A cada 8 minutos, uma mulher é vítima de estupro no país

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Em 2022, foram registradas 67.626 ocorrências de estupros em mulheres no Brasil. “Isso equivale a, aproximadamente, um estupro a cada 8 minutos no país”, descreve a edição deste ano do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), lançado hoje (24), em Brasília, pelo Ministério das Mulheres.

Conforme o documento, o Sudeste, região mais populosa do país, teve o maior número de ocorrências de estupro, somando 22.917 casos. Em seguida, ficou a Região Sul, com 14.812 ocorrências. No Nordeste, foram registrados 14.165 estupros; no Norte, 8.060 casos; e no Centro-Oeste, 7.672 episódios desse tipo de violência.

O Raseam faz a compilação de estatísticas de pesquisas e registros administrativos de diferentes fontes. Os dados sobre estupro das mulheres, por exemplo, são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O relatório também utiliza de informações produzidas do Ministério da Saúde, dos Esportes, da Justiça Eleitoral, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaI (BGE).

Os dados de diferentes fontes podem ter complementariedade. Sobre o estupro, a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua, do IBGE, sugere que a alta ocorrência dessa forma de violência contra as mulheres está refletida na percepção de risco. Uma em cada cinco mulheres entrevistadas em 2021 relatou sentir “risco médio ou alto de ser vítima de agressão sexual.”

O relatório assinala que “a violência contra as mulheres é uma instituição social, que funciona como um mecanismo mantenedor de relações sociais de dominação e exploração.” Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, contabilizados nos atendimentos ambulatoriais e hospitalares, somaram 344.242 registros de violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Sete de cada dez desses episódios ocorreram contra as mulheres.

Agressão

As estatísticas da Saúde ainda revelam que o principal local de agressão contra mulheres adultas, de 20 a 59 anos de idade, naquele ano foi a própria residência: 73% dos episódios, contra 14,5% de ocorrências em vias públicas e 3,2% em bares e restaurantes.

Quanto à situação conjugal, 44,7% das mulheres vítimas de violência na mesma faixa etária eram solteiras; 42,4% estavam casadas; e 10,6% eram solteiras. Os homens foram “os principais agressores de mulheres” nos registros do Sinan. “No ano de 2022, em 77,2% dos casos registrados, os agressores eram do sexo masculino”, revela o documento.

Mulheres negras 

O Censo Populacional de 2022 verificou que o maior grupo do Brasil, cruzando cor e gênero, é composto por mulheres negras (pardas e pretas), 54,5%. Elas também formam o grupo mais exposto à violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Dados da Saúde mostram que, naquele ano, 47,9% das vítimas eram negras e 11,9% eram pretas – um total de 59,8%. Mais de 38% das mulheres agredidas eram brancas e quase 1% delas eram indígenas.

A taxa de mortalidade por assassinato de mulheres em 2022 foi de 3,2 casos por cem mil habitantes. O grupo etário mais exposto a homicídio são mulheres jovens, de 20 a 24 anos – 6,4 mortes por cem mil habitantes. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Ministério da Saúde), 66,7% das vítimas eram negras – 60,3%, pardas; e 6,4% pretas. O total registrado das mulheres negras foi mais que o dobro das brancas: 32%.

O Relatório Anual Socioeconômico da Mulher traz 270 indicadores em sete eixos temáticos. Além dos dados relativos ao eixo temático “enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres”, o estudo mostra que as mulheres negras enfrentam condições mais adversas que as mulheres brancas e os homens de todas as cores em outras situações, como por exemplo no mercado de trabalho.

Força de trabalho feminina 

Quase 54% das mulheres e meninas brancas (14 anos ou mais) participavam do mercado de trabalho em 2022, e entre as mulheres pretas ou pardas a taxa era de 51,3% (dados da Pnad Contínua). A taxa de participação da força de trabalho feminina foi de 52,5%, enquanto a dos homens foi de 71,9%.

A taxa de informalidade foi maior entre mulheres e meninas pretas ou pardas: 42,8% contra 32,6% das mulheres e meninas brancas. Como consequência, o rendimento do trabalho também revela discrepâncias, conforme o relatório do Ministério das Mulheres.

“Mesmo quando as mulheres estão ocupadas no mercado de trabalho, as desigualdades aparecem em sua menor remuneração. O rendimento-hora médio das mulheres era de R$ 16 no segundo trimestre de 2022, abaixo do estimado para os homens, de R$ 18. Homens brancos ganhavam em média R$ 23 por hora, e as mulheres brancas, R$ 19. Na comparação entre homens e mulheres de cor preta ou parda, a diferença era um pouco menor, R$ 2 por hora em média.”

