Mais de mil famílias recebem matrícula de imóveis em Conjunto Habitacional de Barueri

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O programa Casa Paulista, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), entregou na última quarta-feira (2) as matrículas de 1.088 apartamentos do Conjunto Habitacional Barueri A, localizado no Jardim Paulista, em Barueri. A regularização foi viabilizada com investimento de R$ 4,2 milhões.

O empreendimento, construído em 1994, agora passa a contar com matrículas individualizadas, oferecendo segurança jurídica e autonomia plena aos moradores. Segundo a CDHU, o objetivo é eliminar o passivo de imóveis antigos sem documentação definitiva. Atualmente, todos os novos empreendimentos da Companhia já são entregues com registros completos.

Presente no evento, o prefeito Beto Piteri celebrou a conquista. “Mais de 1.000 famílias conquistaram o tão sonhado título de propriedade do CDHU. Uma conquista que garante segurança, tranquilidade e o orgulho de poder dizer: a casa é minha”, afirmou. Ele ainda reforçou o compromisso da gestão municipal: “Seguimos firmes, trabalhando para que cada vez mais famílias realizem o sonho de ter seu lar regularizado”.

O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, também participou da entrega e destacou os avanços da política habitacional paulista. “Já entregamos mais de 120 mil títulos de regularização fundiária e mais de 53 mil novas habitações. Além disso, temos outras 100 mil unidades habitacionais em construção”, informou.

Para regularizar empreendimentos antigos como o Barueri A, a CDHU realiza diagnósticos fundiários, formula estratégias de regularização e atua em conjunto com prefeituras e órgãos estaduais, além de providenciar a parte jurídica e cartorial.

A matrícula individualizada é considerada a “certidão de nascimento” do imóvel, contendo todas as informações legais e permitindo que o proprietário tenha acesso ao mercado de crédito, possa vender, alugar ou deixar o bem como herança.

Essa possibilidade comoveu a moradora Maria das Graças, de 61 anos, que esperou duas décadas pelo título de propriedade. “Quitamos o apartamento, mas não sabíamos o que ia acontecer. É um sonho realizado. Agora quero deixar o apartamento como herança”, afirmou emocionada.

A mesma alegria foi compartilhada por Roberto Barboza (58) e Luciana Rodrigues (51). “É muita alegria, a sensação de sonho realizado. Todo mundo quer ter sua casa própria e hoje isso está sendo concretizado”, disse o aposentado. Luciana destacou o impacto coletivo da medida: “Foi bom para todos. O imóvel vai valorizar e isso ajuda todo o conjunto.”

Silneide Antônio Moreira (63) celebrou o fim da insegurança. “Estávamos na dúvida se éramos mesmo os donos. Agora, com este documento, temos certeza”, comemorou.

Desde o início da atual gestão, o Governo de São Paulo já regularizou mais de 122,5 mil imóveis, com investimentos que somam R$ 477,8 milhões, consolidando-se como referência nacional em políticas de habitação e segurança fundiária.

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

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500 famílias de Barueri e Carapicuíba serão beneficiadas com apartamentos da CDHU

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A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) assinou, na última quinta-feira (21), um acordo com os municípios de Barueri e Carapicuíba para a construção de cerca de 500 unidades habitacionais para famílias que vivem na área de risco da comunidade ‘Cava de Carapicuíba’.

Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), 250 unidades serão erguidas no município de Carapicuíba e outras 250 unidades no município de Barueri.

O objetivo da iniciativa é reassentar as famílias que serão removidas da área Cava de Carapicuíba, que fica na divisa das duas cidades.

A comunidade Cava de Carapicuíba, localizada na divisa entre Carapicuíba e Barueri. — Foto: Divulgação/Secom/GESP

Essa é uma ação conjunta, em que todos se juntam para resolver um problema grave. A população ali mora sem dignidade, em um lugar muito ruim, e, a partir de hoje, essas famílias terão dignidade, vão para o aluguel social e depois para um apartamento”, disse o prefeito de Carapicuíba, Marcos Neves (PSDB).

O acordo entre CDHU e as duas prefeituras tem prazo de 48 meses, que podem ser prorrogáveis.

Segundo a CDHU, as habitações definitivas para as 500 famílias ocorrerão em três modalidades diferentes: concessão de Cartas de Crédito, Individual ou Associativa e, complementarmente, pela construção de empreendimento habitacional pela CDHU.

Enquanto não houver o atendimento definitivo, as famílias removidas da área de risco poderão receber auxílio moradia no valor de R$ 800, sendo R$ 400 aportados pela CDHU e R$ 400 pela Prefeitura de Barueri”, disse a companhia.

Estamos priorizando a remoção das pessoas, o auxílio e a solução de problemas de pessoas em área de risco. Essa, inclusive, é uma área de alto risco, e, nesta ação em conjunto com as prefeituras de Barueri e Carapicuíba, CDHU e a nossa secretaria, estamos resolvendo essa questão, colocando as pessoas no aluguel social e entrando com medidas para prover a solução habitacional definitiva” explicou o secretário estadual de Habitação, Marcelo Branco.

O que é Cava de Carapicuíba

A comunidade Cava de Carapicuíba está localizada na divisa entre Carapicuíba e Barueri. A área de risco possui cerca de 37 mil m², com aproximadamente 475 famílias, sendo que 125 famílias estão localizadas no município de Carapicuíba e 350 famílias estão no município de Barueri.

A cava de mineração de areia foi inundada pelas águas poluídas do Rio Tietê. – Foto: Divulgação/Secom/GESP

A cava de mineração de areia foi inundada pelas águas poluídas do Rio Tietê, na década de 1970, e contaminada por metais pesados.

A área sofreu com o processo de descarte de resíduos de toda natureza, está desativada há anos e, atualmente, foi completamente aterrada.

Desde o final da década de 1990 a meados da década de 2000, foi iniciada a ocupação nos arredores da cava, dando origem à denominada comunidade alvo do convênio firmado na quinta-feira (21).

Leia também: Em janeiro, Barueri foi a 3ª cidade que mais gerou empregos no Estado, diz Caged


Fonte: G1/Globo – Foto: Alexandre Carvalho/GESP

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