Justiça proíbe ordem de despejo e corte de energia do Grupo Americanas

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O juiz Luiz Alberto Carvalho Alves, da 4ª Vara Empresarial da Capital do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, concedeu nesta quarta-feira (1º) tutela de urgência incidental ao Grupo Americanas determinando que todas as concessionárias, principalmente as de energia Enel e Light, abstenham-se de interromper a prestação dos serviços essenciais em qualquer estabelecimento das Americanas, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A decisão se refere à interrupção de serviços para cobrança de créditos sujeitos à recuperação judicial que as Americanas estão em processo. O magistrado determinou, ainda, que os locadores dos imóveis ao Grupo Americanas se abstenham de emitir ordem de despejo em razão de dívidas locatícias anteriores ao pedido de recuperação judicial. 

“Sem seus estabelecimentos comerciais, ou mesmo sem a prestação dos serviços essenciais, simplesmente não haverá como assegurar o soerguimento do grupo econômico, inviabilizando a recuperação judicial, com o prejuízo de todos os seus credores, sendo necessário mencionar que as vendas através de e-commerce, apesar de bastante difundidas, não substituem as atividades desenvolvidas em diversas lojas físicas existentes em todo o país, acessíveis a todos os consumidores, que inclusive não utilizam o serviço prestado pela empresa virtualmente”, escreveu o juiz.

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Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil – Foto: Tânia Rêgo/Ag. Brasil

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Americanas descobre rombo de R$ 20 bi

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A Americanas disse hoje que descobriu “inconsistências contábeis” em seu balanço cuja materialidade pode chegar a R$ 20 bilhões.

A descoberta, numa investigação ainda em caráter preliminar, levou o CEO Sergio Rial e o CFO André Covre a renunciarem ao cargo. Os dois haviam sido empossados há apenas 9 dias. 

A descoberta está centrada particularmente na dívida da Americanas cm seus fornecedores, que pode ter sido subestimada ao longo dos últimos anos. O foco está em um tipo de operação em que um banco paga o fornecedor da companhia, que passa a dever diretamente ao banco.

A estimativa é que o efeito caixa das inconsistências seja imaterial, segundo a companhia.

O valor patrimonial da Americanas está em R$ 14 bilhões, mas os R$ 20 bilhões apontados preliminarmente não serão necessariamente abatidos do patrimônio. Esse valor pode incluir cifras que ainda podem ser ativadas, mas só a investigação determinará o valor real do problema.

Num comunicado enviado a funcionários, a Americanas disse que tem R$ 8 bilhões em caixa e que seguirá pagando os fornecedores no prazo estipulado.

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*Com informações Brazil Journal – Foto: Arquivo/Divulgação/Americanas

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