Desde o fim de setembro, o Governo de São Paulo já vacinou mais de 747 mil crianças e adolescentes por meio da Campanha de Multivacinação. Somente na primeira semana deste mês, após a prorrogação da ação, mais de 117 mil receberam todas as doses de vacinas necessárias do calendário básico nacional.
A iniciativa, que termina na próxima quarta-feira (15), também verificou a carteira de vacinação de mais de 1,2 milhão menores de 15 anos de idade em todos os 645 municípios paulistas.
“A campanha ainda está acontecendo! É importante que você que ainda não levou seu filho, neto ou sobrinho para se vacinar que leve-os, para que as carteirinhas sejam checadas e, caso haja alguma dose faltante, seja aplicada. Procurem os postos e vacinem-se!”, ressalta a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da SES-SP, Tatiana Lang.
São disponibilizadas vacinas para Poliomielite, Meningocóccica C Conjugada, Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), Febre amarela, Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae b), HPV (entre 9 e 14 anos de idade), BCG (tuberculose) e Covid-19.
A campanha já checou a carteira de 276,3 mil bebês com menos de um ano e vacinou 221,1 mil deles. Entre crianças de 1 a 4 anos de idade, 362 mil compareceram aos postos de vacinação e 199,8 mil foram imunizadas. 260,5 mil crianças entre 5 e 8 anos tiveram suas carteiras verificadas e 94,5 mil delas receberam doses das diversas vacinas oferecidas.
Na faixa etária entre 9 e 14 anos, 366,5 mil jovens foram aos postos e 232,3 mil receberam as vacinas. Entre as vacinas ministradas exclusivamente a crianças entre 9 e 14 anos, que incluem a vacina para HPV e Meningo ACWY, mais de 397,8 mil doses foram aplicadas.
Como parte da campanha, os municípios recebem todo o apoio para oferecer as vacinas e fazer a checagem das carteiras de vacinação em escolas e outros locais de alta circulação ou em áreas rurais, além dos 5 mil pontos de vacinação já existentes no estado. A pasta de saúde estadual esclarece que cada município tem a sua própria estratégia e é responsável pela vacinação.
Vacina 100 Dúvidas
O site Vacina 100 Dúvidas, do Governo de São Paulo, reúne as 100 dúvidas mais frequentes sobre as vacinas nos buscadores da internet. Este é um espaço com informações claras para desmistificar fake news com relação à imunização, garantindo assim a proteção de toda a população.
No próximo domingo (12), acontece o segundo dia de provas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) para mais de 4 milhões de jovens em todo o país. Em Itapevi, como na primeira prova, os estudantes têm um motivo a menos para se preocupar, que é com a tarifa do transporte público municipal.
Pensando nisso, a Prefeitura garantiu a gratuidade nas viagens municipais de ônibus e o reforço na frota nos dias dos exames. Seis escolas da cidade receberão as provas do Enem. No final da matéria confira o endereço das escolas e as linhas de ônibus que levam até os locais de realização do exame.
Como vai funcionar a gratuidade?
Desta forma, todos os ônibus das linhas municipais não farão a cobrança da passagem neste domingo (12) para os estudantes que irão prestar o Enem 2023.
Basta embarcar e desembarcar pela porta da frente, das 9h às 20h, sem que haja cobrança da tarifa. É preciso apenas mostrar o RG ou documento com foto, além do comprovante de inscrição na prova.
As provas acontecem em dois domingos, dias 5 e 12 de novembro. No total, os candidatos precisam resolver 180 questões de múltipla escolha e fazer uma redação dissertativa-argumentativa.
Os portões dos locais de prova fecham pontualmente às 13h, nos dois dias de provas, e não são permitidos atrasos.
Neste domingo (12), o exame terá 5 horas de aplicação, com 45 questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e 45 questões de Matemática e suas Tecnologias. A prova terá 5 horas de duração, no total. O exame iniciará às 13h30 e encerrará às 18h30.
Maratona do Enem
Para ajudar os estudantes da cidade a se prepararem melhor para o ENEM, a Prefeitura iniciou em junho deste ano, a 7ª edição da Maratona, cursinho gratuito preparatório. As aulas acontecem no Cemeb Bemvindo Moreira Nery, na Cohab, e beneficiam mais de 300 estudantes. A Maratona prepara para todos os vestibulares do Estado de São Paulo e do país, em especial a Fuvest, Vunesp, Fatec, ComVest, dentre outros.
