Preço médio do aluguel avançou 16,16% em 2023, aponta Índice FipeZap

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Dados apresentados na manhã desta terça-feira (16) pelo Índice FipeZap mostram que o preço médio dos aluguéis – no caso da locação residencial – subiu 16,16% em 2023.

Na prática, isso significa que quem pagava R$ 100,00 de aluguel há exatamente um ano precisa desembolsar R$ 116,16 para viver no mesmo local hoje, por exemplo.

O aumento dos valores destacados é significativamente maior do que o do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, que avançou 4,62% no último ano.

Leia também: Moradores de São Paulo já podem consultar valores do IPTU 2024 pela internet


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Benjamim Sepulvida/SECOM-Barueri

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Inflação do aluguel sobe 0,50% em outubro, mas está negativa no ano

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A chamada inflação do aluguel fechou outubro em 0,50%, acima do 0,37% registrado em setembro. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) foi divulgado nesta segunda-feira (30) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 

No acumulado desde janeiro, a taxa apresenta deflação, ou seja, inflação negativa, de 4,46%. Já na soma de 12 meses, o recuo alcança 4,57%. Isso indica que, na média, a cesta de produtos analisada pela FGV nesses períodos está mais barata.  

Influências 

O economista da FGV André Braz, coordenador da pesquisa, explicou que preços de commodities (matérias-primas básicas) pressionaram para cima custos no atacado em outubro. 

“A taxa do índice ao produtor continua em aceleração, influenciada pelo aumento nos preços de importantes commodities, como bovinos (de -10,11% para 6,97%), açúcar VHP [açúcar bruto] (de -2,70% para 12,88%) e carne bovina (-4,55% para 3,85%)”.  

Para Braz, esse comportamento deve influenciar os preços às famílias na próxima medição.   

“Essas mudanças, que afetam parcialmente os itens que impactam os preços dos produtos finais no varejo, em breve, contribuirão para atenuar a deflação observada no grupo alimentação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Esta classe de despesa tem atuado como um elemento de estabilização, impedindo que a inflação ao consumidor acelere em 2023″, detalhou. 

Componentes 

Para chegar ao IGP-M, a FGV usa três componentes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os custos no atacado; IPC, que apura o comportamento dos preços para as famílias; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).  

O IPA registrou aumento de 0,60% em outubro, o IPC teve variação de 0,27%, e o INCC subiu 0,20%.  

Analisando os custos para as famílias, as principais influências, em ordem de impacto, foram: educação, leitura e recreação (2,99%), saúde e cuidados pessoais (0,21%), alimentação (-0,39%), vestuário (0,15%) e despesas diversas (0,06%). 

Aluguel 

O acumulado de 12 meses do IGP-M é comumente utilizado para corrigir os contratos de aluguel anualmente. Porém, em alguns contratos consta a expressão “variação positiva” do índice, o que implica que, no caso como o atual, o aluguel não é reajustado para cima, mas também não é reduzido. 

Leia também: Barueri se prepara para receber visitantes no Dia de Finados


Fonte: Agência Brasil – Foto: Divulgação/Diogo Moreira/MáquinaCW/Governo do estado de São Paulo

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Barueri fechou 2022 com o aluguel mais caro por metro quadrado do Brasil

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Os novos contratos de aluguéis residenciais ficaram, em média, 16,55% mais caros em 2022. Os dados foram divulgados pelo Índice FipeZAP+ nesta terça-feira (17). A alta é a maior registrada desde 2011, quando os preços avançaram 17,30%.

O aumento do ano passado foi quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que avançou 5,79% em 2022.

O FipeZAP acompanha o preço médio de locação de apartamentos prontos em 25 cidades brasileiras, com base em anúncios na internet. Entre as capitais monitoradas, os maiores avanços em 2022 foram em Goiânia (32,93%), Florianópolis (30,56%), Curitiba (24,47%) e Fortaleza (21,33%). São José (SC) lidera o ranking geral, com aumento de 42,41% no ano.

Os contratos de aluguel possuem um preço médio de R$ 36,65 o metro quadrado, de acordo com os dados de dezembro. Considerando essa base, o aluguel de um apartamento de 50 metros quadrados custa, em média, R$ 1.832. A cidade mais cara da lista é Barueri (SP), onde o aluguel custa, em média, R$ 50,56 o metro quadrado. A cidade com o metro quadrado mais barato é Pelotas (RS), a R$ 16,16, em média.

