A alta se deve à redução dos preços devido ao programa de R$ 500 milhões em incentivos lançado pelo governo no início do mês.
A estimativa era de que o plano teria duração de cerca de quatro meses, mas os recursos para os automóveis atingiram R$ 400 milhões em apenas duas semanas.
Nesta sexta (30), ocorreu um pico: cerca de 30 mil veículos leves e pesados foram emplacados Brasil afora, o que confirma o represamento.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou na manhã desta quarta-feira (14) a lista de montadoras que participam do programa que promete baratear diversos modelos de carros.
Segundo a pasta, nove montadoras aderiam ao programa de subsídios de automóveis. São elas: Chevrolet, Fiat, Honda, Hyundai, Nissan, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen. Ao todo, foram disponibilizados descontos nas compras de 233 versões de 31 modelos.
Ainda de acordo com o ministério, a lista é dinâmica. Isso quer dizer que as empresas podem adicionar novos veículos à iniciativa, desde que a alteração seja reportada ao Poder Executivo.
O desconto varia de R$ 2 mil a R$ 8 mil no preço dos veículos que custam até R$ 120 mil. No total, R$ 1,5 bilhão foi destinadoao programa.
De toda a verba destinada à iniciativa, 20% foi para vans e ônibus, aproximadamente 33% foi para automóveis e cerca de 47% foi para caminhões.
As vendas de carros com desconto serão exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por até 60 dias. Posteriormente, as empresas também poderão se beneficiar do programa.
Os proprietários de veículos licenciados no estado de São Paulo recolheram R$ 20,7 bilhões durante o calendário de pagamentos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2023. O valor representa 82% do total do valor originalmente lançado para o tributo neste ano, de acordo com levantamento da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP).
Este ano, além das formas tradicionais de quitação à vista antecipado com desconto de 3% em janeiro ou integral em fevereiro, os proprietários de automóveis puderam optar por parcelar do tributo em até cinco vezes, com quotas de janeiro a maio.
Dos 17,5 milhões de veículos que compõem a frota tributável paulista, 11,6 milhões já quitaram o imposto. Proprietários de 8,5 milhões de veículos recolheram o tributo em parcela única, arrecadando R$ 12,1 bilhões. Outros 3,1 milhões optaram pelo parcelamento, totalizando R$ 8,6 bilhões.
Notificação de débitos Encerrado o prazo do calendário de pagamento do IPVA, a Sefaz-SP iniciará em junho o processo de cobrança do imposto em atraso. Serão notificados os proprietários de veículos com placas de finais 1, 2, 3, 4, 5 e 6 com débitos em aberto do imposto.
Quem deixa de recolher o imposto no prazo fica sujeito a multa e juros – os acréscimos moratórios são de 0,33% por dia de atraso, até o limite de 20%, calculados sobre o valor do imposto. Caso permaneça a inadimplência do IPVA, após o prazo para licenciamento do veículo, conforme calendário fixado pelo Detran-SP, o proprietário estará circulando irregularmente e poderá ter o veículo apreendido.
O contribuinte que não quitar o débito ou apresentar defesa no prazo terá seu nome inscrito na dívida ativa do Estado de São Paulo (transferindo a administração do débito para a Procuradoria Geral do Estado, que poderá iniciar o procedimento de execução judicial).
Para mais informações, os proprietários dos veículos podem entrar em contato com a Secretaria pelo telefone 0800-0170-110 (por telefone fixo), (11) 2930-3750 (exclusivo para chamadas por telefone móvel) e pelo canal Fale Conosco, no portal.fazenda.sp.gov.br.
A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Governo do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) iniciará a notificação dos cidadãos que não pagaram o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em 2023.
Neste ano, donos de quase 6 milhões de veículos deixaram de pagar a taxação. No total, foram arrecadados R$ 20,7 bilhões, apenas 82% do valor estimado.
Proprietários de 8,5 milhões de carros, motos e/ou outros quitaram o valor em parcela única. Já os donos de outros 3,1 milhões de veículos parcelaram o valor total.
Aqueles que não pagam o IPVA ficam sujeitos a uma multa de 0,33% por dia de atraso, assim como juros de mora com base na taxa Selic. Caso o atraso passe de 60 dias, o percentual da multa é fixado em 20% do valor do imposto.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio Lima Leite, afirmou, nesta quinta-feira (25), em São Paulo, que a redução de impostos no setor, anunciada pelo governo federal, está produzindo efeitos imediatos na cadeia de produção automobilística. Ele disse que as montadoras já estão alterando planejamentos para poder produzir mais.