A Lei 14.611/2023, estabelece que “a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função é obrigatória.” A norma prevê que na hipótese de discriminação por motivo de sexo e raça – assim como etnia, origem ou idade – caberá o pagamento das diferenças salariais devidas à pessoa discriminada, além de indenização por danos morais.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei 14.611/2023.

Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, presente ao lançamento do relatório, buscar a igualdade entre homens e mulheres faz parte do “processo civilizatório.”Se queremos democracia em um país civilizado, nós precisamos ter democracia, nós precisamos ter igualdade e nós precisamos ter justiça social”, disse a ministra.

Leia também: Motociclistas visitam Prefeitura de Barueri e agradecem Furlan e Beto Piteri pelo Espaço Motoboy


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Freepik

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Polícia prende criminoso com fuzis, submetralhadora, drogas e carros blindados em Itapevi

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A Polícia Civil prendeu um criminoso com drogas, armamento pesado e carros blindados na noite de quarta-feira (6), em Itapevi, na Grande São Paulo. A polícia acredita que o material fazia parte do acervo de uma quadrilha envolvida em invasões de cidades para roubar bancos.

Os agentes da 1ª Delegacia do Patrimônio, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), identificaram durante as investigações que dois suspeitos da cidade paulista teriam liderado um assalto a banco ocorrido no município paranaense de Guarapuava, em 2022.

Com as informações do local usado pelo bando para esconder as armas, as equipes do Deic deram apoio ao cerco do imóvel no bairro Quatro Encruzilhadas. Assim que entraram na casa, os policiais perceberam que um suspeito pulou o muro dos fundos, mas uma equipe conseguiu detê-lo.

Na casa foi encontrado um arsenal com quatro fuzis calibre 5.56, um fuzil calibre 7.62, uma carabina e uma submetralhadora de calibre 9 milímetros, duas pistolas 9 milímetros, uma pistola calibre 6.35, um revólver calibre 38 e 21 carregadores. O material ainda contava com três coletes balísticos, dois coldres e uma mira telescópica.

O bando também armazenava 16 tabletes de maconha, 18 sacos contendo cocaína e um saco com crack. Os policiais apreenderam dois carros blindados de luxo, seis placas de veículos, quatro cartões bancários, três chips e documentos.

O alvo da ação, que possui várias passagens criminais, inclusive roubo a banco, não estava no endereço. O suspeito preso é filho dele e foi indiciado por tráfico de drogas, porte de arma de uso restrito e receptação. As investigações continuam para localizar os demais envolvidos com o bando criminoso.

Leia também: Plataforma Qualifica+ de Santana de Parnaíba completa dois anos de sucesso com mais de 3 mil acessos


Fonte: Governo de SP – Foto: Divulgação/SSP-SP

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Golpe da maquininha: polícia prende homem com 450 cartões bancários

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Suspeito estava próximo ao Sambódromo do Anhembi e tentou fugir no momento da abordagem

Policiais Civis prenderam em flagrante um homem de 38 anos na noite de sábado (10), nas proximidades do Sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo, com mais de 450 cartões bancários. A região estava movimentada por causa dos desfiles das escolas de samba.

Os investigadores estavam em diligências para combater delitos patrimoniais, especialmente furtos de celulares e fraudes com cartões bancários, devido a grande aglomeração de foliões e vendedores ambulantes pelo local. 

Por volta das 23 horas, os policiais avistaram dois homens em atitude suspeita em meio aos populares. Assim que eles perceberam a aproximação dos agentes, correram no meio da multidão, mas os investigadores conseguiram abordar um dos suspeitos, que ainda tentou se desfazer de uma bolsa que carregava. No interior dela havia 452 cartões bancários de diferentes instituições bancárias, além de uma máquina de cartão. 

Entre os cartões apreendidos, os policiais localizaram dois que tinham boletim de ocorrência anterior, um por roubo em junho do ano passado, e o outro por furto, em setembro. O restante do material foi apreendido e encaminhado à perícia para dar prosseguimento à pesquisa. 

O suspeito detido foi indiciado por receptação e teve a prisão em flagrante decretada. Segundo a Polícia Civil, ele possui antecedentes criminais.

