A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na última segunda-feira (2) o Wegovy (semaglutida 2,4mg), primeiro medicamento injetável contra a obesidade. De acordo com os estudos, o remédio possibilitou uma redução de 17% do peso corporal dos pacientes, em média.
O GLP-1, hormônio encontrado em grandes quantidades no intestino dos seres humanos, é análogo à semaglutida. Sempre que a pessoa se alimenta, é ele que sinaliza ao cérebro que é preciso reduzir a fome do indivíduo.
Bem como a redução da fome, o GLP-1 também é responsável por retardar o esvaziamento do estômago e aumentar a produção de insulina, que por sua vez absorve a glicose nas células.
A injeção liberada pela Anvisa deve ser aplicada semanalmente para o tratamento da doença.
O mundo dará o último adeus ao maior atleta de todos os tempos nesta terça-feira (3). Depois de 24h de homenagens no centro do gramado da Vila Belmiro, o Rei Pelé será sepultado no primeiro andar do Memorial Necrópole Ecumênica, também em Santos. Trata-se do maior cemitério vertical do mundo, que fica a cerca de 1 km do estádio do Peixe.
O velório será encerrado às 10h e, de lá, o corpo vai em cortejo, às 12h: percorre a orla da praia e passará em frente à casa da mãe do Rei, Celeste Arantes, de 100 anos, no canal 6, e parte até o local de sepultamento, onde a cerimônia será reservada para familiares, por volta das 14h.
Serão as últimas horas de despedida ao Rei, falecido na última quinta-feira após batalha contra câncer no cólon. Desde então, o único jogador a vencer três Copas vem sendo venerado ao redor do mundo. O corpo ficou no hospital Albert Einstein, em São Paulo, de onde seguiu para a Baixada Santista, na madrugada desta segunda-feira.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que irá ao velório, às 9h. No primeiro dia de velório, anônimos, jogadores, ex-atletas e autoridades foram à Vila. Até o início da noite, mais de 27 mil haviam passado por lá. Os fãs ficaram horas nas filas que se formaram desde a noite anterior do lado de fora do estádio. Mas pela emoção dos súditos que passaram, mesmo que por poucos segundos diante de Pelé, ficou a certeza de que, na memória, o Rei será eterno.
Após tomar posse no Congresso Nacional e subir pela terceira vez a rampa do Palácio do Planalto, neste domingo (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu posse a 37 ministros e assinou os primeiros atos do novo governo. Na cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, foram assinados 13 despachos, entre decretos e medidas provisórias (MPs).
Uma das medidas provisórias assinada pelo atual presidente Lula, é a que mantém a desoneração de impostos federais PIS/Cofins sobre os combustíveis. Com essa medida os preços dos combustíveis seguem sem os tributos federais e não correm o risco de aumento imediato de seus preços.
Caso a medida não fosse mantida, a estimativas do setor de infraestrutura apontavam que o litro da gasolina poderia sofrer aumento de R$ 0,69, do diesel, R$ 0,33, e do etanol, R$ 0,26.
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Por Edson Mesquita Jr/ZH Digital – Foto: Arquivo/Internet
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomará posse neste domingo (1º) em Brasília. O roteiro da cerimônia será dividido em três períodos do dia.
Manhã: Cortejo popular e início dos shows do Festival do Futuro
O Festival do Futuro, organizado pela futura primeira-dama, Janja, acontecerá na Esplanada dos Ministérios. A entrada é gratuita e não é necessário retirar o ingresso antecipadamente.
10h – O cortejo popular marcará a abertura do evento. Em seguida, o espetáculo “Brasília, Capital de Todos os Ritmos”, com canções de representatividade cultural do Brasil, ocorrerá no palco Elza Soares;
13h – As apresentações serão interrompidas para que as pessoas acompanhem as cerimônias oficiais da posse.
Tarde: Cerimonial da posse do presidente
13h45 – Chefes de Estado e de governo chegarão ao Congresso;
14h20 – Presidente e o vice-presidente eleitos chegam à Catedral de Brasília;
16h05 – Saída do presidente da sala de audiências e início da cerimônia externa de honras militares;
16h20: Saída do presidente e do vice para o Palácio do Planalto.
Noite: Sequência de show do Festival do Futuro
Os shows retomam às 18h30. As apresentações ocorrerão no palco Gal Costa e no palco Elza Soares. Lula já afirmou que irá participar do evento. A organização aponta que haverá transmissão online, mas ainda não indicou em quais canais.
Em pronunciamento em cadeia de rádio e de TV, o presidente da República em exercício, Hamílton Mourão, disse hoje (31) que o Brasil mudará de governo, mas não de regime. “Manteremos nosso caráter democrático com poderes equilibrados e harmônicos”.
Dirigindo-se aos eleitores do presidente Jair Bolsonaro afirmou: “tranquilizemo-nos, retornemos à normalidade da vida, aos nosso afazeres e ao concerto de nossos lares, com fé e com a certeza de que nossos representantes eleitos farão dura oposição ao governo sem fazer oposição ao Brasil”.
