Com baixa cobertura, Instituto Butantan alerta para a necessidade da vacinação contra a gripe

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O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Estado da Saúde do Governo de SP, está fazendo um alerta à população para reforçar a importância de se vacinar contra a influenza, doença que em casos graves pode levar à morte.

A campanha de vacinação está em andamento, mas os índices seguem baixos, em torno de 30%. Em São Paulo, a cobertura chega a quase 28%. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de óbitos por gripe aumentou 78% nos últimos dois anos. A campanha começou em 10 de abril e mais de um mês depois não chegou sequer à metade da meta de imunização, fixada em 90% do público-alvo.

“A vacina do Butantan é segura. Ela passou por todos os testes, desde os laboratoriais, que mostram quais são as reações, até os testes em humanos, que demonstram que os benefícios superam os riscos”, explica o diretor de Regulatório, Controle de Qualidade e Estudos Clínicos do Butantan, Gustavo Mendes. “Esses testes são controlados, regulados pelas autoridades do Brasil e internacionais, e mostram que a vacina é totalmente segura.”

No último final de semana, o Ministério da Saúde autorizou a ampliação da vacinação, como medida para atingir a meta faltando menos de 15 dias para o final da campanha. Na prática, significa que todas as oportunidades de contato com estabelecimentos públicos de saúde devem ser aproveitadas para a cobertura vacinal de crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. A campanha de vacinação em todas as unidades de saúde pública vai até 31 de maio.

O imunizante contra influenza produzido pelo Instituto Butantan e disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS) é feito com o vírus fragmentado e inativado, ou seja, incapaz de causar doença. As vacinas passam por estudos que envolvem segurança e eficácia antes de serem colocadas no mercado. As cepas presentes na vacina são atualizadas todos os anos de acordo com as orientações da OMS, uma vez que os vírus influenza sofrem mutações frequentemente.

O vírus influenza pode infectar pessoas de todas as idades, mas tende a causar quadros mais graves em idosos, gestantes, crianças menores de cinco anos e indivíduos com doenças crônicas.

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Fonte: Governo de SP

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Após dois anos, Parque da Ciência Butantan reabre ao público

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Após dois anos fechado por causa da pandemia do novo coronavírus, o Parque da Ciência, do Instituto Butantan, reabriu ao público. Quem visitar o parque a partir de agora poderá ver um novo espaço, reformado, reunindo 22 atrações ambientais, educativas e de lazer. Um dos objetivos do lugar é desenvolver o interesse social pela ciência e pesquisa.

Neste momento, o público terá acesso aos museus Biológico e de Microbiologia, ao Espaço Terra Firme, ao Macacário e ao Serpentário, além do Horto Oswaldo Cruz e da Praça Vital Brazil. A partir da próxima terça-feira (5), toda a estrutura estará finalizada e pronta para visitação.

“Usamos o momento de pandemia para refazer o parque, restaurar os edifícios históricos e criar um espaço de visitação pública associado ao ensino de ciências. É uma alegria imensa para todos nós do Butantan e, agora, esperamos contar com a presença da população do estado de São Paulo, do Brasil e do mundo”, disse Dimas Covas, presidente do Butantan.

O Parque da Ciência tem área verde de 725 mil metros quadrados e é localizado no Butantan, zona oeste de São Paulo. A expectativa é que o Parque da Ciência atraia 1 milhão de visitantes a cada ano.

Entre as principais atrações está o Serpentário, que permite a observação de espécies da fauna brasileira, inclusive as que são usadas na produção de venenos. Há também um moderno boulevard com jardins, espelho d’água e espaço para passeios, e o Macacário, que abriga grupo de macacos da espécie Macaca Mullata.

Para este mês de julho, o espaço apresentará programação especial de férias, promovendo atividades científicas, demonstração de extração de veneno de cobra, histórias sobre as jararacas e suas cores, trilhas pelos caminhos de mata do Butantan e outras atrações.

O horário de funcionamento é das 7h às 17h. A entrada é gratuita para a área verde, mas há cobrança de ingresso, no valor de R$ 6, que permite a entrada em todos os museus do local. O Parque da Ciência funciona de segunda a domingo, sendo que os museus abrem de terça a domingo. Para mais informações, acesse o site oficial do Parque da Ciência.

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Por Elaine Patrícia Cruz – Repórter da Agência Brasil – Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

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Butantan: gestante vacinada com CoronaVac transmite anticorpos ao bebê

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Dois estudos de caso publicados recentemente em revistas científicas mostram que bebês cujas mães tomaram a vacina CoronaVac durante a gravidez nasceram com imunidade contra a covid-19, ou seja, com anticorpos contra o Sars-Cov2. A CoronaVac é o imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac, produzido no Brasil pelo Instituto Butantan.

Em um desses estudos, feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), publicado na revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, constatou-se que um recém-nascido, cuja mãe havia sido vacinada com a CoronaVac na 34ª e na 37ª semana de gestação, havia desenvolvido anticorpos contra a covid-19.


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De acordo com o Butantan, foram colhidas amostra de sangue do recém-nascido 24 horas depois do parto. “A imunidade passiva pode ter ocorrido por via transplacentária. Isso porque a transferência de imunoglobulina G (anticorpos do tipo IgG) da mãe para o feto começa no final do primeiro trimestre de gestação e aumenta ao longo da gravidez. A concentração continua a aumentar no terceiro trimestre, permitindo que as concentrações de anticorpos fetais excedam os níveis maternos em 20% a 30%”, detalha a pesquisa.

No outro estudo de caso, publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics, realizado por pesquisadores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Istambul, na Turquia, constatou-se também a passagem do anticorpo para o recém-nascido.

A mãe recebeu a primeira dose de CoronaVac na 28ª semana de gestação e a segunda dose na 32ª. Imediatamente após o parto, que ocorreu com 38 semanas, uma amostra de sangue do cordão umbilical do bebê foi coletada, constatando a transferência dos anticorpos contra a covid-19. Segundo o estudo, a mulher não relatou nenhum evento adverso relacionado à vacina após a primeira ou a segunda dose.


Fonte/texto: Agência Brasil/Bruno Bocchini – Imagem: Rawpixel

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