Com a chegada da páscoa, a procura por chocolate cresce exponencialmente. Mas, o gosto doce na boca, acabou ficando mais salgado no bolso. Segundo o IPCA, o preço do chocolate aumento 13,65% nos últimos 12 meses.
Com o aumento do preço nos mercados, parte do público recorre a produção artesanal para não passar a data em branco.
É o caso da confeiteira Jacqueline Alencar, que passou a investir no produção de ovos e trabalha mais do que nunca neste período do ano. Para dar conta de todos os pedidos, ela já chegou a ficar 16 horas preparado os doces.
“Se tem um trabalho artesanal, tem uma embalagem mais bonita e o sabor é bem mais chamativo do que os ovos no mercado”, explica a cozinheira.
Os ovos de Alencar custam R$ 50 e acabam atraindo muitas pessoas que não conseguiram comprar nos supermercados. Além de fornecer um produto tão desejado, ajuda na renda de sua família.
Mais 1,4 milhão de trabalhadores poderão sacar o abono salarial de 2021 a partir de abril. A Dataprev, estatal responsável pelo cadastro de trabalhadores, fez um novo processamento de dados que resultou na liberação do benefício a mais pessoas neste ano.
A lista de novos beneficiados está disponível a partir desta quarta-feira (5). Quem nasceu de janeiro a junho ou tem o dígito final do Pasep de 0 a 3 receberá em 17 de abril. Para os demais trabalhadores, o abono salarial será liberado conforme o calendário original.
O abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) começou a ser pago em 15 de fevereiro.
Em nota, o Ministério do Trabalho e Emprego informou que a Dataprev reprocessou 2,7 milhões de vínculos que tiveram divergência nas informações prestadas pelos empregadores e identificou 1.383.694 milhão de trabalhadores aptos a receber o benefício no terceiro lotem pago este mês. O valor total do reprocessamento chegou a R$ 1.411.319.401,00, a serem pagos a partir do próximo dia 17.
O reprocessamento de dados incluiu na lista os trabalhadores com conflitos de dados, como mais de uma inscrição no PIS/Pasep declarada pelos empregadores ou divergências identificadas pela Receita Federal. Desde o ano passado, as declarações das empresas ao e-Social passaram a ser usadas como fonte para a concessão de abono salarial, junto com a tradicional Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Segundo o ministério, a mudança melhorou a identificação das divergências na Receita Federal e agilizou o procedimento. Isso porque a correção dos dados por parte do empregador ou do trabalhador passa a ocorrer de forma automática, com base no cruzamento das informações.
O trabalhador poderá pedir recurso a partir desta quarta-feira nos canais de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego, nas unidades das Superintendências Regionais do Trabalho ou pelo e-mail: trabalho.uf@economia.gov.br (substituindo os dígitos uf pela sigla do estado de domicílio do trabalhador).
Benefício
O abono salarial de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2021, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.
Para servidores públicos, militares e empregados de estatais, inscritos no Pasep, a liberação ocorre pelo Banco do Brasil, nas mesmas datas do PIS. Nos dois casos, no PIS e no Pasep, o dinheiro estará disponível até 28 de dezembro. Após esse prazo, os recursos voltam para o caixa do governo.
Confira abaixo o calendário original de liberação
Trabalhadores da iniciativa privada, que recebem pela Caixa Econômica Federal:
Mês de nascimento
Data do pagamento
Janeiro e fevereiro
15 de fevereiro
Março e abril
15 de março
Maio e junho
17 de abril
Julho e agosto
15 de maio
Setembro e outubro
15 de junho
Novembro e dezembro
17 de julho
Trabalhadores do setor público, que recebem pelo Banco do Brasil:
Pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça-feira (4) pela “Folha de S.Paulo” destaca que 51% dos brasileiros desejam que Jair Bolsonaro (PL) seja condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que pode torná-lo inelegível por oito anos. 45% acreditam na inocência do ex-presidente e defendem que ele não deveria ser condenado pelo TSE. Outros 4% não souberam responder.
Mulheres e os mais pobres são a maioria entre os que defendem a punição, enquanto os mais ricos defendem a absolvição de Bolsonaro. Ainda segundo o estudo, a perda dos direitos políticos é a punição mais correta para o ex-presidente, que tentou descredibilizar o sistema eleitoral durante as eleições de 2022.
O Datafolha ouviu 2.028 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 29 e 30 de março, em 126 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.
O TSE registra 16 ações contra Bolsonaro. Sete já foram abertas. Entre essas últimas, está a que investiga o encontro com embaixadores realizado em julho de 2022, no Palácio do Planalto, feito pelo ex-presidente para atacar sem provas as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral.