A temperatura média no Brasil atingiu nível recorde pelo quarto mês seguido em outubro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre julho e outubro, a diferença entre o valor registrado e a média histórica – variação que é tecnicamente chamada de “desvio” – foi superior a 1 grau Celsius (°C).
De acordo com o levantamento do Inmet, no mês passado, a temperatura média observada no Brasil ficou em 26,4°C. O resultado foi 1,2°C acima da média histórica para o mês (25,2°C).
“Dentre os quatro meses consecutivos mais quentes deste ano, setembro apresentou o maior desvio desde 1961, com 1,6ºC acima da climatologia de 1991/2020 (média histórica)”, informou o Inmet. Naquele mês, a temperatura média registrada ficou em 25,8°C, enquanto a média histórica estava em 24,2°C.
Em agosto deste ano, a temperatura média ficou em 24,3°C – resultado 1,4°C acima da média histórica (22,9°C) e, em julho, a média observada (23°C) estava mais de 1°C acima da média histórica (21,9°C).
O Inmet acrescenta que esses meses “foram marcados por calor extremo em grande parte do país e eventos de onda de calor, reflexo dos impactos do fenômeno El Niño [aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial], que tende a favorecer o aumento da temperatura em várias regiões do planeta”.
O aumento da temperatura global da superfície terrestre e dos oceanos também contribui para eventos cada vez mais extremos.
“O cenário indica que o ano de 2023 será o mais quente desde a década de 60. Estes resultados corroboram com as perspectivas encontradas por outros órgãos de meteorologia internacional, pois, segundo pesquisadores do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia, é improvável que os dois últimos meses deste ano revertam este recorde, tendo em vista que a tendência é de altas temperaturas em todo o mundo até novembro”, acrescentou o Inmet.
O calor deve continuar nos próximos dias. Diante da situação, o Inmet emitiu um alerta no qual prevê uma nova “onda de calor” que atingirá especialmente o interior do Brasil.
“O aviso meteorológico especial de nível amarelo (perigo potencial) de onda de calor abrange áreas do Centro-Oeste e Sudeste do País e é válido até, pelo menos, a próxima sexta-feira (10)”, detalhou, em nota, o instituto ao explicar que o nível amarelo “é emitido quando a previsão indica que as temperaturas devem ficar 5ºC acima da média pelo período de dois a três dias consecutivos”.
O Inmet acrescenta que a expectativa é que o “forte calor” continue, pelo menos, até meados da próxima semana. Contudo, a área de abrangência do fenômeno deve sofrer alterações.
“A partir do sábado (11), se a situação persistir, o aviso de onda calor será atualizado e poderá se expandir ou até mesmo ter o seu nível de severidade alterado. Em alguns municípios, principalmente dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, as temperaturas máximas devem superar os 42°C nos próximos dias”, complementou o instituto.
Um estudo sobre a efetividade da vacina monovalente original contra a covid-19 comprovou uma recomendação já divulgada e defendida por especialistas em imunizações e pelo Ministério da Saúde, mas ainda não seguida por parte dos residentes no Brasil: a dose de reforço é essencial para se proteger contra a doença. A estimativa é que 84% da população no país ainda não recebeu uma dose de reforço da vacina monovalente ou bivalente contra a covid-19.
Para os pesquisadores, apesar de relevante, a proteção de duas doses de vacina monovalente original da Pfizer/BioNTech é de curta duração contra a covid-19 sintomática causada pela variante Ômicron. Conforme o estudo, a efetividade da vacina monovalente original da Pfizer/BionNTech contra infecção sintomática pela variante é de 54%. A potencial proteção das duas doses contra as variantes Ômicron BA.1 e BA.2 alcança 58% e 51%, respectivamente.
A pesquisa foi realizada na cidade de Toledo, no Paraná, entre 3 de novembro de 2021 e 20 de junho de 2022, pelo Hospital Moinhos de Vento, com apoio da farmacêutica Pfizer Brasil, em parceria com a Universidade Federal do Paraná, a Inova Research e a Secretaria Municipal de Saúde. Foi analisado o comportamento da covid-19 em um cenário em que a cobertura de imunização contra a doença havia sido de 90% nas 4.574 pessoas acima de 12 anos que participaram da amostra.
O estudo destacou ainda que a maior proteção foi notada no período após o recebimento das duas doses, com queda da capacidade de proteção contra infecção sintomática com o passar do tempo. Para os pesquisadores, isso seria um indicativo da necessidade das doses de reforço, e também das formulações adaptadas para assegurar cobertura às mais recentes variantes de Ômicron em circulação.
