O Instituto Nacional de Meteorologia divulgou nesta segunda-feira (6), em Brasília, alerta de onda de calor, com previsão de temperaturas 5 graus Celsius acima da média. O aviso vale pelo menos por cinco dias e há, segundo o órgão, risco para a saúde. O próprio Inmet define o grau de severidade do fenômeno como de “grande perigo”.
A onda de calor vai afetar, sobretudo, o Estado de São Paulo, incluindo a região metropolitana, Campinas (SP), Bauru (SP), Piracicaba (SP), Itapetininga (SP), Ribeirão Preto (SP) e Vale do Paraíba paulista.
Além de São Paulo, os estados do Rio de Janeiro, sul e sudoeste de Minas Gerais, e centro oriental paranaense e sul do Espírito Santo e centro oriental do Paraná, são outras áreas afetadas listadas pelo Inmet.
O Brasil deve enfrentar uma quarta onda de calor até a próxima quinta-feira (2), resultado de uma área de alta pressão na parte média da atmosfera, que age como uma barreira, mantendo o ar seco e quente.
De acordo com a Climatempo, temperaturas acima da média devem ser observadas no Centro-Sul.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a ocorrência de uma onda de calor quando as temperaturas permanecem 5ºC acima da média por mais de cinco dias seguidos.
Em todo o Mato Grosso do Sul e em partes do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, as temperaturas registradas ao longo desse período deverão ser superiores a 5ºC acima da média.
Em outras áreas, a temperatura deverá ficar entre 3ºC e 5ºC acima da média. São elas: área total de Santa Catarina e do Rio de Janeiro e parte do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Rondônia.
Além de dias quentes, as madrugadas tendem a ficar abafadas em Mato Grosso do Sul, Paraná e no oeste de São Paulo, devido ao escoamento do ar quente na virada de abril para maio.
A atenção vai para a amplitude térmica – distância entre a mínima e a máxima – que pode chegar a até 22°C de diferença. A Climatempo informa que os modelos meteorológicos indicam uma manutenção desse padrão até a primeira semana do próximo mês.
A capital paulista enfrentou neste domingo (17) a madrugada mais abafada do ano, com média de 23,8º C, informou o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas de São Paulo (CGE). A cidade apresentou a maior temperatura mínima absoluta, que foi registrada na estação encontrada na subprefeitura da Sé, no centro da capital, onde a temperatura chegou a 26,5º C.
Até então, a maior temperatura mínima havia sido registrada no sábado (16), com 23,1°C de média e absoluta de 25°C na região de Santo Amaro, na zona sul paulista.
Por causa do forte calor, a Defesa Civil de São Paulo está mantendo toda a cidade em estado de alerta para altas temperaturas.
Março tem sido um mês de muito calor e de poucas chuvas na cidade. Segundo dados do CGE, o mês de março acumulou até agora 71,9 milímetros (mm) de chuva, o que corresponde a apenas 40,3% dos 178,5 mm que são esperados para o mês.
Para este domingo, a expectativa é de rápida elevação das temperaturas na capital, com a temperatura chegando a 35º C e índice baixo de umidade, em torno de 35%. No final da tarde e início da noite podem ocorrer pancadas isoladas de chuvas. Para amanhã (18), os termômetros devem variar entre mínima de 24°C e máxima de 33°C. Entre o final da tarde e o início da noite, a propagação de áreas de instabilidade provoca chuvas na forma de pancadas, com pontos de moderada a forte intensidade, raios e rajadas localizadas de vento.
Uma nova onda de calor extremo deve atingir São Paulo nesta semana. Os dias devem ser mais quentes a partir de quarta-feira (13), e os termômetros devem se aproximar dos 40º C no interior do estado.
De acordo com a Climatempo, cidades do Oeste paulista, como Presidente Prudente, Dracena, Adamantina e Presidente Bernardes, podem registrar as maiores temperaturas, com marcas de 3°C a 5°C acima da média.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), esta será a última onda de calor antes do fim do verão, no dia 20 de março.
