A investigação que culminou na prisão de dois receptadores e na apreensão de mais de 350 celulares no centro de São Paulo, na quarta-feira (21), durou seis meses e atingiu o núcleo dos criminosos especializados nesse tipo de crime.
Inicialmente, as equipes do 37° Distrito Policial, no Campo Limpo, localizaram um celular que havia sido roubado em fevereiro, na região da Vila Andrade. A pessoa que estava com o aparelho afirmou tê-lo comprado em uma loja na Vila Mariana. Os investigadores foram até o local e indiciaram o dono do estabelecimento por receptação.
No decorrer das investigações contra esse suposto comerciante, os agentes identificaram, em junho, outro homem que seria o responsável por vender celulares roubados e furtados para donos de lojas de eletrônicos.
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O suspeito foi localizado na região da República com oito celulares sem nota fiscal, sendo preso em flagrante. Ele revelou algumas informações que levaram os policiais até os dois receptadores presos ontem.
“Realizar investigações minuciosas desse tipo é fundamental para combater os casos de roubos e furtos de celulares. Não adianta ir só atrás da pessoa que comete o roubo, mas também daqueles que fomentam esse tipo de crime”, afirmou o delegado Fernando César de Souza, responsável pelo 37° DP.
As equipes ainda estão checando os códigos de identificação — conhecidos como IMEIs — de todos os celulares apreendidos. Até agora, constataram que pelo menos 30 eram roubados ou furtados. As vítimas identificadas serão acionadas pela delegacia.
Os casos foram registrados como receptação no 37º DP.
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Fonte: SSP-SP