A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou na noite de ontem (3), em suas redes sociais, que todas as rodovias federais estão livres de bloqueios.
Ainda ocorrem interdições, que é quando o fluxo de veículos fica parcialmente impedido em 24 rodovias.
No final da manhã de ontem (3), esse número era 73 locais, sendo 60 interdições e 13 bloqueios, que é quando o fluxo fica totalmente impedido.
As interdições ocorrem nos estados do Amazonas (2), do Mato Grosso (7), do Mato Grosso do Sul (1),do Pará (6) e de Rondônia (8). Segundo a PRF, até o momento, foram desfeitos 936 interdições ou bloqueios nas estradas federais.
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Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto: Ueslei Marcelino/Reuters/Direitos Reservados
Até as 10 horas dessa quinta-feira, 3 de novembro, a Polícia Militar dissolveu 334 pontos de bloqueio e realizou 365 ações de liberação em avenidas da capital e em rodovias estaduais e federais em todo o estado de São Paulo. Mais de 260 multas, no valor de R$ 100 mil, foram aplicadas aos condutores que desrespeitaram a determinação de liberação das vias.
Na segunda-feira (31), 13 pontos foram liberados, na terça-feira (01) foram 64 e, ontem (2) foram 208 vias desobstruídas. A atuação das tropas do Choque, dos Baeps e dos comandos de policiamento locais possibilitou a rápida remoção dos bloqueios, garantindo o direito de ir e vir da população.
Na tarde de ontem, a Rodovia Castello Branco foi liberada por equipes do Batalhão de Choque da PM por meio de ação de controle de distúrbios, em que foram utilizados o veículo lançador de água e o veículo blindado guardião. Não houve registro de feridos.
Em Paulínia, policiais militares realizaram a desobstrução de estradas e saídas de importantes distribuidoras da cidade. Após a ação, a Polícia Civil foi acionada e realizou diligências nas refinarias. Agentes da Delegacia de Paulínia se deslocaram para outro ponto, na Rodovia SP 332, onde a equipe dialogou com um grupo de pessoas que estava no acostamento da via.
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Fonte: Portal Governo de São Paulo – Foto: Reprodução/Governo de SP
Na manhã desta quarta-feira (2), dia de finados, manifestantes à favor do presidente Bolsonaro continuam da Rodovia Castello Branco, na altura da saída para a cidade de Barueri.
Segundo informações da Polícia Militar, que realiza em todo o estado a Operação Mobilidade, a Castello Branco tem interdições parciais, com uma faixa livre em cada sentido e com aproximadamente 4 quilômetros de lentidão.
Ainda segundo informações da PM, a corporação continua mobilizada para liberação total da Rodovia.
OPERAÇÃO MOBILIDADE
Imagens do KM 26 da Rodovia Castello Branco.
Interdições parciais com uma faixa livre em cada sentido, com aproxidamente 4 quilômetros de lentidão. Policiamento mobilizado para liberação total da Rodovia.#190PMESPpic.twitter.com/uZmxDvXTjj
— Polícia Militar do Estado de São Paulo (@PMESP) November 2, 2022
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou na tarde desta terça-feira (1°) pela primeira vez após o resultado das eleições. Sem citar Lula, o chefe do Executivo atacou a esquerda e comentou os atos de caminhoneiros que acontecem em todos os país. Em uma manifestação de cerca de dois minutos, Bolsonaro não parabenizou o petista.
No discurso, Bolsonaro agradeceu os eleitores e disse que “manifestações pacíficas são bem-vindas”.
“Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, disse o presidente.
“Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição”, acrescentou.
No último domingo (30), os brasileiros escolheram o novo presidente da República, que estará à frente do Executivo pelos próximos quatro anos, de 2023 a 2026. Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT) foi eleito com 50,90% dos votos, 60.345.999 de eleitores escolheram o petista. 1.769.678 (1,43%) votaram em branco, houve 3.930.765 (3,16%) de votos nulos, e 20,59% de abstenções.
Lula venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL), o atual chefe do Executivo recebeu 58.206.354 votos, 49,10%. Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi a decisão mais acirrada da história após a redemocratização. Além disso, é a primeira vez que um presidente perde uma reeleição.
Bolsonaro reforçou pautas que levantou ao longo da campanha e defende e ainda falou sobre a composição do Congresso. O presidente se pronunciou no hall de entrada do Palácio da Alvorada, ele estava ao lado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).
“A direita surgiu de verdade em nosso país, nossa robusta representação no Congresso mostra as forças dos nossos valores: Deus, pátria e família e liberdade. Formadas diversas lideranças pelo Brasil, nosso sonho segue mais vivo do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo sistemas superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra”, continuou.
Por fim, o mandatário afirmou que continuará seguindo a Constituição. “Enquanto presidente da República e candidato, continuarei seguindo todos os mandamentos da nossa Constituição”.
Veja discurso completo:
“Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”.
“A direita surgiu de verdade em nosso país, nossa robusta representação no Congresso mostra as forças dos nossos valores: Deus, pátria e família e liberdade. Formadas diversas lideranças pelo Brasil, nosso sonho segue mais vivo do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo sistemas superamos uma pandemia e as consequencias de uma guerra”
“Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição”.
