Capital paulista tem madrugada mais fria do ano

0 0
Read Time:1 Minute, 31 Second

A capital paulista teve hoje (5) a madrugada mais fria do ano, com as temperaturas chegando à média de 12,4ºC na cidade. Na região de Engenheiro Marsilac, localizada no extremo sul da cidade, o registro foi de 11ºC, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura.

O início da manhã teve variação de nebulosidade, chuviscos e temperaturas baixas. Segundo os dados do CGE, maio registrou até o momento 6,7mm de chuva, o que representa aproximadamente 12% dos 56mm esperados para o mês.

Segundo as previsões do CGE, durante o dia devem ocorrer períodos de melhoria e o sol pode até aparecer rapidamente entre muitas nuvens, mas os ventos frios e úmidos que sopram do oceano impedem a elevação significativa das temperaturas, mantendo a sensação de frio.

As temperaturas máximas devem permanecer abaixo dos 22°C, com condições para garoa e chuviscos, alternados com períodos de melhoria até o final do dia, principalmente nos bairros mais próximos da Serra do Mar.

Próximos dias

A tendência para os próximos dias deve ser de madrugadas frias, mas durante o dia o sol deve aparecer entre nuvens e temperaturas máximas em elevação gradativas A sexta-feira (6) ainda deve começar com nebulosidade, chuviscos isolados e sensação de frio. Os termômetros variam entre mínimas de 13°C e máximas que podem chegar aos 22°C. No final da tarde a nebulosidade volta a aumentar, entretanto não há previsão de chuvas significativas.

No sábado (7), as mínimas devem oscilar em torno dos 14°C, enquanto as máximas podem superar os 24°C. No final da tarde, a nebulosidade aumenta com a chegada da brisa marítima, entretanto não há previsão de chuva para a capital paulista.


Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

SP: grávidas e puérperas podem se vacinar contra gripe e sarampo

1 0
Read Time:1 Minute, 2 Second

A partir de hoje (3) grávidas e puérperas, trabalhadores da saúde e crianças acima de seis meses e menores de cinco anos, além de idosos maiores de 60 anos de idade, já podem tomar as vacinas contra gripe, sarampo e poliomielite, na capital paulista.

Também continua a campanha de vacinação contra covid-19 para a população acima de cinco anos de idade. As duas vacinas podem ser administradas de forma simultânea na população acima de 12 anos de idade, sem necessidade de intervalo entre as doses.

De acordo com a prefeitura de São Paulo, os imunizantes contra a covid-19 e gripe estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, megapostos e drive-thrus da capital.

A vacinação contra o sarampo está disponível para crianças de seis meses e menores de cinco anos, além dos profissionais de saúde e nascidos a partir de 1960. A vacina contra a poliomielite está disponível para crianças menores de cinco anos, sem histórico vacinal ou com esquema vacinal incompleto.

Segundo a prefeitura, viajantes, imigrantes e refugiados de países endêmicos ou em surto também podem receber a vacina contra o sarampo.


Fonte: SECOM-Prefeitura de São Paulo – Foto: Arquivo/Fábio Pozzebom/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Memorial da América Latina abre exposição de Maureen Bisilliat

0 0
Read Time:1 Minute, 31 Second

O Memorial da América Latina, na capital paulista, abre a partir de hoje (30) a exposição No Escuro, é Permitido Sorrir, da artista Maureen Basilliat. A mostra conta com imagens dos filmes Andanças, e Jequitinhonha: a Última Viagem, que registram as viagens que Maureen e seu companheiro Jacques Bisilliat fizeram por países latino-americanos. 

Além do Brasil, o casal visitou o México, a Guatemala, o Peru e Equador, países das antigas civilizações Maia, Inca e Mexicas, para conhecer e adquirir peças do artesanato regional. A viagem foi feita de carro, caminhão, trem, em lombo de burro, a pé e de avião. 

Na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a artista teve contato com o artesanato local, especialmente as bonecas de barro. “A produção do Vale, ao invés de ter sucumbido à automaticidade sofrida por lugares mais expostos ao fluxo turístico, surpreende pela vitalidade constantemente renovada de suas criações”, destaca a artista.

