Após instabilidade por mais de seis horas, aplicativo do Bradesco volta a funcionar

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Após apresentar instabilidade por toda manhã e início da tarde, o aplicativo do Bradesco voltou a funcionar no final da tarde desta quarta-feira (25). Muitos usuários não conseguiram entrar em suas contas e, quem conseguiu, não conseguia efetuar alguns serviços.

“A intermitência no app Bradesco foi regularizada e serviços estão funcionando normalmente”, informou o banco em nota.

O site Downdetector, que monitora queixas de usuários quando sites ficam fora do ar, registrou as primeiras reclamações por volta das 8h30. O pico foi às 10h03, quando 507 protestos foram contabilizados.

Vale ressaltar que apenas o aplicativo foi afetado pelo problema. O Bradesco disse que o internet banking e as agências físicas funcionaram sem qualquer problema.

Não foi informado a causa real da instabilidade do aplicativo.

Leia também: Quaest: Atuação de Lula é aprovada por 54% dos entrevistados e reprovada por 42%


Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Internet

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Falso entregador que matou estudante para roubar celular é condenado a 36 anos de prisão

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A Justiça de São Paulo decidiu pela condenação do homem que, vestido de entregador, matou o estudante Renan Silva Loureiro, de 20 anos, em 25 de abril do ano passado no Jabaquara, zona sul de São Paulo, durante um assalto.

Acxel Gabriel de Holanda Peres de 24 anos, deverá cumprir 36 anos e quatro meses de prisão pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

Ele também foi condenado por tentativa de latrocínio – a namorada da vítima, que na época tinha 19 anos, também foi abordada por Acxel, mas sobreviveu.

O crime foi filmado por câmeras de segurança do bairro. A abordagem aconteceu durante a noite, quando Renan caminhava ao lado da namorada na calçada da Rua Freire Farto.

A vítima, Renan, chegou a se ajoelhar e dizer que não tinha nada de valor. Foto: Reprodução/Internet

Acxel estava em uma motocicleta e carregava uma mochila de entregador de uma empresa de aplicativo nas costas quando sacou uma arma e anunciou o assalto.

Após Renan se ajoelhar e dizer que não tinha nada de valor, Acxel deu um tiro para o alto. A vítima reagiu e levou três tiros fatais do criminoso, que logo em seguida roubou o celular da garota e fugiu.

Axcel já tinha dez passagens criminais por roubo e receptação antes disso. Quatro dias após o crime, Acxel se entregou à polícia, foi identificado pela namorada de Renan e preso. Ele aguardava, desde então, a sentença do caso.

Segundo o relatório de andamento do processo, a pena deverá ser cumprida em regime inicial fechado e o criminoso terá que pagar 26 dias-multa de valor unitário mínimo (dinheiro que ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pelos magistrados e é recolhido pelo Fundo Penitenciário Nacional).

Leia também: Vereadores do PT pedem que Boulos se filie ao partido para disputar Prefeitura de SP


Fonte: CNN Brasil – Foto: Montagem/Reprodução/Globo

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WhatsApp lança novo recurso que permite recuperar mensagens apagadas

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WhatsApp anunciou nesta segunda-feira (19) que, agora, os usuários podem desfazer a exclusão de mensagens no aplicativo. O recurso chega para ajudar pessoas que queriam apagar um conteúdo para todos em um grupo, mas que acabou tocando em “apagar para mim” por engano.

O teste da novidade vale tanto no Android como no iPhone (iOS), mas, o WhatsApp ainda não notificou se ela já está atualizada para todos os usuários. 

Veja como desfazer o ‘Apagar para mim’:

Depois de enviar uma mensagem, pressione o dedo nela e então toque em “Apagar”;

Quando tocar em “Apagar para mim” sem querer, aperte em “Desfazer” em até cinco segundos;

Feito isso, o texto voltará ao chat;

Então, toque em “Apagar para todos”, caso queira excluir para todo mundo.

