Com o aumento de casos de dengue na capital paulista, são mais de 150 mil casos confirmados em 2024, 39 mortes e 165 em investigação, a proximidade com a cidade de Osasco tem causado preocupações entre os parlamentares da Câmara Municipal.
Apesar de a Secretaria de Saúde de Osasco ter intensificado as ações de combate à dengue, o enfermeiro sanitarista, Sátiro Márcio Ignácio Júnior, Gerente da Vigilância Epidemiológica, reforçou em participação ao programa Direto do Plenário, na TV Câmara, que 70% dos casos poderiam ser resolvidos pela população.
“Boa parte da prevenção está nas mãos da população. Os focos dos criadouros estão constituídos dentro do domicílio. Todo local que tem água parada é um local de proliferação”, ressaltou Sátiro Júnior.
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Com as informações, várias são as iniciativas para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti e combater a escalada da doença em Osasco e uma das sugestões é a distribuição de repelentes nas escolas municipais.
“O repelente possui 10 horas de proteção efetiva e é eficiente contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. Desde o começo do ano letivo, as escolas da rede têm intensificado os trabalhos de conscientização sobre os cuidados de combate à dengue com os alunos. Entre as atividades, destacamos a distribuição de folhetos informativos, apresentações de teatro com a demonstração dos riscos da dengue, palestras com os agentes de combate a endemias, entre outras”, aponta o vereador Paulo Júnior (PRD), autor da Indicação, em sua justificativa.
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Imagem: Reprodução/Câmara Municipal de Osasco