consideravelmente.”

Ainda segundo ele, dadas as estruturas da polícia e da dificuldade em alguns casos, a prisão de menos de duas pessoas por dia, em média, não é ruim. “Agora, se for comparar com o número de mandados que tem em aberto, a polícia deixa a desejar tanto a Civil quanto a Militar”, disse.

De acordo com a PM, a operação desencadeada entre os dias 2 e 10 de fevereiro foi planejada durante cerca de um mês e teve como objetivo tentar reduzir a incidência de crimes durante o Carnaval. Os 854 presos se referem aos sete primeiros dias. Os dados atualizados, dos nove dias da operação, ainda não foram divulgados.

Conforme policiais ouvidos pela reportagem, o comando da corporação solicitou levantamento de mandados de prisão em aberto de criminosos com um perfil específico, principalmente pelas práticas de roubo e furto, além de envolvimento com as chamadas “quadrilhas do Pix”.

Os órgãos de inteligência da PM passaram, então, a realizar levantamentos de possíveis paradeiros desses suspeitos, com base nas rotinas conhecidas.

Essas informações, com as fotos dos procurados, foram repassadas para as equipes de Força Tática e Baeps (batalhões de operações especiais) em todo o estado, que fizeram ações específicas em busca desses alvos, como em bares onde os suspeitos costumavam frequentar.

“Nós tivemos uma surpresa muito positiva, da altíssima produtividade, que foi a prisão de 854 pessoas. Então, são 854 bandidos que estão fora das ruas. Nós temos uma perspectiva de que isso vai impactar positivamente nos números do Carnaval”, disse o comandante-geral da PM, Cássio Araújo de Freitas, na última quinta (9), com dados ainda parciais.

As prisões feitas pela PM nessa ação pré-carnavalesca equivalem a mais de 10% de todas as 8.165 capturas realizadas pelas polícias na capital, em 2022, em cumprimento a ordens judiciais.

Em todo o estado, a PM tem cerca de 2.900 homens e mulheres que atuam nos Baeps. Já nas forças táticas estima-se um efetivo parecido.

A Secretaria da Segurança não informou quantos policiais há na Divisão de Capturas, nem quantos policiais há no Dope atualmente. Estima-se, segundo policiais ouvidos, menos de 50 agentes na primeira unidade, e mais de 300 na segunda.

A pasta informou, porém, que a melhoria do sistema de segurança é uma das metas da atual gestão. “Desde janeiro, a SSP [Secretaria da Segurança Pública] tem trabalhado para recompor os efetivos das forças policiais, ampliar a produtividade policial e o uso de tecnologia no combate ao crime, a fim de aumentar a sensação de segurança da população. Todas essas medidas visam a otimização dos trabalhos policiais”, diz nota.

A pasta não respondeu se considera os números da Divisão de Capturas baixos.

Diz que essa unidade presta apoio a todos os distritos policiais e forças de segurança de outros estados. “Atua com operações em conjunto com o Ministério Público e outros órgãos, como a Luz na Infância, que combate a pedofilia e a pornografia infantil, e apoio ao Deic [Departamento Estadual de Investigações Criminais]. Em 2022, 60.777 pessoas foram presas em decorrência de mandados de prisão no estado pelas forças policiais.”

Leia também: Nasce filho de Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello


Fonte: Folhapress – Foto: Divulgação/PMESP

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