Nascida na Inglaterra, Maureen Bisilliat desdenvolveu, desde os anos 50, quando se mudou para o Brasil, um dos mais sólidos trabalhos de investigação fotográfica sobre os brasileiros, sobretudo sertanejos e índios. Desde dezembro de 2003, sua obra completa está incorporada ao acervo do Instituto Moreira Salles. 

Em 1987, com seu marido, Jacques Bisilliat, e o sócio, Antônio Marcos Silva, criaram o Acervo de Arte Popular Latino-Americano, a convite de Darcy Ribeiro, do qual nasceu o Pavilhão da Criatividade do Memorial da América Latina, SP.

A exposição é gratuita e aberta de terça a domingo, das 10h às 17h, no Memorial da América Latina, Espaço Gabo – Praça da Sombra, acesso pelos portões 8, 9 e 13, ao lado do Metrô Barra Funda, na zona oeste da capital. 


Por Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

Capital realiza processo seletivo com mais de 250 vagas de emprego para profissionais da saúde

0 0
Read Time:1 Minute, 44 Second

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da Prefeitura de São Paulo realiza, na próxima terça-feira (15), o Contrata SP – Saúde, voltado aos alunos formados e ativos da Escola Municipal de Educação Profissional e Saúde Pública Professor Makiguti, única unidade educacional técnico de saúde do Estado. A ação contará com mais de 250 vagas de emprego em cargos técnicos e administrativos no segmento.

O Contrata SP – Saúde será realizado na unidade de Cidade Tiradentes da Escola Makiguti, na Zona Leste da capital. No local, os candidatos terão acesso a empresas do setor que estarão com equipes de recursos humanos para processo seletivo e também com acesso a oficinas do programa Elabora da Fundação Paulistana, para se preparar para o mercado de trabalho.

Entre as oportunidades estão colocações como auxiliar de enfermagem, assistente de coleta em laboratório, técnico em saúde bucal, entre outros. Na área administrativa estarão disponíveis vagas para aprendiz de administração hospitalar, recepcionista e teleatendentes para hospitais, entre outros.

São esperados no evento, durante todo o dia, cerca de mil estudantes, técnicos e profissionais da área para participar das atividades programadas para o dia.

Sobre a Escola Makiguti

Administrada pela Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura da Prefeitura de São Paulo, a instituição localizada no extremo leste da capital é a única Escola de Educação Profissional e Saúde Pública do Estado, oferecendo os cursos gratuitos técnicos de saúde bucal, farmácia, análises clínicas, hemoterapia e gerência em saúde.

O equipamento possui um corpo administrativo e outro pedagógico que conta com 34 professores. Desde a fundação da escola, em 2005, o equipamento formou mais de 11,7 mil profissionais na área da saúde. Atualmente, a Escola Makiguti conta com unidades em Cidade Tiradentes, na zona leste, e em Santana, na zona norte.

Serviço

Contrata SP – Saúde

Inscrições aqui

Atendimento
Dia: 15 de março
Horário: 9 às 16h
Local: Escola Municipal de Educação Profissional e Saúde Pública Professor Makiguti
Avenida dos Metalúrgicos, 1945 – Cidade Tiradentes]

Levar: RG, CPF, carteira de trabalho e cópias de currículo


Fonte/texto: SECOM-Prefeitura de São Paulo – Foto: Rawpixel

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %

População em situação de rua cresceu 31% segundo censo da prefeitura de São Paulo

0 0
Read Time:10 Minute, 38 Second

Atualmente há 31.884 pessoas nas ruas da cidade. Em 2019, eram 24.344 pessoas: o aumento numérico é de 7.540 pessoas, o equivalente a toda população em situação de rua no Rio de Janeiro. O diagnóstico foi encomendado pela atual administração por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e motivou a elaboração de uma nova política pública para enfrentar o quadro social agravado pela pandemia de Covid-19 e pela crise econômica: o Programa Reencontro, iniciativa transversal e multidisciplinar do governo que prevê atendimento integral a essa população.


