O ator Robbie Coltrane morreu, nesta sexta-feira (14), aos 72 anos de idade, informou seu empresário ao site Deadline. Ele viveu o personagem Hagrid em “Harry Potter”.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu liberdade ao ator José Dumont, de 72 anos. A decisão foi assinada pela desembargadora Suimei Meira Cavalieri, da 3ª Vara Criminal e publicada na última terça (11).
O ator José Dumont foi detido em flagrante em setembro pelo crime de armazenamento de pornografia infantil. A prisão foi motivada por uma investigação de um suposto abuso sexual contra um adolescente de 12 anos, após câmeras de segurança do condomínio onde o artista mora mostrarem imagens dos dois.
Dumont está preso na Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na Zona Norte do Rio. Na audiência de custódia, a prisão em flagrante havia sido convertida em prisão preventiva.
No documento, a juíza determina que o acusado passe a usar tornozeleira eletrônica. Segundo a decisão, o ator está sendo processado pelo crime do art. 241-B do ECA (armazenamento de imagens de cenas pornográficas), crime que “não cabe prisão preventiva”.
O ator José Dumont, 72, detido em flagrante nesta quinta-feira (15), pelo crime de armazenamento de pornografia infantil, passará por uma audiência de custódia na tarde de hoje (16).
A prisão foi motivada por uma investigação de um suposto abuso sexual contra um adolescente de 12 anos, após câmeras de segurança do condomínio onde o artista mora flagrarem imagens de beijos e carícias de José e o jovem.
A polícia informou que durante as buscas foram encontradas imagens e vídeos de atos sexuais envolvendo crianças e adolescentes em seu computador e aparelho celular.
O ator foi encaminhado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, no Centro do Rio de Janeiro, e em seguida encaminhado para o presídio de Benfica, na Zona Norte da cidade fluminense.
Com mais de 40 anos de carreira, com participações em diversas novelas e filmes, José Dumont estava escalado para uma novela da plataforma de streaming Globoplay, mas foi retirado do projeto após o episódio.
Morreu nesta segunda-feira (30), no Rio de Janeiro, o ator Milton Gonçalves. Aos 88 anos de idade, ele se recuperava de um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido em 2020. Milton deu vida a inúmeros personagens e também se destacou em defesa da categoria artística e pelo movimento negro.
Nascido em 9 de janeiro de 1934, na pequena cidade de Monte Santo, em Minas Gerais, filho de camponeses, mudou-se com a família ainda pequeno para São Paulo, onde foi aprendiz de sapateiro, de alfaiate e de gráfico. Fez teatro infantil e amador e estreou profissionalmente em 1957, no mítico Teatro de Arena, na peça Ratos e Homens. Depois de uma turnê nacional, decidiu morar no Rio.
“Sofri todos os percalços entendendo, mas não concordando, com o preconceito racial, que foi um trauma na minha vida. Assim, o teatro para mim foi a grande salvação”, revelou, em entrevista ao site Memória Globo.
Milton participou do primeiro elenco de atores da Globo. Ele chegou à emissora a convite do ator e diretor Otávio Graça Mello, de quem fora companheiro de set no filme Grande Sertão (1965), dos irmãos Geraldo e Renato Santos Pereira. Dirigido por Graça Mello, participou das primeiras experiências dramatúrgicas da Globo: o seriado Rua da Matriz, de Lygia Nunes, Hélio Tys e Moysés Weltman, e a novela Rosinha do Sobrado, de Moysés Weltman.
Estreou como diretor de TV na novela Irmãos Coragem (1970), de Janete Clair. A partir daí, esteve em várias produções da emissora: foi o Professor Leão, do infantil Vila Sésamo (1972); o médico Percival, de Pecado Capital (1975); o Filé, de Gabriela (1975), de Walter George Durst; dirigiu os primeiros capítulos da novela Selva de Pedra (1972), de Janete Clair; e, em Roque Santeiro (1985), de Dias Gomes, interpretou o promotor público Lourival Prata.
Milton também participou de uma vasta produção cinematográfica. Foram mais de 50 títulos como Cinco Vezes Favela (1962), Gimba, presidente dos Valentes (1963), A Rainha Diaba (1974), O Beijo da Mulher Aranha (1985), O Que É isso, Companheiro? (1997), Carandiru (2003).