O médico epidemiologista do Hospital Moinhos de Vento e coinvestigador principal do estudo, Maicon Falavigna, contou que a efetividade foi alta após a vacinação inicial, mas diminuiu substancialmente de três a quatro meses após a segunda dose. Na visão do pesquisador, a queda na proteção da vacina monovalente original pode ter relação com a mudança do perfil epidemiológico verificado na circulação das variantes. Além disso, pode refletir uma limitação no controle da doença à medida que novas variantes evoluem e a maioria das populações ainda não atingiu a cobertura necessária com as doses de reforço. “Contudo, isso não significa necessariamente que a vacina perdeu efeito contra formas graves da doença”, assegurou.
O médico acrescentou que uma evidência da manutenção da elevada proteção da vacina contra as formas graves de covid-19 é a baixa ocorrência de hospitalizações e mortes associadas à doença na população do estudo.
O estudo defende a importância da aplicação das doses de reforço da vacina contra o SarsCoV-2 e a manutenção da vigilância em relação ao comportamento da doença na população e da evolução do vírus. Além disso, os pesquisadores reforçam a necessidade de adoção de vacinas adaptadas com componentes da variante Ômicron.
De acordo com o pesquisador principal do estudo e médico do Serviço de Medicina Interna do Hospital Moinhos de Vento, Regis Goulart Rosa, as informações coincidem com os dados de pesquisas de mundo real conduzidas em outros países, como Estados Unidos e Inglaterra. Na avaliação do médico, o Brasil precisa ter uma alta cobertura vacinal com as doses de reforço.
“Quanto mais pessoas com a imunização completa, menor será a circulação do vírus e menores serão as chances e a velocidade do surgimento de novas variantes, o que aumenta a proteção da população como um todo, principalmente das pessoas mais vulneráveis”, destacou Regis Goulart Rosa.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu, em julho deste ano, o registro definitivo da vacina bivalente baseada na plataforma tecnológica de mRNA da Pfizer/BioNTech, que contém o componente contra a variante Ômicron na sua formulação. O registro definitivo garante a aplicação deste imunizante, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), como dose de reforço para pessoas a partir de 5 anos de idade.
No entendimento dos pesquisadores, o ponto forte do estudo é ser “um dos únicos feitos de maneira prospectiva, acompanhando em torno de 3,5% da população da cidade de Toledo após uma intensa campanha de vacinação que resultou em coberturas vacinais maiores de 90%. Além disso, todos os casos identificados foram acompanhados clinicamente por pelo menos 1 ano, com objetivo de se avaliar potenciais impactos a longo prazo da covid-19 ”. Esses dados permanecem em análise.
A diretora médica para Vacinas de Covid-19 da Pfizer para Região de Mercados Emergentes, Júlia Spinardi, disse que a farmacêutica considera extremamente relevante fortalecer a pesquisa nacional e entender os efeitos da imunização contra covid-19 na população brasileira.
“Estudos que avaliam a utilização da vacina na vida real vêm sendo feitos em todo mundo e são fundamentais para o entendimento das estratégias vacinais e medidas de controle da pandemia. É muito importante colocar o Brasil nesta rota e ter dados do próprio país que apontam a necessidade das doses de reforço”, pontuou.
O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), professor Ricardo Marcelo Fonseca, comemorou o fato de a instituição ser pioneira no estudo científico e de saúde pública realizado em parceria com a Pfizer em Toledo. “Este trabalho é único em sua abordagem, monitorando toda a população após uma campanha de vacinação bem-sucedida, também com auxílio da UFPR. Os dados levantados nesta pesquisa impulsionarão avanços significativos em estudos científicos futuros”, observou.
Vacinação
A imunização em Toledo começou em janeiro de 2021 destinada a públicos prioritários. Sete meses depois, em agosto de 2021, foi realizada uma campanha de vacinação em massa usando a vacina monovalente original da Pfizer/BioNTech, em esquema de duas doses administradas com 21 dias de intervalo. Fornecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) à Secretaria Municipal de Saúde, essa vacina foi aplicada em todos os indivíduos acima de 12 anos não imunizados. O município foi responsável por vacinar os habitantes e fazer a manutenção do sistema de vigilância.
A secretária municipal de Saúde, Gabriela Kucharski, considerou um marco Toledo ter sido, à época, a única cidade brasileira a vacinar toda a sua população elegível contra a doença. “A parceria com as demais entidades referendou um trabalho muito organizado que tínhamos em relação à administração das doses que recebíamos. A vacinação em massa demonstrou que estávamos no caminho certo”, pontuou.
