Destroços de avião já estão na sede da Voepass, em Ribeirão Preto

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Os destroços do avião da Voepass já estão na sede da empresa em Ribeiro Preto, em São Paulo. A retirada dos restos da aeronave do local da queda, em Vinhedo (SP), terminou no fim de semana. A companhia também informou que as bagagens foram recolhidas e estão em processo de limpeza e separação. Mas outros pertences ainda continuam a ser retirados da área do acidente.

A empresa disse que vai se responsabilizar pelos prejuízos do morador da casa atingida na queda da aeronave, no dia 9 de agosto. A Força Aérea Brasileira (FAB) espera apresentar, em cerca de 20 dias, relatório preliminar sobre a investigação do acidente, que causou a morte de 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.

Em São Paulo, os dois motores do avião são examinados nas instalações da Aeronáutica. Em Brasília, os peritos continuam os trabalhos de análise das duas caixas-pretas.

Na semana passada, a FAB confirmou a extração, com sucesso, das informações dos gravadores de voz da cabine e de dados de voo. E agora fazem um estudo dos diálogos na cabine entre a tripulação e o controle do espaço aéreo, além possíveis alarmes sonoros.

Em outra frente, defensorias e os ministérios públicos de São Paulo e Paraná trabalham para garantir indenizações e a liberação do seguro obrigatório às famílias das vítimas.

Nesta terça-feira (20), esses órgãos têm uma nova reunião com a Voepass e a seguradora para tratar desses temas.

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Fonte: Ag. Brasil – Foto: Divulgação/SSP-SP

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Queda de avião em Vinhedo: 52 das 62 vítimas já foram identificadas

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Instituto Médico Legal (IML) já identificou 54 das 62 vítimas da queda do avião em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (9). Segundo a perícia, todos os tripulantes morreram de politraumatismo. Os nomes dos mortos identificados não foram divulgados pelo IML.

Nesta quarta (14), o órgão realiza uma força-tarefa para identificar o restante das vítimas. No entanto, os reconhecimentos dos corpos ainda não têm prazo para terminar. Os peritos também avaliam a possibilidade de submeter ao menos quatro dos não identificados a exames de DNA para comparar seus materiais genéticos com os de parentes.

As identificações até o momento foram feitas por reconhecimento de digitais ou por meio de radiografias, exames odontológicos de arcadas dentárias, tatuagens etc.

Além disso, o IML ainda aguarda por documentos pessoais das vítimas não identificadas para fazer a liberação desses corpos para seus parentes.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Isaac Fontana/EPA

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