Mais de 626 mil pessoas ainda estão fora de casa no Rio Grande do Sul

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O maior desastre climático do Rio Grande do Sul — que teve a primeira grande chuva em 27 de abril e que começou a se agravar dois dias depois — completou um mês nesta semana. Como saldo desta tragédia, o estado registra 169 mortes, 806 feridos e 44 pessoas desaparecidas até o momento.

De acordo com boletim da Defesa Civil estadual sobre as enchentes, divulgado às 9h desta quinta-feira (30), até agora, mais de 626,7 mil pessoas ainda não conseguiram voltar para as suas residências, sendo que deste total, 45 mil estão morando temporariamente em um dos 645 abrigos emergenciais disponíveis no estado.

CHUVAS NO RS - ABRIGOS - Porto Alegre, RS, Brasil - 09/05/2024 - Abrigo de acolhimento das famílias da enchente do Guaíba no Centro Vida. Local: Centro Vida, Av. Baltazar de Oliveira Garcia - Costa E Silva. Fotos: Cesar Lopes/ PMPA
Abrigo de acolhimento das famílias da enchente do Guaíba no Centro Vida. Fotos: Cesar Lopes/ PMPA

Neste período, mais de 2,34 milhões foram afetadas, de alguma forma pelas enchentes, o que equivalente a 21,56% da população total do Rio Grande do Sul, que segundo o Censo de 2022 do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] é de 10.882.965 pessoas. Os impactos das inundações causaram danos em 473 dos 497 municípios gaúchos, ou seja, 95,17% do total.

Paralelamente às perdas de vidas e prejuízos materiais, 77.729 vítimas foram resgatadas e 12.527 animais domésticos e silvestres foram retirados das águas e de lugares isolados pelas águas.

Infraestrutura

Mais de 60,8 mil residências e pontos comerciais ainda estão sem energia elétrica no Rio Grande do Sul, de acordo com boletim de infraestrutura, divulgado pelo governo estadual na manhã desta quinta-feira (30). São 24.387 mil clientes da distribuidora Equatorial Energia (CEEE Equatorial) e 36,5 mil da Rio Grande Energia (RGE).

Chuvas no RS: impactos na vida de quilombolas e pequenos agricultores. - Vista Alegre, estrada vicinal se transformou em rio. Infraestrutura de acesso e escoamento da produção camponesa totalmente destruída em 70%.  Foto: Comunicação MPA
Vista Alegre, estrada vicinal se transformou em rio. Foto: Comunicação MPA

O boletim informa ainda que o abastecimento de água tratada foi normalizado pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), assim como os serviços de telefonia e internet. Nenhumas das empresas de telecomunicações que operam no estado relatam problema.

Em relação às rodovias estaduais, os danos causados pelas chuvas provocam alterações no tráfego e, atualmente, há 62 trechos com bloqueios totais e parciais em 34 rodovias, entre estradas, pontes e balsas.

mapa rodoviário interativo disponibilizado pelo governo do estado permite aos motoristas que precisam se deslocar entre os municípios acompanhar, em tempo real, a situação das rodovias estaduais e federais. O mapa mostra vias que permanecem bloqueadas totalmente ou parcialmente interditadas.

No setor aéreo, o principal terminal do estado, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, segue com as operações suspensas por tempo indeterminado, conforme comunicado da concessionária, a Fraport Brasil. Atualmente, 14 aeroportos regionais operam normalmente para dar conta do transporte aéreo de passageiros e cargas. São eles: Capão da Canoa, Carazinho, Erechim, Passo Fundo, Rio Grande, Santo Ângelo, Torres, Canela, Bagé, Pelotas, Uruguaiana, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Santa Maria.