Em 2011, trabalhou na novela Insensato Coração, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, como Gregório Gurgel. No ano seguinte, voltaria a atuar numa trama de época, ao interpretar o Afonso Nascimento, em Lado a Lado, novela de João Ximenes Braga e Claudia Lage, que ganhou o prêmio Emmy Internacional. Participou ainda de Pega Pega (2017), como Cristovão, e de O Tempo não Para (2018), como Eliseu.
Milton teve passagens pela política, sendo candidato ao governo do Rio, em 1994. Foi também superintendente da Rádio Nacional, nos anos 1980. “A Rádio Nacional é a rádio que estava na minha infância. Eu ouvia suas novelas, com minha mãe passando roupa, com aquele ferro quente à brasa. Era uma rádio que chegava no Brasil inteiro.”
Repercussão
A morte do ator repercutiu nas redes, com diversos artistas se despedindo dele e lembrando o seu legado para a cultura brasileira.
“Me sinto privilegiado por ter te assistido em cena, testemunhado toda sua inteligência cênica e por termos nos encontrado tantas vezes no trabalho. Obrigado por ser inspiração e pelo seu pioneirismo. Receba meu mais caloroso aplauso, seu Milton Gonçalves!”, escreveu Lázaro Ramos
“Quando alguém de tanta importância se despede de nós, sempre me faltam palavras, como agora. Milton Gonçalves era dos mais importantes atores que este país já teve. Milton faz parte da história da TV brasileira. Um gigante da nossa cultura. Um gênio, elegante, brilhante profissional. Foram muitos sets juntos, muitas histórias, muitas famílias. Descanse em paz meu querido colega. Obrigada por tanto, você é eterno”, disse Zezé Motta.
“Um gigante nos deixa! Que perda! Vá em paz e com muita luz, Milton Gonçalves. Um dos maiores atores da televisão brasileira! Milton nos deixou hoje, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, disse o dramaturgo e escritor Walcyr Carrasco.
“Milton. O seu legado é eterno. Tantas portas você abriu com seu talento, sua firmeza, suas veias saltando. Me sinto honrada de ter seu olhar pra me banhar. Foi meu pai em cena e fora dela. Seu pioneirismo será sempre celebrado. Muito amor a ti”, escreveu Camila Pitanga.
Velório
O velório será nesta terça-feira (31), aberto ao público, a partir das 9h30, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil *Colaborou a estagiária Marina Burck – Foto: Acervo Rádio nacional/EBC
O ator Bruce Willis suspendeu sua carreira na última quarta-feira (30), após ter sido diagnosticado com a condição chamada afasia. O nome é dado para uma disfunção que faz com que o paciente tenha dificuldade de se comunicar adequadamente, afetando a compreensão de imagens e sons, bem como distintas modalidades de expressão.
O paciente com afasia pode enfrentar problemas para ler textos, entender falas e sons, falar e escrever. A condição não se confunde com outras, como disartria (dificuldade de articular palavras da forma correta), disfonia (que causa rouquidão) ou da doença de Alzheimer.
“Temos basicamente duas áreas principais relacionadas com a linguagem. A área primária, relacionada com a parte motora, que utiliza músculos apropriados para verbalização. Outra área é da compreensão. Entre elas há uma conexão. É bem comum que pacientes com lesões nessa localização apresentam alterações na linguagem”, explica o neurocirurgião Ricardo Santos de Oliveira.
Há dois tipos de afasia. A mais grave é denominada pelos médicos de primária. Ela está associada a doenças degenerativas e provoca a morte de neurônios. Neste caso, a evolução da condição é mais progressiva.
Segundo a neurologista Jane Machado de Castro, do Hospital Anchieta, em Brasília, neste tipo não há tratamento ou capacidade de recuperar o paciente mas de lidar com os desconfortos que ela produz.
“Geralmente é doença incurável, intratável e que requer tratamento multidisciplinar. Na afasia primária, um tratamento é tentar retardar os sintomas. Mas ela vai evoluir progressivamente”, explica a profissional.
Afasia secundária
O segundo tipo é nomeado de afasia secundária, e está relacionado a doenças ou episódios que ocasionam lesões no cérebro. São exemplos o traumatismo craniano, o acidente vascular cerebral (AVC) e doenças infecciosas.