“Nunca falei em controlar ou censurar a imprensa ou as redes sociais. Enquanto presidente da República e candidato, continuarei seguindo todos os mandamentos da nossa Constituição”.
“É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros, que defendem a liberdade econômica, religiosa, de opiniões, a honestidade e as cores verde e amarela, da nossa bandeira. Muito obrigado”.
Atos de caminhoneiros
Após o resultado das eleições, na segunda-feira (31), caminhoneiros bloquearam diversas estradas do país. No início da tarde desta terça, a Polícia Rodoviária Federal informou que 267 pontos de interdição estavam ativos nas estradas federais em todo país, em atos com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), liderados por defensores de golpe que não aceitam o resultado das eleições.
No início da tarde desta terça, a Polícia Rodoviária Federal informou que 267 pontos de interdição estavam ativos nas estradas federais em todo país, em atos com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), liderados por defensores de golpe que não aceitam o resultado das eleições.
Apesar das dificuldades, um dos bloqueios feito por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foi furado. Josimar Júnior, presidente da torcida Galoucura, do Atlético/MG, publicou vídeos em suas redes sociais mostram diversos torcedores superando as barreiras na BR-381.
Todos os membros da organizadas saíram de Belo Horizonte a caminho da capital paulista para o jogo contra o São Paulo nesta terça-feira (1º) pelo Campeonato Brasileiro.
Bloqueio? A torcida do Galo tá desarmando. 'É a tropa do fura bloqueio'
“Se precisar da Tropa do Fura Bloqueio chama os Galoucura. Todos bloqueios que tiver vamos tirar, desgraça. É a Galoucura. Onde tiver bloqueio, a gente vai passar passando. Tem bloqueio pros Galoucura não, vamos ver o Galo independente de qualquer coisa”, disse Josimar nos vídeos publicados.
Com a grande repercussão dos vídeos, outros membros da torcida já se movimentaram nas redes sociais e publicaram montagens da torcida.
O presidente da República e candidato derrotado à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), pediu a aliados que ‘respeitem seu silêncio’, em relação ao resultado das urnas. Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a derrota, nem cumprimentou o candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo matéria da Revista Oeste, um aliado afirmou que, “estamos todos respeitando seu silêncio”.
Durante esta segunda-feira, 31, Bolsonaro esteve no Palácio do Planalto, onde se reuniu com alguns ministros e auxiliares mais próximos da campanha. A pressão dos aliados era para que Bolsonaro fizessem uma manifestação pública ainda nesta segunda-feira. Bolsonaro, contudo, recuou, mas garantiu aos apoiadores que não irá contestar o resultado das urnas, mas também não irá parabenizar Lula.
No domingo, logo depois de o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, proclamar o resultado das eleições, Bolsonaro se isolou no Palácio da Alvorada e “foi dormir”, segundo mandou avisar a seus apoiadores. Nem mesmo os coordenadores da campanha conseguiram contato com Bolsonaro no domingo.
Dos aliados próximos, só filho e Michelle falaram
Mais cedo, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do presidente Jair Bolsonaro (PL), usou as redes sociais nesta segunda-feira, 31, para se manifestar, pela primeira vez, sobre a vitória do presidente eleito Lula (PT). Foi a primeira vez que um integrante do clã bolsonarista se manifestou após a vitória de Lula. A aliados, Bolsonaro afirmou que vai se manifestar ainda nesta segunda-feira, mas sem parabenizar Lula.
No domingo 30, com 99,99% das urnas apuradas, o petista conquistou 50,90% dos votos contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que obteve 49,10%.
“Obrigado a cada um que nos ajudou a resgatar o patriotismo, que orou, rezou, foi para as ruas, deu seu suor pelo país que está dando certo e deu a Bolsonaro a maior votação de sua vida”, escreveu no Twitter, o senador. “Vamos erguer a cabeça e não vamos desistir do nosso Brasil! Deus no comando.”
Ontem, depois da vitória petista, Bolsonaro e seus familiares permaneceram em silêncio. Até o momento, somente Flavio Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, primeira-dama, se pronunciaram sobre a derrota.
Um jovem de 28 anos foi morto a tiros enquanto celebrava a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Belo Horizonte, Minas Gerais, na noite do último domingo, 30. De acordo com a Polícia Militar, outras quatro pessoas, incluindo uma criança de 12 anos, também foram baleadas pelo criminoso.
Após o resultado da apuração dos votos, que deu a vitória das eleições a Lula, o suspeito, um homem de 36 anos, que não teve a identidade divulgada, saiu armado de casa. Conforme publicado pelo jornal O Globo, o criminoso é apoiador de Jair Bolsonaro (PL) e saiu de casa “em busca de traficantes”, no bairro Nova Cintra, em BH, segundo divulgou a PM mineira.
Após ser detido pelos agentes, ele revelou que atirou “aleatoriamente”. Duas vizinhas, uma mulher de 47 anos e outra de 40, foram atingidas de raspão e levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Oeste de Belo Horizonte.
