Os Correios leiloam, na quarta-feira (16), mais de 175 mil itens classificados como refugo. Isso ocorre quando um objeto postal passa por diversas tentativas de entrega, não é procurado pelo destinatário, nem pelo remetente, e prescreve o prazo de direito a reclamação, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
Serão sete lotes, que incluem peças de vestuário, utensílios de casa, material de escritório, acessórios para veículos, bijuterias, livros e artigos infantis.
Para participar do leilão, é preciso se cadastrar na plataforma Licitações-e, do Banco do Brasil. As propostas, de pessoas físicas ou jurídicas, devem ser enviadas de forma eletrônica. A disputa é online.
Todas as informações estão disponíveis no Edital nº 967.867 e também na página de Licitação dos Correios. Os valores iniciais dos lotes variam de R$ 12.250,81 a R$ 300.593,26.
Segundo os Correios, a forma de disponibilização dos bens foi definida em norma corporativa, seguindo indicações constantes nas leis 6.538/78 (Lei Postal), 13.303/16 (Lei das Estatais) e 12.305/2010 (Lei de Resíduos Sólidos).
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Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil – Foto: Arquivo/Marcos Oliveira/Ag. Senado
O primeiro domingo de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, realizadas ontem, teve a participação de 2.490.880 de estudantes em todos país.
Segundo dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número corresponde a 73,3% dos cerca de 3,4 milhões de inscritos nas versões impressa e digital da prova.
Os participantes fizeram provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, além da redação, com o tema Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil.
No próximo domingo (20), os participais voltam para cumprir a etapa final do exame com provas de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Até o dia 23 de novembro, conforme previsto em edital, serão divulgados os gabaritos oficiais das provas.
Enem
O Enem é adotado como passaporte para ingresso no ensino superior, e foi aplicado em 11.175 locais, de 1.747 municípios de todo o país. Assim como ocorreu ontem, no próximo domingo, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h.
Como não haverá mais redação, as provas começam no mesmo horário, às 13h30, mas terminam meia hora antes, às 18h30, quando os inscritos terão que entregar o caderno de respostas.
Os resultados da prova servem como critério único ou complementar d processos seletivos e para acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Outra aplicação do Enem é em processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.
Covid-19
Estudantes que testaram positivo para covid-19 ou alguma doença infectocontagiosa listada no edital do certame terão até cinco dias úteis após a última etapa da prova — 20 de novembro — para solicitar a reaplicação do exame. Os testes serão realizados nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023.
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Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil
Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado hoje (11) mostra a cor como fator relevante na diferenciação do rendimento mensal médio dos trabalhadores no país em 2021. De acordo com o levantamento, os brancos ganham R$ 3.099 em média. Esse valor é 75,7% maior do que o registrado entre os pretos, que é de R$ 1.764. Também supera em 70,8% a renda média de R$ 1.814 dos trabalhadores pardos.
Mesmo entre pessoas com nível superior completo, persiste uma distância significativa. Nesse grupo, o rendimento médio por hora dos brancos foi cerca de 50% maior que o dos pretos e cerca de 40% superior ao dos pardos. Além disso, embora representem 53,8% dos trabalhadores do país, pretos e pardos ocuparam em 2021 apenas 29,5% dos cargos gerenciais.
Os brancos também têm sido menos afetados pelo desemprego. A taxa de desocupação em 2021 para eles é de 11,3%. Entre a população preta é de 16,5% e para a população parda, de 16,2%.
Os dados revelam ainda diferenças na informalidade: apenas os brancos se situam abaixo do índice nacional de 40,1%. Segundo o IBGE, “a informalidade no mercado de trabalho está associada, muitas vezes, ao trabalho precário e à ausência de proteção social”. Ela envolve trabalhadores que podem enfrentar dificuldades para acesso a direitos básicos, como a aposentadoria e a garantia de remuneração igual ou superior ao salário mínimo.
A proporção de pessoas pobres no país também é bastante distinta no recorte por cor. Entre os brancos, 18,6% estão abaixo da linha da pobreza, isto é, vivem com menos de US$ 5,50 por dia conforme uma das classificações do Banco Mundial. O percentual praticamente dobra entre pretos (34,5%) e pardos (38,4%).
Intitulado Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, o estudo faz um cruzamento de dados extraídos de mais 12 pesquisas do próprio IBGE. Ele está em sua segunda edição. A primeira, divulgada em 2019, foi mais enxuta: indicadores sobre mercado de trabalho e distribuição de rendimento, por exemplo, não integraram o levantamento. De acordo com o IBGE, “as desigualdades raciais são importantes vetores de análise das desigualdades sociais no Brasil, ao revelar no tempo e no espaço a maior vulnerabilidade socioeconômica das populações de cor ou raça preta, parda e indígena”.