“Nós tivemos notícias de três fábricas que suspenderam lockdowns [paralisação dos trabalhos por falta de demanda] que estavam previstos. O efeito [da redução dos impostos] é imediato [e isso explica] a urgência dessas medidas”, disse, em entrevista, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Para ele, a queda de impostos poderá elevar a produção do setor em cerca de 300 mil veículos por ano. Ele ressaltou, no entanto, que as medidas ainda não foram anunciadas na sua integralidade.
“Essas medidas podem impactar o mercado entre 200 ou 300 mil unidades, mas depende, porque nós ainda não conhecemos todas as regras. Mas não seria muito imaginar algo em torno de 200 mil a 300 mil unidades dependendo de como vai ser essa composição que será anunciada”, acentuou.
Leite garantiu que o corte de impostos não irá causar diminuição na tecnologia empregada nos carros, assim como não haverá redução na segurança dos veículos e no cuidado ambiental.
“Os itens de segurança obrigatórios, que foram uma grande conquista para o consumidor e para a sociedade, eles estão mantidos. Não há qualquer flexibilidade em relação à segurança veicular. Igualmente, não há qualquer flexibilidade quanto à questão ambiental e há um estímulo em caráter social em função do preço do veículo”, finalizou.
Fim dos lockdowns
Leite afirmou não estar autorizado a dizer o nome das empresas que suspenderam os lockdowns programados, mas disse que a indústria automobilística nacional já registrou 14 paralisações de fábricas em 2023.
“Estamos com 50% de capacidade ociosa. É um momento realmente de recuperação da indústria. Esse fenômeno não aconteceu apenas no Brasil, é um fenômeno global, mas principalmente no Brasil as taxas de juros acabaram contribuindo muito para a redução do mercado”, explicou.
Dados recentes divulgados pela Fenabrave mostram que além do mercado de carros novos em queda, os seminovos também representam cada vez menos no comércio de modelos usados do país. Desde 2019, a participação dos carros fabricados há mais de dez anos passou de 36,3% do total para 49% nesse período. Tendo em vista que quase metade dos carros usados negociados no país tem no mínimo dez anos de fabricação, o AutoShow, referência em feirão de carros usados, fez uma pesquisa dos modelos mais valorizados pelos consumidores que buscam veículos no evento.
“Esse tipo de veículo mais antigo, especialmente os completos com ar e direção, são os mais procurados nos nossos eventos. São carros geralmente com motor de 1 litro, portanto econômicos, de fácil manutenção e esse tipo de carro é o mais procurado pelos consumidores“, explica Eduardo Ribeiro dos Santos, diretor da Matel Produções, empresa que organiza o Feirão AutoShow aos domingos há 51 anos.
Vale lembrar que esse tipo de carro “em alta” nas buscas do feirão é sempre um modelo compacto e econômico. A motorização simples, o bom espaço interno e de marcas conhecidas também compõem o que o consumidor busca dentro desse segmento de carros usados mais em conta.
“E nesse universo dos carros mais velhos quem tem um modelo completo, com ar condicionado e direção hidráulica tem liquidez certa, e boa procura dos clientes a este perfil de carro nos nossos feirões. Não é raro encontrá-los acima da tabela FIPE nos eventos”, explica Ribeiro.
Confira os carros com mais de 10 anos mais buscados pelos consumidores no Feirão AutoShow:
O preço médio do seguro de automóveiscresceu 15% no acumulado de janeiro de 2022 até o mesmo mês de 2023. No ano passado inteiro, o aumento consolidado desses preços foi de 12,3%. Os dados são do Índice de Preços do Seguro de Automóvel (IPSA), elaborado pela TEx, plataforma de inteligência de dados.
Empresários do setor afirmam que a alta ainda reflete os problemas da pandemia. Além disso, a falta de componentes para a produção reduziu a oferta e afetou o preço dos veículos, o que também faz peso nos preços dos seguros.
“Tivemos notícias recentes de novas interrupções na produção de veículos por falta de componentes e é possível que vejamos novamente esse ciclo de menos veículos novos disponíveis. Isso pode aumentar a busca por peças no mercado paralelo e, consequentemente, trazer uma alta no furto de veículos — o que também pode acabar tendo novas influências nos preços do seguro”, explica a TEx.
Outro fator que influencia no preço dos seguros é o perfil dos clientes. Características como a idade e o local onde vivem, por exemplo, são considerados na precificação dos produtos.
Dados do IPSA apontam que há uma grande diferença de preços entre pessoas que têm a mesma idade, mas que moram em localidades diferentes. O mesmo acontece entre pessoas que moram na mesma região, mas possuem diferentes faixas etárias.
Além disso, as características do veículo e o preço do automóvel também influenciam no preço do seguro.
Itapevi realiza neste ano a 6º edição do Encontro de Carros Antigos em comemoração ao aniversário de 64 anos do município.