Canoas (RS) , 27/05/2024 - Base Aérea de Canoas recebe voos comerciais a partir desta segunda-feira. Medida foi aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
 Base Aérea de Canoas recebe voos comerciais. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Na área da educação, a situação do momento mostras que 1.078 escolas de 250 municípios foram afetadas em menor ou maior grau pelos temporais, deixando 392 mil estudantes prejudicados pela suspensão de aulas ou mudança de local do ensino. Deste total de escolas afetadas, 576 delas foram danificadas. Elas são responsáveis por 218.065 alunos matriculados no ano letivo de 2024. Além disso, outras 42 escolas e instituições de ensino estão utilizadas como abrigos para as pessoas que perderam suas moradias.

Em todo o estado gaúcho, existem 2.338 escolas da educação básica e 86,5% delas (2.023) já retornaram às aulas (86,5%). Das 315 unidades escolares que ainda não voltaram a receber os alunos, 108 estão sem data prevista para voltar à normalidade.

Leia também: Chuvas no RS: pedidos de indenizações de seguros ultrapassam R$ 1,6 bilhão


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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Chuvas no RS: pedidos de indenizações de seguros ultrapassam R$ 1,6 bilhão

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A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) divulgou nesta sexta-feira (24) que o valor de indenizações solicitado pelas vítimas por causa das enchentes no Rio Grande do Sul já ultrapassa R$ 1,6 bilhões.

A avaliação do setor, contudo, é de que o número ainda crescerá “consideravelmente” nas próximas semanas. Segundo os dados, 23.141 sinistros foram reportados.

De acordo com o levantamento, a maior parte da cifra diz respeito a seguro de automóvel, que já somam 8.216 indenizações avisadas, totalizando R$ 557 milhões.

Em seguida, os seguros residenciais e habitacionais, o total de indenizações soma R$ 239 milhões, a partir de 11.396 acionamentos.

“Em automóveis é mais fácil estimar o impacto, porque o seguro total, que mais de 90% das pessoas contratam, tem cobertura para alagamentos. Em residencial, porém, a cobertura para alagamento é muito baixa”, disse o presidente.

Já para seguro agrícola, os 993 casos totalizam R$ 47 milhões. Outros 2.450 acionamentos resultam em R$ 332 milhões. No total, foram 23.441 indenizações avisadas.

Segundo o presidente da entidade, Dyogo Oliveira, esta será “a maior indenização do setor de seguros no Brasil decorrente de um único evento, do ponto de vista de eventos da natureza”.

“É um valor considerável [R$ 1,6 bilhão], mas nossa avaliação é de que este número crescerá muito nas próximas semanas. Vamos atualizar daqui quatro semanas para que tenhamos algo mais próximo dos fatos”, completou.

Leia também: Saiba quem são os motoristas de acidente que deixou mulher sem perna em Alphaville


Fonte: TV Cultura – Foto: Mauricio Tonetto/Secom

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Lula se compromete a garantir moradia para quem perdeu casa no RS

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no Rio Grande do Sul, em sua terceira visita ao estado desde o início da tragédia que já deixou 149 mortos em razão das enchentes. Dos 497 municípios do estado, 446 foram afetados. Cerca de 80 mil pessoas deixaram suas casas.

A gente vai anunciar que todo mundo que perdeu a casa, vai ter sua casinha”, disse ao desembarcar na Base Aérea de Canoas, ao lado de uma comitiva de ministros e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.

Lula seguiu para São Leopoldo e visitou um abrigo da cidade. Na sequência, se reuniu com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

A previsão é que o presidente anuncie novas medidas para recuperação do estado. Entre elas está a liberação de um auxílio direto para as famílias desabrigadas e a criação de um ministério extraordinário de apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, deve assumir o comando da nova pasta.

Leia também: Salário mínimo paulista de R$ 1.640 proposto pelo Governo de SP é aprovado pela Alesp


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Maurício Tonetto/SECOM

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Governo de SP envia 13,5 milhões de medicamentos para ajudar o RS

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O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Saúde (SES-SP), enviou 13,5 milhões de unidades de medicamentos e outros 276,6 mil insumos de saúde para auxiliar o estado do Rio Grande do Sul, atingido fortemente pelas enchentes nas últimas semanas.