Preço médio do aluguel por cidade (m²); dados de dezembro:

1. Barueri (SP): R$ 50,56

2. São Paulo (SP): R$ 45,50

3. Recife (PE): R$ 41,68

4. Santos (SP): R$ 38,96

5. Florianópolis (SC): R$ 38,81

6. Rio de Janeiro (RJ): R$ 37,78

7. Brasília (DF): R$ 37,11

8. São José (SC): R$ 34,72

9. São José dos Campos (SP): R$ 32,68

10. Praia Grande (SP): R$ 32,27

11. Belo Horizonte (MG): R$ 30,66

12. Santo André (SP): R$ 30,21

13. Salvador (BA): R$ 29,69

14. Curitiba (PR): R$ 29,62

15. Guarulhos (SP): R$ 29,52

16. Porto Alegre (RS): R$ 27,68

17. Campinas (SP): R$ 26,73

18. São Bernardo do Campo (SP): R$ 26,21

19. Goiânia (GO): R$ 26,09

20. Joinville (SC): R$ 25,16

21. Niterói (RJ): R$ 24,54

22. Fortaleza (CE): R$ 23,05

23. Ribeirão Preto (SP): R$ 20,48

24. São José do Rio Preto (SP): R$ 19,28

25. Pelotas (RS): R$ 16,16

Média ponderada: R$ 36,65

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*Com informações TV Cultura – Foto: Edson mesquita Jr/ZH Digital

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Barueri é a 2ª cidade no país com maior aumento do aluguel residencial em novembro, diz índice

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Os novos contratos de aluguéis residenciais ficaram, em média, 0,79% mais caros em novembro em comparação a outubro deste ano, segundo o Índice FipeZAP+, divulgado nesta terça-feira (13) pelo DataZAP+.

A alta foi quase o dobro da registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que avançou 0,41% no mesmo período.

Todos os municípios monitorados pela FipeZAP registraram aumento nominal (quando não é descontada a inflação) em novembro. Entre as capitais, os maiores avanços foram em Porto Alegre (1,54%), Curitiba (1,34%), Goiânia (1,17%) e Salvador (+0,79%).

A cidade de São José (SC) lidera o ranking geral, com aumento de 5,55%, seguida por Barueri (SP) com 2,68%.

Veja o aumento de cada cidade no mês de novembro.

  1. São José (SC): 5,55%
  2. Barueri (SP): 2,68%
  3. Praia Grande (SP): 1,66%
  4. Porto Alegre (RS): 1,54%
  5. São José dos Campos (SP): 1,52%
  6. Campinas (SP): 1,49%
  7. Pelotas (RS): 1,36%
  8. Curitiba (PR): 1,34%
  9. Niterói (RJ): 1,26%
  10. Santos (SP): 1,25%
  11. São José do Rio Preto (SP): 1,24%
  1. Goiânia (GO): 1,17%
  2. Ribeirão Preto (SP): 1,02%
  3. Joinville (SC): 0,99%
  4. Santo André (SP): 0,83%
  5. Salvador (BA): 0,79%
  6. Rio de Janeiro (RJ): 0,78%
  7. Florianópolis (SC): 0,78%
  8. São Paulo (SP): 0,66%
  9. Recife (PE): 0,66%
  10. Belo Horizonte (MG): 0,59%
  11. Guarulhos (SP): 0,48%
  12. Fortaleza (CE): 0,18%
  13. Brasília (DF): 0,07%
  14. São Bernardo do Campo (SP): 0,02%

Se considerado o balanço parcial de 2022, o aumento acumulado é ainda maior. O preço médio do aluguel avançou 15,53% de janeiro a novembro, três vezes acima da inflação no período, de 5,13%. Entre as capitais, os maiores avanços foram em Florianópolis (30,08%), Goiânia (28,40%), Curitiba (23,50%) e Fortaleza (22,46%). A cidade de São José (SC) também lidera essa lista, com aumento de 39,29% em 2022.

Veja o aumento em cada cidade em 2022.

  1. São José (SC): 39,29%
  2. Florianópolis (SC): 30,08%
  3. Goiânia (GO): 28,40%
  4. Curitiba (PR): 23,50%
  5. Fortaleza (CE): 22,46%
  6. Barueri (SP): 21,45%
  7. São José dos Campos (SP): 19,35%
  8. Belo Horizonte (MG): 18,71%
  9. Campinas (SP): 18,05%
  10. Niterói (RJ): 17,07%
  11. Rio de Janeiro (RJ): 16,58%
  12. Salvador (BA): 16,44%
  13. Recife (PE): 16,25%
  14. Ribeirão Preto (SP): 16,01%
  15. São José do Rio Preto (SP): 15,57%
  16. São Paulo (SP): 13,76%
  17. Praia Grande (SP): 13,46%
  18. Santo André (SP): 11,54%
  19. Guarulhos (SP): 11,34%
  20. Santos (SP): 11,28%
  21. Joinville (SC): 9,99%
  22. Porto Alegre (RS): 9,86%
  23. Brasília (DF): 8,46%
  24. São Bernardo do Campo (SP): 7,93%
  25. Pelotas (RS): 1,33%

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/SECOM-Barueri

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Barueri tem o preço médio do aluguel residencial mais caro do Brasil, segundo FipeZAP+

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A média de preços dos aluguéis residenciais subiu cerca de 16% ao longo dos últimos 12 meses, de acordo com dados do índice FipeZAP+ de Locação Residencial divulgados nesta terça-feira (18).