Com entrada gratuita, a programação é aberta para todos os públicos com classificação livre. O expositor que desejar participar basta chegar com antecedência, de preferência 1 hora antes do início, onde será recepcionado pela equipe de organização do evento e orientado.
O 6º Encontro de Carros Antigos tem como objetivo, além de oferecer um evento de qualidade à população, fomentar a cultura do antigomobilismo e o turismo na cidade.
O evento acontece no dia 12 de fevereiro (domingo), a partir das 9h, na Rua Prof. Dimarães Antonio Sandei, (via em frente ao Parque da Cidade), na Vila Nova Itapevi. Os carros ficarão estacionados a 45 graus na avenida.
Uma antiga solicitação de concessionárias e revendas para desburocratizar a comercialização de carros usados e simplificar o processo de venda entre particulares foi atendida pelo Governo de SP na última semana, com a assinatura de decreto que autoriza a transferência de propriedade de veículos mesmo com parcelas abertas e a vencer do IPVA (Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores).
A medida assinada pelo governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, revoga o artigo 8° do Decreto 67.381/2022, que determinava a transferência de propriedade de veículos apenas após a quitação integral do imposto. A comercialização e a transferência de documentos de veículos com parcelas a vencer do IPVA do ano corrente melhoram o ambiente de negócios e estimulam esse importante segmento da economia.
O valor do IPVA é calculado com base no valor do veículo e sua quitação é um requisito para o licenciamento. O pagamento pode ser feito na rede bancária autorizada (guichê do caixa, autoatendimento, internet banking, débito agendado) ou nas casas lotéricas, utilizando o código RENAVAM constante no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV.
Também pode ser feito com cartão de crédito, através de alguma empresa credenciada. Para maiores informações, clique aqui.
É possível consultar o valor do IPVA no aplicativo Poupatempo Digital, disponível para Android e iOS e no Chatbot P, disponível no portal do Poupatempo e no WhatsApp. Clique aqui para consultar.
Clique aqui para ver o passo a passo para consultar o IPVA de veículos de terceiros.
Calendário 2023
Este ano, é possível quitar o imposto anual em cota única no mês de janeiro, com desconto de 3%, ou em fevereiro, sem desconto. Também é possível parcelar em três, quatro ou cinco vezes iguais e consecutivas, desde que o valor mínimo por cota seja de R$ 68,52:
– Em 3 vezes, de janeiro a março (IPVA entre R$ 205,56 e R$ 274,07);
– Em 4 vezes, de janeiro a abril (IPVA entre R$ 274,08 e R$ 342,5);
– Em 5 vezes, de janeiro a maio (IPVA acima de R$ 342,60).
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Fonte: Portal do Governo de São Paulo – Foto: Arquivo/Ag. Brasil
A partir de hoje (26), o rodízio de carros de passeio que circulam pela cidade de São Paulo está suspenso pela prefeitura de São Paulo. A suspensão vale até o dia 6 de janeiro e volta a entrar em vigor no dia 9 de janeiro, restringindo a circulação de veículos no Anel Viário da Cidade.
A Operação Horário de Pico, mais conhecida como rodízio municipal de veículos, restringe a circulação de veículos no anel viário em dois períodos: entre as 7h e 10h e entre às 17h e 20h, informou a administração municipal.
Ainda de acordo com o órgão, pela norma que regulamenta o rodízio, os veículos não podem circular em um dos dias da semana, entre segunda e sexta-feira, dependendo do número final de suas placas.
Já o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF) continua valendo. A suspensão foi publicada em Diário Oficial do dia 15 de dezembro.
Durante o rodízio, os veículos ficam impedidos de circular no Centro Expandido, incluindo as vias que delimitam o chamado Minianel Viário, formado pelas marginais Tietê e Pinheiros, avenidas dos Bandeirantes e Afonso D´Escragnole Taunay, Complexo Viário Maria Maluf, avenidas Tancredo Neves e Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Professor Luís Inácio de Anhaia Melo e Salim Farah Maluf.
Nas segundas-feiras não podem circular por essas áreas os carros com placas com final 1 e 2; nas terças-feiras estão impedidas as placas 3 e 4; nas quartas-feiras, os finais 5 e 6; nas quintas-feiras, placas de final 7 e 8 e nas sextas-feiras, os finais 9 e 0.
Motoristas que desrespeitarem essa regra estão sujeitos a multa no valor de R$ 130,16 e acréscimo de quatro pontos no prontuário do motorista, já que transitar em locais e horários não permitidos pela regulamentação prevista no Código de Trânsito Brasileiro implica infração de trânsito de nível médio.
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Por Elaine Patricia Cruz e Flávia Albuquerque – Foto: Arquivo/SECOM-Pref. de São Paulo