Eleições 2024: Tarcísio de Freitas confirma coronel Mello Araújo, ex-Rota, como vice de Ricardo Nunes em SP

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), confirmou que o coronel da reserva da Polícia Militar, Ricardo Mello de Araújo, será vice na chapa de Ricardo Nunes (MDB) para a Prefeitura de São Paulo. 

O anúncio foi feito em um evento que oficializou a extensão da linha 5-lilás do metrô, na zona sul de São Paulo. O governador, Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes estiveram ao lado do vereador Milton Leite, presidente do diretório municipal do União Brasil, o único partido que apresentava resistência ao nome do coronel.

A decisão, que envolveu diálogo com os 11 partidos que apoiam o emedebista, foi anunciada em agenda conjunta do governador e do prefeito nesta sexta-feira (21).

Nunes chegou a dizer, na última quinta-feira (20), que o partido preferia outros nomes. Neste caso, de vereadoras mulheres. O prefeito explicou que se reuniu com o presidente do União Brasil Antonio Rueda e com Milton Leite na quinta-feira para garantir que não existia “ruído” com relação à escolha do vice do PL.

Ex-comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e ex-presidente da Ceagesp, Mello Araújo foi o nome indicado por Jair Bolsonaro (PL) — que selou apoio à tentativa de reeleição do atual prefeito.

Quem é Mello Araújo

Nas redes sociais, Ricardo Mello Araújo se apresenta como bacharel em Direito e em Educação Física, além de pós-graduado em Fisiologia do Exercício pela Universidade de São Paulo (USP).

Foi comandante da Rota, a tropa de elite da PM paulista, entre 2017 e o início de 2019.

Em 2020, o coronel foi indicado por Bolsonaro para comandar a Ceagesp, onde ficou por dois anos. Ele deixou a companhia em janeiro de 2023, cinco dias após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Leia tambémEm nova derrota, Justiça Eleitoral rejeita representação do partido União Brasil de Gil Arantes


*Com informações CNN Brasil – Foto: Rafaela Araújo/Folhapress

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Deputada Silvia Waiãpi do PL é cassada por usar verba pública em harmonização facial

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O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Amapá cassou por unanimidade o mandato da deputada federal Silvia Waiãpi (PL), acusada de usar recursos públicos do fundo eleitoral para pagar um procedimento de harmonização facial durante a campanha de 2022.

No julgamento, realizado nesta quarta-feira (19), o TRE rejeitou a prestação de contas de Waiãpi a partir de recurso apresentado pelo Ministério Público Eleitoral do Amapá.

Segundo a acusação, a então candidata contratou uma empresa de marketing digital, cerimonial e produção de vídeos pelo valor de R$ 39.454,70, mas apenas R$ 20 mil seriam, de fato, destinados à prestação dos serviços.

O valor restante, R$ 19.454,70, teria sido utilizado para pagamento de outras despesas, entre elas um procedimento estético no valor de R$ 9 mil.

A deputada —que nasceu na aldeia da etnia Waiãpi, no Amapá, na fronteira com a Guiana Francesa— ainda pode recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Em nota, a assessoria da parlamentar informou que ela soube pela imprensa da decisão e disse que as contas já haviam sido aprovadas pelo tribunal.

“É estranho que a deputada não tenha sido intimada, tampouco seus respectivos advogados”, diz a nota. “Agora cumpre aos advogados tomarem ciência do que de fato foi julgado e tomar as medidas cabíveis.”

Na ação do Ministério Público Eleitoral, uma transferência bancária entre a ex-coordenadora da campanha da deputada e uma clínica de estética foi apresentada como prova da intenção da então candidata de legitimar o gasto com procedimento estético. O caso foi denunciado pela própria ex-assessora.

Waiãpi é apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ela foi secretária de saúde do governo passado. Também foi moradora de rua, vendedora de livros, atriz, atleta, fisioterapeuta e primeira indígena militar.

Leia também: Presidente Lula sanciona lei que fortalece o combate integrado à violência doméstica e familiar contra a mulher


Fonte: Folha de S. Paulo – Foto: Divulgação/PL

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Carla Zambelli anuncia afastamento temporário da política por questões de saúde

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A deputada federal Carla Zambelli (PL/SP) usou as redes sociais nesta sexta-feira (8) para informar seu afastamento temporário do cargo “por questões de saúde”. Ela não contou exatamente qual é o problema ou por quanto tempo ficará longe das atividades parlamentares.

Vale lembrar que, no ano passado, ela ficou internada por cinco dias por causa de uma diverticulite.

“A equipe da deputada federal Carla Zambelli informa que a parlamentar se encontra temporariamente afastada de suas atividades por questões de saúde. Agradecemos o respeito à privacidade da deputada neste momento”, informou.

