Governo de SP entrega 432 moradias e regulariza 1.304 imóveis em Embu das Artes

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O governador Tarcísio de Freitas entregou nesta sexta-feira (21), em Embu das Artes, 432 apartamentos nos residenciais Adriano Branco e Antonio Conselheiro, pelo programa Casa Paulista. Também no município, o programa realizou a entrega de 1.304 títulos fundiários para os moradores do Conjunto Habitacional Pedro Basile (Embu N). O total investido nas ações foi de R$ 82,7 milhões.

“Não tem nenhum evento que emocione mais do que a entrega de moradias, pois de fato é realizar o sonho mais básico e importante da vida de uma família, que é a casa, o lar, o local de segurança para criar filhos, netos, bisnetos. Às vezes, essas pessoas conquistam moradia, mas não têm escritura. Esse sonho fica incompleto. Hoje, estamos realizando esse desejo para algumas famílias de Embu das Artes”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

Foram entregues 432 apartamentos nos residenciais Adriano Branco e Antonio Conselheiro – Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

As entregas contaram com a presença do secretário de Habitação, Marcelo Branco; do presidente do CDHU, Reinaldo Iapequino; do prefeito de Embu das Artes, Hugo Prado, além da participação de outros prefeitos da região e de parlamentares estaduais e municipais.

Os apartamentos foram financiados pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), na modalidade Carta de Crédito Associativa (CCA), com subsídios e juro zero, para famílias com rendimentos de até cinco salários mínimos. Os beneficiados foram indicados pela Entidade Organizadora Núcleo Betel, credenciada no edital 001/2022 e responsável pela construção dos empreendimentos.

As unidades habitacionais foram construídas em dois empreendimentos. – Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

As unidades habitacionais foram construídas em dois empreendimentos. O Residencial Adriano Branco é composto por 162 apartamentos distribuídos em duas torres de nove pavimentos cada. Já o Residencial Antônio Conselheiro possui quatro torres de nove pavimentos e 270 apartamentos. Com 48 m², as unidades habitacionais têm dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e lavanderia. Os condomínios oferecem playground, área de convívio, salão de festas, churrasqueira e jardins. O investimento nos dois conjuntos foi de R$ 77,7 milhões.

Além deste condomínio, a CDHU está financiando mais 2.493 apartamentos em Embu, sendo 1.899 em oito empreendimentos no Loteamento Fama e 594 nos residenciais Roque Valente 3 e 4, que estão em produção. Ao todo, a modalidade CCA já contratou, no município, 2.925 unidades, com investimento de R$ 526,4 milhões.

Na modalidade CCA, a CDHU concede financiamento a famílias com renda de até cinco salários mínimos, preferencialmente, oriundas de áreas de risco, que recebem o auxílio moradia do Governo de São Paulo ou inscritas em editais públicos realizados pela CDHU.

Os empreendimentos são inscritos por meio de editais de credenciamento realizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e têm os projetos homologados. Os imóveis são financiados de acordo com os critérios da CDHU e das diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juro zero e comprometimento de 20% da renda, com o pagamento das parcelas mensais do financiamento em até 30 anos. As famílias também são isentas de encargos durante a fase de obras e o pagamento da primeira prestação vai ocorrer somente 30 dias após a entrega das chaves do imóvel pronto para morar.

Regularização Fundiária

A CDHU investiu R$ 5 milhões na regularização das 11 fases do Conjunto Habitacional Pedro Basile (Embu N), entregues entre 2002 e 2011. O conjunto tem, ao todo, 1.304 unidades.

A ação visa a eliminar o passivo de imóveis entregues pela CDHU no passado que ainda necessitam ter esse documento oficial. Atualmente, todos os empreendimentos são entregues averbados.

A regularização da unidade habitacional traz segurança jurídica às famílias. A matrícula individualizada é uma espécie de certidão de nascimento do imóvel, constando as informações essenciais para a sua identificação jurídica. Os moradores que vão receber a matrícula se tornam de fato os proprietários dos seus imóveis, o que lhes garante o acesso ao mercado formal de crédito ou até comercializarem suas casas ou transferi-las para seus herdeiros, entre outros benefícios.

Leia também: Elvis Cezar anuncia construção de nova UBS no Bairro 120, em Santana de Parnaíba


Fonte: Governo de SP – Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

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 CDHU prorroga campanha de regularização de dívidas até 31 de março

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A Campanha de Regularização de Contratos 2024 lançada pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) foi prorrogada até o dia 31 de março de 2025. Portanto, mutuários que precisam regularizar suas pendências financeiras nos seus contratos têm até o esta data para aproveitar as facilidades que a campanha oferece.

A iniciativa, que teve inicio em novembro, tem objetivo de reduzir a inadimplência e regularizar as prestações em atraso do financiamento habitacional realizado pela Companhia.

Para os acordos e alterações processuais, não haverá incidência de juros de mora ou de multa por atraso. O pagamento dos débitos atualizados será parcelado até o final do prazo remanescente dos contratos, sem aplicação de juros remuneratórios. Será necessário o pagamento de uma entrada mínima, de acordo com o tamanho do atraso:

  • Atraso de até duas mensalidades, o débito deverá ser quitado à vista;
  • Nos contratos ativos com três a 24 atrasos sem acordo prévio, deverá ser paga uma prestação de entrada;
  • Mutuários com atrasos de três a 24 parcelas, mas que já tenham realizado acordo e descumprido, deverão pagar duas prestações de entrada;
  • Para situações com mais de 24 parcelas em atraso-, a entrada será de três prestações.