A secretaria enviou remédios como antibióticos, antitérmicos, diuréticos, analgésicos, corticóides, benzodiazepínicos, antidepressivos, anti-hipertensivos, além de insumos como ataduras, seringas, cateteres, luvas e máscaras, cedidos por 30 serviços de saúde estaduais e pela Furp (Fundação para o Remédio Popular).

Além dos medicamentos e insumos, a Secretaria de Estado da Saúde paulista encaminhará 150 cilindros de oxigênio. Os itens irão auxiliar no abastecimento das unidades hospitalares e socorro às vítimas.

Uma equipe do Grupo de Resgate da Secretaria foi enviada para o estado gaúcho para ajudar na logística dos atendimentos de saúde.

Outros serviços de saúde da Secretaria paulista também foram colocados à disposição do Rio Grande do Sul, como o laboratório do Instituto Adolfo Lutz, Instituto Butantan e o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (CVE).

“Unir o máximo de esforços nesse momento é fundamental para suporte ao estado. Cada doação é bem-vinda e ajuda a trazer esperança e acolhimento. Enviamos insumos considerados mais necessários neste momento para ajudar a população do Rio Grande do Sul, em articulação com o governo local, visando atender às vítimas e ajudar a salvar vidas”, afirma Eleuses Paiva, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Leia também: Salário mínimo paulista de R$ 1.640 proposto pelo Governo de SP é aprovado pela Alesp


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Das 441 cidades em calamidade no RS, só 69 pediram recursos federais

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O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse em entrevista à imprensa neste sábado (11) que ainda é pequeno o número de municípios gaúchos que buscaram recursos emergenciais federais para cuidar das pessoas afetadas pelas chuvas e enchentes que assolam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril. Góes e outros ministros apresentaram números que incluem também comunidades indígenas da região.

“Temos 441 municípios em situação de calamidade. Logicamente que, até que seja feito o refinamento dessa classificação, nós imaginávamos que pelo menos 300 solicitassem algum tipo de recurso, mas apenas 69 solicitaram. Aprovamos sumariamente e já liberamos recursos”, disse o ministro neste sábado (11), durante coletiva de imprensa no RS.

Flexibilização de regras

Diante da situação, o governo federal flexibilizou, por meio de uma portaria, as regras para o recebimento de recursos pelos municípios afetados. “Sabemos que muitos prefeitos estão focados nas ações de resgate. Compreendemos isso, de forma a possibilitar que eles recebam a ajuda enquanto reúnem as informações para o plano de trabalho de ajuda humanitária”, disse.

Segundo o ministro, basta um “simples ofício” enviado ao Ministério da Defesa Civil Nacional, juntando apenas o decreto do governo do estado, reconhecendo a calamidade. “Se o município tem até 50 mil habitantes, a gente adianta logo R$ 200 mil. Se tem até 100 mil, adiantamos R$ 300 mil. Se tiver acima de 100 mil, a gente adianta R$ 500 mil para, rapidamente, comprarem água, cestas básicas; para cuidar das pessoas que estão no abrigo”.

De acordo com o ministro, há 445 municípios afetados no estado; 71.398 pessoas em abrigos; 339.928 desalojados; 74.153 ações de salvamento de pessoas; 136 óbitos; 756 feridos; 125 desaparecidos; e 135 bloqueios em vias. Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas.

Comunidades indígenas

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, disse que, até o momento, há um total de 9 mil famílias atingidas nas 214 comunidades indígenas que vivem em todo o estado. “Destas, 110 foram atingidas diretamente, totalizando 30 mil pessoas indígenas”, disse.

Segundo a ministra, o governo federal garantiu a entrega de cestas básicas para todas essas famílias. “São 9 mil cestas garantidas, com entregas quinzenais para cada uma dessas famílias atingidas”.

