Alesp debate prevenção e tratamento da leucemia em audiência pública

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A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, nesta quarta-feira (26), uma audiência pública para discutir a prevenção e o tratamento da leucemia. O evento, promovido em parceria com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), integrou as atividades do Fevereiro Laranja, campanha instituída pela Lei 17.207/19, do deputado Thiago Auricchio (PL).

A deputada estadual Bruna Furlan (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Alesp, destacou a relevância da iniciativa. “Sem dúvida, uma iniciativa da maior importância, na medida em que proporciona um espaço de diálogo e reflexão sobre essa doença que se apresenta na forma aguda ou crônica e exige urgência no diagnóstico para aumentar a possibilidade de bons resultados no tratamento, garantindo a melhor qualidade de vida aos pacientes”, afirmou.

O debate reuniu especialistas que reforçaram a necessidade de diagnóstico precoce. – Foto: Marco A. Cardelino/Alesp

O debate reuniu especialistas que reforçaram a necessidade de diagnóstico precoce e acesso a tratamentos avançados, especialmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O hematologista Eduardo Rego alertou para a alta mortalidade nos primeiros 30 dias após o diagnóstico, enquanto o médico Renato Cunha, da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), apontou desigualdades no acesso às terapias.

A atenção oncológica também foi tema central do encontro. A presidente da Abrale, Catherine Moura, defendeu melhorias na estruturação das redes de atendimento, enquanto a pediatra Adriana Seber ressaltou a importância de protocolos específicos para crianças com leucemia.

Representantes do governo estadual informaram sobre medidas em andamento. A hematologista Selma Soriano destacou a reestruturação da rede de hemocentros para garantir o abastecimento de bolsas de sangue, enquanto Marcos Ferlin, da Secretaria de Saúde, apresentou dados sobre transplantes de medula óssea, informando que São Paulo possui 53 hospitais habilitados para o procedimento.

Com a participação de especialistas e parlamentares, a audiência pública reforçou o compromisso da Alesp em buscar soluções para ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento da leucemia, garantindo maior eficiência no combate à doença.

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Fotos: Marco A. Cardelino/Alesp

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Deputada Bruna Furlan destaca eficiência das Organizações Sociais de Saúde em audiência pública na Alesp

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Gestores públicos, representantes do terceiro setor e especialistas se reuniram na úlitma quinta-feira (5), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), para discutir o papel das Organizações Sociais de Saúde (OSS) na gestão da saúde pública do estado. A deputada estadual Bruna Furlan (PSDB), que preside a Comissão de Saúde da Casa, teve papel de destaque no debate, reforçando a importância do modelo para ampliar o atendimento à população e otimizar recursos públicos.

A deputada enfatizou a necessidade de manter o foco no controle social e na transparência, reconhecendo que o modelo permite ganhos significativos em eficiência no uso do orçamento público.

O encontro destacou que o modelo de gestão por OSS consome atualmente R$ 7 bilhões do orçamento estadual, equivalente a 20% dos recursos destinados à Saúde. O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Dimas Ramalho, elogiou os avanços proporcionados pelas OSS, mas alertou para a necessidade de ajustes que assegurem maior transparência e controle.

Reestruturação e regionalização

Durante a audiência, a secretária-executiva da Saúde, Priscilla Perdicaris, anunciou iniciativas do Governo para aprimorar o modelo, como a reestruturação dos contratos, maior controle técnico e critérios mais rigorosos na seleção de organizações. Priscilla destacou que a regionalização das metas é uma das estratégias para alinhar as necessidades locais ao orçamento disponível.

Parcerias fundamentais para os municípios

Representantes de entidades como o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems/SP) e o Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross) reforçaram a relevância das OSS, especialmente para municípios com recursos limitados. Carmem Silvia Guariente, do Cosems/SP, destacou que muitas cidades enfrentam dificuldades para monitorar e avaliar contratos de saúde.

Pietro Sidoti, do Ibross, afirmou que o modelo deve continuar evoluindo, mantendo flexibilidade, qualidade e comprometimento com o controle social.

Presenças marcantes

Além de Bruna Furlan, participaram da audiência os deputados Luiz Claudio Marcolino (PT) e Oseias de Madureira (PSD), ambos membros da Comissão de Saúde, e o procurador do Ministério Público de Contas, Thiago Pinheiro Lima. A sessão foi aberta pelo presidente da Alesp, André do Prado, que destacou a importância de modernizar o controle desse modelo de prestação de serviço.

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Foto: Bruna Sampaio/Alesp

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