Outros indicadores
O estudo traz ainda informações atualizadas sobre patrimônio, educação, violência, representação política e ambiente político dos municípios. De acordo com o IBGE, há um acesso desigual dos diferentes grupos populacionais a bens e serviços básicos necessários ao bem-estar, como saúde, ensino, moradia, trabalho e renda.
Foi constatado que nos domicílios de pessoas brancas há maior presença de praticamente todos os bens duráveis analisados: geladeira, televisão, máquina de lavar, forno, micro-ondas, automóvel, computador, ar-condicionado, tablet e freezer. A única exceção foram as motocicletas, que aparecem com maior frequência em domicílios de pessoas pardas. No campo, entre os proprietários de terras com mais de 10 mil hectares, 79,1% se declaram brancos, 17,4% pardos e apenas 1,6% eram pretos.
O estudo também apresenta um recorte das vítimas de homicídio no país em 2020. Entre as pessoas pardas, registra-se a maior taxa, com 34,1 mortes por 100 mil. Na população preta, esse índice é de 21,9 mortes, enquanto entre os brancos é de 11,5.
Na educação superior, o IBGE encontrou diferentes realidades conforme o curso. Na pedagogia, por exemplo, pretos e pardos representavam 47,8% dos alunos matriculados em 2020. Na enfermagem, eles eram 43,7%. Por outro lado, no curso de medicina, representavam apenas 25%.
Dados de representação política nas eleições municipais de 2020 também foram incluídos no levantamento. Entre os candidatos a prefeito que realizaram campanhas com arrecadação superior a R$ 1 milhão, 67,5% são brancos.
Dois homens, de 34 e 39 anos, foram presos preventivamente nesta quinta-feira (10) suspeitos de fabricarem e venderem armas de maneira ilegal no oeste catarinense. Ambos também são investigados pelo envolvimento nos recentes atos antidemocráticos e em um bloqueio ilegal de rodovia na região.
A Polícia Civil ainda cumpriu dois mandados de busca e apreensão ligados aos suspeitos em Bom Jesus do Oeste e Serra Alta. Nos locais, foram encontradas 11 armas de fogo, incluindo fuzis, e R$ 125 mil em espécie, de procedência desconhecida. Lunetas, miras holográficas, carregadores, centenas de balas, máquinas de recarga e supressor de ruído também foram encontrados. A polícia não divulgou a identidade dos suspeitos, mas confirmou que eles ficarão presos até o fim do inquérito.
A investigação apontou que as armas eram utilizadas em atividades de caça de animais silvestres na região. Imagens de crianças segurando os objetos também foram encontradas.
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Fonte: TV Cultura– Foto: Valter Campanato/Ag. Brasil
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se emocionou nesta quinta-feira (10) ao reafirmar seu compromisso com o combate à fome no Brasil. A situação ocorreu durante encontro com políticos aliados no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
“Se quando eu terminar este mandato, cada brasileiro estiver tomando café, estiver almoçando e estiver jantando, outra vez eu terei cumprido a missão da vida”, revela.
Após fazer essa declaração, ele chora, e na sequência, é aplaudido pelos presentes. Ao retomar a palavra, afirma que “jamais esperava” que a fome “voltasse” ao país.
“Desculpem, mas o fato é que eu jamais esperava que a fome voltasse a este país. Jamais. Quando deixei a Presidência da República, imaginava que nos dez anos seguintes este Brasil estaria igual à França, estaria igual à Inglaterra, teria evoluído do ponto de vista das conquistas sociais”, expõe.
De acordo com o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, mais de 30 milhões de pessoas passam fome no Brasil. De 2020 para 2022 o número de brasileiros nessa situação cresceu em 14 milhões.
Para o ministro da Economia Paulo Guedes, é impossível que este cenário exista. “33 milhões de pessoas passando fome é mentira. Nós estamos transferindo para os mais pobres, com o Auxílio Brasil, 1,5% do PIB, 3 vezes mais do que recebiam antes”, disse em evento da Fenabrave.
A confirmação de casos no Brasil de uma nova subvariante da Ômicron já começou a mudar as orientações de controle e prevenção da Covid-19.
Universidades públicas de vários estados passaram a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados e com aglomeração, como salas de aulas e refeitórios.
Em São Paulo, a universidade estadual paulista (Unesp) discute, nesta quinta-feira (10), a necessidade da volta das máscaras nas salas de aula. A USP e a Unicamp também informaram que estão atentas e monitoram a nova onda.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quarta-feira (9) que embora algumas mutações consigam burlar as vacinas, elas continuam importantes para evitar mortes e quadros graves da doença.