Zambelli é alvo de diversas investigações. Na mais recente, ela foi indiciada, junto com o hacker Walter Delgatti Neto, pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. De acordo com o inquérito, eles inseriram documentos falsos no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A defesa da deputada negou as acusações.

Leia também: Projeto de Bruna Furlan destinado a área da saúde é aprovado em Sessão Extraordinária da Alesp


Fonte: TV Cultura – Foto: Elaine Menke/PL

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48% das pessoas acreditam que manifestação bolsonarista não influenciará investigação, diz pesquisa

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A pesquisa Genial/Quaest divulgada na manhã desta quarta-feira (28) aponta que 48% dos entrevistados que tinham conhecimento da última manifestação bolsonarista em São Paulo acreditam que os atos não influenciarão nas investigações que têm como alvos o ex-presidente da República e parte de seus aliados.

O levantamento também alega que 34% das pessoas que sabiam do protesto acham que ele contribuirá para uma eventual aceleração no ritmo do andamento dos processos. Aqueles que enxergam o feito como algo que pode reduzir a velocidade das investigações somam 11%.

Para a formulação do estudo, foram ouvidas 2 mil pessoas entre os dias 25 e 27 de fevereiro em 120 cidades diferentes. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Os atos do último final de semana ocuparam cerca de sete quarteirões da Avenida Paulista. Estimativas apontam que, em seu auge, o protesto reuniu aproximadamente 185 mil pessoas.

Ao convocar seus fãs para as ruas, Bolsonaro havia afirmado anteriormente que esse seria “um ato pacífico, pelo nosso estado democrático de direito, pela nossa liberdade, pela nossa família, pelo nosso futuro”.

Leia também: Prefeito Marcos Tonho entrega 114 termos de concessão de áreas públicas em Santana de Parnaíba


Fonte: TV Cultura – Foto: Divulgação

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Padre de Osasco é um dos alvos da operação da Polícia Federal contra atos golpistas

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Um dos alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (8) contra suspeitos de tentar dar um golpe de Estado no país é um padre que atua na diocese de Osasco.

Na decisão do ministro Alexandre de Moraes, José Eduardo de Oliveira e Silva citado como integrante do núcleo jurídico do esquema, que atuaria no “assessoramento e elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado”.

Na decisão do ministro Alexandre de Moraes, José Eduardo de Oliveira e Silva citado como integrante do núcleo jurídico do esquema. — Foto: Reprodução/cncmb.org

O religioso foi alvo de um mandado de busca e apreensão e terá que cumprir as seguintes medidas cautelares, segundo decisão do STF:

  • a proibição de manter contato com os demais investigados;
  • e de se ausentar do país, com determinação para entrega de todos os passaportes (nacionais e estrangeiros) no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

Segundo o portal G1 da Rede Globo, a diocese de Osasco informou que não possuía informações oficiais e aguarda a conclusão do caso. Por meio de nota, a entidade disse “se colocará sempre ao lado da justiça, colaborando com as autoridades na elucidação do caso”.

Leia também: Rodízio de veículos em SP estará suspenso durante o período de carnaval


*Com informações G1 – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Bolsonaro e militares são investigados por tentativa de golpe

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A Operação Tempus Veritatis tem, como alvo, diversos militares que integraram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal (PF), a operação investiga a existência de suposta organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado.

Entre os investigados estão o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil general Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Diante da notícia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse esperar que o rigor da lei seja aplicado contra aqueles que atacaram a democracia, ao financiar os acampamentos que culminaram na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2022.

“É muito difícil um presidente da República comentar sobre uma operação da Polícia Federal que ocorre em segredo de Justiça. Espero que não ocorra nenhum excesso e seja aplicado o rigor da lei. Sabemos dos ataques à democracia. Precisamos saber quem financiou os acampamentos. Vamos esperar as investigações”, afirmou Lula.

A declaração foi um recorte de trecho da entrevista concedida por Lula à Rádio Itatiaia. O comentário se referia à operação que cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, além de 48 medidas cautelares que incluem a proibição de manter contato com outros investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas .

As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Entre elas está a de apreender o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A operação é deflagrada após o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid ter fechado acordo de colaboração premiada com investigadores da PF. O acordo foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e já recebeu a homologação do STF.

Por meio de redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse que “em cumprimento às decisões de hoje, o presidente Jair Bolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes. Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão e que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados”, postou Wajngarten.