O general Tomás Ribeiro Paiva, comandante do Exército brasileiro, afirmou que seu objetivo é “afastar a política” da corporação. A declaração, publicada neste domingo (2), foi dada ao jornal O Globo.
“Meu objetivo é afastar a política do Exército. Somos profissionais e temos que focar no nosso trabalho”, disse o general Paiva.
Tomás Ribeiro Paiva foi anunciado como comandante do Exército em janeiro deste ano. O militar anterior, Júlio César de Arruda, foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Antes de assumir a liderança do Exército, Paiva chefiava o Comando Militar do Sudeste. No decorrer da carreira, atuou em uma missão das Forças Armadas no Haiti como Subcomandante do Batalhão de Infantaria de Força de Paz, além de comandar a Força de Pacificação da Operação Arcanjo VI em 2012, no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.
Natural de São Paulo, o general esteve à frente do Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília (DF); e do Gabinete do Comandante do Exército, também na capital. Seu currículo conta com passagens como subalterno e comandante de companhia de fuzileiros no 7º Batalhão de Infantaria Blindado, em Santa Maria (RS); no 26° Batalhão de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro (RJ); e no 33° Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cascavel (PR).
O primeiro sistema de pedágio eletrônico do país começou a funcionar nesta sexta-feira (31).
Com pagamento automático e sem cancela, o Free Flow fica localizado na rodovia Rio-Santos (BR-101). Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a novidade tem como objetivo dar mais agilidade e fluidez ao fluxo de automóveis.
A operação do novo modelo de cobrança foi autorizado recentemente e ocorre após a conclusão dos serviços iniciais feitos pela concessionária CCR RioSP.
A taxa para carros de passeio é de R$ 4,10 e começou a valer a partir da 00h. Já para os veículos comerciais, o valor é multiplicado pelo número de eixos. Nos finais de semana e feriados nacionais, será cobrado R$ 6,80 entre 18h de sexta-feira e 6h de segunda-feira.
Como funciona?
Funciona por meio de sensores e câmeras em três pontos, sendo o primeiro em Mangaratiba (km 477), o segundo em Itaguaí (km 414) e o terceiro em Paraty (km 538).
O pagamento ocorre pela leitura de uma TAG (etiqueta eletrônica) de empresas como SemParar e ConectCar, com a cobrança automática na fatura do cliente. O motorista com a TAG pode ter desconto progressivo nos preços do pedágio que variam entre 5% e 70% do valor.
Caso o carro não possua uma TAG, a cobrança é feita por meio da leitura da placa do veículo. Após a passagem pelo pedágio, o valor fica disponível para pagamento no site da concessionária, no aplicativo da CCR – CCR RioSP ou via WhatsApp. A tarifa deverá ser paga em até 15 dias corridos.
O motorista que não efetuar o pagamento nesse prazo está sujeito a multa de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira, além encargos moratórios pelo atraso.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski anunciou nesta quinta-feira (30) que decidiu antecipar sua aposentadoria para 11 de abril. O anúncio foi feito pelo ministro após a sessão desta quinta-feira, a última que ele participou.
Lewandowski foi nomeado em 2006, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e seria aposentado compulsoriamente em 11 de maio ao completar 75 anos, idade limite para permanência no cargo.
A formalização da antecipação da aposentadoria foi solicitada à presidente do STF, Rosa Weber. O documento será enviado formalmente à Presidência da República.
Durante entrevista, Lewandowski disse que decidiu antecipar a data por questões pessoais. “Essa antecipação se deve a compromissos acadêmicos e profissionais que me aguardam. Eu agora encerro um ciclo da minha vida e vou iniciar um novo ciclo”, disse.
Com a antecipação, Lula deverá indicar um novo ministro para o Supremo. Antes da posse, o ocupante da nova cadeira deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e votação no plenário da Casa.
A aposentadoria antecipada provocará uma corrida pela disputa da vaga. Entre os cotados para substituir o ministro está o advogado Cristiano Zanin, que atuou como defensor de Lula nos processos da Operação Lava Jato.
Lewandowski disse ainda que, na semana passada, informou ao presidente Lula que iria antecipar a aposentadoria, mas não fez sugestões de substitutos.
“Todos os nomes que estão aparecendo como candidatos são pessoas com reputação ilibada, com trajetória jurídica impecável. O STF estará muito bem servido com qualquer dos nomes que têm aparecido”, concluiu.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quinta-feira (30) o recolhimento de lotes de maionese da Fugini.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) após o órgão suspender na quarta-feira (29) a fabricação, comercialização, distribuição e uso de alimentos. A medida é válida para os produtos em estoque na fábrica localizada em Monte Alto (SP).