Ela acrescentou que os conhecimentos dos povos indígenas têm sido utilizados nos planos nacionais voltados à prevenção de desastres, tanto para os trabalhos de reconstrução como de prevenção.

Esses desastres estavam já previstos. Uma das principais medidas a serem adotadas é a de acelerar o combate ao desmatamento. Não apenas na Amazônia, mas em todos os biomas brasileiros. Inclusive no cerrado porque, quando se reduziu o desmatamento na Amazônia, aumentou o desmatamento no cerrado. O desmatamento desenfreado é uma das formas e das causas principais que resultaram nesses desastres de enchentes e secas”, disse a ministra indígena.

Marinha e Força Nacional

Também na coletiva de imprensa, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, destacou a chegada, no município de Rio Grande, do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico, da Marinha.

São 1.350 militares, 154 toneladas de donativos, duas estações de tratamento de água com capacidade de produzir 20 mil litros de água potável por hora, 38 viaturas, 24 embarcações e três helicópteros. Trata-se da mais importante presença da Marinha Brasileira. É o nosso navio mais importante”, disse o ministro.

Ele acrescentou que a Força Nacional ampliará sua atuação no estado, com a chegada, na próxima semana, de mais 300 integrantes. “Eles atuarão também no trabalho de segurança dos abrigos. Com isso, iremos a 417 integrantes da Força Nacional de segurança no Rio Grande do Sul. Ao todo, são 1,5 mil integrantes ligados ao Ministério da Justiça, entre Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Força Nacional de Segurança”, complementou.

Leia também: Enchentes no Rio Grande do Sul: aproximadamente 1,7 milhão de pessoas já foram afetadas


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

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Enchentes no Rio Grande do Sul: aproximadamente 1,7 milhão de pessoas já foram afetadas

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Cerca de 1,7 milhão de pessoas já foram afetadas pelas chuvas e enchentes que acometem o Rio Grande do Sul desde a semana passada. 

O boletim divulgado na tarde da última quinta-feira (9) pela Defesa Civil do estado mostra que os números de mortos e feridos em decorrência das chuvas que atingem o estado atualmente subiram para 107 374, respectivamente. A mais recente atualização também aponta que há 136 desaparecidos.

Enquanto desabrigados são 67.563, desalojados somam 165.112. Ou seja, mais de 332 mil pessoas tiveram que deixar suas casas

Enquanto os desalojados são pessoas que, após um desastre, seguem para a casa de um parente ou um amigo, os desabrigados são aqueles que precisam se deslocar a um abrigo público ou privado.

Leia também: Caramelo, cavalo que ficou ilhado em telhado de casa no Rio Grande do Sul, é resgatado


Fonte: TV Cultura – Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

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Nível do Guaíba retrocede 30 centímetros em 24 horas; água se encontra em 4,74 metros

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A medição realizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) às 6h15 desta sexta-feira (10) no Cais Mauá aponta que o nível do Lago Guaíba retrocedeu 30 centímetros nas últimas 24 horas.

Na última medição, realizada há exatamente um dia, o nível do corpo hídrico estava em 5,04 metros. Hoje, a água se encontra em 4,74 metros. Isso é menos do que os 4,76 metros observados na enchente de 1941.

Mesmo diante da queda, o nível ainda se encontra quase dois metros acima do limite de inundação, que é de três metros, no total.

Com as tempestades que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada, o corpo hídrico superou a cheia de 1941. O ápice foi registrado no no último domingo (5), com 5,33 metros.

Até o momento, foram registrados 107 mortos e 374 feridos em decorrência da tragédia. Também há 136 pessoas desaparecidas. Enquanto desabrigados são 67,5 mil, desalojados somam 165,1 mil.

Leia também: Caramelo, cavalo que ficou ilhado em telhado de casa no Rio Grande do Sul, é resgatado


Fonte: TV Cultura – Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

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Mais de 78% dos municípios gaúchos foram impactados pelas chuvas

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O número de municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas chega a 388, o que representa 78,13% dos 497 do estado. Os dados constam no boletim da Defesa Civil estadual atualizado às 9h desta terça-feira (7).

