Quer saber onde passear em São Paulo durante o inverno? Veja, abaixo, três cidades com bastante opção pra curtir o climinha de frio.
Serra Negra
Localizada na Serra da Mantiqueira, a cidade de clima serrano é conhecida pelo turismo rural, faz parte da Região Turística Circuito das Águas Paulista e agora tem até réplica da Fontana de Trevi! Os visitantes podem aproveitar a forte gastronomia, o centro comercial e os chalés da região. Quem procura diversão pode curtir atividades radicais ou contemplar a cidade no Mirante Alto da Serra.
Localizada a 76 km da Capital, o município conta com opções de passeios históricos, centros culturais, museus e parques com paisagens naturais lindíssimas. A cidade ainda conta com o passeio de trem maria fumaça, que traz uma experiência histórica para os visitantes.
A cidade, que também faz parte do Circuito das Águas Paulista, é conhecida por suas fontes de águas que lhe renderam o título de Capital Termal do Brasil. Por lá, além dos passeis de aventura, os visitantes encontram muitas opções de lazer, ecoturismo e turismo rural. Não deixe de visitar as fontes radioativas da cidade para banhos de imersão de ação terapêutica.
O maior festival de música clássica da América Latina começa neste sábado (1º) com 60 concertos totalmente gratuitos. Durante todo o mês de julho, a 53ª edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão terá atrações em três palcos no município localizado na Serra da Mantiqueira e também na Sala São Paulo, na capital.
O governador Tarcísio de Freitas e a primeira-dama Cristiane Freitas estarão na cerimônia oficial de abertura, às 20h30, em Campos do Jordão, com concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), sob o comando do diretor musical Thierry Fischer e participação do pianista britânico Stephen Hough.
“O Festival de Inverno de Campos do Jordão é um dos eventos de música erudita mais tradicionais e importantes de todo o mundo, é um orgulho para o Governo de São Paulo organizar e promover um festival tão importante em parceria com a Fundação Osesp”, disse Tarcísio.
“Também reforçamos o nosso compromisso de democratizar o acesso à cultura e levar a música clássica a diferentes públicos que, muitas vezes, não têm acesso a concertos”, acrescentou.
Mesmo antes da cerimônia oficial de abertura, o público em Campos do Jordão poderá acompanhar atrações já na tarde deste sábado. A partir das 16h, no Parque Capivari, a USP Filarmônica se apresenta ao lado do Coro Acadêmico da Osesp com interpretações de canções como “Carinhoso”, de Pixinguinha, e “Yara”, de Anacleto de Medeiros.
A secretária estadual da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marília Marton, destacou a importância da oferta de acesso às apresentações sem cobrança de ingressos. “Nosso foco é oferecer ao público a melhor programação possível de maneira totalmente gratuita, levando em consideração o impacto que a pandemia teve em todo o setor cultural e, sobretudo, no funcionamento das orquestras”, explicou. Em 2020, a crise do coronavírus impediu a realização do festival.
A edição 2023 do festival terá 60 concertos divididos entre três espaços em Campos do Jordão: o Auditório Claudio Santoro, com apresentações de sexta a domingo; o Parque Capivari, aos sábados e domingos; e a Capela São Pedro, localizada no Palácio Boa Vista, também aos sábados e domingos. Na capital, a Sala São Paulo terá apresentações distribuídas entre a Sala do Coro, de terça a quinta, com ênfase em performances artísticas, e a Sala de Concertos aos sábados e domingos.
A programação artística em Campos do Jordão tem como destaques os concertos da Osesp neste sábado e no dia 29, com a regente mexicana Alondra de la Parra e o violoncelista americano-brasileiro Gabriel Martins; a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, regida por Fabio Mechetti, celebrando os 150 anos de nascimento de Rachmaninov, no dia 7; a Orquestra Filarmônica de Goiás, sob a batuta de Neil Thomson, em programa com compositores brasileiros, no dia 15; o Coro da Osesp, com a maestra Sofi Jeannin cantando as Luzes do Ártico, no dia 22; e a Camerata Antiqua de Curitiba, com orquestra e coro interpretando o oratório Joshua, de Haendel, no dia 28.
A Sala São Paulo também terá concertos de destaque aos fins de semana, como os da Orquestra do Festival, nos dias 9 e 29; das Filarmônicas de Minas Gerais, no dia 8, e de Goiás, no dia 16; e da Camerata Antiqua de Curitiba, no dia 29.
O festival também vai reunir uma variedade de grupos paulistas, incluindo a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, a Orquestra Experimental de Repertório, a Orquestra do Theatro São Pedro, a Osusp, a Sinfônica de Campinas e a GRU Sinfônica.
O 1º Festival de Verão de Campos do Jordão começou no último sábado (22) e segue até o dia 13 de fevereiro com 54 apresentações musicais divididas em dois eixos, Música Popular e Música Erudita.
De acordo com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, a proposta é ampliar o alcance do festival e explorar novas linguagens e formatos musicais. O evento terá 26 concertos gratuitos e 22 apresentações online, exibidos no YouTube do evento e também na plataforma #CulturaEmCasa.
O festival vai contar também com a inauguração do auditório do Parque Capivari, com capacidade para 700 pessoas e 110 músicos, palco com 250m², além de backstage de 50m² e um camarim com 35m². O novo espaço irá abrigar a abertura e o encerramento do evento.
O eixo de Música Popular contará com os seguintes artistas: Paula Lima (que abre o evento ao lado da SP Big Band, no dia 22), João Bosco, Sujeito a Guincho, Mestrinho, Guinga, João Camarero, Cristóvão Bastos, Thiago Amud, Dori Caymmi e André Mehmari.
Pelo eixo de Música Contemporânea do Festival as atrações são a cantora indiana Varijashree Venugopal; o norte-americano Derek Bermel com o Trio Arquè; os conjuntos Percorso Ensemble, Desvio, Martelo e São Paulo Chamber Soloists; o violonista Fabio Zanon e Arrigo Barnabé, e ainda a cantora, compositora e instrumentista carioca Clarice Assad. A programação completa pode ser acessada em http://www.festivalcamposdojordao.org.br/