A nova decisão determina o recolhimento de todas as apresentações da maionese com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024. A proibição vale também para todos os lotes que irão vencer em dezembro de 2023 com numeração iniciada por 354.
“Estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem lotes do produto não devem utilizá-los e devem entrar em contato imediato com a empresa Fugini Alimentos Ltda., que deverá realizar seu recolhimento”, esclarece a agência.
A decisão ocorre após a Anvisa informar ter realizado uma inspeção sanitária na fábrica de Monte Alto e ter identificado falhas graves relacionadas à higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade, entre outros. A medida é preventiva.
A empresa, conhecida por produzir molhos de tomate, conservas vegetais, maioneses e mostardas se posicionou sobre o caso em nota oficial na qual reforça que “não há nenhum lote com recall”, de forma que a comercialização de seus produtos “segue normalmente nos pontos de vendas do varejo”.
O governo federal publicou nesta quarta-feira (29) um decreto prorrogando o prazo para recadastramento de armas de fogo. O prazo, que acabaria na próxima segunda-feira (3), foi adiado em 30 dias, para o dia 3 de maio.
O ministro da Justiça Flávio Dino já havia comunicado que o prazo seria adiado. Em fevereiro deste ano, o governo anunciou o programa de recadastramento com o objetivo de estabelecer um controle sobre o arsenal em circulação no país.
A quantidade de armas em circulação no Brasil cresceu nos últimos anos por conta da política de incentivo e facilitação de compra adotada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o novo decreto, as “armas de fogo de uso permitido e de uso restrito adquiridas a partir da edição do Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019, serão cadastradas no Sistema Nacional de Armas”, mesmo aquelas que já estão cadastradas em outros sistemas.
Flávio Dino disse nesta terça-feira (28) que o número de armas cadastradas na Polícia Federal (PF) superou o registro mantido pelo Exército.
Segundo a PF, após a abertura do prazo para registro em fevereiro, mais de 824 mil armas foram cadastradas. Enquanto isso, o sistema do Exército aponta 772 mil registros de armas de fogo. Do total de armas cadastradas pela Polícia Federal, 782,3 mil são de uso permitido e 41,7 mil são de calibre restrito.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou na última sexta-feira (24) o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, que havia sido extinto na gestão de Jair Bolsonaro frente à Presidência da República.
O chamado “Conselhão” foi criado no primeiro mandato (2003-2007) do atual presidente frente ao poder Executivo. O decreto que contém as leis para seu funcionamento foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Segundo o texto, cabe aos membros do conselho auxiliar Lula na formulação de políticas públicas, analisar propostas de políticas públicas e mobilizar agentes, bem como a população, para o engajamento no tema.
A empresária Leila Pereira, que comanda o Palmeiras, aceitou o convite de Lula (PT) na última segunda-feira (20) e passou a integrar o “Conselhão“.
A aproximação de Leila ao atual governo chamou a atenção porque a empresária sempre foi próxima ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que é palmeirense e esteve inúmeras vezes no estádio do clube, o Allianz Parque, para acompanhar os jogos do time. Em ao menos duas oportunidades, ela posou para fotos com o ex-presidente e divulgou em suas redes sociais.
Nas redes sociais a aproximação entre Lula e Leila rendeu estranhamentos. Além do passado bolsonarista, muita gente lembrou que ela é dona de um banco que cobra taxas de juros mais altas que a média do mercado, exatamente neste momento em que o presidente Lula critica publicamente o COPOM por manter a taxa de juros em 13,75%, um das mais altas do mundo, que é defendida por instituições financeiras.
Em conversa com a imprensa na noite desta quarta-feira (22), o ministro disse que um relatório divulgado indica aumento nas receitas e diminuição no déficit para o ano.
“Hoje divulgamos relatório bimestral mostrando que nossas projeções de janeiro estão se confirmando sobre as contas públicas No momento em que a economia está retraindo, o Copom chega a sinalizar uma subida da taxa de juros”, explicou Haddad.
“Lemos com muita atenção, mas achamos que realmente o comunicado preocupa bastante”, disse o ministro sobre a taxa básica de juros brasileira.
“Eu falei em harmonia desde a primeira entrevista, e vou continuar perseverando com esse objetivo. Nunca faltei com respeito com diretor ou com presidente do Banco Central”, reforçou Haddad.
A taxa básica de juros brasileira, a Selic, não aumenta desde junho de 2022. Apesar disso, o país continua no topo do ranking global de juros reais, atrás apenas da Argentina, segundo levantamento compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management.
A Selic é calculada com o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses, sendo considerada uma medida melhor para comparação com outros países.