Com avanço na modernização da “lei das antenas”, estado de SP concentra um de cada quatro municípios brasileiros com a tecnologia
Pouco mais de um ano após a chegada da tecnologia ao Brasil, 100 cidades paulistas já contam com internet 5G, que oferece uma navegação até 100 vezes mais rápida. Com isso, São Paulo concentra um de cada quatro municípios brasileiros com o serviço, apontam dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Já um balanço da InvestSP, agência de promoção de investimentos do Estado vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), mostra que o total de cidades paulistas que atualizaram a “lei das antenas” mais que dobrou em 2023: pulou de 61 no fim de dezembro para 153 em julho deste ano.
O Governo de São Paulo tem feito uma força-tarefa para acelerar esse processo, uma vez que a mudança nas legislações municipais é fundamental para que as operadoras de telecomunicações saibam onde os novos equipamentos podem ser instalados e invistam na infraestrutura do 5G.
Coordenada pela SDE e a InvestSP, a mobilização conta com reuniões, eventos e atendimento a gestores locais de todo o Estado para levar informação sobre o tema, expor as vantagens de contar com o 5G, principalmente no sentido de atrair investimentos e acelerar o desenvolvimento econômico, e orientar aqueles que eventualmente precisem de suporte para fazer a mudança da “lei das antenas”.
Fonte: Portal do Governo – Foto: Arquivo/Agência Brasil
Para marcar o Dia Nacional da Trabalhadora Doméstica, celebrado nesta quinta-feira (27), a Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos e a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) aperfeiçoaram o aplicativo Laudelina, que reúne leis que protegem os direitos das mulheres que atuam no setor. Agora o aplicativo também se tornou um canal para que as trabalhadoras possam denunciar casos de trabalho análogo à escravidão.
O aplicativo Laudelina pode ser acessado pelo celular ou pelo computador e, na nova versão, ocupa menos espaço na memória do aparelho móvel. Com a tecnologia PWA, a versão atualizada do aplicativo permite que as usuárias consigam utilizá-lo no navegador, sem que precisem fazer download ou tenham uma conexão de alta velocidade. A primeira versão lançada venceu o Equals in Tech, prêmio que reconhece projetos de tecnologia que reduzem a desigualdade de gênero.
Além de reunir a legislação da categoria, o aplicativo permite que as trabalhadoras domésticas integrem uma rede de contatos. Outra funcionalidade é facilitar o acesso a vídeos e notícias que podem ser de seu interesse, no âmbito profissional, conforme ressalta a diretora da Fenatrad Cleide Pereira Pinto.
A representante das trabalhadoras ponta que muitas delas têm medo de denunciar os patrões por explorá-las e desrespeitar seus direitos. Com frequência, diz ela, os empregadores se aproveitam do afeto que parte delas acaba tendo pela família das casas onde trabalham para confundi-las a respeito do que elas podem exigir como profissionais.
“O assédio moral na nossa categoria é dizer você é parte da nossa família”, afirma Cleide, que é também presidente do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro. “Patrão bom é o que cumpre com a obrigação trabalhista.”
A coordenadora de Trabalho Doméstico Remunerado da Themis, Jéssica Pinheiro Miranda, lembra o perfil das empregadas domésticas, o qual é o que as lança em um lugar de vulnerabilidade intensa, que se agravou com a pandemia de covid-19. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o contingente é de 6,2 milhões de pessoas, entre diaristas, babás, jardineiros e cuidadores. Ao todo, 92% (5,7 milhões) são mulheres, das quais 3,9 milhões são negras.
“Elas estão no epicentro da discriminação, tanto de raça quanto de gênero e classe”, salienta Jéssica, acrescentando que as vantagens que os patrões conseguem tirar das domésticas se dão em razão dos resquícios de um passado escravagista.
“Nesse ano, a PEC das domésticas está fazendo dez anos. A gente sabe que foi uma luta do movimento de trabalhadoras domésticas pela conquista dessas leis há mais de 80 anos. Elas só foram reconhecidas na lei como categoria profissional em 1972, quando tiveram também direito à carteira assinada”, comenta. “E, ainda hoje, existe uma diferença de equiparação entre as trabalhadoras domésticas e as outras categorias. Um exemplo é o seguro-desemprego, que, para as domésticas, é de apenas três meses, enquanto para outros trabalhadores, dependendo do tempo de trabalho, pode se estender até cinco meses.”