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Fonte: TV Cultura

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Como liberar espaço de armazenamento no celular

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Com o avanço da tecnologia, os novos celulares são feitos com grande espaço para armazenamento, o objetivo é que o indivíduo possa registrar momentos com fotos, baixar e utilizar muitos aplicativos, por exemplo.

No entanto, não há nada pior do que tentar tirar uma foto de alguém por falta de espaço no armazenamento interno. Por isso, apresentamos algumas dicas para liberar espaço dos aparelhos celulares e, dessa forma, permitir que você use seu celular a qualquer momento.

1. Apagar aplicativos desnecessários

Quanto mais tempo com nosso aparelho, maiores são as chances de baixarmos muitos aplicativos e acabar utilizando-os muito pouco. Por isso, apagar aplicativos que você quase não usa é um dos melhores métodos para liberar armazenamento, visto que a maioria dos aplicativos são pesados. 

2. Desative músicas que você não ouve mais

Os aplicativos de streaming, como Spotify, Deezer e Apple Music também ocupam bastante memória do celular. Uma boa forma de diminuir o espaço é desinstalar os álbuns de artistas que estão baixados e você não escuta mais.

3. Apague as mídias do seu Whatsapp

As imagens enviadas em grupos ou conversas privadas do Whatsapp, quando vão para a galeria, consomem muito espaço. Uma dica é desativar a ferramenta que salva automaticamente fotos e vídeos que você recebe. O segundo passo é apagar as mídias de grupos e conversas antigas.

4. Salve as fotos e vídeos na nuvem de armazenamento

Fotos e vídeos estão na lista de itens que mais ocupam espaço em um smartphone. Tanto o Android, quanto o iOS, possuem bons serviços de armazenamento nos quais você pode fazer upload, as ferramentas ajudam a limpar o armazenamento interno do celular.

Clique aqui e saiba mais!

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Saiba como acessar versão virtual do título de eleitor no e-Título

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O primeiro turno das eleições ocorre neste domingo (2), e os eleitores que forem votar poderão apresentar uma versão virtual do título de eleitor. A ferramenta está disponível no aplicativo e-Título, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

É preciso que ele já tenha um registro na Justiça Eleitoral para liberar a versão online, que pode ser acessado a qualquer momento, e lhe informará a seção e local de voto.

Na loja de aplicativos, a pessoa deve baixar a versão do e-Título. Na página inicial, o eleitor precisa informar nome completo, data de nascimento, número de inscrição de seu título de eleitor, nome da mãe e nome do pai.

As informações são cruzadas com as que constam no sistema da Justiça Eleitoral para validar o acesso. Depois de configurado, o aplicativo pode ser usado como título de eleitor em seu formato online.

Além das informações que são sincronizadas com o pleito, há ainda um QR Code de validação, para os detalhes que constam no aparelho serem confirmadas com as da Justiça Eleitoral.

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Fonte: TV Cultura

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Bancário é libertado de sequestro após cair em golpe por encontro de aplicativo

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Um homem que trabalha como bancário foi libertado de cativeiro na zona sul de São Paulo na noite desta sexta-feira (19). Ele foi sequestrado depois de marcar um encontro por aplicativo.

De acordo com a polícia, o irmão da vítima entrou em contato com os agentes após seu irmão não ter retornado de um encontro marcado por aplicativo. A polícia começou a investigar e recebeu informações de uma outra vítima recém libertada.

Clique aqui e saiba mais!

Ela informou que no momento que estava deixando o cárcere, um indivíduo estava sendo levado para dentro do local. A vítima passou informações da localização, possibilitando que a polícia encontrasse o local.

Durante a ação, os agentes abordaram um indivíduo perto de uma residência. Por uma fresta, os policiais viram um homem com os olhos vendados e com uma coberta ao redor do corpo. Um suspeito foi preso. Ele possuí uma condenação na Bahia por homicídio. O caso está com o 34ºDP.

