Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira, 17/12, sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros, com dados até 2019, aponta que o de Osasco passou de R$ 76,6 bilhões em 2018 para R$ 81,9 bilhões no ano seguinte (crescimento de 6,9%).
A alta é superior à média da Região Metropolitana de São Paulo (6,3%), do Estado de São Paulo (6,2%) e do Brasil (5,5%). O município, de acordo com o levantamento, é único que não é capital entre os oito mais ricos do país, e a segunda maior economia do estado (atrás da capital paulista), seguida por Campinas e Guarulhos.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade em um determinado período. Um PIB municipal elevado, portanto, significa que uma cidade que produz muitos bens e serviços gera renda para a sua população. A geração de renda, por sua vez, significa, entre outras coisas, maior mercado consumidor para os empreendimentos locais.
Em dez anos, entre 2010 e 2019, o PIB de Osasco praticamente dobrou, passando de R$ 43,5 bilhões para R$ 81,9 bilhões.
Além da alta acima da média dos demais municípios em 2019, a boa notícia é que, após a queda nominal registrada em 2018, o IBGE voltou a indicar crescimento da economia osasquense em 2019, conforme já apontavam outros indicadores, como o de receita de impostos e a geração de emprego formal.
A tendência deve se manter em 2020 e 2021 em razão da chegada à cidade de grandes empresas do setor de tecnologia e pelo perfil das grandes empresas com sede no município, cujo crescimento vem superando a média das demais.
Outros destaques da pesquisa:
– A participação de Osasco na economia do estado passou de 3,47% em 2018 para 3,49% em 2019.
– Na Região Metropolitana, a participação passou de 6,49% para 6,52%.
– A participação no PIB brasileiro passou de 1,09%, em 2018, para 1,11%, em 2019.
– Apesar do crescimento acima da média, Osasco manteve a 8ª posição no ranking de PIB dos municípios, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Porto Alegre. É o único município que não é capital entre os oito mais ricos do país, e a segunda maior economia do estado, seguida por Campinas e Guarulhos.
– Em relação ao setor de serviços, Osasco se manteve como 5º maior do país. A participação do valor adicionado do setor de serviços no PIB, sem desconsiderar administração pública e impostos, passou de 70% em 2018 para 71,1% em 2019. Considerando apenas o valor adicionado ao PIB, a participação do setor de serviços passou de 89,7% para 90,1%, a maior da história, reforçando a vocação de Osasco como um município predominantemente de serviços.
Fonte/Texto: SECOM – Osasco/Marco Borba – Imagem: SECOM – Osasco