A Prefeitura de São Paulo concluiu o primeiro Censo da População em Situação de Rua realizado na maior cidade do País depois do início da crise sanitária mundial deflagrada pela pandemia de Covid-19 e suas consequências socioeconômicas. O recenseamento, que havia sido feito em 2019, só teria de ser repetido, conforme prevê a legislação municipal, em 2023. No entanto, preocupada com o agravamento da crise e com a necessidade de oferecer respostas rápidas para apoiar ainda mais essa população, a atual gestão se antecipou ao calendário e traçou o diagnóstico completo da realidade atual.

O novo censo, contratado pela Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) junto à empresa Qualitest Ciência e Tecnologia Ltda, especializada em levantamentos do gênero, foi feito a partir de critérios e metodologia científicos. Os dados apurados revelam tanto o aumento numérico de pessoas vivendo nas ruas quanto o perfil socioeconômico detalhado dessa população.

Enquanto em 2019 havia 24.344 pessoas em situação de rua na cidade, no final de 2021, havia 31.884 pessoas identificadas no Censo. Deste total, 19.209 foram recenseadas quando estavam em logradouros públicos e outras 12.675 enquanto estavam abrigadas nos Centros de Acolhida da rede socioasssistencial do município.

O crescimento numérico, de 7540 pessoas, é maior que o número total de moradores em situação de rua encontrado no município do Rio de Janeiro em 2020: 7.272 pessoas (fonte: Qualitest/IPP).

Outra comparação que dá a dimensão da nova realidade paulistana indica que o contingente em situação de rua já é maior que o número de habitantes da maioria das cidades do Estado. Para se ter uma ideia, das 645 cidades paulistas, 449, ou 69,6% do total, têm quantidade de moradores menor do que a população em situação de rua aferida na cidade de São Paulo.

Programa Reencontro

Para fazer frente à nova realidade, a Prefeitura já começou a agir com base na radiografia apontada pelo Censo 2021. Por determinação do prefeito Ricardo Nunes, está nascendo o Programa Reencontro, que prevê moradias transitórias e ações intersecretariais imediatas capazes de acolher, a curto e médio prazos, as milhares de pessoas que foram para as ruas desde o início da pandemia. “Antecipamos o recenseamento e estamos trabalhando com base em dados técnicos para garantir atendimento qualificado a esses cidadãos paulistanos que vão ser beneficiados pelo Reencontro já ainda este ano” , destaca o prefeito.

O Programa Reencontro é uma iniciativa inédita em São Paulo e parte de conceitos universais e de experiências bem-sucedidas ao redor do mundo. Ele prevê a reestruturação da abordagem e acolhimento existentes, maior oferta de vagas na rede municipal, um tripé de moradia formado por locação social, renda mínima e moradia transitória, além de capacitação profissional e intermediação para o encontro de postos de trabalho.

O novo programa é intersecretarial e já conta com imóveis reservados, por exemplo, para a criação de moradias transitórias. “É o grande desafio da Assistência Social neste momento. Sabemos que a chave da porta da moradia, ainda que em regime temporário, abre várias outras portas. A proposta é priorizar primeiro a moradia para que outros degraus sejam alcançados”, pondera o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Jr.

Efeitos mais evidentes da pandemia

Os dados do Censo revelam que em relação ao levantamento de 2019, os distritos na região administrativa da Subprefeitura da Mooca registraram o maior aumento de concentração de pessoas em situação de rua. Em 2019, havia 1.419 pessoas na região e, agora, há 2.254: um crescimento de 170% em apenas dois anos.

Já na região administrada pela Subprefeitura da Sé, o aumento em números absolutos foi de 973 pessoas. Os motivos de a população de rua se concentrar em sua maioria nos bairros ao redor da área central permanecem inalterados, ou seja, estão relacionados a fatores como mobilidade, trabalho e facilidade de alimentação.

O relatório final indica crescimentos bastante significativos da população em situação de rua também em regiões como Perus, Vila Maria-Vila Guilherme e Santana-Tucuruvi, na Zona Norte; Penha, Itaquera, Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista, Sapopemba, Guaianases e Itaim Paulista, na Zona Leste; e Ipiranga, Vila Mariana, Jabaquara e M’Boi Mirim, nas zonas Sudeste e Sul. Em todas essas regiões, o crescimento numérico de pessoas vivendo nas ruas foi superior a 100%.

