PGR denuncia deputada Carla Zambelli por invasão ao sistema do CNJ

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Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou a deputada Carla Zambelli (PL/SP) e o hacker Walter Degaltti Neto nesta terça-feira (23) devido a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Polícia Federal (PF) encerrou a investigação em fevereiro que apurava se a parlamentar contratou os serviços do hacker. A denúncia está sob sigilo e foi divulgada pelo jornal O Globo.

Zambelli e Delgatti foram alvos de operação da PF no ano passado. Informações de transações financeiras mostraram que o hacker recebeu R$ 13,5 mil de pessoas próximas a deputada.

Foi descoberto que ele invadiu os sistemas do CNJ e inseriu documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão. No momento que foi indiciada, a defesa de Zambelli negou as acusações.

Ela jamais fez qualquer tipo de pedido para que Walter Delgatti procedesse invasões a sistemas ou praticasse qualquer ilicitude. Aliás, a arbitrária interpretação deduzida pela autoridade policial asseverando que a deputada tenha recebido eventualmente documentos, não evidencia adesão ou qualquer tipo de colaboração, ainda mais que ficou demonstrado que não houve qualquer encaminhamento a terceiros“, disse a defesa.

Já a defesa de Delgatti afirmou que não se “surpreendeu” com o indiciamento.

Desde sua prisão, Walter confessa sua participação na invasão da plataforma do CNJ. O indiciamento de Carla Zambelli confirma que Walter, a todo momento, colaborou com a Justiça, levando a PF até a mandante e financiadora dos atos perpetrados por ele“, explicou os advogados em nota.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Arquivo/Elaine Menke/PL

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PGR denuncia Carla Zambelli por porte ilegal e constrangimento com uso de arma

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Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou a deputada federal Carla Zambelli (PL/SP) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo. O caso aconteceu na véspera da realização do segundo turno das eleições.

Na época, a deputada discutiu com um apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um bairro nobre de São Paulo. Após a exaltação, ela o perseguiu com uma arma em punho.

Após o episódio, a Polícia Federal fez uma busca e apreensão nos endereços de Zambelli, e todas as armas dela foram apreendidas.

Pelo fato da PGR ter feito a denúncia, ela represente uma acusação formal do Ministério Público contra a deputada na Justiça. Se for aceita, a parlamentar se tornará ré e irá responder.

Na denúncia, a vice-procuradora Lindôra Araújo explicou que a conduta de Zambelli representou uma situação de perigo concreto. Além disso, ela não tinha autorização para usar a arma ostensivamente em público.

“Conquanto ostente o porte de arma de fogo de uso permitido para defesa pessoal, Carla Zambelli Salgado de Oliveira não detém autorização para o manejo ostensivo do armamento em via pública e em local aberto ao público contra pessoa do povo que não ensejava qualquer mal, ameaça ou perigo concreto à vida ou à integridade física sua ou de terceiro”, disse Araújo no processo.

A PGR pede a condenação a deputada com uma multa de R$100 mil reais por danos morais coletivos. Além disso, exigem a decretação da pena de perdimento da arma de fogo utilizada no contexto criminoso, bem como o cancelamento definitivo do porte de arma.

O que diz a defesa

A defesa de Zambelli emitiu um comunicado afirmando que irá demonstrar “quem foi a vítima e o verdadeiro agressor nos eventos ocorridos”. Além disso, ressalta que possuía todas as armas de maneira legal.

A Deputada Federal Carla Zambelli tomou conhecimento que a PGR ofereceu denúncia no STF em razão dos acontecimentos que a levaram a sacar sua arma de fogo em São Paulo, no dia 29/10/2022.

Carla Zambelli informa que a sua defesa será apresentada no prazo legal e que, no decorrer do processo, irá demonstrar quem foi a vítima e o verdadeiro agressor nos eventos ocorridos.

A Deputada reforça que possuía porte de arma legalmente autorizado pela Polícia Federal e que, durante os acontecimentos, somente sacou a arma pois foi dada voz de prisão à pessoa que injustamente lhe agredia e a ameaçava por diversas vezes.

Por fim, Zambelli informa que cooperou, como sempre fará, com as autoridades para o cumprimento de qualquer decisão a respeito do assunto”.

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Fonte: TV Cultura

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Carla Zambelli tem autorização de porte de arma suspenso por Gilmar Mendes

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta terça-feira (20) a autorização de porte de arma da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

Além da suspensão, o ministro também estabeleceu que Zambelli entregue a arma em até 48 horas na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal ou São Paulo. Em caso de recusa, o ministro autorizou a expedição de um mandado de busca e apreensão da pistola e munições.

A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou contra o porte de arma da parlamentar e analisa a conduta da deputada bolsonarista.

No dia 29 de outubro, véspera da realização do segundo turno das eleições, Zambelli sacou uma arma e perseguiu um homem nos Jardins, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo.

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Fonte: TV Cultura

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Carla Zambelli presta depoimento à PGR por sacar arma contra homem em São Paulo

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Procuradoria-Geral da República (PGR) ouviu o depoimento da deputada Carla Zambelli (PL/SP) nesta quarta-feira (16) sobre o episódio na véspera do segundo turno das eleições. Por estar nos Estados Unidos, ela falou por videoconferência. Essa modalidade de depoimento foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

No dia 29 de outubro, após uma discussão, Zambelli sacou uma arma e perseguiu um homem. Um dos seguranças também estava armado e disparou um tiro.

A parlamentar alegou que sacou a arma para defender sua honra e afirmou que a conduta não se revestiu de nenhuma ilegalidade. Ela ainda citou que no dia anterior aos fatos teve seu número de telefone divulgado em redes sociais, tendo recebido inúmeras mensagens com ameaças de morte e xingamentos.

“A defesa da deputada esclarece que não existe nenhuma ação penal em andamento, tratando-se tão somente de um procedimento de apuração preliminar, a qual acredita conduzirá ao arquivamento do caso”, explicou a assessoria da deputada.

Após ouvir todos os depoimentos, a PGR irá avaliar se pede uma investigação formal da parlamentar, ou se é o caso de seguir com uma apuração formal ou arquivar os fatos.

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Fonte: TV Cultura – Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Deputada federal Carla Zambelli aponta arma para homem em bar de São Paulo, confira os vídeos

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Neste sábado (29), vídeos publicados nas redes sociais mostraram a deputada federal Carla Zambelli, representante do PL, apontando uma arma para um homem negro na rua Joaquim Eugênio de Lima com a alameda Lorena, em São Paulo.

A aliada do presidente Jair Bolsonaro entrou em um bar com um revólver em mãos. Nos vídeos, é possível ouvir a deputada repetir a frase “deita no chão” para o rapaz. Segundo a polícia, a confusão começou na esquina da rua Capitão Pinto Ferreira com a alameda Lorena. Outro vídeo mostra um homem disparando um tiro para o alto.

A legislação eleitoral aponta que é proibido o transporte de armas e munições por CACs (colecionadores, atiradores e caçadores) tanto nas 24 horas anteriores à eleição, como no dia e nas 24 horas posteriores à votação.

“Fui agredida agora há pouco. Me empurraram no chão, um homem negro… Usaram um negro para vir em cima de mim, eram vários”, comentou a deputada em publicação nas redes sociais.

“Quando ele me empurrou eu caí, falei que ia chamar a polícia. Ele se evadiu, eu saquei a arma e fui correndo atrás dele, pedindo para ele parar porque eu ia chamar a polícia e dar flagrante. Ele pediu desculpa, falei que ele podia ir e aí ele começou a fazer de novo”, conclui Zambelli.


*Com informações TV Cultura

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