Segundo a investigação, entre os alvos da operação estão:

  • o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira;
  • ex-ministro da Casa Civil e da Defesa general Walter Souza Braga Netto;
  • ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;
  • major da reserva Ângelo Martins Denicoli;
  • coronel reformado do Exército Aílton Gonçalves Moraes Barros;
  • coronel Guilherme Marques Almeida;
  • tenente-coronel Hélio Ferreira Lima;
  • tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros;
  • ex-comandante-geral da Marinha almirante Almir Garnier Santos;
  • general Mário Fernandes;
  • ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;
  • general de Brigada reformado Laércio Vergílio;
  • Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;
  • ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;
  • presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Há mandados de prisão contra:

  • o ex-assessor especial de Bolsonaro Felipe Martins;
  • coronel Bernardo Romão Correa Neto;
  • coronel da reserva Marcelo Costa Câmara;
  • major Rafael Martins de Oliveira.

As medidas judiciais estão sendo cumpridas nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados.

Leia também: Guarda atira em colegas, mata um e depois se mata em base da GCM em Cotia


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Reprodução/Polícia Federal

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Boulos atinge 29,5%, Nunes 18% e Salles 17,6% na disputa pela Prefeitura de SP, aponta pesquisa Atlas

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) mantém a liderança na disputa pela prefeitura de São Paulo em mais uma pesquisa, sendo seguido pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e pelo deputado federal Ricardo Salles (PL).

Segundo o levantamento, na disputa para o primeiro turno, Boulos lidera com 29,5% das intenções de voto. Na sequência, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, aparece com 18,% e o deputado federal Ricardo Salles, com 17,6%.

O resultado apresenta um empate técnico entre o atual prefeito Ricardo Nunes e o deputado federal Ricardo Salles.

Na sequência, aparecem os deputados federais, Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União), com 6,2% e 5,3% respectivamente. Outros 14,1% dos entrevistados não sabem ou não responderam, e 8% disseram que vão votar branco, nulo ou não votar.

O levantamento entrevistou 1.600 pessoas da cidade de São Paulo por meio de uma metodologia chamada recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). O levantamento foi realizado de 25 de dezembro de 2023 a 30 de dezembro de 2023. A margem de erro é de 2,5 p.p. para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Veja a pesquisa na íntegra (PDF – 6 MB).

Leia também: Bruna Furlan destina R$ 690 mil para o Centro de Referência ao Autismo de Barueri


Foto: Leandro Paiva/Reprodução/Flickr

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STF condena primeiro réu do 8 de janeiro a 17 anos de prisão

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O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (14) Aécio Lúcio Costa Pereira, primeiro réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro, a 17 anos de prisão em regime fechado.

Com a decisão, o acusado também deverá pagar solidariamente com outros investigados o valor de R$ 30 milhões de ressarcimento pela depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e da sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

A maioria dos ministros condenou o acusado por cinco crimes: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Aécio Pereira, morador de Diadema (SP), foi preso pela Polícia Legislativa no plenário do Senado. Ele chegou a publicar um vídeo nas redes sociais durante a invasão da Casa e continua preso.

A condenação foi definida com os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e a presidente da Corte, Rosa Weber.

O último voto do julgamento foi proferido por Rosa Weber. A ministra ressaltou que o 8 de janeiro não foi um “domingo no parque”.

“Foi um domingo de devastação, o dia da infâmia, como designarei sempre. Um domingo de devastação do patrimônio físico e cultural do povo brasileiro, uma devastação provocada por uma turba, que, com total desprezo pela coisa pública, invadiu esses prédios históricos da Praça dos Três Poderes”, afirmou.

André Mendonça e Nunes Marques foram as principais divergências no julgamento e não reconheceram que o acusado não cometeu o crime de golpe de Estado.

A sessão também foi marcada por um bate-boca entre Mendonça e Alexandre de Moraes.

Durante o julgamento, a defesa de Aécio Pereira disse que o julgamento do caso pelo STF é “político”. Segundo a defesa, o réu não tem foro privilegiado e deveria ser julgado pela primeira instância. Além disso, a advogado rebateu acusação de participação do réu na execução dos atos.

Leia também: Adecco e Coca-Cola FEMSA oferecem mais de 700 vagas temporárias


Fonte: Agência Brasil

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Bolsonaristas hostilizam Tarcísio por defender reforma tributária

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O governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi hostilizado em uma reunião com integrantes do PL, na presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta quinta-feira (6/7) em Brasília para tratar da reforma tributária. Tarcísio chegou a ser vaiado por aliados.

“Eu acho arriscado para a direita abrir mão da reforma tributária”, tentou dizer Tarcísio, após falar que havia ido ao encontro “na maior humildade”.

Ao ouvir vaias, porém, reclamou. “Tudo bem, gente. Se vocês acham que a reforma tributária não é importante, não vota, pô.”