No Brasil, apenas 65% da população do país está com a dose de reforço em dia. Entre adolescentes, esses índices são ainda piores. Crianças com menos de três anos de idade, sem comorbidades, ainda não são vacinadas no país. As vacinas contra a Covid-19 são aplicadas gratuitamente em todo o país.
Os 26 jogadores que defenderão o Brasil na Copa do Mundo do Catar iniciaram a carreira por 18 agremiações diferentes. O São Paulo lidera a estatística, sendo o primeiro clube profissional de quatro convocados pelo técnico Tite: os zagueiros Éder Militão e Bremer, o volante Casemiro e o atacante Antony.
Bremer, porém, necessita de um asterisco, já que é o único deles que não defendeu o elenco principal. O zagueiro fez dois jogos profissionais (ambos saindo do banco) na Copa Paulista, torneio estadual realizado no segundo semestre, pela equipe B do Tricolor. Do São Paulo, ele foi para o Atlético-MG, onde disputou as primeiras partidas da carreira pelo time A.
O goleiro Alisson e o volante Fred estrearam como profissionais no Internacional. O Corinthians foi a equipe na qual o zagueiro Marquinhos e o meia Éverton Ribeiro começaram as respectivas carreiras. O América-MG deu as primeiras oportunidades ao lateral Danilo e ao atacante Richarlison. O meia Lucas Paquetá e o atacante Vinícius Júnior debutaram pelo Flamengo, enquanto os atacantes Neymar e Rodrygo vestiram, primeiramente, a camisa do Santos.
Mais nove clubes brasileiros foram responsáveis pela primeira experiência profissional de convocados da seleção. São eles: Remo (o goleiro Weverton), Bahia (o lateral Daniel Alves), RS Futebol (o zagueiro Thiago Silva), Athletico-PR (o lateral Alex Sandro), Juventude (o lateral Alex Telles), Audax-SP (o volante Bruno Guimarães), Palmeiras (o atacante Gabriel Jesus), Fluminense (o atacante Pedro) e Ituano (o atacante Gabriel Martinelli).
Já Ederson, Fabinho e Raphinha iniciaram a carreira no exterior. O goleiro do Manchester City (Inglaterra) começou no Ribeirão, na terceira divisão de Portugal. O volante do Liverpool (Inglaterra) fez o primeiro jogo dele no segundo escalão da liga espanhola, pelo Real Madrid Castilla, que é o time B do atual campeão europeu. O atacante do Barcelona (Espanha), por sua vez, foi a campo pela primeira vez vestindo a camisa da equipe B do Vitória de Guimarães, no segundo nível do futebol português.
O clube onde o atleta se profissionalizou, contudo, não é necessariamente aquele em que fez a formação (ou parte dela). Weverton, por exemplo, começou na base do Juventus-AC e foi para o sub-20 do Corinthians após se destacar pelo time acreano na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2005. O goleiro, porém, nunca atuou no Timão, emprestado para Remo (onde disputou o primeiro jogo da carreira), Oeste e América-RN, ao longo de três temporadas.
Thiago Silva é outro caso. Cria das categorias de base do Fluminense, o zagueiro debutou como profissional emprestado ao RS Futebol, na terceira divisão gaúcha, em 2003. Ele foi cedido ao Juventude, ao time B do Porto (Portugal) e ao Dínamo Moscou (Rússia), até, enfim, vestir a camisa do Tricolor carioca em uma partida oficial pela primeira vez, três anos depois.
Há situações nas quais os jogadores sequer tiveram oportunidades de representarem os clubes que os formaram. Raphinha, por exemplo, foi negociado com o Vitória de Guimarães sem um único jogo pelo Avaí, onde era uma promessa. Mesma situação de Fabinho, que chegou ao Fluminense em 2011, após defender o Paulínia-SP na Copa São Paulo, mas foi embora no ano seguinte para o Rio Ave (Portugal), que o emprestou ao Real Madrid Castilla.
Fred, por sua vez, saiu do Atlético-MG aos 16 anos para o extinto Porto Alegre Futebol Clube, migrando em seguida para o Inter, onde se profissionalizou. Já Bremer, antes de São Paulo e Galo, foi vinculado ao Desportivo Brasil-SP entre 2014 e 2017. O clube de Porto Feliz (SP), tradicional na formação, emprestou-o aos paulistas em 2016 e o negociou com os mineiros no ano seguinte. O Tricolor, aliás, chegou a ter Ederson como goleiro da base em 2008, quando ele tinha 15 anos, mas o dispensou por telefone.
