A Prefeitura de Barueri deve entregar até o fim deste mês de janeiro de 2024 a reconstrução do trecho viário de 720 m2, na região central, compreendendo a canalização do Rio Barueri-Mirim, continuação da Avenida 26 de Março para a avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves (mão única, no sentido Alphaville).
Depois de liberado, o tráfego na região central voltará a ser normalizado sem a necessidade do desvio de veículos pela rua Campos Sales e Professor João da Mata e Luz.
O espaço reconstruído fica ao lado do bolsão de estacionamento em frente à Prefeitura de Barueri e faz ligação com o Boulevard Arnaldo Rodrigues, que foi totalmente reformado e entregue no dia 9 de dezembro de 2023.
Todo o trecho de reconstrução de canalização e da via já foi concretado, faltando apenas outros serviços complementares, como muretas de proteção, pavimentação, passeio de pedestres, sinalização e recapeamento asfáltico da interligação da Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves com a Avenida 26 de Março.
A obra começou em agosto de 2023, envolvendo escavações, demolição da estrutura antiga, construção de novas paredes de concreto armado e usinado, cobertura com vigas travessas protendidas e laje com alta taxa de armação de ferragem. O trecho foi reforçado visando garantir o escoamento de águas pluviais e suportar o tráfego de veículos na região.
A notícia foi anunciada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
A decisão fica em vigor entre às 7h e às 10h, e se dá em razão do tombamento de caminhão e processo de transbordo de carga, que ocupa a pista central da Marginal Tietê, no sentido da Castelo Branco, próximo à Ponte Atílio Fontana.
“A medida vale exclusivamente para o período da manhã no centro expandido da cidade”, ressalta a CET em comunicado oficial.
População embarcou nos ônibus e circulou por toda a cidade, aproveitando seus parques, Ruas Abertas, os shows nas Vilas de Natal e outras atrações culturais, sociais e esportivas
O número de passageiros que utilizaram os ônibus neste domingo (17), dia de implantação do Domingão Tarifa Zero, aumentou 35% em relação aos domingos anteriores. Passou de 2,2 milhões para exatamente 2,974.400 milhões de pessoas, marca que ultrapassou inclusive a média registrada antes da pandemia.
O alto volume de passageiros reforça o sucesso do Domingão Tarifa Zero, sendo que nas regiões periféricas o aumento de usuários chegou a 38%. O sucesso da ação da Prefeitura de São Paulo foi verificado em todos os 4,8 mil ônibus da frota municipal de 1.175 linhas que circularam em toda a cidade neste domingo.
Também foi possível verificar crescimento na demanda de linhas que atendem pontos como Sesc Itaquera, Parque do Ibirapuera e Parque do Carmo. A gratuidade nos domingos acontece de 0h às 23h59.
“Tivemos muita utilização dos usuários com destinos a Praça da Sé, aos parques do Carmo e Ibirapuera e a partir de agora as pessoas podem aproveitar ainda mais a cidade aos domingos, junto com a família, poderem visitar os seus familiares, além de curtir os espaços culturais, religiosos, centros esportivos e de lazer. É uma alegria muito grande para a gente ver a população curtindo, sem deixar que os ônibus fiquem ociosos”, destacou o prefeito Ricardo Nunes.
A população embarcou nos ônibus e circulou por toda a cidade, aproveitando seus parques, Ruas Abertas, os shows nas Vilas de Natal e outras atrações culturais, sociais e esportivas. E continuará assim em todos os domingos daqui em diante, já que o Domingão Tarifa Zero é permanente e já estabelecido por decreto.
Os técnicos da SPTrans acompanharam a operação, monitorando as linhas mais movimentadas e orientaram os passageiros em seus deslocamentos pela cidade e ao longo do domingo não houve registro de problemas nos postos da SPTrans a respeito do novo programa.
O sistema de bilhetagem eletrônica funcionou dentro do programado, proporcionando que o passageiro deixe seu registro pela catraca, informação fundamental para garantir o bom planejamento do sistema e realizar os ajustes necessários para os próximos domingos.
Nos próximos domingos e nos feriados de Natal, Ano Novo e Aniversário da Cidade, as equipes da SPTrans e das concessionárias do serviço de transporte estarão novamente em campo e nos centros de monitoramento acompanhando a operação dos ônibus e orientando a população para que possam aproveitar ainda mais a nossa cidade e com ônibus gratuitos.
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (14) que não irá ajustar a tarifa de ônibus no município em 2024. O valor de R$ 4,40 irá se manter no ano que vem. A decisão foi tomada após reunião na manhã de hoje com representantes da área de transportes.
“A prefeitura ressalta que não há qualquer impedimento técnico na gestão de tarifas distintas entre os serviços de ônibus, metrô e trens, como já ocorrera em anos anteriores”, diz a nota da prefeitura.
Vale lembrar que o valor da passagem do ônibus está congelado desde 2020, primeiro ano da pandemia da Covid-19.