Em todos os casos, a entrada poderá ser substituída pelo valor de 5% do total da dívida, prevalecendo o que for menor. Também será possível optar pelo pagamento à vista, sem incidência de juros ou multa.

Após o término da campanha, as regras para acordo voltam ao praticado regularmente pela Companhia: o valor de entrada corresponde a 10% do valor da dívida, além da incidência de juros e multa por atraso, conforme as cláusulas contratuais. 

Outra novidade importante é a possibilidade de o mutuário fazer a portabilidade para as regras atuais de financiamento da CDHU, que estipulam o teto de 20% da renda familiar para as parcelas mensais, além de estipular juros zero para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. 

A campanha também é uma boa oportunidade para regularizar a situação de transferências não formalizadas junto à CDHU. Pessoas com contratos de gaveta deverão apresentar toda a documentação que comprove o direito à posse do imóvel. Após esse processo, serão aplicadas as regras atuais de financiamento da CDHU, com teto de 20% da renda salarial e sem juros, até o prazo remanescente do contrato. 

Há também a possibilidade de acordos para situações específicas e menos recorrentes, como refinanciamento de contratos encerrados com débitos, situações judicializadas ou levadas a Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CEJUSC), novação de dívidas e conversão de contratos especiais.

Os mutuários com pendências estão recebendo uma carta boleto informando sobre a campanha e já com o melhor valor de acordo para cada situação. Ao pagar o boleto recebido, automaticamente o contrato é convertido para as regras do acordo. Os moradores podem conferir a autenticidade do boleto no validador disponibilizado no site da CDHU.

Outra possibilidade é que o interessado acesse, proativamente, o site da Companhia diretamente no link: cdhu.sp.gov.br/acordoespecial. Ao preencher as informações do contrato, o sistema irá apresentar, automaticamente, a situação mais vantajosa para o cidadão, de acordo com a característica da dívida. Em caso de dúvidas, o interessado pode ligar para o Alô CDHU (0800 000 2348) ou ir diretamente aos postos de atendimento na capital ou nas gerências regionais. A lista de endereços está disponível no link: https://www.cdhu.sp.gov.br/postos-de-atendimento


Fonte: CDHU – Foto:  Fernando Lambert

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Osasco firma parceria inédita com CDHU para reassentar mais de 300 famílias

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A Prefeitura de Osasco estabeleceu parceria inédita com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) para reassentar mais de 300 famílias dos núcleos Raio de Luz e Santa Maria nos imóveis do Residencial Raposo, que serão construídos pela estatal no Km 18,5 da Rodovia Raposo Tavares, no Jardim Boa Vista.

O anúncio da parceria se deu terça-feira, 26/07, durante reunião do prefeito Rogério Lins e do secretário municipal de Habitação, Pedro Sotero, com moradores desses núcleos no Centro de Formação dos Profissionais da Educação, no Centro.

A parceria privilegiará as famílias desses dois núcleos, que estão há mais tempo em programas habitacionais do município. Algumas estão inscritas, por exemplo, desde 2013.

Serão disponibilizadas para essas famílias, que no momento recebem o Bolsa Aluguel da Prefeitura, mais de 300 unidades de um total de duas mil a serem construídas. As obras serão iniciadas em breve, com prazo de entrega de 24 meses. Os apartamentos têm 40 m².

A Secretaria de Habitação do município fará encaminhamento para a CDHU das famílias desses dois núcleos que se encaixem nos critérios estabelecidos pela companhia, como renda familiar de um a cinco salários mínimos. Os trabalhadores autônomos precisarão entregar no ato do cadastro uma declaração de atividade autônoma com rendimento bruto mínimo de R$ 1.500,00.

Há outras exigências. As famílias não podem ser nem ter sido proprietárias de imóvel, não podem ser promitentes compradores (que já tenham compromisso de compra de outro imóvel) ou nu-proprietário de imóvel (aquele que dispõe de um bem, em razão do usufruto, mantendo a titularidade do domínio), seja financiado ou não.

De acordo com o que foi dito às famílias dos dois núcleos durante a apresentação feita por técnicos da Secretaria de Habitação, a CDHU vai comprar as duas mil unidades que serão construídas e as repassará por meio de crédito associativo às famílias interessadas. O prazo de financiamento é de 360 meses.

A assinatura do contrato será no início da construção das unidades habitacionais. O pagamento à CDHU da primeira parcela do financiamento será em até 30 dias após a entrega das chaves. Os documentos dos imóveis sairão em nome da mulher.

O condomínio do Residencial Raposo deverá contar com seis creches, duas Unidades Básicas de Saúde, um Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei), um Centro Dia do Idoso, uma biblioteca, salão de festa, área para churrasco e um centro de compras, entre outros.

Segundo Rogério Lins, as famílias aprovadas nos critérios da CDHU seguirão no Bolsa Aluguel até que recebam as chaves dos imóveis. “A casa própria traz segurança e dignidade às famílias. O meu desejo é continuar trabalhando por muitos anos pela nossa cidade até que não haja mais famílias sem moradias e em situação de vulnerabilidade social”, comentou.


Por Marcelo Borba/SECOM-Osasco – Foto: Marcelo Deck/SECOM-Osasco

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