A variação de 15,95% é maior do que a inflação no período, que foi de 7,17%, considerando dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, o percentual fica acima do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que acumula alta de 8,25%. O Índice FipeZAP+ de Locação Residencial monitora a variação do preço médio de aluguel de apartamentos prontos em 25 cidades brasileiras, sendo 11 capitais, com base em anúncios veiculados na internet.

Em setembro de 2022, o preço médio do aluguel residencial, calculado para as 25 cidades, foi de R$ 37,8 o metro quadrado. Dentre as cidades monitoradas, a mais cara é Barueri (SP), onde a locação custa, em média, R$ 47,16 o metro quadrado. Se consideradas apenas as capitais, São Paulo, que ocupa a segunda posição no ranking geral, lidera nos preços com o metro quadrado avaliado em R$ 44,47. Em seguida, estão Recife (R$40,86/m²) e Florianópolis (R$ 37,80/m²).

Veja a lista completa do aluguel por cidade (m²): 

  • 1.Barueri (SP): R$ 47,16
  • 2. São Paulo (SP): R$ 44,47
  • 3. Recife (PE): R$ 40,86
  • 4. Florianópolis (SC): R$ 37,80
  • 5. Santos (SP): R$ 37,80
  • 6. Rio de Janeiro (RJ): R$ 36,74
  • 7. Brasília (DF): R$ 36,56
  • 8. São José dos Campos (SP): R$ 31,38
  • 9.São José (SC): R$ 31,05
  • 10. Praia Grande (SP): R$ 30,60
  • 11. Belo Horizonte (MG): R$ 29,77
  • 12. Santo André (SP): R$ 29,58
  • 13. Salvador (BA): R$ 29,46
  • 14. Guarulhos (SP): R$ 29,06
  • 15. Curitiba (PR): R$ 28,60
  • 16. Porto Alegre (RS): R$ 26,54
  • 17. São Bernardo do Campo (SP): R$ 26,18
  • 18. Campinas (SP): R$ 25,60
  • 19. Joinville (SC): R$ 24,74
  • 20. Goiânia (GO): R$ 24,71
  • 21. Niterói (RJ): R$ 23,80
  • 22. Fortaleza (CE): R$ 23,45
  • 23. Ribeirão Preto (SP): R$ 19,69
  • 24. São José do Rio Preto (SP): R$ 18,68
  • 25. Pelotas (RS): R$ 15,58

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/SECOM-Barueri

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‘Inflação do aluguel’ cai 0,70% em agosto e acumula alta de 7,63% em 2022

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma queda de 0,70% no mês de agosto, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na manhã desta terça-feira (30). Com o resultado, o indicador acumula uma alta de 7,63% no ano de 2022 até o momento.

Responsável pelo reajuste da maioria dos contratos de locação no Brasil, o IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel”. Nos últimos 12 meses, o índice acumula um crescimento de 8,59%. Em agosto do ano passado, por exemplo, a variação para o mesmo período era de +31,12%.

Para o cálculo, foram levados em consideração os preços observados entre 21 de julho e 20 de agosto. Esses números, por sua vez, foram comparados com os valores registrados de 21 de junho a 20 de julho.

A variação de preços de bens e serviços, assim como as matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e na construção civil, também são levadas em consideração para a formulação do IGP-M.


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/SECOM-Barueri

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Aluguéis residenciais sobem 0,59% em maio deste ano

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O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 0,59% em maio deste ano. A taxa é inferior ao 0,82% observado no mês anterior.

Segundo a FGV, o índice acumula variação de 8,83% em 12 meses, a maior taxa desde o início da série histórica, em janeiro de 2019.

Em maio, a única cidade a apresentar queda na variação média do aluguel residencial foi São Paulo (-0,26%). No mês anterior, a capital paulista havia tido inflação de 1,27%.

As outras três cidades apresentaram inflação em maio e taxas mais altas do que as observadas no mês anterior: Rio de Janeiro (1,31% em maio ante uma taxa de 0,31% no mês anterior), Belo Horizonte (1,97% em maio ante -0,07% em abril) e Porto Alegre (0,87% em maio ante 0,82% em abril).

Na variação anual, três das quatro cidades tiveram alta na taxa de inflação de abril para maio: Rio de Janeiro (de 8,70% para 10,33%), Belo Horizonte (de 14,87% para 15,96%) e Porto Alegre (de 7,17% para 8,06%). Em São Paulo, a taxa caiu de 6,54% para 6,49%.


Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa/Ag. Brasil

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Inflação do aluguel sobe 1,41% em abril

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que mede a inflação do aluguel, subiu 1,41% em abril, ante 1,74% no mês anterior. Com o resultado, o índice acumula alta de 6,98% no ano e de 14,66% em 12 meses. Em abril de 2021, o índice havia subido 1,51% e acumulava alta de 32,02% em 12 meses.

Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

IPA

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,45% em abril, ante 2,07% em março. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 3,10% em abril. No mês anterior, a taxa do grupo havia sido de 2,75%.

Segundo o Ibre/FGV, a principal contribuição para esse resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 4,60% para 10,80%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,04% em abril ante 1,56% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 2,06% em março para 3,40% em abril. O principal responsável pelo resultado foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 8,02% para 12,04%. O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,78% em abril, após variar 1,02% em março.

O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 1,82% em abril, após registrar alta de 1,53% em março. “Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: soja em grão (7,28% para -7,02%), milho em grão (2,48% para -7,22%) e suínos (10,05% para -3,99%). Em sentido oposto, destacam-se os itens aves (1,77% para 15,47%), mandioca/aipim (-2,30% para 12,35%) e leite in natura (3,30% para 8,80%)”, informou a FGV.

Segundo o coordenador dos Índices de Preços, André Braz, importantes commodities agrícolas contribuíram para o arrefecimento da inflação ao produtor. “Soja, milho e café, grãos que respondem por 13% do IPA, apresentaram queda média de 7,3% e contribuíram para o recuo de 1 ponto percentual na taxa do IPA. A desaceleração só não foi mais expressiva, dado o aumento dos preços do Diesel (14,70%), da gasolina (11,29%) e dos adubos/fertilizantes (10,45%), que responderam por 60% da inflação ao produtor”, afirmou o pesquisador, em nota.

IPC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,53% em abril, ante 0,86% em março. Todas as classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,15% para 2,94%). Segundo a FGV, nessa classe de despesa, o destaque é o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 1,36% em março para 5,86% em abril.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (0,44% para 1,57%), saúde e cuidados pessoais (0,17% para 0,75%), habitação (0,75% para 0,93%), despesas diversas (0,26% para 0,84%), alimentação (1,73% para 1,82%), vestuário (0,91% para 1,23%) e comunicação (-0,12% para 0%).

“Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: passagem aérea (1,73% para 9,50%), medicamentos em geral (0,26% para 2,44%), gás de bujão (2,02% para 6,07%), serviços bancários (0,20% para 1,24%), aves e ovos (0,33% para 2,38%), calçados (0,68% para 1,65%) e tarifa de telefone residencial (-1,26% para 0,73%)”, informou a FGV.

INCC

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,87% em abril, ante 0,73% em março. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: materiais e equipamentos (0,29% para 1,35%), serviços (0,79% para 0,73%) e mão de obra (1,12% para 0,46%).

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/André Borges/Ag. Brasília

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IGP-M: inflação do aluguel sobe 1,82% em janeiro

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, subiu 1,82% em janeiro, após variar 0,87% no mês anterior. Com o resultado, o índice acumula alta de 16,91% em 12 meses. Em janeiro de 2021, o índice havia subido 2,58% e acumulava alta de 25,71% em 12 meses.

Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

“A inflação ao produtor segue espalhada. Os preços dos bens de investimento subiram 2,07%, ante 0,78%, em dezembro de 2021. Já os preços de materiais e componentes para manufatura avançaram para 1,33%, depois de subirem 0,40% no mês passado. Por fim, o minério, embalado pela escalada do preço internacional, fechou janeiro com alta de 18,26% e respondeu por 52% do resultado do IPA”, afirmou, em nota, o coordenador dos Índices de Preços André Braz.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,30% em janeiro, após alta de 0,95% em dezembro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 0,75% em janeiro. No mês anterior, a taxa do grupo havia sido de 0,53%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo bens de investimento, cuja taxa passou de 0,78% para 2,07%, no mesmo período.

De acordo com a pesquisa, a taxa do grupo bens Intermediários passou de 1,02% em dezembro para 1,05% em janeiro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de 0,40% para 1,33%. O índice de bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,26% em janeiro, contra 0,74% em dezembro.

Segundo o Ibre/FGV, o estágio das matérias-primas brutas registrou alta de 4,95% em janeiro, ante 1,22% em dezembro. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-0,52% para 18,26%), soja em grão (-1,03% para 4,05%) e milho em grão (-2,68% para 5,64%). Em sentido oposto, destacam-se os itens bovinos (11,69% para 1,94%), café em grão (12,52% para 1,92%) e suínos (3,20% para -12,39%).


Fonte/texto: Agência Brasil/Ana Cristina Campos – Imagem: André Borges/Agência Brasília

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