Para a pesquisa, a pasta recebeu uma remessa de 35.173 doses do imunizante para completar a aplicação da primeira dose tanto na população adulta, acima de 18 anos, como em adolescentes de 12 a 17 anos. A resposta ao imunizante foi avaliada num grupo heterogêneo de pessoas, com diferentes condições de saúde, idade e status socioeconômico.
Segundo os pesquisadores, o município de Toledo, que tem 144 mil habitantes, foi escolhido a partir de critérios como “região geográfica favorável, epidemiologia demonstrando estabilidade do número de casos e circulação de variantes, estrutura física para realizar a vacinação e capacidade do sistema de vigilância estabelecido na cidade”.
Os pacientes foram classificados pelos pesquisadores entre os que testaram positivo para a infecção (grupo casos) e os negativos (grupo controle). A média de idade dos participantes do estudo ficou em 27,7 anos. Entre eles, 53,8% eram mulheres. Nenhuma hospitalização ou morte foi registrada no período analisado.
A população acima de 12 anos de idade e na faixa entre 5 e 11 anos de idades foi acompanhada. Também foi avaliada a evolução clínica dos grupos ao longo do tempo após terem apresentado a doença. De acordo com o estudo, os dados também serão avaliados na expectativa de identificar e escrever potenciais impactos da covid-19 a longo prazo.
O resultado do estudo brasileiro foi publicado recentemente no jornal internacional Vaccine, considerado periódico de ciência da mais alta qualidade nas disciplinas relevantes para o campo da vacinologia. “Espera-se que os novos resultados sejam submetidos a periódicos internacionais especializados até o final do ano”, indicou o texto do estudo.
A descoberta a respeito do furto de 21 metralhadoras antiaéreas do Exército Brasileiro em Barueri (SP) completou exatamente um mês nesta sexta-feira (10). Até o momento, agentes ainda procuram por duas das armas.
Apesar de o Exército só ter tomado conhecimento do roubo no dia 10 de outubro, o crime teria ocorrido durante o feriado de 7 de setembro, segundo as investigações. A descoberta se deu após um militar notar que o cadeado da sala de armas havia sido trocado e decidir recontar o arsenal.
Recentemente, a instituição informou que liberou sete militares suspeitos de participarem do furto em questão. Outros 13 estão sob investigação. Ao todo, se suspeita que toda operação envolveu 20 pessoas.
A cidade de São Paulo amanheceu com predomínio de sol e temperatura em elevação nesta sexta-feira (10).
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), a temperatura máxima pode chegar aos 31ºC, enquanto os menores índices de umidade se aproximam dos 40%.
Entre o meio da tarde e o início da noite, a combinação de calor com a entrada da brisa marítima gera áreas de instabilidade, que provocam chuva em forma de pancadas isoladas. Há potencial para precipitações com forte intensidade, e não se descartam rajadas de vento e formação de alagamentos.
Tendência para os próximos dias:
O bloqueio atmosférico e a massa de ar quente e seco predominam sobre o Sudeste e Centro-Oeste, o que irá provocar um fim de semana com muito sol e calor intenso na Grande São Paulo.
Nessas condições, o CGE recomenda beber água à vontade, evitar atividades físicas ao ar livre entre 10h e 17h, e usar umidificadores de ar, como toalhas molhadas, recipientes com água e vaporizadores.
Uma das dicas de programa para curtir no final de semana na capital paulista é o Museu das Favelas. A instituição celebra neste mês o seu primeiro aniversário com uma programação especial. No sábado, a atração é a Festa de Favela, que apresenta o Sarau Suburbano, além de contar com barraquinhas de comidas e bebidas para o público. O evento acontece no Jardim do Museu, no Palácio Campos Elíseos.
Outra opção de lazer na capital é a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, que se apresenta na Sala São Paulo com uma homenagem à timpanista Elizabeth Del Grande. A decana, que completa 50 anos de Osesp, será solista na atração que também traz o multi-instrumentista Luiz Fernando Venturelli e o regente inglês Neil Thompson. As apresentações ocorrem de sexta a domingo e os ingressos podem ser adquiridos no site da Osesp.
Para quem gosta de literatura, o Museu Afro Brasil Emanoel Araújo recebe, no final de semana, a primeira Feira Literária Afro-Brasileira Carolina Maria de Jesus. O evento terá oficinas, mesas de debates e lançamento de livros, com a participação de editoras consagradas e autores de expressão como Esmeralda Ribeiro e Heloisa Pires de Lima.
A feira acontece na sede histórica do Museu Afro Brasil, que fica dentro do Parque do Ibirapuera, e celebra a produção literária de escritoras e escritores negros. O evento ocorre no sábado das 10h às 18 horas e, no domingo, das 11h às 18h.
