Miguel e Helena lideram lista de nomes escolhidos para bebês neste ano no Brasil

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Os nomes mais escolhidos para o registro de crianças em 2023 no Brasil foram Miguel e Helena.

Os dados, fornecidos pelos Cartórios de Registro Civil espalhados pelo país, foram divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) nesta segunda-feira (18).

GaelTheo e Arthur integram o top 5 do ranking, que costuma contar com a presença de nomes bíblicos em boas posições ao longo dos anos.

No entanto, recentemente o poder de influência dos criadores de conteúdo digital cresceu em meio a escolha da população brasileira. Maria Alice, por exemplo, ganhou popularidade após Virgínia Fonseca e Zé Felipe o escolherem para a filha.

2,4 milhões de nascimentos foram registrados até a metade de dezembro. Essa informação foi coletada pela Arpen-Brasil até o dia 14. Em razão disso, o ranking deste ano ainda pode sofrer algumas alterações.

Este é o quarto ano consecutivo em que o vencedor se mantém no topo do ranking. A última vez que outro nome ficou nesse lugar foi em 2019, com Enzo Gabriel. Inclusive, Miguel não sai do top 10 desde 2015.

Confira os nomes de bebês mais registrados em 2023:

  1. Miguel;
  2. Helena;
  3. Gael;
  4. Theo;
  5. Arthur;
  6. Heitor;
  7. Maria Alice;
  8. Alice;
  9. Davi;
  10. Laura.

Leia também: ONG oferece cartão de Natal para apadrinhar gatos que estão na fila de adoção


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

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OMS libera leite de vaca para bebês de seis a 11 meses que não mamam

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Crianças de seis a 11 meses que não são amamentadas podem ser alimentadas tanto com fórmulas infantis quanto leite de vaca. A recomendação faz parte de uma nova diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a alimentação complementar.

Intitulada “Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade”, a publicação se difere do que dizem algumas sociedades médicas, que recomendam apenas o uso da fórmula para bebês nessa faixa etária que não mamam.

Por outro lado, a recomendação mundial é semelhante à nacional, publicada em 2019 pelo Ministério da Saúde no “Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos”. Aqueles que tomam leite materno não necessitam realizar essa substituição.

Os tipos de leites de origem animal que podem ser utilizados incluem leite animal pasteurizado, leite reconstituído evaporado (mas não condensado), leite fermentado ou iogurte natural. No entanto, antes dos seis meses, a agência e a pasta contraindicam qualquer outro alimento.

Já para os bebês de 12 a 24 meses que não mamam, a OMS diz que o leite de vaca deve ser oferecido, ao invés das fórmulas de transição.

Leia também: Incorporação de vacina contra dengue ao SUS deve sair ainda este ano


Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Reprodução

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Pediatra alerta para importância da vacinação em bebês prematuros

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Bebês prematuros necessitam de atenção especial em relação à vacinação, alerta a coordenadora do Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais (Crie), de Vitória, e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Ana Paula Burian.

Uma gestação é considerada normal entre 38 e 42 semanas. Isso significa que a criança que nasce com menos de 38 semanas é prematura. E abaixo de 28 semanas ou com menos de 1 quilo ao nascer é um bebê prematuro extremo. Quer dizer que esses bebês têm de cinco a dez vezes mais chances de adquirirem uma infecção comparado a outros recém-nascidos. Por isso, a vacinação é fundamental para os bebês pré-termo, ou seja, aqueles nascidos antes de 38 semanas de gestação.

Para esse bebês, o Sistema Único de Saúde (SUS) e o setor privado têm vacinas específicas, informou Ana Paula Burian à Agência Brasil. As vacinas estão disponíveis nos centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que oferecem imunização às pessoas que necessitam de alguma atenção especial, como é o caso de bebês prematuros.

Orientação

As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam que se protejam o máximo possível, com a menor reação possível. “Esse é o norte da orientação para qualquer criança e qualquer pessoa, na verdade, mas principalmente para os prematuros”, recomenda a SBP.

