Para garantir o bem-estar de crianças e adolescentes, a Prefeitura de Santana de Parnaíba realizou na última sexta-feira (14/07), a formação dos profissionais da rede de acolhimento.
Na ocasião, estiveram presentes representantes da Associação de Pesquisadores e Formadores da Área da Criança e da Adolescente (Neca), os profissionais da rede de acolhimento da cidade, representantes do poder judiciário e autoridades municipais.
Além disso, os participantes assistiram a um seminário com o tema “Crianças e adolescentes em foco” e realizaram debates durante as palestras, ao final do evento, todos os profissionais receberam certificados de finalização do curso.
Você sabe como funciona o serviço de acolhimento e abordagem social para pessoas em situação de rua em Barueri?
Ele é executado pela Associação Cáritas Nossa Senhora da Escada, através de contrato de gestão, gerenciado pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Sads). Ela oferta dois serviços: o acolhimento institucional (Casa São Francisco) e a Casa de Passagem.
No primeiro, é oferecido um serviço de acolhimento institucional para pessoas em situação de rua, seja por abandono, migração, pessoas em trânsito ou sem condições de autossustento. Esse público acolhido encontra formas dignas de moradia, alimentação, higiene e suporte para a mudança de sua trajetória de vida. Essa unidade tem capacidade para atender até 130 pessoas, sendo 70 vagas em abrigamento e 60 em pernoite.
Não se trata de um serviço de longa permanência, explica Yula Moreira, diretora de Proteção Social Especial da Sads. “Pelo que preconizam as orientações técnicas do SUAS (Sistema Único de Assistência Social), o período de abrigamento pode ser por até seis meses”.
O segundo serviço, que é a Casa de Passagem, tem capacidade para atender até 20 pessoas para pernoite e também oferece alimentação e higiene para quem está em trânsito. Em média, 50 pessoas são atendidas no almoço e no jantar. A Casa de Passagem é o local onde é realizado o primeiro contato do usuário com o serviço de acolhimento. O técnico atende, verifica as demandas e realiza o acolhimento e os encaminhamentos necessários. Esse serviço é considerado “porta aberta”, ou seja, o usuário pode procurar a casa espontaneamente. Após um período de acolhimento na Casa de Passagem o usuário é transferido à Casa São Francisco para dar continuidade ao acolhimento por um período de até seis meses.
Equipe multidisciplinar Ambos os serviços são compostos por equipes multidisciplinares que contam com psicólogas, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, cuidadores, pessoal de apoio, limpeza, cozinha etc. A equipe técnica e os demais trabalham na perspectiva para reintegração dessas pessoas atendidas, ou seja, o maior objetivo é que eles deixem o serviço devidamente reinseridos na sociedade, acessando plenamente seus direitos.
Para tanto, o atendimento é feito de forma integral, ou seja, com a participação de outras áreas, além da assistência social. Rosangela Huehara Ikeda, coordenadora da Cáritas, detalha que há um plano individual de atendimento para cada caso.
“Integrantes das turmas do Programa ReNascer são encaminhados para os diversos serviços da rede municipal, como acompanhamento de saúde (pronto atendimento e ambulatorial, CAPS e Consultório na Rua) e Educação (EJA e ENCCEJA). Isso também ocorre com os demais usuários que possuem autonomia, ou seja, são direcionados à sua reorganização pessoal através de orientação e apoio técnico para regularização de seus documentos pessoais e acesso aos setores de empregabilidade (Ganha Tempo e Casa do Trabalhador). Junto ao acompanhamento realizado pela equipe multidisciplinar, acontece também uma grande articulação com toda a rede socioassistencial do município, contando com o apoio do CREAS, dos CRAS, do Consultório na Rua e demais secretarias”, detalha Rosangela.
Ampliação de vagas
Durante os dias mais frios, a capacidade de atendimento na casa são Francisco é ampliada para até 150 usuários a fim de garantir que as pessoas não durmam na rua.
Além dessa ampliação, no período de baixas temperaturas foi alugado, em parceria com o governo do Estado, um espaço para acolher pessoas em situação de rua, conforme portaria da Sads (06/2022).
Abordagem na rua O serviço especializado em abordagem social para adultos em situação de rua é composto por equipe técnica e de apoio que pode e deve ser acionada a qualquer momento, pois está preparada para realizar o trabalho ofertando acolhimento, escuta e o encaminhamento adequado.
Se você encontrar uma pessoa em situação de rua, ligue para (11) 4199-0703 ou 4198-7235. O serviço disponibilizado pela equipe funciona das 8h às 22h de segunda a sábado.
Ações serão realizadas em razão da queda de temperatura prevista para os dias 18 a 20/08/2022 e contará com o apoio da Defesa Civil e da Guarda Municipal
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Cajamar intensificará entre os dias 18 e 20/08/2022, as ações voltadas a abordagem social à pessoas em situação de rua. As ações contarão com apoio da Defesa Civil e da Guarda Municipal de Cajamar.
Em razão do alerta meteorológico de queda de temperatura, a equipe técnica ofertará acolhimento no Programa Acolhe Cajamar, de modo a possibilitar proteção social as pessoas que se encontram em situação de rua.
O Programa Acolhe Cajamar foi lançado em 2020 e conta com equipe especializada e estrutura instalada no Ginásio de Jordanésia, possibilitando acolhimento, higienização, alimentação e pernoite para as pessoas que estão nas ruas do município.
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Além do abrigo, o programa realiza o acompanhamento socioassistencial, com atividades voltadas a ressocialização, inclusive com sua inserção no mercado de trabalho, proporcionando não apenas um espaço de acolhimento, mas um ambiente com novas oportunidades para a mudança de vida da pessoa, possibilitando a saída das ruas e a transformação de sua realidade.
Durante a abordagem social, caso as pessoas manifestem recusa ao acolhimento, a Prefeitura ofertará alimentação e outros suportes como agasalhos e cobertores, arrecadados através da Campanha Inverno Solidário organizada pelo Fundo Social de Solidariedade.
A Defesa Civil ainda orienta a população que no frio extremo as pessoas precisam redobrar os cuidados, visto os riscos de hipotermia e de agravamento de doenças que atacam o aparelho respiratório. Crianças e idosos são mais vulneráveis e precisam manter-se agasalhados.
No período do inverno, o CREAS intensifica as abordagens diurnas e noturnas, de modo a garantir a população em situação de rua as provisões necessárias à sua segurança, incluindo a oferta de acolhimento.