Criticou o que chamou de representantes dos Três Poderes da República “pouco identificados com o desafio da promoção do bem comum”. Segundo ele, as lideranças deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país, mas “deixaram com que o silêncio criasse um clima de caos e de desagregação social e de forma irresponsável deixaram que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta”, criticou.
No pronunciamento de despedida à nação, Mourão destacou que os acontecimentos econômicos, políticos e sociais vão seguir impactando na vida dos brasileiros nos próximos anos. “Tornando a caminhada ainda mais desafiadora”, disse.
O presidente em exercício lembrou, mais uma vez, dos impactos que a pandemia da covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia causaram à economia mundial.
Ainda sobre a pandemia da covid-19, afirmou que o governo que se despede apoiou governos estaduais e municipais “com recursos, médicos e medicamentos independentemente da posição política ou ideológica do chefe do Executivo”.
Destacou as entregas do governo na economia, digitalização da gestão pública, regulamentação da tecnologia da informação, privatização de estatais, liberalização da economia e uma “eficaz e silenciosa reforma administrativa”, lembrou.
Disse que seu governo entrega um país “livre de práticas sistemáticas de corrupção, em ascensão econômica e com as contas públicas equilibradas”. Ressaltou que o país pleiteia a entrada na Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCED). Oportunidade de mercado e de novas parcerias.
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Fonte: Agência Brasil – Foto: Reprodução/TV Brasil
A Medida Provisória (MP) que desonerou as alíquotas do PIS/Pasep e Cofins sobre combustíveis perderá a validade hoje (31). A norma passou a valer em maio deste ano e suspendeu a cobrança dos tributos federais até o último dia deste ano.
Com o fim da medida, o preço dos combustíveis poderá subir nas bombas dos postos no primeiro dia de 2023.
Estimativas do setor de infraestrutura apontam que o litro da gasolina pode sofrer aumento de R$ 0,69, do diesel, R$ 0,33, e do etanol, R$ 0,26.
Na terça-feira (27), o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que pediu para o atual governo não prorrogar a desoneração de impostos. Segundo Haddad, a medida não poderia ser tomada de forma apressada durante a transição de governo.
Ontem (29), após ser anunciado como novo ministro de Minas e Energia, o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), disse que a questão do preço dos combustíveis será avaliada após 1º de janeiro e “nada está descartado”.
O general Júlio Cesar de Arruda foi empossado hoje (30) como novo comandante do Exército. A cerimônia aconteceu às 10h no Clube do Exército, em Brasília, e contou com a presença do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.
A troca no comando do Exército já havia sido formalizada por meio de decretos publicados no Diário Oficial da União na última quarta-feira (28). O general assume interinamente o posto até então ocupado por Marco Antônio Freire Gomes.
Perfil
Júlio Cesar de Arruda é o atual chefe do departamento de Engenharia e Construção do Exército. Nascido em 9 de janeiro de 1959, em Cuiabá, foi incorporado ao Exército em 1975. Dois anos depois, ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras.
Durante sua vida militar, serviu em unidades de engenharia em Itajubá (MG), no Rio de Janeiro-RJ, em Cuiabá e em Brasília. Como tenente-coronel, foi assessor do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (2000-2001) e comandou o 1º Batalhão de Forças Especiais, em Goiânia, no biênio 2005-2006.
Como coronel, realizou o curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército. Comandou a Escola de Administração do Exército/Colégio Militar de Salvador, foi instrutor do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva em Itajubá (MG), da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.
No exterior, foi Observador Militar da Segunda Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola (UnavemI I) e assessor da Cooperação Militar Brasileira no Paraguai. Realizou o curso de Contraterrorismo e Cooperação Interagências na Universidade Nacional de Defesa, nos Estados Unidos.
Já como oficial general, foi comandante da Academia Militar das Agulhas Negras em Resende (RJ), comandante de Operações Especiais em Goiânia, diretor de Educação Superior Militar no Rio de Janeiro, subcomandante de Operações Terrestres em Brasília, vice-chefe do departamento de Engenharia e Construção, também em Brasília, e comandante militar do Leste no Rio de Janeiro.
Dentre as condecorações com que foi agraciado destacam-se a Medalha Militar de Ouro com Passador de Platina, a Ordem do Mérito Militar – Grã-Cruz, a Ordem do Mérito Aeronáutico – Grande Oficial, a Ordem do Mérito Naval – Grande Oficial, e a Ordem do Mérito da Defesa – Grande Oficial.
Marinha e Aeronáutica
O Diário Oficial da União desta sexta-feira oficializa trocas de comando na Marinha e na Aeronáutica. O almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen substitui Almir Garnier Santos na Marinha de forma interina, enquanto o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno substitui, a partir do próximo dia 2, Carlos Almeida Baptista Junior na Aeronáutica.
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Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Foto: Ten. Ferrentini/Comando Militar do Leste
Considerado por muitos o maior nome da história do futebol mundial, Pelé morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos de idade. Nas redes sociais, grandes astros do esporte prestaram homenagens ao ex-jogador.