Devido à imaturidade cardiológica, pulmonar e neurológica, os prematuros tendem a ter mais reação. E devido à imaturidade imunológica, eles tendem a responder menos. Ana Paula lembra que a passagem de anticorpos da mãe para o bebê ocorre mais no final da gestação. A partir de 20 semanas, ela começa a acontecer, e a quantidade vai aumentando à medida que a gravidez vai evoluindo. Quando o bebê nasce prematuro, ele ainda não recebeu a grande maioria de anticorpos protetores que a mãe passa para o filho até que ele esteja apto a produzir seus próprios anticorpos.

Vacinas

No SUS, todas as crianças recebem a vacina pentavalente, que garante a proteção contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo B, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta. Em outra furada, o bebê recebe a vacina pólio injetável (indicada para prevenir a poliomielite), a rotavírus monovalente oral e a pneumocócica conjugada 10-valente. Isso com 2, 4 e 6 meses. Com 3 e 5 meses, recebe a vacina da meningite C.

No setor privado, tem a vacina pneumocócica 13 ou 15-valente, que tem mais sorotipos que a pneumo-10, e a vacina hexavalente acelular, que protege contra seis doenças com uma única furada e oferece menos reação vacinal. Além disso, tem a rotavírus que, em vez de ser monovalente, protege de cinco sorotipos do rotavírus.

Nos centros de Referência em Imunobiológicos Especiais, os bebês prematuros têm direito à vacina hexa acelular que o setor privado dá. “Diminui o número de furadas e dá menos reação”, explica Ana Paula. Mas essa vacina é só para quem nasce com menos de 33 semanas ou com menos de 1,5 quilo de peso. Essa alteração foi feita em setembro no manual dos Crie. Antes, somente os bebês até 31 semanas eram elegíveis.

Dor

A coordenadora do Crie de Vitória disse que a dor nos bebês prematuros dá consequências, como apneia, isto é, ele parar de respirar, mesmo por um curto período. “É importante que o prematuro seja mais protegido, porque é mais vulnerável e, também, tenha menos reação”.

Ela orienta os pais que não devem adiar a vacinação dos prematuros. “Eles têm que tomar as vacinas na data cronológica em que nasceram”. Se para um bebê normal é saudável tomar vacina nos 2, 4 ou 6 meses, para o prematuro também, independente da idade gestacional e de estar internado em UTI pública ou privada.

Ana Paula esclareceu que mesmo que o prematuro com menos de 33 semanas esteja em uma UTI privada, é importante que a instituição procure a Secretaria Municipal de Imunizações para se inteirar do calendário de imunização e providenciar a vacina para a criança internada. “Cada caso será avaliado para a vacina pertinente”, disse Ana Paula.

Leia também: Defesa Civil alerta para tempestades e rajadas de vento que atingirão o Estado


Fonte / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Covid-19 recua e aumentam infecções respiratórias entre crianças

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O boletim semanal Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela uma tendência de queda dos casos de covid-19 entre os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De outro lado, o levantamento chama atenção para as infecções pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) entre crianças. Além disso, aponta aumento das ocorrências de influenza A e B em diversos estados.

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

Os dados atualizados apontam que – nas últimas quatro semanas epidemiológicas – a covid-19 estava relacionada a 29,5% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. Já o VSR representou 48,6%. Quando se observa apenas os quadros de SRAG que evoluíram a óbito, 65,8% estão associados à covid-19.

O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos. Ele é responsável por aproximadamente 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças até 2 anos de idade. Nessa faixa etária, cerca de 10% a 15% dos casos demandam internação hospitalar. Em adultos cardiopatas ou com problemas crônicos no pulmão, o VSR também pode gerar quadros que necessitam mais cuidados.

De acordo com o boletim, 17 das 27 unidades da federação registram sinal de crescimento de ocorrências de SRAG na tendência de longo prazo. Em sete delas, o avanço dos casos se relaciona fundamentalmente com a infecção de VSR entre o público infantil: Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe.

