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Milton Nascimento nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1942 e ganhou o apelidado de “Bituca”, ainda criança, por fazer um bico quando estava contrariado. Hoje (26), o carioca com alma mineira completa 80 anos e é o tema da coluna do crítico musical João Marcos Coelho: “ O melhor presente que podemos lhe dar é gritar alto e em bom som como é bom, como é raro ser contemporâneo dele, poder acompanhar toda a sua incrível carreira, emocionar-se com suas canções, corações e mentes ligados. ”, declarou.
Milton ficou conhecido nacionalmente com a canção Travessia, composta por ele e Fernando Brant, no Festival Internacional da Canção, de 1967. Em 1970, realizou temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo com o conjunto Som Imaginário e músicas como Para Lennon e McCartney. Também é reverenciado por fazer parte do Clube da Esquina, termo usado para descrever um grupo de músicos, compositores e letristas, surgido na década de 1960 em Belo Horizonte – Minas Gerais, que originou o título homônimo da música composta por Milton em 1970 e, nome do álbum duplo, de 1972. Além destas pérolas, colecionou hits geracionais como Maria Maria e Coração de Estudante, este último hino das Diretas Já (movimento sócio-político de reivindicação por eleições diretas ocorrido em 1984). Entre outros.
Milton Nascimento já recebeu cinco prêmios Grammy e é reconhecido mundialmente como cantor, compositor e multi-instrumentista dos mais talentosos e influentes da Música Popular Brasileira. Depois dessa trajetória ímpar, só nos resta bradar: “Parabéns e muitos mais anos de vida, “Bituca!”.
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Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução Internet