Leia também: Polícia Rodoviária prende homem com 60 celulares Iphone sem nota fiscal em Barueri


Fonte/Foto: Divulgação/SSP-SP

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Homem é preso por esconder câmera em vestiário feminino em SP

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Um funcionário de uma empresa terceirizada que faz limpeza na Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi preso, em São Paulo, sob suspeita de instalar duas micro câmeras de vídeo dentro do vestiário de funcionárias da FGV. Após permissão da Justiça, os policiais encontraram na casa do homem diversos materiais eletrônicos e de informática, além de pornografia infantil armazenada em CDs e no computador pessoal.

Segundo a Polícia Civil, as câmeras no vestiário da FGV estavam dentro de uma tomada de energia elétrica e em um armário. Elas foram descobertas quando uma funcionária tentou ligar um aparelho na tomada.

A FGV informou que “não teve conhecimento de que tenha havido funcionários ou alunos envolvidos ou vítimas da prática de tais atos. Tão logo foi informada dos fatos envolvendo prestadores de serviços terceirizados como supostos autores e vítimas, a FGV notificou a empresa responsável pelos serviços de limpeza (Colorado Serviços Ltda.), empregadora do funcionário acusado, requerendo seu imediato afastamento e a adoção das medidas necessárias, em caráter de urgência, para apuração dos fatos, conjuntamente com as autoridades policiais”.

Captação de imagens

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, “a Polícia Civil prendeu em flagrante um homem de 55 anos na tarde de terça-feira (6), na Rua Professor Antônio Prudente, na Liberdade, região central de São Paulo. Uma mulher contou que trabalha em uma fundação educacional e, no vestiário feminino do local, verificou que havia duas câmeras escondidas. Elas [mulheres] desconfiaram que era de um funcionário da instituição. Após investigações, a polícia levantou provas e representou por um mandado de busca e apreensão. A Justiça concedeu o pedido e, no endereço indicado, foram apreendidos materiais eletrônicos e de informática, voltados à captação de imagens. O caso foi registrado pelo 5º Distrito Policial (Aclimação).

A Colorado Serviços informou, através de nota, que afastou o acusado das atividades na universidade assim que teve conhecimento dos fatos, além de ter oferecido apoio psicológico e jurídico às vítimas.

“A empresa Colorado, ao tomar conhecimento do ocorrido, ainda que apenas com a suspeita da autoria – já que o colaborador em questão em princípio não possuía conhecimento tecnológico para instalação de câmeras – providenciou o imediato afastamento do acusado das atividades na FGV, bem como ofereceu às vítimas todo o suporte necessário e acompanhamento psicológico e jurídico”.

A polícia informou também que o homem – cuja identidade não foi divulgada – confessou ter instalado duas câmeras no vestiário porque estaria apaixonado por uma das funcionárias do setor de limpeza e tinha como objetivo obter imagens dessa mulher.

O homem foi preso em flagrante. Ele está sendo acusado por armazenamento de pornografia infantil, por filmar a intimidade de outrem e por crime de stalking (perseguição).

Leia também: Policial da Rota é morto a tiros durante patrulhamento em Santos, litoral de SP


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Reprodução/Institucional/FGV

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Detentos que fugiram de presídios são recapturados pela Polícia Militar em Osasco

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Em uma semana, policiais militares prenderam nove criminosos que fugiram dos presídios paulistas. As prisões ocorreram entre os dias 15 e 21 de janeiro, em Osasco.

Quatro indivíduos cumpriam pena pelo crime de tráfico de drogas, dois por roubo, um por furto, um por constrangimento ilegal e um por homicídio.

As ações têm como objetivo recapturar foragidos do Sistema Prisional e foram realizadas por equipes do 14º Batalhão Militar Metropolitano.

Os foragidos foram encaminhados para o Sistema Prisional e permaneceram à disposição da Justiça.

Leia também: Dupla que transportava mais de 129 porções de drogas em carro de aplicativo é presa em Osasco


Fonte: PMESP

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Rapaz amarrado com cordas por policiais pede indenização por tortura

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A defesa do rapaz amarrado pelos pés e mãos com corda durante uma abordagem policial protocolou pedido de indenização por danos morais de R$ 1 milhão na Justiça paulista, nesta terça-feira (23). A ação pede a condenação do estado de São Paulo pela prática de tortura cometida por policiais militares no exercício da profissão.

“Como um verdadeiro animal, remetendo às imagens degradantes da época da escravatura, o autor foi mantido com seus pés e suas mãos amarrados por mais de três horas, conforme o depoimento da testemunha”, aponta o advogado na ação ajuizada. As agressões contra Robson Rodrigo Francisco começaram após sua recusa em sentar-se, destacou o advogado José Luiz de Oliveira Júnior.