Nessa situação, os pacientes sofrem também com os efeitos vinculados a dificuldades na compreensão da linguagem e em formas diferentes de expressão. Mas conforme a médica Jane de Castro é possível tratar a condição.
“Quando você tem AVC e o paciente não consegue falar, se ele tiver potencial para se recuperar da lesão ele pode conseguir. Mas ele vai precisar de acompanhamento fonoaudiológico e de outras áreas. Numa infecção localizada também pode acontecer de recuperar”, diz a médica.
Na afasia secundária, é possível adotar medidas para prevenir a lesão ou o episódio causador da condição. A profissional lembra que há práticas importantes para evitar AVCs ou doenças cardiovasculares, como controle de peso, hábitos saudáveis, o afastamento do tabagismo e comportamentos regulares do sono.
Os sintomas da doença vão aparecer na dificuldade de comunicação, como frases curtas ou com palavras, enunciados sem sentido, trocas de palavras e fonemas e incapacidade de entender conversas com outras pessoas.
O diagnóstico é clínico, depende da análise de um médico, especializados em neurologia. O neurocirurgião Ricardo dos Santos Oliveira recomenda a procura do profissional adequado assim que os sintomas se manifestarem.
“Qualquer alteração da linguagem é simples de se notar. Isso indica que possa estar ocorrendo algum problema na linguagem. Essas alterações assim que notadas precisam ser avaliadas. Fazemos um exame chamado ressonância nuclear magnética, que avalia com precisão todo o cérebro”, explicou.
Confira na TV Brasil: Ator Bruce Willis se aposenta dos cinemas aos 67 anos
Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil – Foto: Henry Nicholls/Reuters/Direitos Reservados
Criado pela Secretaria de Cultura e Turismo de Barueri em dezembro de 2021, o Núcleo de Teatro de Barueri abre inscrições para a seleção de novos alunos a partir da segunda-feira, dia 14. São 60 vagas oferecidas com inscrições pela internet, que podem ser feitas até o dia 2 de março no Portal da Prefeitura de Barueri, onde estão o formulário e o edital com as informações sobre o processo seletivo.
Para ingressar no Núcleo de Teatro de Barueri o candidato deverá estar estudando ou ter concluído o Ensino Médio e ter entre 15 e 50 anos. Os cursos são divididos em módulos: Atuação (sistema Stanislavski) e (Teatro Épico); Teatro Dramático; Direção Teatral; e Estágio (necessário para solicitação do DRT, o registro profissional). O candidato só poderá se inscrever para um único curso.
Os cursos terão duração de dois anos e meio e quatro anos, dependendo do módulo, com aulas no período noturno (das 19h às 22h15) e aos sábados (das 9h às 15h30). O estudante que desejar solicitar o DRT profissional de ator (Estágio) terá de ter concluído todos os módulos.
A seleção dos candidatos para o ingresso no Núcleo de Teatro de Barueri será feita em duas etapas: Avaliação Específica – Criação: propostas práticas de criação em teatro, e entrevista individual ou em grupo.
O resultado da seletiva contendo os nomes dos aprovados e suplentes será divulgado no dia 9 de março e as aulas começarão no dia 14.
Para se inscrever o candidato deverá enviar para o e-mail cultura.nucleodeteatro@barueri.sp.gov.br os seguintes documentos: formulário de inscrição para o Núcleo de Teatro de Barueri 2022 devidamente preenchido, um documento de identidade com foto (RG, Carteira de Identidade Profissional, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro ou Carteira Nacional de Habilitação), no formato JPEG ou PDF (foto nítida ou digitalizada).
Qualificação profissional
Após criar os Núcleos de Dança, Música e agora o de Teatro, o secretário de Cultura e Turismo, Jean Gaspar, ressaltou o nível de qualificação profissional dos cursos. “O Núcleo de Teatro é mais uma conquista para a Cultura, a cidade ganha outra opção de curso artístico com alta qualificação profissional”.
O objetivo do Núcleo é gerar acesso gratuito e oferecer uma formação qualificada aos jovens atores, além do conhecimento de fundamentos teóricos e práticos de atuação e outras modalidades das artes cênicas de forma continuada do 1º ao 5º módulo, bem como o desenvolvimento do senso crítico, a consciência de que serão capazes de colaborar com a cena de arte e cultura onde estiverem inseridos e agir de maneira responsável na sociedade.