Outro indicador de crescimento é a quantidade de pontos de concentração de pessoas encontrada pelos recenseadores durante o trabalho nas ruas: em 2019, havia 6.816 pontos. Em 2021 o número de pontos de abordagem saltou para 12.438, ou seja: aumentou 82,5%.

Famílias e barracas nas ruas

O número do que os recenseadores classificam como “moradias improvisadas” (barracas) nas ruas cresceu 330% em 2021, considerando-se os números de 2019. Enquanto no recenseamento anterior havia 2.051 pontos abordados com barracas improvisadas, em 2021 foram computados 6.778 pontos.

Na mesma esteira cresceu também o número de entrevistados informando ter, no local em que foram abordados nas ruas, a companhia de alguma pessoa que considera ser integrante de sua família.  Enquanto em 2019, 20% da população em situação de rua deu esta declaração, em 2021 o percentual subiu para 28,6%.

Esse é um dos indicadores que sinaliza para o crescimento do número de famílias vivendo nas ruas da cidade. Segundo os analistas da Qualitest, tanto o crescimento expressivo do número de barracas, quanto o de pessoas afirmando considerar que estão nas ruas com alguém de sua família são resultados importantes para se chegar à conclusão de que houve “a provável ida de um perfil mais familiar” para a situação de rua, possivelmente por motivação econômica.

Outro dado importante é que o percentual de mulheres em situação de rua cresceu de 14,8% do total dessa população, em 2019, para 16,6% em 2021. Do mesmo modo, a população trans/travesti/agênero/não binário/outros também aumentou: representava 2,7% em 2019, e agora, soma 3,1% da população nas ruas da cidade.

O perfil majoritário continua masculino, em idade economicamente ativa, idade média de 41,7 anos em 2021. Do total de pessoas em situação de rua na capital paulista, 70,8% são pretos ou pardos, registram os dados oficiais do Censo 2021.

Perfil da população em situação de rua

A pesquisa do perfil socioeconômico da população em situação de rua na cidade aprofundou informações demográficas, sobre escolaridade, trabalho e renda, cidadania, saúde e relações familiares entre outras, proporcionando um conhecimento essencial para apoiar a organização da política de atendimento a esse segmento populacional.

O levantamento mostrou que 96,44% das pessoas em situação de rua na cidade são nascidas no Brasil e apenas 3,56% são estrangeiros. Do total, 39,2% das pessoas são naturais da cidade de São Paulo, 19,86% são de outras cidades do estado de São Paulo e 40,94% são naturais de outros Estados do Brasil. As pessoas de outros Estados são oriundas principalmente da Bahia, 8,47%, Minas Gerais, 5,44% e Pernambuco, 5,28%.

O principal motivo que trouxe 52% das pessoas não naturais de São Paulo para a cidade foi a busca por trabalho/emprego. Já os dados sobre educação mostram que 93,5% das pessoas em situação de rua na cidade frequentaram escola, 92,9% sabem ler e escrever, 4,2% concluíram o ensino superior, 21,4% têm ensino médio completo e 15,3% concluíram o ensino fundamental.

Os principais motivos apontados pelos entrevistados para estarem situação de rua foram os conflitos familiares (34,7%), a dependência de álcool e outras drogas (29,5%) e a perda de trabalho/renda (28,4%).

O levantamento também mostra que após a situação de rua 42,8% não trabalham, 33,9% estão vivendo de bicos, 16,7% trabalham por conta própria, 3,9% empregados sem registro em carteira e 2,2% empregados com registro em carteira, ou seja, a maioria das pessoas que estão em situação de rua trabalha de alguma maneira.

O desejo de sair das ruas é da imensa maioria: 92,3%. Apenas 6% dos entrevistados disseram que não desejavam deixar de viver em situação de rua. Quando indagados sobre o que faria com que eles deixassem as ruas, para 45,7% é o emprego fixo, seguido da moradia (23,1%), retornar para a casa de familiares ou resolver conflitos (8,1%), superar a dependência de álcool e outras drogas (6,7%).

