Secretaria da Saúde de SP registra aumento de 12% nos atendimentos em Bancos de Leite

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Semana Mundial de Aleitamento Materno e Agosto Dourado conscientizam sobre os benefícios do ato e apoiam a amamentação

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou, de janeiro a junho de 2023, um aumento de 12% no número de atendimentos na Rede Paulista de Bancos de Leite Humano em relação ao mesmo período do ano passado. Também houve aumento em todos os principais indicadores ligados ao serviço, que leva o leite de doadoras a recém-nascidos em todo o estado.

São muitos motivos para comemorar nesta Semana Mundial de Aleitamento Materno e neste Agosto Dourado, mês de conscientização sobre os benefícios do aleitamento e apoio à amamentação.

Os resultados do trabalho desta rede em 2023 têm sido positivos, com 23,4 mil litros distribuídos a 22,4 mil bebês, principalmente prematuros. No primeiro semestre deste ano, mais de 30,9 mil litros de leite foram coletados em 296,7 mil atendimentos a 22,6 mil doadoras. Nos 58 bancos de leite e 47 postos de coleta no estado de São Paulo, todos os principais indicadores cresceram em relação aos registrados no mesmo período de 2022. Foi um aumento de 10% na quantidade de litros coletados, 9,9% na quantidade de litros distribuídos, 6,3% mais doadoras atendidas e 7,8% mais recém-nascidos que receberam o leite doado.

De janeiro a junho do ano passado, foram registrados 265 mil atendimentos, 21 mil doadoras, 20 mil bebês receptores, 28 mil litros de leite coletados e 21 mil litros distribuídos, todas quantidades superadas em 2023.

As unidades da rede paulista são de gestão estadual, municipal, filantrópica e da saúde suplementar. 80% de suas atividades estão direcionadas ao manejo clínico do aleitamento materno, com o objetivo de ajudar as famílias na manutenção da amamentação, atuando como apoio.

Nos primeiros seis meses de vida do bebê, o aleitamento materno tem papel fundamental, pois além de evitar a diarreia e infecções respiratórias, reduz o risco de alergias, diabetes e obesidade. Por isso, segundo Roberta Ricardes Pires, da Área Técnica de Saúde da Criança da SES, o trabalho da rede estadual de Bancos de Leite Humano “tem uma função fundamental na redução da morbidade e mortalidade infantil, atuando como polo de apoio, incentivo, promoção e proteção ao aleitamento materno, prolongando o tempo de aleitamento materno exclusivo e o tempo de amamentação”.

Tanto no Estado de São Paulo quanto no país, os Bancos de Leite trabalham com foco na segurança alimentar, levando aos bebês internados nas Unidades Neonatais o leite da própria mãe, e quando não é possível, o leite da doadora. O nascimento prematuro é uma das principais causas de mortalidade infantil. Para os recém-nascidos internados, receber esse leite minimiza as intercorrências e sequelas da prematuridade, como enterocolite, broncodisplasia pulmonar e retinopatia da prematuridade, além de reduzir o risco de morte.

O Banco de Leite Humano Maria José Guardia Mattar, no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, localizado na capital, e o Banco de Leite Humano Anália Ribeiro Heck, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, no interior do estado, são as duas principais unidades de referência da rede Paulista.

O estado também conta com 43 hospitais com o selo da “Iniciativa Hospital Amigo da Criança”, que promovem boas práticas no cuidado da criança e da mulher e fomentam os “10 passos do aleitamento materno”, propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Há, também, 92 Salas de Amamentação em empresas parceiras, que são espaços destinados às mulheres e que, ao término da licença maternidade e retorno ao trabalho, encontram um espaço acolhedor destinado para retirada de leite humano e armazenamento em local adequado, para que posteriormente possa ser fornecido ao filho, aumentando tempo de aleitamento materno e trazendo benefícios diretos para a criança e para a mulher.

Orientações para a doação

A SES alerta para a importância da doação de leite materno para o abastecimento dos bancos da rede estadual. A amamentação é uma ação de extrema importância para a saúde e desenvolvimento de bebês, principalmente os prematuros, que estão no início da vida. Esta ação solidária ajuda a salvar vidas.

Para realizar a doação, é só entrar em contato com o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo de sua residência disponível em: https://rblh.fiocruz.br/licalizacao-dos-blhs.

  • Se tiver Covid-19 e estiver em condições clínicas adequadas, a amamentação não é contraindicada. Inclusive estudos referem que anticorpos presentes no leite podem ser passados para o bebê, protegendo-o contra sintomas graves da doença.
  • Doar leite não atrapalha a amamentação do seu filho. A produção do leite depende do esvaziamento da mama, por isso, quanto mais você amamentar ou extrair, mais leite vai produzir.
  • O leite humano descongelado, não pode ser congelado novamente.
  • Não existe leite fraco, mesmo mulheres desnutridas conseguem amamentar e nutrir seus filhos.
  • Mamadeira, chupeta e bicos artificiais podem levar ao desmame, devido a confusão de bicos, entre outros danos que podem causar à saúde do seu bebê.
  • Estresse e nervosismo podem atrapalhar a produção de leite.
  • O leite materno é um alimento vivo, ele possui anticorpos que são transmitidos da mãe para o bebê, que não conseguem ser reproduzidos pela indústria e é rico em compostos nutricionais, além de ser sustentável, não gerar resíduo e ser gratuito.
  • O tipo de mamilo e/ou tamanho dos seios, não é determinante para a mulher não conseguir amamentar, ou produzir pouco leite. Em caso de dificuldade, procure o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo da sua residência.
  • Alimentos como canjica, cerveja preta, água inglesa, doces, entre outros alimentos, não aumentam a produção de leite materno. O melhor estímulo para a produção é o bebê mamando exclusivamente, em livre demanda, com a técnica adequada.