Dos 26 convocados por Tite, apenas um ainda possui ligação com algum dos clubes em que fez parte do processo de formação. Atacante do Flamengo e profissionalizado no Fluminense, Pedro viveu quase cinco anos na base rubro-negra, onde fez a transição do futsal para o campo, oriundo do próprio Tricolor, até ser dispensado em 2013. Após atuar por Duquecaxiense-RJ e Artsul-RJ, ele retornou à equipe das Laranjeiras em 2014, estreando no time principal três anos depois.
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Por Lincoln Chaves/Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional – Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) um conjunto de medidas provisórias. Entre elas está a matéria que abre crédito extraordinário de R$ 27,09 bilhões no Orçamento deste ano para o pagamento dos benefícios sociais, entre eles o Auxílio Brasil e o Auxílio Gás. A matéria segue para o Senado.
Pelo texto, são destinados recursos para o Ministério da Cidadania viabilizar o pagamento de um acréscimo de R$ 200 no programa Auxílio Brasil (R$ 25,5 bilhões), ou seja, uma ampliação de R$ 400 para R$ 600. A MP também beneficia o aumento do valor do Auxílio Gás (R$ 1,04 bilhão).
A medida permitiu o pagamento por fora do teto de gastos mais R$ 41,25 bilhões até o fim do ano para aumentar benefícios sociais e diminuir tributos do etanol. A MP foi aprovada sem modificações pelo relator, deputado Alex Manente (Cidadania-SP).
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Por Heloísa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil – Foto: J. Batista/Ag. Câmara
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) lançou, nesta terça-feira (8), concurso para agentes de pesquisa e supervisores. São 157 vagas disponíveis, sendo 154 para agentes de pesquisa e 3 para supervisores de coleta e qualidade. As inscrições para o concurso são gratuitas e devem ser feitas entre os dias 8 a 14 de novembro.
Os agentes de pesquisa fazem visitas a domicílios e estabelecimentos em locais selecionados, a depender do tema pesquisado, para coleta de dados para pesquisas do instituto. O salário é de R$ 1.387,50, com jornada de trabalho de 40 horas, sendo 8 horas diárias.
Já os supervisores precisam organizar, planejar e executar atividades relacionadas ao trabalho do instituto, gerenciar trabalhos nas agências de coleta de dados para pesquisas e levantamentos, e controlar a produção e qualidade das atividades das coletas de dados. O salário é de R$ 3.100,00, com jornada de trabalho de 40h semanais, sendo 8 horas diárias.
A duração do contrato é de um ano e pode ser prorrogado. As vagas também possuem benefícios como auxílio alimentação, auxílio transporte e auxílio pré-escolar.
Para fazer a inscrição:
– O candidato precisa ir ao posto de inscrição do IBGE vinculado à vaga.
– Entregar formulário de inscrição preenchido e assinado.
– Apresentar documentação original ou cópia autenticada no momento da contratação.
Levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre o preço dos combustíveis entre os dias 30 de outubro e 5 de novembro mostrou que, pela quarta semana seguida, o valor médio da gasolina apresentou aumento. O litro subiu de R$ 4,91 para R$ 4,98, um alta de 1,42%.
A ANP também informou que a gasolina mais cara do Brasil foi vendida por R$ 6,99 na última semana. Porém, não foi revelado o local.
Além da estabilização, o preço também sofreu aumento devido ao bloqueio de rodovias por apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro (PL). Muitos estados sofreram com a falta de reposição do combustível, o que acabou afetando diretamente no valor vendido ao consumidor.
Também houve aumento no preço do etanol, que passou de R$ 3,63 para R$ 3,70, um avanço de 1,92%. Essa é a quinta alta seguida no preço do combustível.
O valor mais alto encontrado do álcool foi de R$ 6,19. Mas assim como aconteceu na gasolina, o local não foi revelado pela ANP.
O diesel foi o combustível que apresentou o menor aumento. O preço médio do litro subiu de R$ 6,56 para R$ 6,58, alta de 0,3%.
Queda dos preços
Em junho deste ano, apenas cinco meses atrás, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais registrados pela ANP desde que passou a fazer o levantamento semanal de preços, em 2004.
Vale lembrar o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados. Pela lei, os governos não podem cobrar taxa superior à alíquota geral, que varia de 17% a 18%.
Apesar do aumento de preços ser vista como natural, após semanas consecutivas de queda, começa uma preocupação com a defasagem dos preços. Na política de preços da Petrobras, a gasolina deve ser vendida com preços compatíveis ao do exterior.
De acordo com Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média no preço do diesel está em 8%, e no da gasolina, 3%.
Além disso, a Petrobras não reajusta o preço de venda dos combustíveis às distribuidoras desde junho.
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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Rovena Rosa/Ag. Brasil