Em seguida, o criminoso viu a garagem onde a vítima, Pedro Henrique Dias Soares, comemorava o resultado da eleição com a sua família. O suspeito aproveitou o momento em que a mãe de Pedro abriu o portão e disparou contra a família.
Pedro Henrique foi baleado enquanto comemorava vitória de Lula nas eleições. Foto: Reprdução/Redes Sociais
Além de Pedro, a mãe dele, de 47 anos, e uma prima, de 12, também foram atingidas pelos disparos. Todos foram levados ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, mas Pedro não resistiu aos ferimentos.
Com o homem, a PM aprendeu duas armas de fogo e uma faca. Na casa dele, os policiais encontraram outra arma, além de 500 munições. Ele acabou preso em flagrante, indiciado por homicídio e tentativa de homicídio.
A Polícia Civil informou que segue investigando uma suposta motivação política para o crime, mas aponta que não descartou nenhuma hipótese.
A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) usou as redes sociais, neste domingo (30), para se manifestar sobre a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A parlamentar prometeu ser a “oposição” ao governo.
Zambelli começou a mensagem com uma situação da bíblia: “Ainda que eu ande pelo vale das sombras, não temerei, porque Tu Senhor Deus estás comigo”, escreveu.
“O sonho de liberdade de mais de 51 milhões de brasileiros continua vivo. E lhes PROMETO, serei a maior oposição que Lula jamais imaginou ter”, completou.
Ainda que eu ande pelo vale das sombras, não temerei, porque Tu Senhor Deus estás comigo.
O sonho de liberdade de mais de 51 milhões de brasileiros continua vivo.
E lhes PROMETO, serei a maior oposição que lula jamais imaginou ter.
No último sábado (29), a parlamentar perseguiu um apoiador do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva empunhando uma pistola. Além dela, seus seguranças também ameaçaram o rapaz.
Zambelli explicou que foi abordada por cinco pessoas e alegou ter sido agredida fisicamente e verbalmente.
Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), é eleito o novo presidente da República. O segundo turno das eleições gerais aconteceu neste domingo (30). Lula teve 50,80% dos votos, ele concorreu com Jair Bolsonaro (PL), atual presidente, que somou 49,20% dos votos.
O candidato do PT recebeu 59.630.14 votos, Bolsonaro somou 57.699.681. Brancos foram 1.751.415 (1,43%), e nulos 3.889.466 (3,16). O país registrou 20,55% de abstenções.
É a terceira vez que Lula comandará à Presidência do Brasil, a primeira vez que isso acontece na história do país. Os dados dos Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que é a eleição mais acirrada da história da redemocratização, desde 1989.
O político de extrema direita Roberto Jefferson disparou mais de 20 tiros de fuzil e lançou duas granadas contra policiais federais, na manhã de domingo (23).
A Polícia Federal foi ao endereço do ex-deputado para cumprir uma ordem de prisão do STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro Alexandre de Moraes afirma em sua decisão que Jefferson descumpriu medidas impostas anteriormente pelo tribunal.
Fontes que participam da apuração do caso afirmam que os disparos foram realizados logo no momento da chegada do carro no local.
A ordem do ministro e a operação ocorreu um dia após Jefferson xingar a ministra Cármen Lúcia, ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), e a comparou a “prostitutas”, “arrombadas” e “vagabundas” em um vídeo publicado por sua filha Cristiane Brasil (PTB) nas redes sociais.
Após reagir e atacar os policiais, Jefferson divulgou vídeos para afirmar que não se entregaria à polícia e confirma ter atirado contra os policiais.
“Eu não vou me entregar. Eu não vou me entregar porque acho um absurdo. Chega, me cansei de ser vítima de arbítrio, de abuso. Infelizmente, eu vou enfrentá-los”, diz Jefferson em vídeo gravado dentro da casa do ex-deputado, em Comendador Levy Gasparian (140 km do Rio).
Sobre os tiros, um dos vídeos mostra o para-brisa do veículo da PF aparece estilhaçado. “Mostrar a vocês que o pau cantou. Eles atiraram em mim, eu atirei neles. Estou dentro de casa, mas eles estão me cercando. Vai piorar, vai piorar muito. Mas eu não me entrego”, afirma no vídeo.
Neste domingo (23), apoiadores do ex-deputado Roberto Jefferson e do presidente Jair Bolsonaro (PL) agrediram um repórter cinematográfico da InterTV, afiliada da TV Globo, enquanto atuavam no município de Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro.
Após levar um soco e cair no chão, Rogério de Paula, de 59 anos, bateu a cabeça e teria tido um início de convulsão. O profissional de comunicação foi encaminhado ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Três Rios; ele está consciente e passa por exames.
A emissora afiliada comunicou que irá registrar um boletim de ocorrência. Em comunicado, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas do Rio condenaram a atitude dos apoiadores.
“A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro repudiam e condenam mais esse ato de violência contra um trabalhador da mídia. Ao mesmo tempo, cobram das autoridades a apuração e punição do agressor.”