Leia também: Casos de doenças respiratórias aumentam com queda nas temperaturas


Fonte: Governo de SP

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Amamentação x Câncer de Mama – Por Dra. Débora Tolaini

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Olá Mamães, hoje trago um assunto importante! Amamentação x Câncer de Mama.

A amamentação ajuda na prevenção do câncer de mama, pois as células dos ductos mamários sofrem maturação, ficando mais protegidas de alterações celulares que podem causar o câncer de mama, na fase de aleitamento, alguns hormônios sexuais, que são associados as causas do câncer de mama hormonal, tem sua produção diminuída, auxiliando também na prevenção.

Uma mãe que sofre com a doença, também pode amamentar, desde que não esteja em tratamento ou que, após ele, os dutos que levam o leite até o mamilo não tiverem sofrido alteração.

Fazer o autoexame, consultas periódicas com o médico ginecologista e adotar um estilo de vida saudável são fundamentais na luta contra o câncer de mama.

E você, já realizou seus exames?

Quem é a Dra. Débora Tolaini?

Mamãe da Laura e do Guilherme, pediatra e pneumologista infantil. Criou um perfil no Instagram para ser um canal que aproxime o contato entre a pediatra e as mamães e papais, pois além de propiciar um espaço para tirar dúvidas, também se destina a discutir temas importantes e atuais dentro deste universo que envolve sua vida como mamãe e sua profissão.

Conheça melhor o perfil da Dra. Débora Tolaini → https://www.instagram.com/debora.tolaini_pediatra/


Fonte: Instagram/@debora.tolaini_pediatraFoto capa: Arquivo/Rawpixel

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Agosto Dourado: a importância da amamentação

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Com a proposta de reforçar cada vez mais os benefícios da amamentação, a Unidade Básica de Saúde Adauto Ribeiro (Parque dos Camargos) reuniu especialistas para falar sobre a grande importância do leite materno. A ação é parte da campanha Agosto Dourado que ocorre nas UBSs do município ao longo do mês.

A pediatra Elizabeth San Romã abriu os trabalhos do encontro tirando dúvidas de puérperas e gestantes sobre o mito do “leite fraco”.

Não existe leite fraco
“Cada criança tem uma genética, às vezes ela mama e não engorda tanto, mas tem o peso adequado e bom crescimento. Não existe essa história de leite fraco. Por isso é importante o acompanhamento pediátrico para verificar a curva de crescimento e ganho de peso do bebê. E o mais importante: nunca deixe de amamentar. É um ato de amor, estimula o afeto e todas as capacidades cognitivas da criança”, reforça a pediatra.

Mãe mais confiante
Nacsa Pimenta de Souza, de 37 anos, está grávida de 22 semanas de gêmeas e aproveitou o momento para tirar suas dúvidas quanto à amamentação de duas bebês.

“Estou tentando me organizar para cuidar delas. Sou mãe de primeira viagem, e estava preocupada em como dar o seio para as duas. Me sinto mais confiante agora porque sei que meu leite será suficiente para alimentá-las”, revela.

Protegendo a amamentação
Já a fonoaudióloga Patrícia de Paiva Carmelo afirmou que sua missão é proteger a amamentação no peito e ressaltou os riscos do uso de mamadeiras e de chupetas.

Clique aqui e saiba mais!

“Cerca 70% das crianças que usam chupeta e mamadeira acabam precisando no futuro de ortodontista, fonoaudiólogo e até de cirurgias.  É muito grave achar que o problema está só no dente torto. Os prejuízos se refletem na mastigação, na digestão dos alimentos, no funcionamento intestinal e no sono, que afetam o desenvolvimento da criança”.

A enfermeira especialista em amamentação Anie Karoline Rodrigues de Matos explicou que um dos motivos que garante o sucesso da amamentação é a “pega” correta.

“O nariz do bebê tem que ficar livre.  A boca precisa estar parecida com o formato da do “peixinho”, com o queixo quase encostando no seio. E a pegada deve abranger grande parte da aréola e não somente o mamilo”, detalha Anie.

Doe leite materno, doe vida
A nutricionista do Hospital Municipal Doutor Francisco Moran, (HMB) Vanessa de Fátima Barbosa falou sobre a possibilidade de doação de leite materno, já que a unidade hospitalar conta com uma UTI neonatal – Unidade de tratamento Intensivo para prematuros e recém-nascidos. A Unidade mantém cerca de 30 bebês que dependem do leite materno em estoque.

“O setor pode armazenar até 250 litros de leite materno, e hoje o nosso estoque conta com 78 litros, muito abaixo da nossa capacidade”, alerta a nutricionista.

Para doar é simples, mas exige alguns cuidados. A equipe do HMB está pronta para ajudar nas orientações de como fazer a ordenha, a higienização do frasco para guardar o leite, o período de armazenado no congelador, dentre outras informações. 

Para obter mais informações sobre doação ligue para o Banco de Leite Humano (11) 2575-3269 ou mande um e-mail para blhbarueri@hmb.spdm.org.br.

Clique AQUI para acessar a programação completa.


Fonte/foto: SECOM-Barueri

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