O nome do aplicativo é uma homenagem a Laudelina de Campos Melo, pioneira na luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas. Para baixá-lo no celular, basta acessar o aplicativo naPlayStore e na AppleStore. Para desenvolver a mais recente versão da ferramenta, as entidades contaram com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), a Care International e a Cummins.
O mobizapSP, aplicativo de mobilidade urbana da Prefeitura de São Paulo e Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, tem como objetivo oferecer preços mais justos aos passageiros e maior remuneração aos motoristas. O app, atualmente, conta com mais de 55 mil motoristas e mais de 154 mil passageiros cadastrados. Pensando nisso, três motoristas, Erison Nunes, Alexandre Gonçalves e Lilian Cristina Moreira foram convidados para contar como se sentem trabalhando com a plataforma.
Um levantamento do mobizapSP indica que, em 80% das viagens, o preço no app é o mais em conta do mercado, sendo um benefício para os passageiros. No entanto, motoristas também ganham com o aplicativo. Eles afirmam que a taxa de administração fixa de 10,95% contribui para uma maior remuneração, sendo um diferencial no setor. “Acho o mobizapSP excelente. Por ter uma taxa fixa e pequena, é possível ter um retorno financeiro melhor e mais alto. Além disso, tem toda a questão da segurança que faz com que eu me sinta confiante para atuar com a plataforma”, ressalta Lilian Cristina Moreira, motorista de aplicativo há seis anos. Sem a tarifa dinâmica, os motoristas parceiros recebem 89% do valor de uma corrida.
No Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de motoristas de apps no final de 2021 era de 1,5 milhão. A quantidade saltou para 1,7 milhão no terceiro trimestre de 2022. Com essa crescente, o mobizapSP sabe da importância de aprimorar seus recursos e segurança e ao longo de todo o projeto e execução vários temas nesse sentido foram e ainda são discutidos.
Segundo Erison Nunes, motorista de apps de transporte individual de passageiros há mais de quatro anos, o diferencial do mobizapSP é a selfie obrigatória para os passageiros, de maneira a garantir a segurança dos envolvidos. “A selfie nos dá mais segurança, pois nos ajuda na identificação do usuário, o que nos deixa mais tranquilos durante toda a viagem”, explica.
Alexandre Gonçalves, motorista desse tipo de serviço há mais de seis anos, também reforça que os recursos de segurança da plataforma são os que mais chamam a atenção: “Um dos motivos que me faz atuar por meio do mobizapSP é a segurança. Além disso, o app busca ajudar tanto os motoristas como os passageiros, o que é um super diferencial. Sentimos que todos os lados ganham e isso é extremamente importante para democratização desse serviço”, comenta.
Seja motorista parceiro do mobizapSP
Para se tornar um parceiro do mobizapSP, é preciso instalar a versão “mobizapSP Motorista” em smartphones com sistemas operacionais Android e iOS, e enviar as informações pessoais para a validação dos dados. O retorno sobre o cadastro pode levar até 10 dias úteis. Já para os usuários que desejam se cadastrar, é necessário baixar o aplicativo “mobizapSP Passageiro”, que está disponível também para Android e iOS. Após essa etapa, será preciso preencher algumas informações, como nome completo, número de telefone, e-mail e enviar uma selfie.
A partir desta segunda-feira (24), as pessoas físicas que moram sul do estado de Goiás podem fazer a portabilidade do número de celular com mais segurança. O processo passou a ter uma etapa a mais de confirmação, por meio de uma mensagem de SMS.
A mudança começou pelos celulares com DDD 64 e será gradualmente expandida para outros DDD.
O usuário deverá responder o SMS em até 30 minutos para que a portabilidade seja concluída. Caso contrário, o processo é paralisado. Quem não responder à mensagem terá de entrar em contato com a operadora para a qual pediu a portabilidade e pedir o envio de um novo SMS.
Existente desde 2008, a portabilidade numérica permite que o usuário mude de operadora telefônica, mas mantenha o número. A efetivação ocorre até três dias úteis após o pedido, a menos que o usuário peça um prazo maior.
Mesmo o cliente que tenha respondido ao SMS de confirmação pode desistir de concluir a portabilidade. Nesses casos, basta ligar para a central de atendimento da operadora para a qual pediu a portabilidade e pedir o cancelamento do processo em até um dia útil antes da data prevista para a migração.
Segundo a Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), de setembro de 2008 a 31 de dezembro de 2022, foram realizadas 83,17 milhões de trocas de operadoras. Em caso de dúvidas, o cliente pode consultar a lista de perguntas frequentes sobre portabilidade no site de sua operadora.