A dica no interior vai para o Festival Circo SP, que acontece até o domingo em Piracicaba. São cerca de 50 atrações com grandes expoentes do circo tradicional e também contemporâneo. Com entrada gratuita, o evento oferece ao público o melhor da produção circense paulista, com palhaçaria, malabarismo, acrobacia, equilibrismo, mágica e muito mais.
Em eleições realizadas nesta quinta-feira (9), o senador Romário (PL-RJ) foi escolhido para presidir o América Football Club, de janeiro de 2024 a dezembro de 2026. O ex-jogador foi o único candidato e recebeu 54 votos; o mínimo para assumir o cargo era de 30.
“Eu me sinto preparado para esse novo desafio na minha vida. É claro que quando eu falo isso, é porque eu tenho certeza e fé em Deus e que vocês americanos, como eu e meu pai, vão me ajudar para que possamos, juntos, recolocar o América no lugar que ele merece. É na primeira divisão do [Campeonato] Carioca e voltando a disputar uma competição nacional”, afirmou Romário em seu discurso de posse.
O ex-atacante da seleção brasileira anunciou sua aposentadoria dos gramados pela primeira vez em 2008, mas voltou atrás no ano seguinte para jogar pelo América-RJ, que é o time de coração de seu pai, Edevair. Em 2009, foi campeão da segunda divisão do Campeonato Carioca com a equipe.
Um dos principais desafios do Baixinho à frente do time será a construção da nova sede na Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, já que a anterior foi demolida para dar lugar a um shopping. O senador diz que o clube tem dívidas de R$ 80 milhões, mas o atual presidente, Sidney Santana, contesta o valor.
Dois jovens, de 23 e 29 anos, foram presos durante a noite desta quarta-feira (08) acusados pela fabricação clandestina de bebidas alcoólicas. A prisão da dupla aconteceu na Vila Cercado Grande, em Embu das Artes, onde os policiais encontraram um galpão usado para falsificar as bebidas.
Policiais civis estavam pela região quando viram o comércio. A equipe desconfiou do local e se aproximou para realizar uma vistoria. Lá, os agentes encontraram 280 caixas com embalagens de bebidas alcoólicas vazias, além de duas máquinas, uma de compressão e a outra usada para encher garrafas. Os dois homens ainda confessaram não saber mexer nas máquinas e, por isso, estavam enchendo as garrafas à mão.
A equipe apreendeu quatro tanques e tambores usados para armazenar os líquidos, além de quatro galões com essências de gim e zimbro e um de corante, 380 embalagens de garrafas, 20 unidades de bebida, seis caixas com tampas, oito rolos de rótulos e 49 caixas com bebidas prontas para a entrega. Os produtos foram encaminhados ao Instituto de Criminalística (IC) para perícia.
A vigilância sanitária foi acionada ao local, e os suspeitos foram detidos. As investigações continuam para capturar o proprietário do comércio ilegal. O caso foi registrado como falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais na Delegacia Policial de Embu das Artes.
O pagamento do 13º salário deverá injetar na economia brasileira cerca de R$ 291 bilhões, diz levantamento divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O valor representa aproximadamente 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) e será pago a cerca de 87,7 milhões de pessoas: trabalhadores do mercado formal, beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. Em média, cada trabalhador deverá receber R$ 3.057.
Do montante a ser pago como 13º, cerca de R$ 201,6 bilhões, ou 69% do total, irão para empregados formais, incluindo trabalhadores domésticos, e 31%, (R$ 89,8 bilhões) para aposentados e pensionistas. Beneficiários da Previdência Social (32,8 milhões de pessoas) receberão R$ 55,4 bilhões, aposentados e pensionistas da União, R$ 11,2 bilhões (3,8%); aposentados e pensionistas dos estados, R$ 17,5 bilhões (6%); e aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios, R$ 5,6 bilhões.
A maior média do valor do 13º será paga aos trabalhadores do setor de serviços (R$ 4.460). A indústria aparece com o segundo valor, equivalente a R$ 3.922; e o menor fica com os trabalhadores do setor primário da economia, R$ 2.362.
O maior valor médio para o 13º será destinado aos trabalhadores, aposentados e pensionistas no Distrito Federal (R$ 5.400) e o menor, no Maranhão e Piauí (R$ 2.087 e R$ 2.091, respectivamente).
Segundo o Dieese, para o cálculo do pagamento do 13º salário em 2023, foram reunidos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego. Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).