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Fonte: TV Cultura – Foto: gettyimages

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STF dá 24h para Telegram atender determinações e evitar bloqueio

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou neste sábado (19) que o Telegram cumpra, em até 24 horas, as decisões judiciais emitidas pela Corte que ainda estão pendentes. Segundo a decisão de Moraes, o cumprimento das pendências neste prazo é o que evitará a suspensão da plataforma no Brasil.

“O Telegram, até o presente momento, cumpriu parcialmente as determinações judiciais, sendo necessário o cumprimento integral para que seja afastada a decisão de suspensão proferida em 17/3/2022.”

O ministro citou ainda o pedido de desculpas divulgado em nota pelo fundador do Telegram, Pavel Durov. Na decisão, ele reproduziu a declaração de Durov, que afirmou ter tido problemas com os endereços de e-mails corporativos, o que impediu que a plataforma fosse comunicada sobre as decisões do STF sobre bloqueio de perfis investigados.

“Parece que tivemos um problema entre nossos e-mails corporativos e a Suprema Corte brasileira. Como resultado dessa falha de comunicação, a Corte baniu o Telegram por não responder”, declarou Durov.

A lista de pendências indicadas por Alexandre de Moraes na decisão inclui:

– indicação da representação oficial do Telegram no Brasil;

– informação, imediata e obrigatoriamente, de todas as providências adotadas para o combate à desinformação e à divulgação de notícias fraudulentas, incluindo os termos de uso e as punições previstas para os usuários que incorrerem nas mencionadas condutas;

– imediata exclusão ou retirada das publicações divulgadas no link https://t.me/jairbolsonarobrasil/2030, preservando o seu conteúdo, com disponibilização ao STF (as informações são referentes a inquérito sigiloso e não concluído pela Polícia Federal)

– bloqueio do canal Claudio Lessa com o fornecimento de seus dados cadastrais ao STF e a integral preservação de seu conteúdo.

Bloqueio

Moraes atendeu a pedido da Polícia Federal e determinou o bloqueio, que ocorreu no âmbito de uma investigação em andamento na Corte envolvendo o jornalista Allan dos Santos.

Ontem (18), o fundador da plataforma, Pavel Durov, informou que vai nomear um representante legal para o Brasil e pediu que o STF reconsidere a decisão de suspensão.

Em fevereiro, Moraes havia determinado que o aplicativo de mensagens fizesse o bloqueio de perfis acusados de disseminar desinformação, no entanto, o STF não conseguiu intimar a representação no Brasil da empresa responsável pelo aplicativo.

Em outra frente, no início do mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também tentou localizar os representantes da empresa, por meio do escritório de advocacia no Brasil. Um ofício foi endereçado a Pavel Durov.

Segundo a Polícia Federal, o aplicativo é “notoriamente conhecido por sua postura de não cooperar com autoridades judiciais e policiais de diversos países”.


Por Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/AB

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Plataformas digitais não comprovam padrões mínimos de trabalho decente

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Um levantamento feito para classificar como as maiores plataformas digitais tratam os trabalhadores mostrou que nenhuma conseguiu comprovar padrões mínimos de trabalho decente. A pesquisa foi feita no âmbito do projeto Fairwork Brasil, vinculado à Universidade de Oxford, e ouviu seis plataformas: Uber, iFood, 99, Rappi, UberEats e GetNinjas.

A pontuação atribuída vai de 0 a 10 e reflete o trabalho justo a partir de cinco eixos: remuneração, condições de trabalho, contratos, gestão e representação. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com os trabalhadores.

Segundo o relatório Fairwork Brasil 2021: Por trabalho decente na economia de plataformas, o primeiro do projeto no Brasil, o iFood e a 99 receberam nota 2; a Uber, nota 1; e GetNinjas, Rappi e Uber Eats, nota 0.

“As plataformas podem optar por reduzir as desigualdades e o desemprego. No entanto, a pontuação anual do Fairwork Brasil fornece evidências de que os trabalhadores por plataformas, como em muitos países do mundo, enfrentam condições de trabalho injustas e sofrem sem proteções”, diz o relatório.

Quando avaliado o quesito Remuneração Justa, apenas a 99 conseguiu evidenciar que os trabalhadores ganham pelo menos o salário mínimo local, de R$ 5,50 por hora, que resulta em R$ 1.212 ao mês (2021), descontados os custos para a realização do trabalho. Em comunicado público a empresa garantiu que nenhum trabalhador ganha menos que o salário mínimo local.

O estudo avaliou se os trabalhadores recebiam o salário mínimo local, levando em consideração não apenas o valor pago por horas trabalhadas, mas também o custo de equipamentos específicos da tarefa e outros custos relacionados ao trabalho que os trabalhadores tiveram que pagar do próprio bolso.

Os cálculos de remuneração também levaram em conta o tempo de espera entre uma atividade e outra, que deve ser pago pelas plataformas. A maioria delas não atinge esse princípio básico, o que inclui até altas taxas para entrada na plataforma.

“Há até plataformas que exigem que o trabalhador compre moedas para acessar as ofertas de trabalho. As tarifas de remuneração e as horas de trabalho também são altamente voláteis, levando a uma alta insegurança de renda para os trabalhadores”, explicou o coordenador do Fairwork no Brasil, Rafael Grohmann.

Paralização dos entregadores de aplicativo na praça Charles Miller, Pacaembu.
Paralisação de entregadores de aplicativo por melhores condições de trabalho em São Paulo- Rovena Rosa/Agência Brasil

A Uber e a 99 conseguiram mostrar que executam ações para proteger os trabalhadores de riscos específicos das tarefas, evidenciando assim que trabalham para oferecer Condições Justas de trabalho. Entretanto, há outras plataformas que têm projetos em andamento e planejados para lidar com esses riscos. De acordo com o estudo, as boas práticas abordadas envolveram a eliminação de barreiras ao acesso a equipamentos de proteção individual (EPI) e o fornecimento de apólices de seguro claras.

“Mesmo assim os trabalhadores disseram enfrentar muitas barreiras, como a distância, para acessá-los. Outra queixa recorrente é a falta de infraestrutura básica como acesso a banheiros, áreas de descanso e água potável. Os principais riscos à segurança e à saúde, de acordo com eles, são acidentes de trânsito, violência, exposição excessiva ao sol, problemas nas costas, estresse e sofrimento mental”, destacou Grohmann.

Apenas uma plataforma (iFood) conseguiu mostrar a adesão aos padrões básicos para contratos, resultando então em Contratos Justos, inserindo termos e condições acessíveis com ilustrações.

Ainda assim, segundo o coordenador da pesquisa, a questão dos termos de serviço acessíveis representa um desafio para esses trabalhadores.

“A maioria das plataformas não conseguiu atingir o ponto básico para contratos. Para atingir esse ponto, as plataformas precisam fornecer um contrato que seja comunicado em linguagem clara, compreensível e acessível aos trabalhadores o tempo todo”, disse Grohmann.

Segundo o Fairwork, as plataformas também precisam passar a notificar os trabalhadores sobre as mudanças propostas dentro de um prazo razoável, outra condição que cinco das seis plataformas estudadas não cumpriram.

Por fim, quando trata de Representação Justa, que significa que a empresa permite que os trabalhadores sejam capazes de se organizar livremente no ambiente de trabalho, o estudo revela que nenhuma das plataformas está apta nesse sentido. Uma das plataformas (iFood) pontuou no nível básico devido à construção de mecanismo em relação à voz dos trabalhadores, mostrando que, após as grandes greves, a direção se reuniu com as lideranças.

“Foi criado o Fórum de Entregadores, a iFood instituiu um canal por meio do qual a voz coletiva do trabalhador pode ser expressa. Esperamos que a iFood continue e expanda ainda mais essa iniciativa para incluir o maior número possível de lideranças de entregadores e realmente use esse mecanismo para ouvir os trabalhadores”, disse Grohmann.

O coordenador afirmou ainda que a pesquisa gera impactos ao redor do mundo. “É uma pesquisa-ação. Os princípios podem ajudar na formulação de políticas públicas e a construir, junto com as diferentes instituições interessadas, mecanismos rumo ao trabalho decente na economia de plataformas no Brasil”.


Por Flavia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/AB

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Aumento de tarifas de Uber e 99 viram alvo de reclamações de motoristas e usuários

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O reajuste de tarifa aplicada em corridas da Uber e da 99 aos usuários começou a valer nesta segunda-feira (14), uma reação ao aumento no preço dos combustíveis iniciado na última sexta-feira. Na prática, motoristas relatam que não receberam nenhum incremento no valor repassado, e alguns já estudam o desligamento das plataformas por não compensar mais.

Na última semana, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou reajuste nas refinarias, que foi repassado às bombas na última sexta-feira. A Uber anunciou aumento de 6,5% no valor das corridas, e a 99, de 5% por quilômetro rodado no ganho do motorista.

Na avaliação de entidades do setor, não houve aumento real no bolso dos motoristas, e a proposta das empresas veio bem abaixo da inflação acumulada. Para o presidente da Associação de Motoristas Particulares Autônomos do Rio, Denis Moura, há falta de transparência sobre o valor repassado aos motoristas, que não foi descrito pela Uber.

“A nota que eles mandaram para os motoristas não mostra data nem nada. O diretor da 99 me passou hoje que eles vão aumentar em 5% para nós, mas é conversa. Eles dizem que vão aumentar o repasse, mas hoje cobram 40%”, declarou Denis Moura.

Clique na imagem e saiba mais!

Moura explica que os principais efeitos serão a redução de carros nas praças, o que por sua vez também leva ao aumento da tarifa dos aplicativos, e os motoristas que estão rodando vão precisar escolher mais as corridas que valem a pena para evitar o prejuízo.

Luiz Corrêa, presidente do Sindicato dos Prestadores de Serviço por Aplicativo do Rio, aponta que, com a nova mudança, os motoristas acabam tendo que pagar para transportar passageiros, levando em conta a taxa dos aplicativos por corrida e o aumento dos combustíveis, que tem alta de 44% nos últimos 12 meses, segundo dados mais recentes do IBGE.

A Uber informou que o repasse dos valores começou a ser operacionalizado nesta segunda-feira, mas a implementação total ainda pode levar alguns dias. Mas informa que “tanto o motorista quanto o usuário sabem o valor de cada viagem antes de acontecer, então podem tomar suas decisões a partir dessa informação”. A 99 voltou a reforçar que o objetivo é aplicar o reajuste de 5% por quilômetro rodado em todas as 1,6 mil cidades em que opera, mas não informou quando começará a aplicá-lo.

Aperto no bolso e no volante

Quem sente no volante é o motorista de Uber Luiz Carlos Nascimento, trata o aumento como “irrisório”, em comparação com os gastos com o carro. “Não chega nem perto dos aumentos que tivemos em combustíveis, pneus, óleos lubrificantes de motores. Infelizmente, não vejo posicionamento a nosso favor, nem preocupação da empresa com os motoristas”, finaliza.

Do outro lado, a preocupação da diarista Simone Dias, moradora de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, são os preços galopantes. Para chegar ao trabalho nesta segunda-feira, um trajeto de 2 km de casa, se assustou com o valor no 99: R$ 18 reais. O percurso, que há duas semanas custava até R$ 9 nas plataformas, bateu R$ 25 na Uber. Para ela, o transporte deixa de ser uma opção viável. “Como eu sou diarista, trabalho por dia. Então, se tiver tirando R$ 20 do bolso para Uber, já me faz falta. Na volta, tive que pegar um ônibus porque não tinha como dar mais R$ 15 para uber. Esses valores vão aumentando e o salário da gente não aumenta”, destaca.


Por Julia Noia/Yahoo! Notícias – Foto: Agência Senado

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