Fraudes
Para prevenir fraudes com falsos pedidos de portabilidade, as operadoras enviaram, nos últimos dias, mensagens aos usuários. Elas advertem que os SMS só são enviados para quem pediu a migração de operadora com a manutenção do número.
“Se você receber algum pedido de portabilidade de sua linha telefônica que desconhece, fique esperto e contate a sua prestadora para verificar, pode ser fraude”, informa mensagem enviada desde o fim da semana passada pelas companhias de telefonia móvel.
A Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as empresas de telecomunicações e conectividade, orienta quem receber falsas mensagens de portabilidade a apagar o SMS e a não clicar em nenhum link. O clique em links indevidos pode provocar o acesso a dados do aparelho por criminosos e a exposição de dados pessoais.
Pessoas de todo o Brasil interessadas em participar da 5ª Feira de Talentos Contrate-me, promovida pelo Departamento Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com apoio técnico do Senai Cetiqt, já podem cadastrar o currículo aqui.
O evento de empregabilidade gratuito e online busca contribuir para a inserção profissional dos participantes. A feira ocorrerá entre os dias 3 e 5 de maio.
Empresas de diferentes regiões do Brasil e de todos os setores econômicos, além da indústria, podem participar também do evento, cadastrando suas oportunidades de emprego por meio de formulário online ou entrando em contato com ced@cetiqt.senai.br.
A feira terá vagas de emprego ou estágio, além de palestras e workshops (oficinas). O público poderá ter acesso à programação do evento e à plataforma online da feira, a partir do dia 3 de maio, na página do evento na internet.
“As pessoas vão poder navegar ali e consumir o conteúdo da feira, que é visitar os estandes, conhecer os cursos que o Senai está oferecendo em todos os níveis de ensino no Espaço Senai, assistir às palestras”, disse a psicóloga e pedagoga Luize Marçal, analista responsável pelo evento no Senai Cetiqt. As pessoas poderão também navegar pelos sites das empresas parceiras e interagir com especialistas em diversas carreiras e recrutadores por meio de mensagens.
As palestras vão ser transmitidas ao vivo no auditório situado em uma plataforma criada no metaverso. Elas serão acessíveis e terão tradução em Libras. Como a plataforma não tem ainda um endereço virtual definido, o Senai está direcionando o público interessado para a página da feira. Luize informou que o Contrate-me já tem hoje 200 mil cadastrados, dos quais mais de 2,8 mil são caracterizados como pessoas com algum tipo de deficiência. “As empresas procuram porque têm dificuldade de contratar pessoas com esses perfis”.
Segundo Luize, a previsão é que sejam ofertadas durante a feira cerca de 8 mil vagas de emprego. “São vagas no Brasil inteiro e de todos os níveis de ensino”. Luize destacou também que os participantes poderão ganhar prêmios, como cursos do Senai, à medida que mais consumirem os conteúdos da plataforma.
Luize destacou que, ao fazerem o cadastramento na plataforma Contrate-me, os candidatos às vagas de emprego deverão responder a perguntas sobre suas competências técnicas e socioemocionais. “O Contrate-me é uma plataforma que faz uso da inteligência artificial (IA). Então, são perguntas que o candidato vai respondendo com seus dados, como se estivesse preenchendo um currículo. Tem uma parte de entrevista, onde o candidato vai ter que falar um pouco sobre si mesmo. A inteligência artificial que tem na plataforma vai indicar quais são os profissionais mais assertivos, mais indicados para preencher as vagas que as empresas estão cadastrando.”
Senai Cetiqt
O Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai Cetiqt) é formado pela Faculdade Senai Cetiqt, Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras e pelo Instituto Senai de Tecnologia Têxtil e de Confecção. Inaugurado em 1949, é hoje um dos maiores centros de geração de conhecimento da cadeia produtiva química, têxtil e de confecção, setores que, juntos, geram cerca de 11,9 milhões de empregos no país.
A nova tentativa de decolagem do Starship, maior foguete do mundo desenvolvido pela SpaceX para viajar para a Lua e Marte, deve ocorrer nesta quinta-feira (20).
A missão, que será de teste e sem tripulação, estava marcada para acontecer na segunda-feira (17), mas foi adiada devido a um problema de pressurização no estágio de propulsão, de acordo com informações da empresa.