Imagens das câmeras corporais dos policiais militares e do sistema de segurança de um prédio, reunidas e divulgadas pelo G1, revelaram que o então suspeito já estava algemado quando foi amarrado por cordas. Um dos policiais aperta as amarrações, deixando mãos e pés bem juntos, atrás do corpo do rapaz, na altura do quadril.

Com base nas imagens, o advogado reforçou que não houve qualquer agressão por parte de Robson que pudesse desencadear tal conduta dos agentes. “Em razão da violação à sua integridade física e moral, em decorrência de uma abordagem policial excessiva e violenta, baseada em pura tortura ao custodiado, é que o autor propõe a presente”, destaca a ação, que classifica a conduta dos policiais de tratamento desumano e degradante.

A defesa cita ainda a previsão na legislação sobre o direito de Robson em receber tratamento digno mesmo em situação de privação de sua liberdade e o entendimento pela responsabilização do estado nos casos de abuso de autoridade cometido por policiais militares no exercício da profissão.

“Ação é pertinente”

Diretora executiva do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), Marina Dias avalia que a ação indenizatória em favor de Robson é pertinente. Ela acrescenta que é indiscutível que houve dano moral e abuso do estado. “A gente precisa cada vez mais entrar com ações indenizatórias sempre que existe uma situação de violência do estado praticada, porque é uma forma de começar a estabelecer a responsabilidade do estado com relação a essas violações e a importância de mudar essa realidade”, disse.

Ela ressalta que, no Brasil, a política de segurança pública está focada no policiamento ostensivo, o que resulta no uso da abordagem policial como instrumento de controle de determinados territórios e determinados corpos, além de uma presença opressiva do estado. Ela chama atenção para a ocorrência de racismo nas abordagens, revelada na pesquisa “Por que eu?”, do IDDD, que mostrou que, a cada dez pessoas abordadas, oito são negras.

“A abordagem tem que acontecer dentro dos limites da Constituição Federal, em respeito à dignidade da pessoa humana. Jamais, mesmo que a pessoa seja resistente, se pode amarrar uma pessoa. Isso é gravíssimo, existem protocolos para o uso da força, e certamente esses protocolos não foram seguidos por esses policiais”, disse Marina Dias, sobre o caso Robson.

Para evitar casos de excesso de uso da força e práticas violentas cometidas por agentes de estado, ela aponta a necessidade de o Ministério Público exercer o seu dever de controle da polícia e o Judiciário fazer o controle constitucional das ações da polícia. Além disso, ela indica uma capacitação da polícia sobre o tema, inclusive com relação a letramento racial.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou, em nota, que os policiais envolvidos na ocorrência retornaram às atividades de policiamento ostensivo em agosto de 2023 após período de avaliação psicológica. “O caso em questão foi investigado por meio de Inquérito Policial Militar (IPM) e remetido ao Tribunal de Justiça [Militar] também em agosto”, diz a nota.

Histórico

Em junho do ano passado, o então suspeito foi amarrado pelos pés e mãos com corda por policiais militares durante uma abordagem que resultou em prisão por furto. Robson foi amarrado de forma que não conseguisse ficar em pé nem sentado, após ser encontrado com duas caixas de chocolate, que seriam fruto do crime.

Em outubro do ano passado, em audiência na Justiça paulista, Robson assumiu o furto das duas caixas de chocolate, mas não foi sentenciado. Ele está atualmente em liberdade provisória. Ainda não há data para a próxima audiência, segundo o advogado de defesa.

Em vídeo feito por testemunha na ocasião da prisão, quando o então suspeito foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), é possível vê-lo no chão, enquanto os policiais estão em pé. Na sequência, o rapaz é arrastado pelo chão por um dos agentes para dentro de uma sala. Depois, Robson é carregado por dois policiais, que o seguram pela corda e pela camiseta. Ainda amarrado, ele é colocado no porta-malas de uma viatura.

No mesmo mês da prisão, o caso já teve desdobramento na Justiça paulista, que o tornou réu, enquanto seis policiais, que estavam afastados das atividades operacionais, ainda passavam por investigação para apurar “eventuais excessos”. Advogados de entidades de direitos humanos ouvidos pela Agência Brasil avaliaram que em nenhum cenário tal conduta dos policiais, durante a prisão de Robson, seria aceitável. As cenas foram comparadas ao período da escravização e barbárie.