Na capital, a previsão é de sol nesta segunda-feira (11), e a temperatura deve oscilar de 20º C a 27º C, enquanto os menores índices de umidade podem se aproximar dos 60%. No final da tarde e noite, a quantidade de nuvens aumenta, no entanto, não há expectativa de chuva significativa.
Os dados do CGE mostram que março acumulou 71,6mm até o momento, o que representa 40,1% dos 178,5mm esperados para o mês.
A terça-feira (12) começa com variação de nuvens, mas o sol passa a predominar. O dia vai terminar com aumento de nuvens, mas sem previsão de chuva. Os termômetros oscilam entre 18°C na madrugada e 28°C no meio da tarde. Os menores índices de umidade se aproximam dos 50%.
Na quarta-feira (13), o sol brilha forte e faz calor. A temperatura varia entre a mínima de 19°C e a máxima de 31°C, enquanto os menores índices de umidade ficam próximos de 40%. Na quinta (14) e na sexta (15) a capital poderá marcar até 33º C.
Levantamento do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mostrou que o ano de 2023 foi o segundo mais quente da história recente da cidade de São Paulo. Os dados são registrados desde 1961. Ao todo, foram 108 dias com temperaturas iguais ou maiores que 30ºC.
O recorde de ano mais quente de São Paulo foi 2014, quando o município registou 114 dias com temperaturas iguais ou maiores a 30ºC.
Entre janeiro e novembro, cinco meses tiveram, segundo o estudo, “desvios relevantes” nas médias de temperatura. Destaque para setembro, quando a média foi de 5ºC acima do esperado.
A maior temperatura do ano foi no mês de novembro, quando a capital paulista registrou 37,7ºC. Esse foi o segundo dia mais quente já registrado. O recorde é de 37,8ºC em 2014.
Além do calor, as chuvas também castigaram São Paulo em 2023. A cidade teve um excedente hídrico de quase 400mm. Os meses de fevereiro e outubro foram os que mais choveram. Os índices foram de 66% e 180% acima das médias históricas, respectivamente.
Após mais um dia de altas temperaturas em São Paulo, uma forte chuva atingiu diversas regiões da cidade. Além disso, foram registradas rajadas de vento de até 55km/h.
As tempestades causaram queda de energia em bairros da zona leste e da norte. A Enel, concessionária responsável por fornecer luz na Grande São Paulo, atribuiu os casos aos fortes ventos.
“O CGE, da Prefeitura de São Paulo, informou estado de atenção para alagamentos em toda a capital paulista a partir das 19h02. Os bairros mais afetados pela tempestade foram: Vila Medeiros, Parque São Domingos, Santana, Barra Funda, Tucuruvi, Pirituba, Morumbi, Ipiranga e Jaguaré, e os municípios de Osasco e Cotia. A distribuidora seguirá com reforço das equipes em campo para normalizar o fornecimento de energia aos clientes que tiveram o serviço afetado”, informou a Enel em nota.
A Defesa Civil do Estado, por meio do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), emitiu alerta de tempestades e rajadas de vento intensas, nesta quarta-feira (15), com validade entre sexta-feira (17) e domingo (19). A soma do calor com a umidade proveniente da Amazônia e a passagem de uma frente fria criarão condições para pancadas de chuva forte no Estado de São Paulo. Além disso, existem condições para temporais, seguidos por raios, granizo e rajadas de vento intensas.
As rajadas de vento poderão variar entre 60 e 80 km/h, podendo alcançar, antes ou durante as chuvas, até 100 km/h.
Já para as condições de chuvas, na Região Metropolitana de São Paulo, Campinas e Sorocaba, acumulados devem ser de 100 mm. Em São José dos Campos, Litoral Norte, Vale do Paraíba, Itapeva e Serra da Mantiqueira de até 150mm. Baixada Santista, 120 mm. Para as regiões de Presidente Prudente, Marília e Bauru, a previsão é de chuva com acumulados de até 90 mm. São José do Rio Preto, Araçatuba e Araraquara, 80 mm. E para as regiões de Franca, Barretos e Ribeirão Preto, 70 mm.
