O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) registrou deflação (queda de preços) de 0,02% em setembro deste ano. No mês anterior, o indicador teve alta de 1,76%. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Apesar queda no índice em setembro, a taxa de inflação acumulada em 12 meses subiu de 10,41% em agosto para 11,37% no mês seguinte. O Ivar é calculado com base nos preços de aluguéis em quatro cidades: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
São Paulo e Porto Alegre passaram de inflação em agosto, para deflação em setembro. Na capital paulista, a taxa passou de 1,04% para -0,18%. Já na capital gaúcha, o Ivar passou de 2,63% para -0,37%.
Rio de Janeiro e Belo Horizonte mantiveram a tendência de alta, mas de forma mais moderada que em agosto. Na capital fluminense, a taxa recuou de 1,15% em agosto para 0,77% em setembro. Já na capital mineira, o índice caiu de 3,10% para 0,26% no mesmo período.
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Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil – Foto: Diogo Moreira/Governo de São Paulo
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (6) a Operação Poyais contra uma organização criminosa suspeita de praticar fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas no Brasil e no exterior. Cerca de 100 policiais, além de servidores da Receita Federal, cumprem 20 mandados de busca e apreensão.
A 23ª Vara Federal de Curitiba decretou o sequestro de imóveis e o bloqueio de valores dos suspeitos. As ordens judiciais são cumpridas na capital paranaense, em São José dos Pinhais (PR), Governador Celso Ramos (SC), Barueri (SP), São José do Rio Preto (SP) e em Angra dos Reis (RJ).
De acordo com a PF, em janeiro de 2022, o departamento de Segurança Interna da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília informou que uma empresa internacional e seu principal gerenciador, um brasileiro residente em Curitiba, estavam sendo investigados pela Força Tarefa de El Dorado por envolvimento em conspiração multimilionária de lavagem de capitais a partir de um esquema de pirâmide de investimentos em criptoativos.
“Diante das informações e do pedido de cooperação policial internacional, iniciou-se investigação em Curitiba por conta das suspeitas da ocorrência de crimes conexos às fraudes praticados nos EUA pelo brasileiro, notadamente quanto à lavagem transnacional dos recursos ilícitos recebidos no exterior”, informou a corporação.
Diligências iniciais revelaram que o brasileiro possuía mais de 100 empresas abertas no Brasil vinculadas a ele e, através do grupo empresarial, estaria lesando investidores no exterior e em território nacional.
“No Brasil, constatou-se que o investigado logrou êxito em iludir milhares de vítimas que acreditavam nos serviços por ele prometidos através de suas empresas, os quais consistiam no aluguel de criptoativos com pagamento de remunerações mensais que poderiam alcançar até 20% do capital investido.”
Simultaneamente, segundo a PF, constatou-se que a mesma organização criminosa, com parceiros no exterior, cometia fraude semelhante, porém focada em marketing multinível, nos Estados Unidos e em ao menos outros dez países.
Diligências investigativas revelaram que a organização criminosa movimentou, no Brasil, cerca de R$ 4 bilhões pelo sistema bancário oficial.
“As ordens judiciais cumpridas na data de hoje visam não apenas a cessação das atividades criminosas, mas também a elucidação da participação de todos os investigados nos crimes sob apuração, bem como o rastreamento patrimonial para viabilizar, ainda que parcialmente, a reparação dos danos gerados às vítimas”, destacou a corporação.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/Polícia Federal
Pesquisa Globo/Ipec sobre a disputa presidencial divulgada nesta quarta-feira (5) mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 55% das intenções de votos válidos, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 45%. O segundo turno das eleições está marcado para 30 de outubro.
Os votos válidos, que excluem os votos em branco e nulos, determinam o resultado das eleições. Nas disputas para presidente e governador, o candidato que atinge mais de 50% dos votos válidos vence as eleições no primeiro turno. Caso nenhum alcance esse percentual, é realizado um segundo turno.
A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas de forma presencial entre os dias 3 e 5 de outubro e tem como margem de erro dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Pesquisas eleitorais mostram uma tendência e, não necessariamente, correspondem ao resultado das urnas. Não é uma ciência exata e as amostragens são limitadas.
O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (STE) com o número BR-02736/2022.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou nesta quarta-feira (5) voto em Lula (PT) no segundo turno da disputa presidencial.
“Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”, disse em publicação no Twitter.
Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva. pic.twitter.com/xgs6citdJv
Na terça-feira (4), o PSDB —partido de FHC— liberou diretórios estaduais para apoiar Lula ou Bolsonaro (PL). No mesmo dia, o governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), pediu voto para o presidente.
A posição diverge de outras lideranças do partido como Tasso Jereissati (PSBD) e Aloísio Nunes (PSDB). O ex-presidenciável José Serra (PSDB) também declarou apoio a Lula no segundo turno.
No primeiro turno, FHC havia defendido o voto em favor da democracia, mas não citou nenhum candidato. O PSDB fazia parte da chapa de Simone Tebet (MDB) — a senadora Mara Gabrilli, tucana, era candidata a vice. Nesta terça (4), Gabrilli disse que declarou voto em branco.
Na ocasião, o ex-presidente pediu que eleitores escolhessem o candidato que tivesse compromisso com a ciência, preservação do meio ambiente e o fortalecimento das instituições democráticas.
Lula e FHC foram adversários nas eleições de 1994 e 1998, ambas vencidas pelo tucano.
Com o segundo turno das eleições presidenciais marcado para o dia 30 de outubro, surgem publicações nas redes sociais associando o ex-presidente Luiz Inácio Lula (PT) ao satanismo, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), à maçonaria.
Um vídeo antigo, que passou a circular nesta terça-feira (4) também em grupos de aplicativos de mensagens, mostra o presidente discursando em uma loja da maçonaria. O conteúdo é anterior à primeira candidatura de Bolsonaro à Presidência, em 2018. No material, o presidente diz não ter intenção de concorrer ao cargo de chefe do Executivo: “Não estou candidato a nada”, afirmou ele na ocasião. E o mesmo ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.
A existência de um suposto vínculo entre Jair Bolsonaro e a maçonaria pode ser vista como problema pela campanha do presidente já que o grupo é criticado por influentes lideranças evangélicas que apoiam o candidato à reeleição, a exemplo do influenciador evangélico Silas Malafaia.
O vídeo, que circula sobre o candidato Lula, poucas horas após garantir vaga no segundo turno da disputa presidencial, foi associado a um homem identificado como Vicky Vanilla, que seria satanista. Em nota, o PT afirma que não há relação entre o homem e o ex-presidente. “Quem espalha isso é desonesto e abusa da boa-fé das pessoas”, diz o comunicado. O partido acusa grupos bolsonaristas no Telegram e WhatsApp de compartilharem essa informação falsa.
Vicky Vanilla divulgou um vídeo nesta terça em que desmente o boato. Além disso, afirma ter recebido ameaças por conta da publicação.
“Esse pronunciamento faz parte de uma live que fiz e está sendo usado fora de contexto”, diz. “O vídeo está sendo espalhado como uma fake news a meu respeito e a respeito do candidato Lula, que não tem qualquer ligação com a nossa casa espiritual.”, comunica o influenciador.
Ao longo de quase 50 dias, o candidato do PT e o do PL centraram esforços em consolidar as suas bases e buscar votos dos indecisos e da chamada terceira via. As estratégias das duas campanhas passaram por ataques mútuos nas propagandas de rádio e TV, nos comícios e nos debates.
O eleitor que não votou no primeiro turno, ocorrido neste domingo (2), pode votar no segundo? Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a resposta é sim. Caso esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral, a ausência às urnas no dia 2 de outubro não impede o voto na segunda etapa da eleição, que acontece no dia 30 de outubro.
“Cada turno de votação é uma eleição independente e o não comparecimento à primeira etapa de votação não impede o comparecimento às urnas no segundo turno”, afirmou o TSE em nota.
Além da escolha do próximo presidente da República, as eleitoras e os eleitores elegerão governadores de 12 estados.
Justificativa
Por ser uma eleição independente, o eleitor que não compareceu no primeiro turno é obrigado a justificar a ausência no prazo de 60 dias. A mesma regra vale para o cidadão que não votar no segundo turno. O eleitor que ainda não tiver justificado sua ausência no primeiro turno não está impedido de votar no segundo turno.
A justificativa pode ser apresentada por uma dessas opções:
Aplicativo e-Título, que pode ser baixado nas plataformas Android e iOS
Sistema Justifica, que pode ser acessado nos Portais da Justiça Eleitoral
Formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) – formato PDF.
Em qualquer desses meios, a documentação que comprove o motivo da ausência à eleição deverá ser anexada ao requerimento para exame da autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Caso a justificativa seja aceita, haverá o registro no histórico do título eleitoral. Se a justificativa for indeferida, a pessoa precisará quitar o débito.
A Disney divulgou na manhã desta segunda-feira (3) o novo trailer e pôster de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”.
O filme, que estreia no dia 11 de novembro nos cinemas, conta com direção de Ryan Coogler e produção de Kevin Feige e Nate Moore, e acontece em torno de um novo confronto entre o reino de Wakanda e uma nação submarina oculta chamada Talokan.
A guerra ainda se passará em um momento que existem grandes pressões do mundo para que o país compartilhe o Vibranium e, claro, a perda de T’Challa. O trailer foca na preparação de Wakanda na chegada de Namor e possíveis confrontos que acontecerão. Enquanto o cartaz traz Shuri em posição de contraste com Namor.
A continuação de “Pantera Negra” contará com o retorno de Danai Gurira, como Okoye, Winston Duke como M’Baku, Lupita Nyong’o como Nakia, Florence Kasumba como Ayo, Angela Bassett como a Rainha Ramonda e Martin Freeman como o agente da CIA Everett Ross.