Leia também: Falsificação de Charutos: Operação Cuba Libre prende investigados em Cotia, Osasco e Santana de Parnaíba


Fonte: Ag. Brasil – Foto: Reprodução

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Funcionária furta R$ 40 mil do Subway usando a própria máquina de cartão

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Uma mulher foi presa em flagrante depois de causar um prejuízo de R$ 40 mil em uma loja da rede de fast food Subway.

O caso acontecu em uma loja no shopping de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Segundo a polícia civil, a funcionária apresentava aos clientes da loja uma maquininha de cartão de débito e crédito própria, deste modo, recebia os valores das vendas efetivadas diretamente em sua conta.

Com a informação sobre o caso, investigadores se deslocaram até o local, se passando por consumidores, realizaram compras e constataram a fraude.

Ao finalizar as compras, a equipe policial constatou através do comprovante (via do cliente), que o beneficiário de um dos pagamentos concluído na loja do Subway, não era da franquia. Ao ser abordade e questionada, a investigada confessou que realmente estava com uma máquina de cartão cadastrada em nome de outra empresa e que apresentava o equipamento para que os clientes pudessem realizar os pagamentos.

Nas buscas pela loja, os policiais localizaram inúmeros comprovantes de pagamentos em nome de outra empresa, que estavam descartados no lixo. Segundo ainda as investigações no local, a equipe policial descobriu que a funcionária praticava o crime há alguns meses e gerou um prejuízo para o estabelecimento de aproximadamente R$ 40 mil.

A suspeita foi presa em flagrante na última terça-feira (19), por furto qualificado pelo abuso de confiança e emprego de fraude.

Até o momento a Rede Subway não se pronunciou ou se posicionou sobre o caso.

Leia também: Taxa de mortalidade neonatal em Barueri é a menor da região


*Com informações e imagem Gazeta do Interior

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Quase metade dos monitorados por tornozeleira são acusados de violência contra a mulher

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Quase metade dos criminosos soltos em audiências de custódia e que são monitorados com tornozeleira eletrônica foram acusados de violência doméstica. Desde o dia 11 de setembro, quando teve início o monitoramento, até o dia 8 de dezembro, 123 pessoas passaram a usar a tornozeleira, sendo 57 homens por violência contra a mulher.

‌Do total de monitorados, quatro foram presos em flagrante por descumprirem a medida protetiva, que é uma proteção prevista em lei para a mulher que se encontra em situação de violência doméstica.

‌Desde setembro, os acusados soltos em audiências de custódia na capital são monitorados com tornozeleiras eletrônicas. Foram disponibilizadas 200 tornozeleiras, por meio de uma parceria entre as Secretarias de Estado da Segurança Pública e da Administração Penitenciária.

‌Inicialmente, o sistema monitora apenas pessoas detidas na capital paulista, mas será expandido para outras regiões do Estado. Além dos acusados de violência doméstica, o tornozelamento está disponível para criminosos que já foram presos mais de uma vez como forma de reduzir a reincidência criminal durante o cumprimento de penas ou medidas alternativas à prisão.

‌A coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher do Estado de São Paulo, Jamila Jorge Ferrari, considera positivo o resultado do projeto. “Nós salvamos a vida de quatro mulheres, porque se está descumprindo a medida protetiva, talvez estivesse com uma intenção de cometer um crime mais grave contra essa mulher”, afirma.

‌A partir do momento em que o agressor é monitorado com a tornozeleira, se ele se aproximar da vítima, automaticamente as forças policiais serão acionadas. Jamila destaca que a prisão desses quatro agressores comprova que o projeto funciona.

“Quatro agressores que talvez não tenham entendido a importância do que foi falado para eles. Talvez não tenham acreditado que de fato a Polícia Militar estava de olho e que ao tentarem a sorte foram presos em flagrante”.

‌A coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher do Estado de São Paulo reforça que o monitoramento de acusados de violência doméstica é uma das ferramentas que faltavam para conseguir colocar em prática a efetiva proteção da mulher.

‌“É uma iniciativa importantíssima, traz para essa mulher uma maior sensação de segurança, porque ela sabe que ele está sendo monitorado. Com isso, pode se sentir segura para sair de casa para trabalhar e estudar. Ao mesmo tempo, também mostra para esse agressor que se ele tentar algo será preso em flagrante”, diz.

‌Mas a delegada ressalta a importância da vítima de violência doméstica registrar uma denúncia contra seu agressor. “A partir do momento em que essa vítima faz a denúncia, ou seja, vai até uma delegacia de polícia, registra um boletim de ocorrência e solicita a medida protetiva, essa vítima passa a ter à sua disposição diversas ferramentas de proteção”, explica.