O balanço aponta ainda 90 mortes confirmadas decorrentes dos temporais e outros quatro óbitos em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos recentes. 

No momento, o número de desaparecidos chega a 132. No levantamento oficial, em todo o estado há 361 feridos.

Com 10,88 milhões de habitantes, de acordo com o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já são 1,36 milhão de pessoas afetadas pelas chuvas que ocorrem desde 29 de abril, o que representa 12,55% dos habitantes do estado.

O governo contabiliza ainda 155.741 pessoas desalojadas, e 48.147 pessoas estão temporariamente em abrigos.

Leia também: Aeroporto de Porto Alegre permanece fechado por tempo indeterminado


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Amanda Perobelli/Reuters

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Aeroporto de Porto Alegre permanece fechado por tempo indeterminado

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O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, permanecerá fechado por tempo indeterminado, com todas as operações suspensas. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (6) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), por meio de nota. “Não há previsão de retomada. Para a segurança de todos, o terminal de passageiros está fechado.”

As associadas Abear cancelaram os voos com origem e/ou destino para Porto Alegre e flexibilizaram as regras de remarcação e reembolso. Os passageiros devem entrar em contato com a companhia aérea para remarcação ou reembolso dos bilhetes com origem e/ou destino para a capital gaúcha”, completou o comunicado.

Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, permanecerá fechado por tempo indeterminado. – Foto: Fraport/Divulgação

Ainda de acordo com a associação, os aeroportos das cidades gaúchas de Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas e Santo Ângelo estão operando, mas podem ser impactados pelas condições meteorológicas registradas em todo o estado. O Rio Grande do Sul vem sendo fortemente atingido por temporais ao longo dos últimos dias.

Ainda de acordo com a associação, os aeroportos das cidades gaúchas de Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas e Santo Ângelo estão operando, mas podem ser impactados pelas condições meteorológicas registradas em todo o estado. O Rio Grande do Sul vem sendo fortemente atingido por temporais ao longo dos últimos dias.

Brasília (DF) 06/05/2024 - Temporal no RS: Aeroporto de Porto Alegre suspende voos pelo menos até 30 de maio
Foto: Fraport/Divulgação
Água da chuva invade aeroporto de Porto Alegre – Foto: Fraport/Divulgação

Alerta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, na manhã desta segunda-feira, um aviso nível vermelho que indica grande perigo devido às chuvas intensas que atingem, sobretudo, a região sudeste do Rio Grande do Sul. O alerta é válido até as 12h desta terça-feira (7).

De acordo com a previsão, as chuvas podem chegar a 100 milímetros (mm) por dia e os ventos podem alcançar 100 quilômetros por hora (km/h). O Inmet prevê ainda queda de granizo, grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.

Os municípios gaúchos que podem ser mais afetados são: Santa Vitória do Palmar; Rio Grande; Pedras Altas, Jaguarão, Herval, Chuí e Arroio Grande.

Leia também: Barueri amplia vacinação contra Influenza para todos os públicos com idade a partir de 6 meses


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Ricardo Stuckert/PR

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FAB passa a utilizar drone nas buscas por vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul

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Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou no último domingo (5) que passou a utilizar uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) nas operações de busca por sobreviventes das enchentes que tomam o Rio Grande do Sul atualmente.

O drone sobrevoa a região da Quarta Colônia, que engloba nove cidades no centro do estado.

Segundo a FAB, as pessoas que se encontram em situação de risco devem sinalizar a ARP quando a avistarem. Ainda de acordo com a instituição, isso facilita a identificação e o envio do apoio.

O modelo de drone, mais especificamente, é um RQ-900 Hermes, fabricado pela empresa Elbit Systems. O aparelho em questão possibilita análises em tempo real e alta precisão.

Leia também: Barueri amplia vacinação contra Influenza para todos os públicos com idade a partir de 6 meses


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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