Evite áreas arborizadas durante a tempestade, devido ao risco de quedas de árvores, e mantenha-se informado por meios oficiais para receber informações atualizadas sobre as condições climáticas e possíveis alertas.
Ao identificar sinais de ventos intensos, busque abrigo em locais seguros, longe de estruturas suscetíveis a danos, como postes, árvores ou fiações elétricas. Antecipe-se a possíveis incidentes verificando a estabilidade de árvores próximas à sua residência e, caso identifique riscos, acione autoridades competentes para avaliação e providências.
Certifique-se de que objetos soltos em áreas externas, como móveis de jardim e utensílios, estejam devidamente guardados para evitar danos materiais e acidentes. Na condução, reduza a velocidade em condições adversas, mantendo distância segura de outros veículos, e esteja atento a possíveis bloqueios viários devido a quedas de árvores e alagamentos.
Uma nova onda de calor chegou ao Brasil para o final do inverno. Diversas cidades do país podem observar recordes na temperatura nesta semana, a última da estação.
O centro-sul brasileiro deve registrar temperaturas que ultrapassam os 40ºC.
“As cidades do interior de São Paulo (especialmente do oeste, noroeste e norte paulista) podem registrar vários dias com temperatura na casa dos 40°C”, ressalta o Climatempo.
“O calor será frequente e intenso, sobretudo no interior de Santa Catarina, no estado do Paraná, em grande parte da Região Sudeste, no Centro-Oeste, no interior do Nordeste e também nos estados de Rondônia, Tocantins e em áreas do centro-sul do Pará e do centro-leste do Amazonas”, completa o órgão.
Por outro lado, o resto do país pode registrar temperaturas mais amenas nesta semana após dias de calor intenso.
A temperatura mínima na capital paulista pode chegar a 11ºC nesta segunda-feira (28), enquanto a máxima 16ºC, com garoa de manhã e à noite. O frio continua na terça-feira (29), com mínima de 12ºC, máxima de 19ºC e chuva durante todo o dia.
Já na quarta-feira (30), o tempo começa a mudar e o sol aparece entre nuvens, com mínima de 13ºC e máxima de 22ºC. Podem ocorrer pancadas de chuva a qualquer hora.
A maior temperatura deve ser registrada no domingo (3), quando os termômetros em São Paulo chegam à máxima de 29ºC.
No litoral, chove a semana toda e faz sol com algumas nuvens a partir de sexta-feira (1º). No Guarujá, a mínima deve ser de 15ºC e a máxima de 20ºC nesta segunda-feira (28). Em Ilhabela, litoral norte, a máxima cai 1ºC em relação ao Guarujá. Já no litoral sul, o frio é maior: mínima de 11ºC e máxima de 16ºC em Peruíbe.
A cidade de São Paulo registrou o dia mais quente do inverno de 2023 nesta quarta-feira (23). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura chegou aos 32,3ºC no mirante de Santana, zona norte da capital. O recorde anterior era de 11 de agosto, quando o termômetros marcaram 30,9ºC
Segundo os especialistas, as altas temperaturas no inverno brasileiro se devem a uma massa de ar quente e seco, que inibe a formação de nuvens. O resultado provoca uma onda calor em praticamente todo o país.
Antes de atingir a temperatura máxima, os termômetros já tinham passado dos 30ºC antes do meio dia. Foi a quarta vez no mês que o fato aconteceu.
A tendência é a temperatura aumentar. As previsões indicam que São Paulo pode registrar 34º C na próxima quinta (24). Caso se confirma, será o dia mais quente para o mês de agosto em 80 anos.
Vale ressaltar que a marca de hoje foi a oitava maior para um mês de agosto nestes 80 anos, conforme as estatísticas do Inmet.
O dia não foi quente apenas na capital paulista. Em Bertioga, na região litorânea, os termômetros registraram 38,4ºC às 16h. Essa foi a maior temperatura do estado nesta quarta.
A segunda temperatura mais alta de São Paulo foi em Valparaíso, localizada a 564 quilômetros da capital, com 37,7°C às 15h.