Novo golpe do cartão: Cibercriminosos acessam sistema com vírus

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Um novo golpe surgiu na praça, na forma de passar o valor da compra com o cartão de crédito ou débito. Cibercriminosos criaram um sistema que infecta computadores ligados as máquinas de cartões.

Na prática, a ação ilegal acontece quando o bandido se passa por um funcionário da empresa de cartões e entra em contato com o lojista, durante a ligação com o funcionário da loja, os golpistas pedem para o colaborador baixar um arquivo no computador onde está localizado o sistema de pagamento, quando o lojista clica no link um vírus é instalado na rede conectada a máquina de cartão.

Depois que os bandidos conseguirem o acesso ao sistema, da próxima vez que o cliente tentar aproximar o cartão para efetuar o pagamento uma mensagem falsa de erro aparecerá na tela, forçando o consumidor a inserir o cartão para efetuar a conclusão da compra. Quando o pagamento é feito, o cliente acaba se tornando vulnerável a futuras fraudes, como compras indevidas.

Por se tratar de um sistema instalado no computador conectado a máquina de um cartão de uma determinada loja, nem o funcionário, quanto também o consumidor, conseguem descobrir que estão sofrendo um golpe.

Embora existam relatos sobre o novo golpe, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços afirmou que ainda não identificou nenhuma evidência da ação de um suposto vírus.

Leia também: Janaina Paschoal voltará a dar aulas na Faculdade de Direito da USP após não se eleger


Fonte: Cultura Tec – Foto: Arquivo/Ag. Brasil

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Pagamentos com cartões de crédito crescem 42% no primeiro trimestre

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Os pagamentos com cartões de crédito cresceram 42,4% no primeiro trimestre do ano em comparação com o período de janeiro a março de 2021, segundo balanço divulgado hoje (10) pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). De acordo com a associação, foram movimentados R$ 478,5 bilhões em pagamentos com cartões de crédito nos três primeiros meses do ano.

Os cartões de débito foram responsáveis por R$ 235,4 bilhões em pagamentos no primeiro trimestre, um aumento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado. As transações com cartões pré-pagos somaram R$ 44,6 bilhões de janeiro a março, alta de 148,4% em comparação com o primeiro trimestre de 2021.

Compras online

O crescimento das transações de cartões de crédito está relacionado, segundo a Abecs, à expansão do comércio online e também ao controle da disseminação da covid-19 no país. “A própria [variante] Ômicron, quando teve uma melhora, a partir de fevereiro, os números passaram a acompanhar o que seria uma normalidade da vida urbana”, ressaltou o presidente da associação, Rogério Panca.

As compras pela internet tiveram alta de 35,2% de janeiro a março em relação ao primeiro trimestre de 2021, totalizando R$ 162,4 bilhões. Do montante, R$ 157,9 bilhões foram movimentados com cartão de crédito, alta de 35,4%.

Panca destacou ainda que o percentual de crescimento é muito alto devido à base baixa de comparação, que foi o início de 2021, quando a quarentena contra a pandemia de covid-19 provocava diversas restrições à atividade econômica.

Gastos no exterior

Com a reabertura, os gastos no exterior, impulsionados pelas viagens, também cresceram. No primeiro trimestre do ano, os brasileiros gastaram, com cartão de crédito. fora do país, US$ 849,7 milhões, uma alta de 107,9%. Os gastos de estrangeiros no Brasil, também com cartões de crédito, ficaram em US$ 665,5 milhões, um aumento de 64,5% em relação aos três primeiros meses de 2021.

Os pagamentos por aproximação cresceram 455,9% nos primeiros três meses do ano, respondendo pelo movimento de R$ 103,2 bilhões, sendo R$ 58,1 bilhões por cartão de crédito, R$ 28,4 bilhões por cartão de débito e R$ 16,7 bilhões por cartão pré-pago.

Inadimplência

A inadimplência dos usuários de cartão de crédito vem crescendo nos últimos meses e chegou a 5,8% em fevereiro. Segundo Panca, o cenário econômico adverso está prejudicando a capacidade das famílias de manterem os pagamentos em dia. “Desemprego elevado, inflação alta, taxa de juros elevada, isso tudo acaba provocando uma corrosão da renda das famílias”, enumerou, sobre as razões do aumento do percentual de pessoas com pagamentos em atraso.

Ele ponderou, no entanto, que o patamar ainda está abaixo dos picos da série histórica de inadimplência no país.


Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil

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