Pesquisadores da Fiocruz explicam que, embora não exista imunizante para esse vírus, infecções podem ser evitadas levando as crianças para tomar as vacinas contra a gripe e contra a covid-19. Isso porque, elas terão menos risco de desenvolverem problemas respiratórios, evitando a ida aos hospitais, onde ficariam mais expostas ao VSR.

Entre a população adulta, o levantamento da Fiocruz aponta que a covid-19 se mantém predominante nos registros de SRAG associados à alguma infeção viral. No entanto, seu impacto vem se reduzindo, ao mesmo tempo em que surgem casos de influenza A e influenza B.

O Boletim Infogripe leva em conta as notificações de SRAG registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição, disponibilizada na íntegra no portal da Fiocruz, se baseia em dados referentes à semana entre 16 e 22 de abril.

Ao todo, o Brasil já registrou em 2023 um total de 19.250 casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Destes, 4,2% são referentes à influenza A; 4% à influenza B; 37% ao VSR; e 44% à covid-19. Outros 4.926 ocorrências estão em fase de análise.

Leia também: Marcos Tonho participa da Formatura da 7ª turma da Guarda Mirim em Santana de Parnaíba


Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil – Foto: Sumaia Vilela/Ag. Brasil

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Internação de bebês por desnutrição atinge maior nível em 13 anos

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Em 2021, as internações de bebês com menos de 1 ano de idade chegaram ao maior nível em 13 anos, segundo estudo divulgado hoje (26) pelo Observatório de Saúde da Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os pesquisadores se basearam em dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), que apontam 2.979 hospitalizações nessa faixa etária ao longo do ano passado, o que equivale a oito por dia.

A pesquisa alerta ainda para um possível agravamento da situação este ano, já que até 30 de agosto a taxa média diária de hospitalizações era de 8,7 por dia, o que representa um crescimento de 7% em relação ao patamar atingido no ano passado.

O coordenador do Observa Infância e pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Cristiano Boccolini, aponta diversas causas que podem estar ligadas a essa piora na desnutrição de bebês, como a alta acumulada no preço dos alimentos, o aumento da informalidade no trabalho e a redução da renda dos trabalhadores. Ele avalia que esses problemas afetam o acesso aos alimentos e o aleitamento materno.

“Às vezes, a mulher tem que conseguir um bico ou um trabalho, um subemprego, ou um trabalho em condições informais ou mesmo formais, mas que não dispõe mais da licença maternidade de 4 meses, férias etc, ou não dispõe de nenhuma rede de proteção que ampare ela a manter o aleitamento materno, e acaba tendo que comprar leites ou fórmulas”, explica o pesquisador.

“Tem uma situação também que é ambiental, de acesso a saneamento básico e a água potável, que não vem melhorando no país. Então, essas crianças estão expostas a esgoto a céu aberto, água em condições inadequadas para consumo, e isso expõe elas a infecções. E infecções como pneumonias e diarreias podem agravar um quadro já existente ou instalar um quadro de desnutrição”,disse o pesquisador.

O estudo mostra ainda que, a cada três internações de bebês menores de 1 ano por desnutrição, duas são de bebês negros. Esse dado considera apenas as internações em que foi informada a raça/cor dos bebês e as hospitalizações que ocorreram entre janeiro 2018 e agosto de 2022. A pesquisa alerta que há problemas no registro dessa informação, já que uma em cada três internações não informa a raça/cor do bebê.

“Ainda precisamos melhorar muito a identificação por raça e cor nos nossos sistemas de informação, mas, com os dados que temos, é possível afirmar que temos uma proporção maior de crianças pretas e pardas internadas por desnutrição”, disse Boccolini.

O pesquisador lembra que a taxa de hospitalizações por desnutrição a cada 100 mil bebês nascidos vivos tem aumentado no Brasil desde 2016, e a alta acumulada em 2021 já representa um aumento de 51% em relação a 2011. Em 2021, o Brasil teve 113 internações para cada 100 mil bebês nascidos vivos, proporção que era de 75 por 100 mil em 2011.