A manutenção da tarifa foi anunciada logo após o Governo do Estado de São Paulo divulgar que os preços das passagens do trem e do metrô subirão. A partir de 1º de janeiro de 2024, o cidadão pagará R$ 5, R$ 0,60 a mais.
O preço da passagem de trens e metrô no estado de São Paulo passará de R$ 4,40 para R$ 5 a partir do dia 1º dejaneiro de 2024. A informação é da Folha de São Paulo e o anúncio oficial do Governo do Estado de São Paulo deve ser divulgado ainda nesta quinta-feira (14).
O reajuste representa um aumento de R$ 26,40 nos gastos mensais para quem usa o transporte público em dias úteis. O valor estava congelado há três anos, desde o início da pandemia, em 2020.
Em entrevista coletiva no dia 29 de novembro, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reafirmou que iria aumentar a tarifa do transporte sobre trilhos: “Está congelada há muito tempo, a gente não tem como fazer conta. Quanto mais tempo congelada, mais subsídio, e eu preciso tirar de alguma política pública. Então, tem que por na balança, não tem almoço de graça. Se a tarifa não subiu, o custo subiu”, afirma.
A medida vai contra a posição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que mostrava o desejo de manter o valor congelado por mais um ano, visando a reeleição em 2024.
Na última segunda-feira (11), Nunes anunciou que os ônibus da cidade teriam catraca livre aos domingos a partir de 17 de dezembro, além dos feriados do Natal, Ano Novo e no Aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro. Os ônibus intermunicipais, sob gestão do estado, não aderiram ao modelo.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta segunda-feira (11) que a tarifa zero nos ônibus da capital deve iniciar aos domingos a partir do dia 17 de dezembro.
A nova medida deve impactar 2,2 milhões de passageiros na capital e vai estar disponível nos 4.830 ônibus nas 1.175 linhas. Além disso, o prefeito afirmou que os feriados de Natal, Ano-novo e aniversário da cidade (25 de janeiro) também terão tarifa zero.
O prefeito disse que não precisará aumentar a frota de ônibus em um primeiro momento, no entanto, a gestão irá monitorar a demanda para realizar ajustes se for necessário.
“As pessoas vão poder curtir e viver a cidade, ter suas ações desenvolvidas de esporte, cultura e lazer“, ressaltou o prefeito.
O anúncio foi realizado após reunião de Nunes com integrantes da SPTrans.Somente os ônibus da capital contarão com a tarifa zero.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se manifestou contra a tarifa zero.
“Sou contra. Absolutamente contra. Não consigo ver viabilidade em você colocar o sistema que tem 8 milhões e 300 mil passageiros com tarifa zero. Que tem estrutura de custos completamente diferentes. Alguém já apresentou de fato a conta de quanto vai ser o subsídio? É hoje esse valor. Com a catraca livre vai ser mais…”, argumentou Tarcísio.
Hoje, Ricardo Nunes se reuniu nesta segunda-feira com Tarcísio e disse que não será preciso incluir o metrô e a CPTM na gratuidade. O prefeito contou que os dois estão ‘integrados’.
No último dia 6, vereadores da Comissão de Finanças e Orçamento da cidade de São Paulo aprovaram o relatório final para implantar, de forma gradativa, a tarifa zero nos ônibus da capital.
Serão R$ 500 milhões para bancar a tarifa zero que se somam a outros R$ 5 bilhões de subsídio que a prefeitura já pretende pagar para as concessionárias de ônibus no próximo ano.
Os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo anunciaram que farão uma paralisação dos serviços nesta sexta-feira (1°).
A decisão da categoria acontece logo após a suspensão do resultado das eleições do Sindmotoristas, que ocorreu na semana passada. A decisão foi emitida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) depois de um pedido da Chapa 1.
Além da suspensão, o tribunal colocou uma multa de R$ 50 mil a cada integrante da comissão eleitoral e ao candidato que encabeça a chapa 4, Edivaldo Santiago da Silva.
Caso seja realizada, esta será a segunda paralisação dos ônibus municipais de São Paulo em menos de duas semanas. No dia 21, nove terminais foram bloqueados por sindicalistas. O ato aconteceu em meio à eleição do Sindmotoristas.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER publicou no último sábado (25) o edital de licitação para contratação de serviços de fiscalização do controle de velocidade nas rodovias estaduais sob sua gestão. O investimento previsto é de R$ 196,8 milhões para a instalação de 649 novos pontos de radares em trechos críticos das rodovias.
A novidade é que os novos equipamentos serão mais modernos e eficientes. Além de fiscalizar a velocidade, ampliando a segurança nas rodovias, os futuros radares farão leitura automática de placas (OCR) e terão, ainda, a função de contagem de veículos, com capacidade de transmissão das informações em tempo real para o DER.
A previsão é que a instalação ocorra no primeiro semestre de 2024. O edital está disponível para consulta no site: www.der.sp.gov.br.
Em meio à greve da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô, a cidade de São Paulo registrou 630 km de lentidão às 8h desta terça-feira (28).
O congestionamento observado neste horário ficou 50 km acima da média. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a média costuma ser de 573 km.