“Os meus profundos sentimentos a todo o Brasil, e em particular à família do senhor Edson Arantes do Nascimento. Um mero “adeus” ao eterno Rei Pelé nunca será suficiente para expressar a dor que abraça neste momento todo o mundo do futebol. Uma inspiração para tantos milhões, uma referência do ontem, de hoje, de sempre. O carinho que sempre demonstrou por mim foi recíproco em todos os momentos que partilhamos, mesmo à distância. Jamais será esquecido e a sua memória perdurará para sempre em cada um de nós, amantes de futebol. Descansa em paz, Rei Pelé”, disse o ídolo português Cristiano Ronaldo.
“Hoje perdi meu irmão. Como cristão católico, sei que é “morrendo que se nasce para a vida eterna”. Teremos toda a eternidade para estarmos juntos na casa do Pai. Ele apenas deixou o mundo das coisas que tem fim e foi para o mundo das coisas que não tem fim. Até um dia, Pelé”, comentou o ex-lateral Cafu, vencedor das Copas do Mundo de 1994 e 2002.
“Sou grato à Deus por Pelé ser brasileiro. O nosso futebol é conhecido e respeitado mundialmente por tudo que ele fez em campo e jamais será esquecido. Tenho orgulho em ter jogado duas Copas do Mundo com o número 10, que foi consagrado por ele. Rei Pelé, teu legado é eterno”, publicou o ex-jogador da seleção brasileira Rivaldo.
“O rei do futebol nos deixou, mas seu legado jamais será esquecido. RIP REI”, escreveu Kylian Mbappe, jovem talento do Paris Saint-Germain.
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta quinta-feira (29) novos nomes para seu futuro governo, que começará a partir de 1º de janeiro de 2023. A oficialização dos futuros chefes de ministérios aconteceu no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília.
A equipe de transição do petista já havia anunciado que serão 37 ministérios —atualmente, no governo de Jair Bolsonaro (PL), existem 23. Veja os nomes anunciados hoje:
Simone Tebet, no Ministério do Planejamento;
Marina Silva, no Ministério do Meio Ambiente;
Renan Filho, no Ministério dos Transportes;
Jáder Filho, no Ministério das Cidades;
Carlos Lupi, no Ministério da Previdência;
Carlos Fávaro, no Ministério da Agricultura;
Alexandre Silveira, no Ministério de Minas e Energia;
André de Paula, no Ministério da Pesca e Aquicultura;
Paulo Teixeira, no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
Daniela do Waguinho, no Ministério do Turismo;
Juscelino Filho, no Ministério das Comunicações;
Paulo Pimenta, na Secretaria de Comunicação Social;
Sonia Guajajara, no Ministério dos Povos Indígenas;
General Gonçalves Dias, no GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
Waldez Góes, no Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional;
Ana Moser, no Ministério do Esporte
Ao anunciar Simone Tebet, o petista reconheceu a importância do papel da senadora em sua campanha durante o segundo turno.
“Companheira que teve um papel extremamente importante na campanha. Ela foi adversária nossa no primeiro turno e foi uma aliada extraordinária no segundo”, declarou.
Lula já tinha anunciado outros 21 nomes. Veja a lista:
Alexandre Padilha, no Ministério de Relações Institucionais
Márcio Macêdo, na Secretaria-Geral da Presidência da República
Jorge Rodrigo Araújo Messias, na AGU (Advocacia-Geral da União)
Nísia Trindade, no Ministério da Saúde
Camilo Santana, no Ministério da Educação
Esther Dweck, no Ministério da Gestão
Márcio França, no Ministério dos Portos e Aeroportos
Luciana Santos, no Ministério de Ciência e Tecnologia
Aparecida Gonçalves, no Ministério da Mulher
Wellington Dias, no Ministério de Desenvolvimento Social
Margareth Menezes, no Ministério da Cultura
Luiz Marinho, no Ministério do Trabalho
Anielle Franco, no Ministério de Igualdade Racial
Silvio Almeida, no Ministério de Direitos Humanos
Geraldo Alckmin, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Vinícus Marques de Carvalho, na CGU (Corregedoria-Geral da União)
Fernando Haddad, no Ministério da Fazenda
Flávio Dino, no Ministério da Justiça
Rui Costa, no Ministério da Casa Civil
José Múcio Monteiro, no Ministério da Defesa
Mauro Vieira, no Ministério das Relações Exteriores
Mais cedo, no Twitter, o presidente eleito afirmou que o novo governo terá muito trabalho e precisará “ter muita competência para reconstruir o país” nos próximos anos.
Além dos ministros, Lula anunciou os líderes do governo na Câmara e no Senado: José Guimarães e Jaques Wagner, respectivamente.
“Jaques e Gleisi [Hoffmann] são duas pessoas com quem tive a liberdade de dizer: vocês não serão ministros. O Wagner porque precisava dele no Senado, e a Gleisi porque o partido precisa dela”, falou.
Já o senador Ranfolfe Rodrigues (Rede-AP) será o líder do governo no Congresso.