A nova decolagem deve ocorrer a partir do Starbase, base espacial em Boca Chica, Texas, por volta das 10h28 (horário de Brasília).
A Nasa, agência espacial americana, escolheu a espaçonave de 120 metros de altura, que pertence à categoria de lançadores superpesados e capazes de transportar uma carga maior que 100 toneladas em órbita, para levar os astronautas à Lua no final de 2025 em uma missão chamada Artemis III.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), lançou, na manhã desta quinta-feira (9), uma nova plataforma de transporte individual de passageiros para a cidade, administrada pela gestão pública.
“O MobizapSP é um aplicativo de mobilidade urbana que visa melhorar as condições de acessibilidade e mobilidade urbana dos munícipes, com foco em facilidade, eficiência, segurança e preço justo, além de entregar uma maior remuneração aos motoristas parceiros”, diz a prefeitura.
O desenvolvimento do projeto foi realizado por meio de licitação pública e o Consócio 3C ganhou o contrato, por regime de menor percentual sobre o valor das corridas. A taxa de administração é de 10,95% (fixa), sendo uma alternativa às plataformas que já atuam na cidade.
O MobizapSP é voltado apenas para as viagens que tenham como partida vias na cidade de São Paulo. O destino varia de acordo com cada cliente, que pode ser em outras cidades. As corridas podem ser pagas por meio de dinheiro, cartões de crédito, débito e crédito no aplicativo.
O aplicativo será disponibilizado inicialmente aos motoristas, para que sejam cadastrados devidamente na plataforma. Após esse processo, o próximo passo é liberar o acesso para a população. Ele pode ser encontrado para os sistemas operacionais Android e iOS.
Um novo golpe surgiu na praça, na forma de passar o valor da compra com o cartão de crédito ou débito. Cibercriminosos criaram um sistema que infecta computadores ligados as máquinas de cartões.
Na prática, a ação ilegal acontece quando o bandido se passa por um funcionário da empresa de cartões e entra em contato com o lojista, durante a ligação com o funcionário da loja, os golpistas pedem para o colaborador baixar um arquivo no computador onde está localizado o sistema de pagamento, quando o lojista clica no link um vírus é instalado na rede conectada a máquina de cartão.
Depois que os bandidos conseguirem o acesso ao sistema, da próxima vez que o cliente tentar aproximar o cartão para efetuar o pagamento uma mensagem falsa de erro aparecerá na tela, forçando o consumidor a inserir o cartão para efetuar a conclusão da compra. Quando o pagamento é feito, o cliente acaba se tornando vulnerável a futuras fraudes, como compras indevidas.
Por se tratar de um sistema instalado no computador conectado a máquina de um cartão de uma determinada loja, nem o funcionário, quanto também o consumidor, conseguem descobrir que estão sofrendo um golpe.
Embora existam relatos sobre o novo golpe, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços afirmou que ainda não identificou nenhuma evidência da ação de um suposto vírus.
A edição de 2023 da Global Game Jam (GGJ) será sediada pelas Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatec) Carapicuíba e São Caetano, entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro, em formato 100% online e gratuito. O evento ocorre, simultaneamente, em diversos países, com o tema Roots – raízes, em inglês.
A participação é aberta ao público apaixonado por games, além dos estudantes e professores de todas as unidades do Centro Paula Souza. As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo site oficial de cada uma das Fatecs participantes até o dia 5 de fevereiro.
“A Fatec de Carapicuíba tem o histórico de desenvolvimento de jogos com a temática da inclusão. Para 2023, esperamos uma produção de jogos mais inclusivos e com mais participantes que a edição do ano passado”, explica Carlos Alberto Paiva, coordenador do curso de jogos e organizador do GGJ na Fatec Carapicuíba.
Quem se interessa pelo desenvolvimento de jogos pode se beneficiar de várias maneiras ao participar de uma game jam. O coordenador do curso de Jogos Digitais da Fatec São Caetano do Sul e organizador do GGJ na unidade, Alan Carvalho, cita exemplos desses benefícios. “Quem participa desenvolve habilidades como trabalhar em equipe, lidar com prazos, exercitar a criatividade, gerenciar recursos e definir o escopo de um projeto. É uma forma divertida e dinâmica de experimentar conceitos e colocar ideias em prática, terminando com um jogo desenvolvido, o que ajuda a fortalecer o portfólio.”