A alta na taxa de hospitalizações é mais acentuada na Região Centro-Oeste, onde houve aumento de 30% de 2020 para 2021. Mesmo assim, o Nordeste é a parte do Brasil onde há mais internações por desnutrição no primeiro ano de vida, com 171 hospitalizações a cada 100 mil bebês nascidos vivos.

Apesar da alta na taxa nacional de internações, a taxa de mortalidade por desnutrição na mesma faixa etária está em queda constante desde 2009 e chegou à menor marca em 2020, último ano com dados consolidados. Boccolini explica que, ainda que haja essa queda nas mortes que tem a desnutrição como causa básica, o quadro pode contribuir para outros óbitos evitáveis, o que está sendo avaliado em uma segunda rodada da pesquisa.

O pesquisador ressalta que, ao ser internada no Sistema Único de Saúde, uma criança nessa faixa etária se recupera daquele ciclo de desnutrição que poderia levá-la a morte, mas pode carregar prejuízos por ter passado por carências nutricionais em um momento crucial para a formação de seu organismo.

“As consequências a médio e longo prazo são praticamente irreversíveis. Tem um impacto considerável na capacidade cognitiva dessa criança, que pode ser afetada por quadros de desnutrição grave, na formação dos órgãos internos que mais à frente, na idade adulta, podem levar a doenças como hipertensão, diabetes e até obesidade”, exemplifica Boccolini, acrescentando que, com a persistência do quadro de desnutrição ao longo da vida, a criança estará mais exposta a quadros graves de doenças infecciosas.

Leia também:


Fonte: Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

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Agosto Dourado: a importância da amamentação

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Com a proposta de reforçar cada vez mais os benefícios da amamentação, a Unidade Básica de Saúde Adauto Ribeiro (Parque dos Camargos) reuniu especialistas para falar sobre a grande importância do leite materno. A ação é parte da campanha Agosto Dourado que ocorre nas UBSs do município ao longo do mês.

A pediatra Elizabeth San Romã abriu os trabalhos do encontro tirando dúvidas de puérperas e gestantes sobre o mito do “leite fraco”.

Não existe leite fraco
“Cada criança tem uma genética, às vezes ela mama e não engorda tanto, mas tem o peso adequado e bom crescimento. Não existe essa história de leite fraco. Por isso é importante o acompanhamento pediátrico para verificar a curva de crescimento e ganho de peso do bebê. E o mais importante: nunca deixe de amamentar. É um ato de amor, estimula o afeto e todas as capacidades cognitivas da criança”, reforça a pediatra.

Mãe mais confiante
Nacsa Pimenta de Souza, de 37 anos, está grávida de 22 semanas de gêmeas e aproveitou o momento para tirar suas dúvidas quanto à amamentação de duas bebês.

“Estou tentando me organizar para cuidar delas. Sou mãe de primeira viagem, e estava preocupada em como dar o seio para as duas. Me sinto mais confiante agora porque sei que meu leite será suficiente para alimentá-las”, revela.

Protegendo a amamentação
Já a fonoaudióloga Patrícia de Paiva Carmelo afirmou que sua missão é proteger a amamentação no peito e ressaltou os riscos do uso de mamadeiras e de chupetas.

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“Cerca 70% das crianças que usam chupeta e mamadeira acabam precisando no futuro de ortodontista, fonoaudiólogo e até de cirurgias.  É muito grave achar que o problema está só no dente torto. Os prejuízos se refletem na mastigação, na digestão dos alimentos, no funcionamento intestinal e no sono, que afetam o desenvolvimento da criança”.

A enfermeira especialista em amamentação Anie Karoline Rodrigues de Matos explicou que um dos motivos que garante o sucesso da amamentação é a “pega” correta.

“O nariz do bebê tem que ficar livre.  A boca precisa estar parecida com o formato da do “peixinho”, com o queixo quase encostando no seio. E a pegada deve abranger grande parte da aréola e não somente o mamilo”, detalha Anie.