Na segunda-feira (27), 478 km das vias encontravam-se paradas nesse mesmo período. Já na última paralisação contra as privatizações do governo paulista, realizada no dia 3 de outubro, uma terça-feira, o registro foi de 598 km, 32 km a menos.
Devido a situação que o transporte por trilhos se encontra, a Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos ao longo do dia.
Apesar disso, a CET informa que as faixas e corredores de ônibus funcionam normalmente conforme os horários estabelecidos. Também não são apresentadas mudanças na Zona Azul.
Continuam a valer as demais restrições adotadas na cidade, como a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF).
Na manhã desta terça-feira (28), moradores da Grande São Paulo enfrentam dificuldades para se deslocar em razão da greve de servidores estaduais, incluindo metroviários e ferroviários. O protesto é contra a privatização de empresas e órgãos públicos.
Estão completamente paralisadas as linhas 15-Prata do metrô e 10-Turquesa do trem. As demais linhas do metrô funcionam parcialmente. No trem, a linha 12-Safira e 13-Jade estão com operação normal e as linhas 7-Rubi e 11-Coral têm funcionamento parcial.
As linhas de transporte metropolitano concedidas à iniciativa privada, 4 e 5 do metrô e 8 e 9 de trens metropolitanos, operam normalmente.
O trânsito na capital está acima da média nesta manhã, segundo monitoramento da Companhia de Engenheria de Tráfego (CET), com 521 quilômetros (km) de filas. A pior situação é na zona leste, com 170 km de engarrafamento.
A recepcionista Vanessa Dias, de 44 anos, saiu de Embu das Artes, município da Grande São Paulo. “Vim pela Linha Amarela, que é privatizada, mas em vez de descer na República, pra pegar a Linha Vermelha, tive que ir até a [estação] Luz”, relatou. Para continuar o trajeto até o bairro Barra Funda, a empresa em que ela trabalha vai pagar um carro por aplicativo.
O trajeto de Guaianazes, na zona leste, até a estação Luz, no centro da capital, feito diariamente pela encarregada operacional Adriana Galvão, de 41 anos, já não é simples, mas hoje foi ainda mais complicado.
“Tive que pegar ônibus, carona e depois peguei trem”, contou à Agência Brasil. Ela ainda vai pegar um carro de aplicativo para chegar a Santana, na zona norte, onde trabalha. “O valor está bem acima, R$ 150. Ou você vai ou tem que dar justificativa pro patrão”, lamenta.
O carro por aplicativo também é opção para o engenheiro Carlos André Teixeira, de 25 anos. “Geralmente pego a Linha 7-Rubi e vou até a Barra Funda”, contou o jovem que mora próximo à estação Luz. Ele chegou a ir até a estação, mas não conseguiu fazer o trajeto que precisava até o bairro Perdizes, na zona oeste. “Nem estou por dentro da paralisação, mas se tivesse funcionando com catraca livre seria melhor.”
Negociação
A liberação das catracas para a população foi uma das propostas feitas pelos sindicatos para manter a operação das linhas neste dia de mobilização. A Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos aponta que a medida traria “alto risco de tumultos e acidentes graves nas estações”. O governo do estado considera a greve “abusiva e política”.
Camila Lisboa, presidenta do sindicato dos metroviários, defende que a greve é legítima e que não foi julgada ilegal pela Justiça.
“Propusemos em alternativa a greve operar o metrô 100% com a catraca livre e o governador [Tarcísio de Freitas] não aceitou nossa mediação, o que mostra que o governador não está preocupado com a população. A própria liminar considera a greve trabalhista já que a privatização implica em perda dos postos de trabalho”, disse em nota.
Segundo o governo estadual, a paralisação deixa “mais de 4,6 milhões de passageiros sem acesso ao transporte sobre trilhos”, além de “provocar perdas de mais de R$ 60 milhões ao comércio”. O governador falará em coletiva de imprensa na manhã de hoje.
Nesta terça-feira, uma liminar concedida pelo desembargador Marcelo Freire Gonçalves, vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), determinou que os trabalhadores da Companhia do Metrô mantenham 80% do efetivo em atividade no horário de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais períodos. Ele definiu multa diária de R$ 700 mil em caso de descumprimento.
Para a CPTM, a operação deve ser de 85% do efetivo nos horários de pico (4h às 10h e 16h às 21h), além de 60% nos demais intervalos, sob pena de multa diária de R$ 600 mil. O relator foi o desembargador Fernando Álvaro Pinheiro.
Os planos de privatização do governo de Tarcísio de Freitas envolvem a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp), a Fundação Casa e a Linha 7 da CPTM.
Na educação, o pedido é para que o governo recue da proposta que altera a Constituição paulista, reduzindo de 30% para 25% o percentual mínimo de investimento no setor. Tal mudança, segundo o sindicato, implicaria corte de R$ 10 bilhões no orçamento anual.
Em 2023, já foram realizadas duas paralisações para pressionar o governo contra as privatizações. A primeira delas ocorreu no dia 3 de outubro e a segunda no dia 12 de outubro.