Cabe ressaltar que a Global Game Jam não é uma competição, mas uma game jam colaborativa, sendo inclusive possível que as pessoas participem em mais de uma equipe ou até mesmo em mais de uma sede.
“Desde que iniciei o curso de jogos digitais na Fatec Carapicuíba sempre fomos incentivados a participar de game jams para conhecer novas pessoas do meio e colocar em prática nossa criatividade para criar um game com o tema do ano. Sempre chegamos a ideias bem inusitadas que não alcançaríamos em circunstâncias do cotidiano. A GGJ foi de fato uma experiência inesquecível. Espero que neste ano tenha outra experiência incrível”, afirma Tabata Teixeira Grigaitis, aluna do curso superior de Tecnologia em Jogos Digitais da Fatec Carapicuíba.
Números das edições anteriores do Global Game Jam:
Em 2020, 934 locais, em 118 países, participaram do evento, o que foi considerado um recorde. Como resultado, mais de 9.600 jogos foram criados em apenas um fim de semana;
No ano seguinte, 2021, mesmo em versão 100% online devido à pandemia da Covid-19, 585 locais virtuais participaram distribuídos em 104 países, que desenvolveram 6.383 jogos;
Em 2022, mais de 33.000 jammers foram registrados em 681 sites, em 100 países.
Critérios para participação
A participação é aberta para todos interessados em criação de games, maiores de 18 anos, e pode ser ocorrer individualmente ou em equipe. Designers, artistas, desenvolvedores, roteiristas, animadores, modeladores e outros profissionais também podem se inscrever. Menores de 18 anos podem participar, desde que tenham autorização de pais ou responsáveis.
O serviço de atendimento a pessoas com deficiência auditiva com uso de tecnologia em repartições da Prefeitura de Barueri está recebendo um importante aprimoramento. Estão sendo entregues tablets (dispositivo com tela maior que a de um celular) que ajudam essas pessoas a ter mais acessibilidade aos serviços públicos por meio da comunicação em Libras (Língua Brasileiras de sinais) de forma 100% digital.
São 60 tablets que começaram a ser distribuídos neste mês em cerca de 60 unidades da Prefeitura, como na Policlínica Cruz Preta/Engenho Novo, no Centro de Diagnósticos, em Unidades Básicas de Saúde, Cras (Centro de Referência de Assistência Social), entre outras. As entregas têm sido feitas conforme solicitação das unidades.
Os tablets são utilizados para realizar a leitura de um QR Code (“Código de resposta rápida”) afixados nas unidades, que direciona para a Central de intermediação ComLIBRAS. Mais de 500 cartazes com a marca do QR Code já foram afixados nas unidades.
Uma vez conectado à Central, um(a) dos(as) intérpretes em Libras faz a tradução simultânea on-line entre o(a) surdo(a) e o servidor público. Na prática, ocorre uma videochamada em que um intérprete traduz a conversa do surdo para o servidor que o está atendendo naquele momento, e vice-versa, tudo em tempo real.
Esse serviço já existe desde o ano passado, criado pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD) em parceria com o Centro de Inovação e Tecnologia (CIT). Até a distribuição dos tablets, a intermediação entre munícipe e intérprete de Libras era realizada por aparelho celular, que também continua a ser usado normalmente.
Já ocorreram 860 acessos à Central, aproximadamente, no período de julho a dezembro de 2022 em todo o município, segundo informou a SDPD.
Mais acessibilidade “A implementação da Central Remota de Libras é um importante recurso do município, pois promove maior acessibilidade comunicacional nos serviços municipais atendendo com qualidade o munícipe com deficiência auditiva. O acesso à Central por meio do QR Code e uso de tablets garante a agilidade, tornando o serviço dinâmico e personalizado”, explica o secretário da SDPD, Carlos Roberto da Silva (Prof. Carlinhos).
O uso de tecnologias digitais é parte de uma política do governo municipal para melhor atender a população. Denominada “Cidade Inteligente e Sustentável”, existe um conjunto de medidas em andamento que agiliza e facilita a relação do munícipe com o Poder Público.
Entre eles estão o “Barueri Sem Papel”, que privilegia a documentação de processos no formato digital; o acesso aberto e gratuito à internet em diversos espaços públicos por wi-fi; a disponibilidade de portais com serviços específicos, como o Portal Saúde e o Portal Pet, por exemplo; a criação de aplicativos que aproximam o munícipe dos serviços públicos com um clique; o Portal de Serviços, que reúne centenas de serviços de forma facilitada e desburocratizada, entre outros.