Tarcísio, que havia declarado apoio à reforma nessa quarta (5), já vinha sendo alvo de críticas de bolsonaristas nas redes sociais.

Ele se reuniu com Bolsonaro e aliados para expor sua posição. Toda a bancada do partido da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) compareceu à reunião, após convocação do partido.

Leia também: Lula é citado por 63% como preferido para representar a esquerda em 2026


*Com informações Metrópoles – Foto: Arquivo/Reuters

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Brasil melhora e sobe 18 lugares no ranking de liberdade de imprensa

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O Brasil subiu 18 lugares no ranking mundial de liberdade de imprensa, aponta relatório da organização não governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O país, que estava na 110ª colocação, teve evolução no índice e chegou ao 92º lugar. A situação ainda é considerada problemática. A entidade atribui a melhora na posição à saída de Jair Bolsonaro do poder, que “atacou sistematicamente jornalistas e veículos de comunicação”, diz o relatório.

De acordo com o jornalista Artur Romeu, diretor do escritório da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina, a posição brasileira tem relação com uma expectativa e uma percepção de otimismo de analistas, jornalistas e pesquisadores, consultados para o levantamento, desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Os dados incluíram até pelo menos março de 2023. O estudo é apresentado anualmente no dia 3 de maio, Dia da Liberdade de Imprensa.

“Essa subida de 18 posições do Brasil no ranking é a mais importante de um país no continente americano e uma das mais significativas em nível global. O estudo reflete otimismo em relação à possível volta à normalidade nas relações entre governo e imprensa”. O diretor da RSF entende que nos quatro anos do governo anterior as relações foram fragmentadas com um governo “hostil” ao jornalismo de maneira geral. 

Violência do ano passado

Artur Romeu chama a atenção para o fato de que essa subida de 18 posições não necessariamente reflete uma mudança que já ocorreu no país. “É um otimismo em relação às mudanças possíveis, que precisa ser confirmado pelas atitudes das lideranças”. 

Ele alerta que, a partir do levantamento da violência contra comunicadores no Brasil entre janeiro e dezembro do ano passado, o país estaria na posição número 149 do ranking. No ano passado, afirma Romeu, o Brasil protagonizou uma série de violências, incluindo o assassinato do jornalista britânico Dom Philips, em junho, e do blogueiro cearense Givaldo Oliveira, em fevereiro.

“Tivemos também as ameaças feitas pelas pessoas em acampamentos em frente a quarteis militares” O diretor da RSF lembra que o então governo federal mobilizou ódio à imprensa, o que levou a base a entende  a imprensa como inimiga. “O cenário de hostilidade era diário”.

Em evolução

Para continuar a evoluir no ranking, a RSF avalia que o país tem desafios importantes. “O Brasil é historicamente violento para jornalistas. “Se considerarmos os últimos dez anos, o Brasil só está atrás do México em número de jornalistas assassinados. Para que continue melhorando, é preciso reafirmar marcos legais, garantir a transparência pública e combater a desinformação”. Aliás, a desinformação, segundo Artur Romeu, é um problema global e vai exigir de lideranças políticas atitudes concretas. No Brasil, o Congresso discute projeto de lei sobre o tema.

O representante da entidade entende que o país tem uma política de proteção na defesa de direitos humanos e o governo atual trouxe uma demonstração de intenções ao criar um observatório de violência contra comunicadores. “É a materialização de uma vontade política do atual governo de marcar uma ruptura com o que foi o anterior”.

Levantamento

O estudo, que leva ao ranking global, tem a pretensão de avaliar as condições do livre exercício do jornalismo em 180 países do mundo. “É uma das publicações mais importantes da Repórteres Sem Fronteiras”, diz Romeu. Ele explica que, entre os indicadores que compõem o índice, estão os políticos, sociais, legislativos, econômicos e de segurança.

Sete países em cada dez estão nessas três escalas de problemas, difíceis ou muito difíceis. O estudo captou a percepção de uma volatilidade política em vários países do mundo e uma tendência a menor prestação de contas por parte de lideranças políticas e governos. Outra percepção é a invasão da desinformação a bordo de tecnologias e inteligência artificial. 

Nos 180 países e territórios classificados pela RSF, os indicadores são avaliados com base em uma contagem quantitativa de abusos contra jornalistas e meios de comunicação e uma análise qualitativa, com base nas respostas de centenas de especialistas em liberdade de imprensa selecionados pela entidade (incluindo jornalistas, acadêmicos e defensores dos direitos humanos) a mais de 100 perguntas em 22 idiomas.

Leia também: Eduardo Bolsonaro perde ação contra Twitter por desinformação


Por Luiz Claudio Ferreira – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag. Brasil

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