Questionados também se tiveram Covid-19, 85% das pessoas em situação de rua declararam que não tiveram covid-19, 6,8% tiveram suspeita, mas não confirmaram com realização de exame, 3,8% tiveram covid-19 com confirmação através de exame e não precisaram de internação hospitalar, 2% tiveram covid19 com confirmação através de exame e precisaram ser hospitalizados, enquanto 1,5% teve suspeita, mas não fez exame.

Programa Reencontro

O Programa Reencontro cria políticas públicas intersecretariais voltadas à população em situação de rua, atuando em um tripé da proteção integral: conexão, cuidado e oportunidade.

O objetivo do eixo de “Conexão” é estimular a recriação de vínculos pré-existentes e o fortalecimento da rede de apoio, lembrando que o primeiro elemento de conexão entre o poder público e o indivíduo em situação de rua é a abordagem social, sendo, portanto, um instrumento fundamental de vinculação das pessoas à política púbica e às demais etapas e eixos do Programa Reencontro.

Será remodelada a forma de abordagem com foco no aprimoramento dos métodos, roteiros, sistema e encaminhamentos. No eixo do “Cuidado”, o programa estabelece que serão oferecidas moradias subsidiadas para aqueles que não possuem renda suficiente, nas seguintes modalidades:

• Locação Social: aluguel subsidiado conforme renda;

• Renda Mínima: auxílio pecuniário para pessoas sem problemas de drogadição.

• Moradia transitória: unidades com alta rotatividade para que se busque evitar o processo de cronificação, promovendo rápido resgate da autonomia.

Já para o eixo de “Oportunidade”, a Prefeitura de São Paulo atua como intermediadora da mão de obra e emprego, através da capacitação profissional, da alocação em contratos públicos (Decreto nº 59.252/20), da busca ativa por vagas e pelo estímulo à contratação no setor privado.

O Reencontro estabelece, também, que as ações que visam a autonomia através do emprego e renda sejam realizadas no âmbito do Programa Operação Trabalho (POT), cujo objetivo é conceder atenção especial ao trabalhador desempregado, residente no município de São Paulo, em caráter temporário ou não, com acompanhamento e avaliação, sempre que necessário.

Metodologia do Censo

A nova Pesquisa Censitária da População em Situação de Rua foi contratada por licitação pela Prefeitura na modalidade pregão eletrônico em setembro do ano passado. A empresa vencedora foi a Qualitest Inteligência em Pesquisa e o contrato firmado tem valor de R$ 1,7 milhão.

Pelo edital, o trabalho foi dividido em três etapas que obedeceram metodologia científica e prazos distintos de conclusão. O levantamento completo permite aferir: a identificação quantitativa e espacial da população em situação de rua na cidade; o perfil socioeconômico completo dessa população; e as necessidades específicas encontradas com base nos resultados detalhados dos dois primeiros levantamentos.

A Qualitest tem expertise em censo de populações em situação de rua e trabalhou com uma equipe de campo formada por 220 colaboradores, entre recenseadores, observadores/facilitadores e supervisores, todos com treinamento para a coleta de dados e aplicação de questionários.

Com a conclusão da primeira fase do recenseamento, tiveram início a caracterização socioeconômica da população adulta e o relatório temático de identificação das necessidades dessas pessoas na cidade. A pesquisa do perfil socioeconômico da população em situação de rua aprofundou informações demográficas, sobre escolaridade, trabalho e renda, cidadania, saúde e relações familiares e sociais de cada pessoa, entre outros itens.

Já o Relatório Temático de Identificação das Necessidades lista o conjunto de necessidades dimensionadas no perfil socioeconômico de um lado, e os serviços existentes de atendimento à população em situação de rua, de outro. A Qualitest entrega à Prefeitura, por meio da SMADS neste projeto, portanto, três produtos principais: Relatório do Censo, Relatório da Pesquisa Amostral e Relatório da Pesquisa de Identificação de Necessidades, esta última, em fase de elaboração.

Todo o trabalho dá embasamento e subsídios ao aprimoramento da Política Municipal de Atendimento à População em Situação de Rua da atual gestão municipal.


Fonte/texto: SECOM – Prefeitura de São Paulo – Imagem: Freepik

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %