Aposentado realiza sonho e ganha cadeira de rodas motorizada

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Liberdade! Isso foi proporcionado a João Vasconcelos Barreto, de 75 anos, que acaba de ganhar uma cadeira de rodas motorizada nova em folha. Fornecida pela Prefeitura de Barueri por meio da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a cadeira vai garantir mais autonomia e qualidade de vida para o aposentado.

João mora sozinho e divide o tempo dele em ouvir música na sua vitrola – coleciona vinis raros – com sua oficina de marcenaria, local onde confecciona prateleiras, mesas, gaiolas e até porta-celular de madeira.

“Meu pai era carpinteiro, desde muito pequeno eu ajudava ele. Isso sempre me deu muito prazer, é hobby que eu tenho”, conta o aposentado que lida com as dificuldades do dia a dia impostos pela deficiência após amputar as duas pernas por causa de uma complicação causada pelo diabetes.

Entre uma rampa e um degrau a serem vencidos, João conta que na sua oficina já caiu da cadeira de rodas manual algumas vezes, além de ter desenvolvido uma artrite no ombro direito, o que atrapalha na hora de se deslocar. “Sempre quando eu faço o movimento com os braços para rodar doí muito”, relata.

Mais liberdade
Disponibilizada pelo Departamento de Tecnologia Assistiva da SDPD, a cadeira de rodas motorizada proporciona mais conforto, segurança e estabilidade no manuseio.

“Essa cadeira tem tecnologia de ponta. É muito potente e bem fácil de manusear. O comando dela é feito através de um joystick. Como se fosse um videogame, e a cadeira só vai facilitar a jornada do senhor João”, explica Nílcea Trigo, fisioterapeuta do Departamento de Tecnologia Assistiva da SDPD.

João Vasconcelos Barreto, de 75 anos, em sua oficina de marcenaria – Foto: Divulgação/SECOM-Barueri

Agora João passeia com mais tranquilidade pelo seu bairro. “Antes eu pedia para entregar o pão aqui em casa, agora faço questão de ir pessoalmente na padaria. Com a nova cadeira ficou mais fácil sair e hoje tenho mais liberdade. É a realização de um sonho”, conta, alegre.

Tecnologia assistiva
O processo de entrega da cadeira motorizada segue critérios de elegibilidade, pensado de uma forma que atenda necessidades individuais de cada usuário da SDPD.

“O objetivo é melhorar a vida da pessoa com deficiência de forma efetiva. Cada caso que chega na SDPD é analisado por uma equipe técnica que avalia se a tecnologia dispensada atenderá com qualidade”, ressalta o secretário da pasta, Carlos Roberto da Silva (Prof. Carlinhos).

O Departamento de Tecnologia Assistiva da SDPD, ao longo de seus cinco anos, já forneceu mais de 500 cadeiras de rodas entre manuais e motorizadas. O setor é responsável por disponibilizar tecnologias que resgatam a autonomia e melhoram a vida da pessoa com deficiência. Além das cadeiras de rodas, também estão na lista aparelhos auditivos, próteses, órteses e guinchos elétricos que auxiliam na remoção de pessoas acamadas. Para obter mais informações entre em contato pelo e-mail: sdpd.faleconosco@barueri.sp.gov. A SDPD funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e fica na rua Vereador Isaías Pereira Souto, 175 – Jardim Belval.

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Fonte/foto: Divulgação/SECOM-Barueri

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Ministro do STF nega pedido para destravar revisão de aposentadorias

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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido da Federação das Associações dos Aposentados e Pensionistas no Estado de Goiás (Faapego) para destravar um processo que discute a chamada “revisão da vida toda” em algumas aposentadorias pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Na petição, a federação pediu que Lewandowski anulasse um pedido de destaque feito em 8 de março pelo ministro Nunes Marques, por meio do qual o julgamento, que era realizado no plenário virtual, foi remetido ao plenário convencional, onde deve recomeçar do zero.

A controvérsia foi levantada porque o pedido de destaque interrompeu o julgamento quando todos os 11 votos possíveis já haviam sido publicados no plenário virtual, com placar de 6 a 5 favorável aos aposentados.

Isso ocorreu porque o relator original do processo, ministro Marco Aurélio Mello, já havia votado antes de se aposentar, no ano passado. A vaga deixada por ele foi preenchida em dezembro pelo ministro André Mendonça, que fora indicado pelo presidente Jair Bolsonaro e confirmado pelo Senado.

O temor da federação de aposentados é que, com o reinício do julgamento no plenário físico, o voto de Marco Aurélio passe a não valer mais, sendo substituído pelo de Mendonça. A entidade invocou princípios como o da boa-fé processual para pedir derrubada do pedido de destaque.

Outras entidades representativas dos aposentados também apontam no destaque uma manobra para alterar o resultado do julgamento. Isso por acreditarem que o novo ministro terá posicionamento favorável ao governo, o que viraria o placar apertado e alteraria o resultado.

“Metaforicamente, é o exemplo do ‘dono da bola’, que insatisfeito com o resultado do jogo, toma a bola para si, acaba com o jogo, e vai para a casa, deixando atônitos os demais jogadores”, escreveram os advogados que representam a Faapego.

Decisão

O pedido da Faapego foi feito via mandado de segurança, que teve Lewandowski sorteado como relator. O ministro disse que, conforme as regras regimentais do Supremo, não há nenhuma irregularidade com o pedido de destaque de Nunes Marques.

“Assim, constato a ausência de qualquer vício no ato impugnado [pedido de destaque] que pudesse caracterizar ofensa a direito líquido e certo da impetrante, sob nenhum dos aspectos por ela sustentado”, escreveu Lewandowski.

O ministro afirmou que o mandado de segurança, que visa assegurar algum direito líquido e certo do impetrante, não é a via adequada para se contestar ato de ministro ou colegiado do Supremo.

Outras contestações do pedido de destaque foram feitas por aposentados e entidades como o Instituto de Estudos Previdenciários dentro do próprio processo que trata do assunto. Tais petições foram remetidas ao gabinete do presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, para que ele decida como proceder. Não há prazo definido para que isso ocorra.

Entenda

Os aposentados pedem que as contribuições previdenciárias realizadas antes de julho de 1994 sejam consideradas no cálculo dos benefícios. Essas contribuições pararam de ser consideradas em decorrência da Reforma da Previdência de 1999, cujas regras de transição excluíam da conta, em alguns casos, os pagamentos antes do Plano Real.

O governo argumenta que uma mudança neste momento agravaria em muito a situação fiscal do país, com impactos previstos de até R$ 46 bilhões aos cofres públicos, pelos próximos 10 a 15 anos, segundo estimativas oficiais. Em declaração na última sexta-feira (11), Bolsonaro disse a um apoiador, em frente ao Palácio da Alvorada, que a revisão da vida toda tem o potencial de “quebrar o Brasil”.  

As entidades que representam os beneficiários do INSS rebatem o argumento afirmando que os beneficiários de uma decisão favorável no Supremo já não são tão numerosos, e que muitos inclusive vieram a falecer à espera de uma resolução do caso. Segunda elas, o impacto fiscal ficaria restrito a algo em torno de R$ 5 bilhões a R$ 7 bilhões pelos próximos 10 anos.

Os aposentados com potencial de se beneficiar de uma decisão favorável são aqueles que já conseguiram na Justiça o direito à revisão da vida toda ao longo dos últimos dez anos, desde que antes da Reforma da Previdência de 2019. Os processos dessas pessoas encontram-se paralisados, ao aguardo de uma definição no Supremo. 


Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/AB

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Prova de vida para o INSS deixa de ser exigida presencialmente

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Os cerca de 36 milhões de aposentados, pensionistas e outros titulares de benefícios pagos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) não terão que fazer mais a prova de vida presencialmente. O anúncio foi feito pelo presidente do INSS, José Carlos Oliveira, nesta quarta-feira (2), durante cerimônia no Palácio do Planalto, na qual o presidente Jair Bolsonaro assinou uma portaria com as novas regras. Agora, a prova de vida será feita pelo próprio governo, que consultará bases de dados públicas e privadas para saber se a pessoa está viva.

A partir de agora, a obrigação de fazer a prova de vida é nossa, do INSS. Como faremos? Com todas as bases de todos os órgãos do governo. Nós faremos a busca dessas bases, tanto no governo federal, estadual e municipal, e também em entidades privadas”, explicou Oliveira sobre o procedimento, que tem o objetivo de evitar fraudes no pagamento de benefícios.

Para viabilizar a mudança, entre as bases de dados que serão consultadas estão a da renovação da carteira de identidade, do passaporte e a do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o registro de votação.


Leia também: Mais de 300 mil trabalhadores ainda não sacaram o abono salarial


Os presidentes da República, Jair Bolsonaro, do INSS, José Carlos Oliveira e o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, participam da cerimônia de modernização da prova de vida do INSS, no Palácio do Planalto. – Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Se caso nós não encontrarmos um movimento do cidadão em uma dessas bases, mesmo assim o cidadão não vai precisar sair de casa para fazer a prova de vida. O INSS proverá meios, com parcerias que fará, para que essa entidade parceira vá à residência e faça a captura biométrica na porta do segurado”, garantiu o presidente do INSS.

A nova regra entrará em vigor depois de publicada no Diário Oficial da União, o que deve ocorrer até amanhã (3). O INSS tem até o dia 31 de dezembro para implementar as mudanças necessárias. “Até essa data, o bloqueio de pagamento por falta da comprovação de vida fica suspenso“, informou o governo.


Fonte/texto: Agência Brasil/Karine Melo – Imagem Capa: Marcello Casal Jr/AB

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