Doe leite materno, doe vida
A nutricionista do Hospital Municipal Doutor Francisco Moran, (HMB) Vanessa de Fátima Barbosa falou sobre a possibilidade de doação de leite materno, já que a unidade hospitalar conta com uma UTI neonatal – Unidade de tratamento Intensivo para prematuros e recém-nascidos. A Unidade mantém cerca de 30 bebês que dependem do leite materno em estoque.

“O setor pode armazenar até 250 litros de leite materno, e hoje o nosso estoque conta com 78 litros, muito abaixo da nossa capacidade”, alerta a nutricionista.

Para doar é simples, mas exige alguns cuidados. A equipe do HMB está pronta para ajudar nas orientações de como fazer a ordenha, a higienização do frasco para guardar o leite, o período de armazenado no congelador, dentre outras informações. 

Para obter mais informações sobre doação ligue para o Banco de Leite Humano (11) 2575-3269 ou mande um e-mail para blhbarueri@hmb.spdm.org.br.

Clique AQUI para acessar a programação completa.


Fonte/foto: SECOM-Barueri

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Maternidade Amador Aguiar realiza parto de trigêmeos

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O Hospital Municipal e Maternidade Amador Aguiar realizou o parto trigemelar dos bebês Sarah, Esther e Daniel na terça-feira, 25/1. Com a mobilização de mais de 30 profissionais, entre equipes médicas, de enfermagem, infraestrutura e administrativa, a cesárea programada da paciente Sacha Letícia, de 22 anos, resultou no nascimento dos bebês com a diferença de três minutos: o primeiro nasceu às 8h50, o segundo às 8h52 e o último às 8h53.

A gravidez foi espontânea e o pré-natal de alto risco foi feito na Casa da Mulher Dinalva de Souza Barcelos, no Jardim Piratininga. Segundo Sacha, sua bisavó era a única na família que teve gravidez de trigêmeos e foi uma enorme surpresa para ela e para o esposo, Clóvis Fernandez. “Foi um susto, mas foi magnífico. É inexplicável a felicidade”, afirmou.

O diretor técnico da Maternidade Amador Aguiar, dr. Jorge Luis Pontes Namen, explicou que para que o parto dos trigêmeos ocorresse sem complicações e nenhum imprevisto, as equipes de ginecologia, anestesia, neonatologia e enfermagem foram reunidas para preparar toda a logística e estrutura necessária. “Separamos três berços aquecidos no centro obstétrico para receber os bebês, em cada um ficou uma equipe de neonatologistas e de enfermagem para que recepcionassem os bebês assim que nascessem”, disse.
Pesando respectivamente 1,508 quilo e 1,710 quilo, Sarah e Esther foram geradas na mesma placenta, enquanto o Daniel com 2,135 quilos foi gerado em placenta única.

“Não houve nenhum fator surpreendente porque pensamos em todas as intercorrências que poderiam acontecer, além de estar tudo pronto para os nascimentos dos bebês”, explicou Namem.

Além de contarem com uma equipe multiprofissional durante o período de internação com neonatologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, oftalmologista, geneticista, neuropediatra, nutrólogo, pediatra e cardiopediatra, os bebês fazem parte do Método Canguru nas etapas 1 e 2.

Como todos os prematuros nascidos na Maternidade Amador Aguiar, após a alta da internação, os trigêmeos serão acompanhados no ambulatório do Canguru na Casa da Mulher até completarem o peso de 2.500 quilos ou idade gestacional (IG) de 40 semanas.

Após a alta da 3ª etapa, os bebês serão encaminhados com consulta agendada para Policlínica Dona Leonil Crê Bortolosso, no Jardim Piratininga, para o acompanhamento com neonatologista e equipe multiprofissional até os dois anos, importante período no desenvolvimento dos bebês.

A Maternidade Amador Aguiar realizou 3.936 partos em 2021, dentre eles, 436 bebês eram prematuros.


Fonte/texto: SECOM – Osasco/Francine Maia – Imagem: Fernanda Cazzarini/SECOM – Osasco

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