Leia também: Partido da Mulher reafirma apoio a Beto Piteri e lança pré-candidata a vereadora em Barueri


Fonte: Governo de SP – Foto: Reprodução/TV Band

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Polícia resgata vítima e desarticula quadrilha de roubos e sequestros em Osasco

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A Polícia Civil resgatou durante a noite de quinta-feira (7) uma vítima de uma quadrilha especializada em roubo e sequestro. O homem, de 45 anos, foi levado pelo grupo para um cativeiro em Osasco, onde foi encontrado pela equipe.

No local, um adolescente, de 15 anos, foi apreendido. Dois suspeitos, de 18 e 20, foram presos e um outro menor, de 17, também foi apreendido em um outro endereço por envolvimento com o crime. Com eles, foram encontrados cerca de 60 porções de drogas.

A equipe foi acionada através do setor de segurança de uma empresa, informando que os suspeitos haviam chegado ao estabelecimento e sequestrado um dos gerentes na noite de quarta-feira (6). Os investigadores iniciaram os trabalhos para localizar a vítima. Por meio de extratos bancários de compras feitas, os policiais identificaram um endereço suspeito e foram até lá.

No local, um dos suspeitos viu a equipe e tentou fugir para dentro de uma casa, onde os policiais encontraram cinco suspeitos. Dois deles chegaram a ser identificados, mas conseguiram fugir pelo telhado do imóvel, enquanto os outros três, sendo um menor, foram detidos no local. Eles estavam usando o cartão bancário da vítima para realizar compras, no bairro Aliança.

A vítima estava em um imóvel no bairro Helena Maria – Foto: Divulgação/SSP-SP

Os policiais revistaram o imóvel e encontraram sete celulares, sendo um deles da vítima, assim como seu cartão bancário e o relógio digital. Já no segundo andar da casa, foram apreendidos 37 pinos de cocaína, 12 porções de maconha, 11 porções de crack, uma balança de precisão e os documentos dos suspeitos que fugiram, além de roupas e sapatos comprados com o cartão da vítima.

Ao serem questionados, os suspeitos confessaram o crime. Um deles relatou que o homem estava em um segundo imóvel alugado no bairro Helena Maria. A equipe foi até o local, encontrou a vítima e apreendeu um adolescente que atuava como vigia do cativeiro.

Os adolescentes foram apreendidos e os outros dois homens encaminhados à cadeia pública. O caso foi registrado como roubo, extorsão, receptação e associação criminosa na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Osasco. As investigações prosseguem para a localização dos demais envolvidos. A autoridade policial ainda representou a prisão em flagrante para a preventiva.

Leia também: Copa São Paulo Jr 2024: Confira os times que jogarão em Barueri, Santana de Parnaíba e Osasco


Fonte: Governo de SP

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Adolescentes derrubam portão, furtam carro e são detidos após serem localizados pelo helicóptero Águia

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A Polícia Militar apreendeu seis adolescentes que tinham furtado um carro na madrugada deste domingo (19), em Santo André, na Grande São Paulo.

O crime foi registrado pela câmera de segurança do imóvel. Por volta das 5h40 os seis adolescentes descem a rampa da garagem e forçam o portão para conseguir abri-lo parcialmente. Os criminosos entram na garagem por baixo do portão e, minutos depois, aparecem com o carro. Como não conseguem abrir o portão, os criminosos entram no carro, arrebentam a estrutura e fogem.

Policiais do 46º BPM que faziam patrulhamento na Rua Gilka se depararam com o carro, deram ordem de parada, mas o menor que estava na direção fugiu em alta velocidade. Os PMs acionaram o helicóptero Águia, que passou a acompanhar a quadrilha no carro furtado.

Após minutos de acompanhamento por várias ruas, os menores bateram o carro em outro veículo e foram abordados por viaturas da PM na Avenida dos Ourives, no Sacomã. O adolescente que estava na direção foi levado ao hospital com ferimentos leves.

Adolescentes furtaram veículo em Santo André. – Foto: Divulgação/SSP-SP

Os adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, foram levados para a delegacia, onde foram ouvidos e liberados aos responsáveis após assinatura de termo de compromisso para serem apresentados na Vara da Infância e Juventude.

Leia também: Ações de inteligência reduziriam violência das PMs, diz cientista


Fonte: SSP-SP

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