Mário Frias, Túlio Gadelha, Tiririca e Thiago Gagliasso estão entre eles
Leci Brandão (PC DO B)
Cantora, compositora e referência no samba, foi reeleita para seu quarto mandato como deputada estadual em São Paulo. Ao acumular 90.496 votos, irá compor uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp).
Thiago Gagliasso (PL)
O ator foi um dos eleitos para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Com mais de 100 mil votos, ele foi o sétimo candidato mais votado para o cargo de deputado estadual.
Tiririca (PL)
Conhecido como o palhaço Tiririca, conseguiu se reeleger com 71.754 votos, mais de 380 mil a menos do que há quatro anos. Ele foi “eleito por média”, ou seja, graças à votação de colegas de partido como Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e Ricardo Salles, que foram os mais votados em São Paulo.
Mário Frias (PL)
O ator e ex-secretário especial da Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 122.562 votos e conseguiu se eleger para para deputado federal em São Paulo.
Romário (PL)
O ex-jogador de futebol obteve 2.384.331votos e conseguiu se reeleger. Esse é seu segundo mandato como senador no Rio de Janeiro.
Túlio Gadelha (Rede)
O deputado federal foi escolhido pelos eleitores pernambucanos para representar o estado na Câmara dos Deputados por mais quatro anos. O parlamentar conquistou 134.391votos, 77,66% a mais do que o que conquistou em 2018, quando registrou 75.642 apoiadores no pleito.
Maurício Souza (PL)
O ex-jogador de vôlei foi eleito deputado federal por Minas Gerais com mais de 80 mil votos. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), se torna com o resultado o 37º deputado mais votado da Câmara Federal.
O ex-presidente diz que as próximas quatro semanas servirão para “amadurecer conversa com a sociedade” e que disputa em São Paulo será “um grande palco” de um confronto nacional e estadual de projetos políticos diversos.O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste domingo (02/10) que o segundo turno será uma uma “prorrogação” da disputa eleitoral e uma oportunidade importante para fazer um debate direto entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre propostas para o país e comparar as realizações das duas gestões à frente do Palácio do Planalto.
“Vai ser a primeira chance para a gente fazer um debate tête-à-tête com o presidente da República, para saber se ele vai continuar contando mentiras ou se vai pelo menos uma vez na vida falar a verdade”, disse Lula em um hotel no centro de São Paulo. “Para poder debater só com ele, para a gente poder fazer comparações do Brasil que ele construiu e do Brasil que nós construímos, do nosso período de governo com o que o povo vive hoje.”
No último debate televisivo antes do primeiro turno, Lula e Bolsonaro não fizeram perguntas diretas entre si e duelaram apenas de forma indireta, por meio de pedidos de resposta a ataques feitos pelo adversário em respostas a outros candidatos.
Lula também fez referência à ida ao segundo turno de Fernando Haddad, candidato do PT ao governo paulista, contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é apoiado por Bolsonaro, e disse que São Paulo será “um grande palco” de um confronto nacional e estadual “de propostas para a sociedade”.
Quatro semanas para ampliar “leque de apoios”
O petista lembrou que nunca ganhou uma eleição no primeiro turno em suas disputas anteriores ao Planalto, e que as próximas quatro semanas serão uma oportunidade para “amadurecer as suas propostas, a sua conversa com a sociedade” e “construir um leque de alianças, um leque de apoios”.
Sua campanha sairá agora atrás de mais apoio dos partidos cujos candidatos ficaram de fora do segundo turno, como PDT, MDB e PSDB, e buscará convencer os eleitores de Ciro Gomes e de Simone Tebet, além dos que se abstiveram, a votar no petista em 30 de outubro.
Lula, que estava preso à época das eleições presidenciais de 2018, tentou projetar otimismo aos seus apoiadores comparando sua situação atual com a da campanha passada. “Quatro anos atrás eu era tido como um ser humano jogado fora da política. E eu disse que a gente retornaria com mais força, mais vontade, mais disposição.”
“Nosso país está pior. A economia não está boa, a qualidade de vida não está boa, a renda não tá boa, o emprego não está bom, a saúde não está boa. Precisamos recuperar esse país, inclusive do ponto de vista das suas relações internacionais”, disse.
Lula terminou o primeiro turno com mais de 48% dos votos válidos, contra 43,22% de Bolsonaro. O segundo turno será realizado em 30 de outubro.
Na manhã deste domingo (2), a Polícia Federal prendeu um eleitor de 22 anos, identificado como Gabriel Scherer da Costa, por colar com cola de alta resistência as teclas de uma urna eletrônica da seção eleitoral da faculdade Estácio de Sá, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul; o rapaz conseguiu deixar o local, mas foi detido pelas autoridades em sua própria casa.
“O eleitor (preso) saiu e o eleitor seguinte que foi votar constatou que os teclados estavam colados, por isso não foi possível o eleitor votar”, declarou Luiz Felipe Medeiros, juiz eleitoral.
Após o incidente, a urna foi substituída e a votação seguiu normalmente. A PF levou o equipamento danificado para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).