Câmara aprova MP sobre incorporação de tratamentos em planos de saúde

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O plenário da Câmara dos Deputados concluiu hoje (10) a votação da Medida Provisória (MP) 1.067/21, que define regras para a incorporação obrigatória de novos tratamentos pelos planos e seguros de saúde. A aplicação dos novos tratamentos será garantida no caso de a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não cumprir o prazo para decidir sobre o tema. O texto segue agora para sanção presidencial.

Os deputados mantiveram as alterações feitas no texto pelo Senado, em relação ao prazo para a ANS concluir a análise do processo de inclusão desses procedimentos e medicamentos na lista dos obrigatórios.

O texto aprovado no Senado e mantido pela Câmara prevê que a agência reguladora terá prazo de 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. A versão anterior determinava prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60.

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Segundo a relatora da medida provisória, deputada Silvia Cristina (PDT-RO), com a ampliação, o prazo fica em conformidade com o tempo disponível para a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que faz as avaliações no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e dispõe do prazo de 180 dias para análise semelhante.

A MP determina que medicamentos de uso oral e domiciliar contra o câncer, inclusive aqueles com tratamento iniciado na internação hospitalar, sejam fornecidos obrigatoriamente pelos planos de saúde.

Os deputados também mantiveram a parte do texto que determina que os processos de atualização da lista de procedimentos e tratamentos contra o câncer sejam concluídos em 120 dias, contados da data em que foi protocolado o pedido e prorrogáveis por 60 dias corridos quando as circunstâncias o exigirem.

Porém, os deputados retiraram do texto a parte que previa a hipótese de rejeição da incorporação dos tratamentos, quando o produto for aprovado pela Conitec, mas estiver indisponível aos prestadores de serviço de saúde suplementar, “ou caso exista outro impedimento relevante para sua incorporação”.

Essa medida abriria a possibilidade de a ANS rejeitar a incorporação de produtos já aprovados no âmbito do Sistema Único de Saúde, com base em um critério altamente subjetivo de “outro impedimento relevante”, disse a deputada.

Foi rejeitada ainda emenda aprovada no Senado que proibia reajustes dos planos de saúde fora dos prazos definidos na Lei 9.656/98, sob o pretexto de equilibrar financeiramente os contratos em razão da incorporação de procedimentos e tratamentos na lista de cobertura obrigatória.

A relatora justificou a exclusão com o argumento de que a regulamentação prevê que esse tipo de aumento só pode ocorrer uma vez por ano. “A mudança é desnecessária, já que o reajuste por aumento de custos só pode ser realizado uma vez por ano”, disse Silvia Cristina.


Fonte/texto: Agência Brasil/Luciano Nascimento – Imagem: Arquivo/Agência Brasil

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Câmara de SP vai cortar ponto de servidores sem comprovante de vacina

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O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (DEM), anunciou que os servidores que não apresentarem o comprovante de vacinação contra a covid-19 terão o ponto cortado. Segundo Leite, há mais de 50 funcionários da Casa que ainda não comprovaram a imunização. Eles poderão, de acordo com o presidente, receber faltas ou até serem demitidos, caso não apresentem o documento.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, atualmente, é exigido comprovante de vacinação para todas as pessoas que queiram entrar no Palácio Anchieta, sede do legislativo municipal, inclusive os funcionários. A partir da determinação do presidente da Casa, todos os servidores terão 24 horas, contadas a partir de hoje (2) para apresentar a carteira de vacinação atualizada.

Foram tomadas outras medidas para evitar a transmissão da covid-19 na câmara. A utilização dos auditórios só está permitida até a capacidade limite de 20%. Os gabinetes dos vereadores só podem receber  quatro visitantes por dia e terão o número de funcionários também limitado a quatro pessoas.


Leia também: Capital ultrapassa 26 milhões de doses aplicadas contra a Covid-19


As atividades legislativas, como sessões plenárias e reuniões de comissões, continuam sendo realizadas de forma híbrida: presencial e virtual. No entanto, a recomendação é que os vereadores participem apenas virtualmente dos trabalhos.

A biblioteca e outros espaços públicos da Câmara seguem fechados.


Fonte/texto: Agência Brasil/Daniel Mello – Imagem: Fernando Frazão/AB

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